Grupo de ultra-tradicionalistas católicos romanos causa perturbação na catedral de Buenos Aires durante a cerimônia inter-religiosa destinada a promover a harmonia religiosa no aniversário do início do Holocausto. Rabino diz que os manifestantes gritavam comentários como 'judeus mataram Jesus' A Catedral de Buenos Aires com o candelabro de seis velas em homenagem aos 6 milhões de vítimas judaicas do Holocausto. O cidadão de boina vermelha comandava o grupo de 40 jovens fundamentalistas que promoveram o tumulto. O encontro anual dos católicos, judeus e protestantes marca a data da Kristallnacht , o pogrom da violência da multidão nazista, em 1938, quando cerca de 1.000 sinagogas foram queimadas e milhares de judeus foram mandados para campos de concentração, no lançamento do genocídio institucional que matou seis milhões de judeus.Antes que ele assumiu o papado, o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio e seu bom amigo Rabi Abraham Skorka lideraram a cerimônia, todos os anos. O Arcebispo de Buenos Aires , Mario Poli, nomeado por Francisco para substituí-lo como a principal autoridade da igreja da Argentina, pediu calma, bem como outros da platéia que levantaram-se para repudiar os manifestantes, que logo foram escoltados para fora pela polícia. Uma senhora idosa dá um tapa na boina do agitador, atirada ao chão. Ele volta ao microfone para bradar injurias contra os judeus. Skorka, que co-escreveu um livro de diálogos com Bergoglio buscando um terreno comum entre o judaísmo e o catolicismo, descreveu o incidente em uma entrevista à Radio 10. Um jovem fundamentalista é agarrado por uma senhora, mas continua a cantar orações ao lado de um padre radical.
O Rev. Christian Bouchacourt, líder da América do Sul da Fraternidade São Pio X, disse quarta-feira que os manifestantes pertencem à sua organização e que eles têm o direito de se sentir ultrajados quando rabinos presidem uma cerimônia numa catedral. A mesma sociedade foi notícia, em outubro, quando um de seus padres italianos ofereceu-se para celebrar o funeral do criminoso de guerra nazista Erich Priebke , após a arquidiocese de Roma recusar-se a dar-lhe um funeral na igreja. Fonte: Jornal Rua Judaica
Obs.: O Rabi conhecido popularmente como Jesus de Nazaré, foi alvo da inveja das autoridades romanas. Por ter muitos seguidores e por propagar princípios que não coadunavam com os de Roma, já que a mesma estava em franca ascenção de domínio, planejou um plano para tirá-lo do cenário. Invejosos e temerosos de que esse "Jesus" fosse agrgando adéptos par fazer um levante contra o domínio de Roma, mataram-no e colocaram a culpa nos judeus da época que estavam mais preocupados em "fugir" de Roma, a ter que ficar sob seu domínio. |
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