Boa noite Chaverim!
Estamos no mês de ELUL. Mês da reflexão. Mês da reconciliação. Porque está terminando o ano 5.772 e todos os nossos atos está sendo averiguados. Não só os nossos, mais de toda a humanidade. Porque Rosh Hashaná é a festa do ano da criação. É a lembrança dos anos contados desde a saída do Homem do Jardim do Edem até os nossos dias.
O Eterno nosso D'us está mais perto de nós. O Rei está presente. Está no campo, está entre os Homens.
Este ano que está terminando, é o ano da "guerra" é o ano da "cura". Onde muitos irão estar curados dos conflitos internos, das indagações, dos traumas ,das dúvidas. Respostas que não se tinham, aparecerá para aqueles que vêem na TORÀ a Arvore da Vida, o remédio para as suas almas.
Devemos estar alicerçados Nela que é a Verdade da História de toda a nossa existência.
Ela que ilumina o nosso caminho, a nossa alma e o nosso entendimento, para a elevada consciência do nosso Único Criador (Bendito Seja).
É desse remédio que toda a Humanidade percisa para reconhecer que nós somos o que somos, graças a permissão do nosso D'us. Que a vida passa como uma breve neblina que ao despontar do sol, aparece; e antes que o mesmo atinja o meio do dia, ela se desvanece.
O que é a duração da vida do Homem neste mundo? Se não umas pocas horas que não chega nem ao entardecer!
A Humanidade precisa refletir que não somos o que pensamos ser. Que não passamos de meras criaturas à mercê das dádivas do Pai Celestial, Pai de toda a Humanidade, Criador de todas as criaturas.
Qual é a diferença do Homem para os animais? Todos nós morremos!
Deviam pensar que todos somos originários de uma só célula. Que não há distinção entre cor, sexo, etinia, e todas as demais convenções que o Homem possa qualificar. Todos somos feitos de um mesmo igrediente: Pó. Argila, tirada da terra.
E porque então que guerreamos uns com outros?
Porque na nossa arrogância, pensamos sermos melhores e por isso criamos nossos dógmas, nossas regras e nossos comportamentos, de acordo com os ditames da nossa tão fadada consciência obscurecida pela ilusão do nosso intelécto?
Não deviámos nós pensarmos que estamos aqui apenas para viver a vida que o nosso Pai nos deu? Sem contudo atrapalhar o direito do outro de viver também?
Não podíamos nós vivermos a nossa cultura sem interfeir na cultura do outro?
Porque somos tão brutos, tão ignorantes, tão malévolos, ao ponto de impor ao outro nossa condiçao social, e de tentar fazê-lo escravo da nossa vontade?
Vivamos a nossa vida sem interferir na vida do outro. Porque, a Natureza têm suas próprias regras. E Ela, se encarregará de limpár o mundo do descontrole Humano. Não é atoa que têm terremotos, maremotos, tufões, tornardos, furacões, secas e inundações.
A Mãe Natureza se encarrega de corrigir o equilibrio que lhe está determinado como limite para o bom funcionamento do sistema planetário.
Então, nós, seres mortais, devemos ser complacentes com nossos irmãos e custear-lhe a vida, para que a nossa, possa ser prolongada na Terra.
O mês de ELUL é o mês do julgamento da Humanidade.
Quem continuará? Quem ficará? E quem subirá para acertar as contas com o Criador?
Talvez, subir seja um alívio para os que sofrem. E talvez, ficar, seja um tormento para os que desejam um pouco mais de vida nesse mundo.
Afinal? O que é melhor? Viver ou morrer?
Há àqueles que morrem e vivem para sempre. E há os que continuam vivendo, porém estarão mortos para sempre.
Viver sem D'us é estar morto. Porque Ele é o doador da VIda. Os que morrem conectados em D'us; vivem. Porque a ausência de D'us é que se chama morte.
Potanto, sejamos misericordiosos e permitamos que todos tenham direito a Vida. Porque assim, estaremos refletindo a imagem do Criador.
E, quanto àqueles que não se submetem a regra do bom viver, morrerão, sentenciados pela própria regra, por não valorizarem a própria vida.
F E L I Z 5.773 !!!
Baruch Shofar.
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