O Judaismo Humanista
Pensamentos sobre o Judaísmo Humanista
O Judaísmo Humanista acredita que o Judaísmo é uma das praticas da liberdade e da dignidade do povo judeu e defende o direito da liberdade e a dignidade de todo seres humanos.
O Judaísmo Humanista acredita que Judeu é aquele que se identifica como judeu e se sente vinculado a sua historia, cultura e tradições.
O Judaísmo Humanista acredita que o Judaísmo é uma civilização onde estado de Israel é o centro da Civilização judaica.
O Judaísmo Humanista acredita que a revolução sionista foi uma revolução cultural que proclamou a soberania espiritual do homem judeu no centro de sua cultura e civilização.
O Judaísmo Humanista acredita que a religião judaica é uma das manifestações da cultura e tradição judaica .
O Judaísmo Humanista acredita que a identidade judaica é preservada através da educação judaica onde se pratica sua cultura, suas festividades, suas tradições, seu ciclo da vida judaica , criando e mantendo seus rituais, invocando o estudo da sua historia, sua filosofia, literatura e todo tipo de manifestações culturais judaica, em um ambiente livre e pluralista.
O Judaísmo Humanista acredita que a historia Judaica é um das sagas do ser humano, o Tanach e o Talmud são referencias originarias do significado da moral e da ética do ser humano .
O Judaísmo Humanista acredita que todos têm a responsabilidade na resolução dos problemas humanos.
O Judaísmo Humanista propõem a ação social e a luta por justiça social,e ecológica atuando e educando tanto na comunidade judaica, como em Israel e na sociedade geral almejando um mundo mais justa e mais solidário .
Reflexiones sobre el Judaísmo Humanista
Judaísmo humanista cree que el judaísmo es la práctica de la libertad y la dignidad del pueblo judío y defiende el derecho a la libertad y la dignidad de todos los seres humanos.
Judaísmo humanista cree que Judio es que se identifica como un Judio, y se siente obligado a su historia, cultura y tradiciones.
Judaísmo humanista cree que el judaísmo es una civilización y el Estado de Israel es el centro de la civilización judía.
Judaísmo humanista cree que la revolución sionista fue una revolución cultural que proclamó la soberanía espiritual del hombre judío en el centro de su cultura y civilización.
Judaísmo humanista cree que la religión judía es una manifestación de la cultura y la tradición judía.
Judaísmo humanista cree que la identidad judía se conserva a través de la educación judía en la practican su cultura, sus fiestas, sus tradiciones, su ciclo de vida de los judíos, la creación y el mantenimiento de sus rituales, invocando el estudio de su historia, la filosofía, la literatura y todo tipo de eventos culturales judías, en un entorno libre y pluralista.
Judaísmo humanista cree que la historia judía es una de las sagas del ser humano, el Tanaj y el Talmud son referencias del significado de la moral y la ética del ser humano originarios.
Judaísmo humanista cree que todos tenemos responsabilidad en la solución de los problemas humanos.
Judaísmo humanista proponer la acción social y la lucha por la justicia social, ecológica y de actuar y educar tanto a la comunidad judía, como en Israel y en la sociedad en general deseando un mundo más justo y solidario
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O que é um Judeu? Leon Tolstoy (1829-1910)
O QUE É UM JUDEU? Leon Tolstoy (1829-1910)
Leon Tolstoy (1829-1910) descendente de uma família cristã da nobreza russa e um dos maiores escritores e romancistas do mundo, autor de obras como "Guerra e Paz"e "Anna Karenina", escreveu:
O que é um judeu? Esta pergunta não é, de forma alguma, tão estranha quan-
to parece. Vejamos que tipo de cria-tura peculiar é o judeu, molestado e violentado, oprimido e perseguido, esmagado e assassinado, queimado e enforcado, coletiva e individualmente por tantos gover-nantes e povos - e que, apesar de tudo isso, continua vivo. O que é um judeu, aquele que nunca se deixou levar por todos os bens terrenos, que lhe eram oferecidos, constantemente, por seus opressores e perseguidores para que trocasse sua fé e abandonasse sua própria religião judaica?
O judeu é este ser sagrado que trouxe dos Céus a chama perpétua e com esta iluminou o mundo inteiro. Ele é a vertente religiosa, nascente e fonte de onde todos os outros povos tiraram suas crenças e suas religiões.
O judeu é o pioneiro da liberdade. Mesmo outrora, quando o povo se encontrava dividido em apenas duas classes distintas, escravos e senhores, mesmo naquela época longínqüa, a Lei de Moisés proibia a prática de se manter uma pessoa em cativeiro por mais de seis anos.
O judeu é o pioneiro da civilização. A ignorância foi condenada na Palestina da antigüidade ainda mais do que o é em nossos dias na Europa civilizada. E ainda, naqueles dias de selvageria e barbárie, em que nem a vida nem a morte de ninguém valia algo, Rabi Akiba não se absteve de se declarar abertamente contrário à pena capital.
O judeu é o emblema da tolerância civil e religiosa. "Ama o estrangeiro e o forasteiro", ordenou-nos Moisés, "porque estrangeiro foste na terra do Egito". E isto foi proclamado naquela época remota e selvagem em que a principal ambição das raças e dos povos consistia em se esmagarem e escravizarem uns aos outros. No que tange à tolerância religiosa, a fé judaica não apenas está muito distante do espírito missionário de converter pes- soas de outras denominações. Muito pelo contrário, o Talmud ordena que os rabinos informem e expliquem a todo aquele que, por vontade própria, venha a aceitar a religião judaica, todas as dificuldades contidas nessa aceitação, e que façam ver ao prosélito que os justos entre os povos têm o seu quinhão na imortalidade. De uma tamanha tolerância religiosa, tão elevada e ideal, nem mesmo os moralistas de hoje podem se vangloriar.
O judeu é o emblema da eternidade. Aquele que nem o assassinato nem a tortura, ao longo de milhares de anos, puderam destruir, aquele que nem o fogo nem a espada nem a inquisição foram capazes de eliminar da face da terra, aquele que foi o primeiro a produzir os oráculos de D'us, aquele que há anos é o guardião da profecia, e que a transmitiu ao resto do mundo. Uma nação destas não pode ser destruída. O judeu é perene, tão perene quanto a própria eternidade".
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As 10 Mitzvot para o judaísmo de nossos tempos
1 – Entender o conceito do Único
Essa mitzvá é um dos conceitos básicos do judaísmo, que bem explica a base dos princípios judaicos. Isso quer dizer que todos os seres humanos são iguais nos mais amplos aspectos transcendentes: somos iguais desde a nossa origem, somos iguais na responsabilidade que temos uns para os outros, somos todos parte dessa unidade, somos todos parte integral desse Único. Ele é o Tudo, Ele é o Nada, Ele é a Natureza, Ele é o Universo, Ele é o Equilíbrio, Ele é a Vida Sagrada. Somos parte inseparável desse “Um”, desse “Único”, independentemente de nacionalidade, raça, cor, crença e religião.
2 – Amar ao próximo como a si mesmo
Essa mitzvá é considerada uma das mais importantes. O famoso Rabino Akiva dizia: “Amar ao próximo como a si mesmo, este é o maior princípio da Torá”. Ao cumprir essa miztvah, é como se todas as 613 miztvot estivessem sendo cumpridas. Essa importante reflexão judaica sobre o amor ao próximo pode ser entendida em múltiplos níveis, que se passam num diálogo constante entre o Único e o ser humano, entre o ser humano e o outro, entre o ser humano e si mesmo. O Rabino Pinchas Hacohen Peli, um famoso professor da Universidade de Ben Gurion, dizia sempre aos seus alunos: “Cada um de vocês deve interpretar os Dez Mandamentos em preceitos personalizados, ou seja: não roubar de si mesmos, não matar a si mesmos e não cobiçar de si mesmos, mas, sobretudo, amar a si mesmos como forma de aprender a amar o próximo”.
3 – Estudar a Torá
A mitzvá de estudar a Torá é parte inseparável do judaísmo. Independentemente da corrente ou da crença particular de cada um, todas terão em comum a Torá como fonte de estudo e orientação, pois ela é a pedra fundamental da civilização judaica. A Torá é a referência originária do significado da moral e da ética do ser humano, é a fonte de nossa sabedoria, de nossa cultura e tradição. Segundo os sábios, a Torá tem setenta faces: somente estudando a Torá encontraremos a face que buscamos. Talvez nessa face encontremos a chave para ajudar a enfrentar os desafios humanos da atualidade.
4 – Procurar a espiritualidade
Neste mundo materialista, consumista e competitivo no qual vivemos, essa mitzá é de extrema importância, como uma forma de não deixar os valores judaicos se transformarem em algo puramente instrumental em nossas vidas. Os costumes judaicos não devem ser simplesmente “fazer as coisas porque assim fazemos”, o que infelizmente é uma prática muito comum em certas correntes do atual judaísmo tradicional. O judaísmo é, em sua essência, cheio de valores espirituais e humanos, o que resulta na necessidade de sabermos a razão de fazermos tudo o que fazemos! O sábio Emmanuel Levinas dizia: “O judaísmo é uma religião para adultos”! Ele queria dizer que devemos praticar o judaísmo na sua profundidade espiritual, buscando na essência do espírito da Torá por essa espiritualidade, que vem sempre acompanhada de uma mensagem humana.
5 – Educar
Essa mitzvá trata da base da continuidade judaica, pois a educação tem um papel fundamental na vida de judeus e judias. A identidade judaica é fortalecida e preservada pela educação. A família, a escola judaica, o movimento juvenil e a vida comunitária têm uma importância central na formação da identidade de um judeu e de uma judia, pois são espaços onde se pratica, se estuda e se vivencia sua cultura, suas festividades, suas tradições e seu ciclo da vida, criando e mantendo os rituais judaicos, invocando e valorizando o estudo da sua história, sua filosofia, sua literatura e todo tipo de manifestações culturais judaicas, sempre em um ambiente livre e pluralista.
6 – Tzedaká
A mitzvá da tzedaká é fundamental na vida de todos os seres humanos. O próprio Maimônides, também conhecido como Rambam, foi um dos primeiros a criar uma rede social dentro do marco de uma estrutura comunitária judaica, que denominou “kupah”.[1] Segundo Maimônides, redes de assistência deveriam ser criadas em toda cidade onde vivem judeus, para que, toda sexta-feira antes da entrada do shabat, os dignos da comunidade contribuam na caixa social, a kupah. Essa será a forma criada por Maimônides para colocar essa mitzá em prática, em que o dinheiro arrecadado se aplica principalmente na educação e na ajuda dos necessitados. A rede social vai garantir a manutenção dos mais pobres, investindo na educação e na formação de seus filhos como forma de romper o ciclo da pobreza.
7 – Manter nossos laços com a Terra de Israel
Essa mitzvá lembra as nossas origens e sobre a relação inseparável do judaísmo com a Terra de Israel. Devemos constantemente vincular nossos laços com a Terra de Israel como centro de nossa cultura e civilização. A vida judaica nas comunidades deverá estar sempre ligada ao conceito de que o judaísmo e Israel são inseparáveis, pois sua história, cultura e tradições estarão sempre interligadas, mesmo que muitos judeus continuem vivendo em lugares diferentes no mundo. Essa mitzá nos lembra do nosso compromisso com o destino do atual Estado Judeu, que deverá cumprir, na prática, a Carta Magna de sua independência como meio de almejar o estado anunciado pelos sonhos e pelas profecias dos profetas de Israel: um Estado Judeu baseado na paz com seus vizinhos, no respeito mútuo entre os povos, um estado de justiça, de solidariedade, de igualdade e de direitos para todos os seus cidadãos.
8 – Abençoar a criação
Essa mitzvá está vinculada ao shabat, que é o dia da semana em que abençoamos e homenageamos a criação de tudo o que existe neste mundo. Essa é uma lei universal que garante a todos os seres humanos um dia de descanso semanal. O shabat é a hora da transição, é o momento em que paramos o nosso ritmo semanal que foi repleto de trabalho, compromissos, tensões e preocupações. Esse é o momento de dar a nós mesmos um dia da semana especial, um dia realmente diferente dos outros dias, um dia para estarmos juntos com a família, entre amigos e em nossa comunidade. É o dia em que devemos passear, meditar, namorar, falar de coisas boas, o dia especial para estar com nossos filhos e, sobretudo, se deslumbrar junto à natureza e abençoar a vida.
9 – Kashrut social e ecológica
Essa mitzvá é uma necessidade imediata na vida de todos os seres humanos em nossos tempos. Ela foi alertada já no final dos anos 1970 pelo sábio Rabino Zalman Schachter-Shalomi, que viu a necessidade de fundir o tradicional conceito judaico das leis dietéticas com um novo termo, criando o “Eco-kosher”.
O Eco-kosher está conectado não somente com a prática dietética judaica, mas, também, a necessidade de uma responsabilidade social e ecológica ampla. A Torá é uma fonte repleta de leis sociais e ecológicas claras, não menos importante que as leis dietéticas. Ela fala claramente da obrigação de um tratamento justo aos direitos dos trabalhadores e na responsabilidade ambiental. Essa mitzá é um alerta sobre como cuidar das coisas vivas, como guardar a natureza e como respeitar o outro com dignidade, pois no judaísmo a vida e a natureza são sagradas!
10 – A prática do ciclo da vida judaico e suas festividades
Essa mitzvá está relacionada diretamente ao dia a dia da vida judaica, familiar e comunitária. Cada passo da prática do ciclo da vida judaica — brit milá, bar mitzá, casamento e sepultamento — e a comemoração de nossas festividades são evidências desta nossa trajetória de mais de 4 mil anos na história da humanidade. Essa mitzá tão importante é, na prática, a vivência de nossas tradições e costumes, cada comemoração sempre acompanhada de mensagens humanas de valores culturais, morais e éticos. No fundo, o dever dessa mitzá é passar esse legado de geração a geração.