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A kabalá diz que o Homem tem duas almas: uma Divina e uma natural. E a alma natural opõe-se a outra. Como estamos em contato com este mundo físico, fora do mundo espiritual, a influência da alma natural é maior. E passa a ser um desafio manter-se conectado com a alma Divina.
A nossa segunda matriarca quando grávida, trazia em seu ventre duas pessoas totalmente distintas: Jacó e Esaú. O primeiro, tinha uma forte alma Divina, O segundo, uma forte alma natural (animal). E ainda estando no ventre, revelou o profeta que sairiam dali duas nações que se odiariam.
Ora, aí está a prova que, de uma família judia pode sair uma pessoa com uma alma judaica e outra não. Foi o caso de Esau que deu origem ao povo edomita, que até hoje são inimigos de Israel.
Também é possível em uma família não judia, nascer uma pessoa com um alma judaica, e essa pessoa se interessar em entrar para o convívio do povo judeu e ser comprometido não só com a tradição dos nossos patriarcas como também comprometido com as Mtzvot da Toráh entregue no Sinai. Porque não? Por acaso a kabalá não abre esse precedente? Se não, como pode em um mesmo ventre de uma mãe judia, nascer um que é diferente, saindo de uma mesma raiz? Um que reage estranho aos ensinamentos da Toráh e se torna inimigo do nosso povo?
E não houve assim também judeus nazistas? Infelizmente. Ou ensinaram-me errado? Não houve muitos que desertaram a fé judaica para seguir outro caminho? Não existe aqueles que tornaram-se ateus? Ah! Mas não deixam de ser judeus. Claro! Eu como brasileiro, filho de mãe brasileira, não deixarei de ser brasileiro, haja o que houver, ainda que cometa muitos erros, ou, ainda que adquira dupla nacionalidade. Não deixarei de ser brasileiro para minha mãe e para os que me conhecem desde minha infância.
De nascimento, serei sempre o mesmo. Mas a minha alma é outra. Pelos conceitos que carrego, declarado, confessado e praticado ao longo da minha vida pública.
Então, a alma Divina estando mais acentuada em uma pessoa, fará com que ela se erga em direção ao Eterno nosso D'us e consequentemente ao povo de Israel através dos princípios judaicos.
A pessoa que assim se porta, é como uma árvore que estando plantada junto de uma outra árvore, se esquiva dessa que é o obstáculo para seu desenvolvimento e cresce para o lado livre, crescendo para o alto em busca do seu espaço no universo de "H".
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