Resumo
FREIXO, André de Lemos. “Chazak Veematz: um estudo sobre a memória dos primeiros anos da Hashomer Hatzair no Rio de Janeiro (décadas de 1940 e 1950)”. Orientador (a): Maria Paula Nascimento Araujo. Rio de Janeiro: UFRJ / IFCS / Departamento de História, 2005. Monografia (Bacharelado em História).
Esta monografia busca analisar os caminhos da memória resultante das trajetórias de vida de militantes fundadores do movimento juvenil sionista-socialista Hashomer Hatzair no Rio de Janeiro. O período a ser analisado corresponde aos anos de 1946 a 1954, tendo como principais fontes Atas de reuniões, da “fundação” e do desenvolvimento do movimento no período em questão, bem como os depoimentos orais de dois shomrim (membros) fundamentais ao mesmo: de um lado, o primeiro menahel (dirigente) do tnuá (movimento), e de outro, o “porta-voz autorizado”, membro da geração que atuou na fundação e desenvolvimento do movimento juvenil carioca. O objetivo é trabalhar com as memórias destes indivíduos (filhos de imigrantes) de maneira a aliá-las em suas perspectivas, em prol de uma construção historiográfica.
Inicialmente faremos uma pequena apresentação sobre a problemática, a fecundidade da história oral, bem como uma revisão bibliográfica relacionada com nosso objeto. No segundo capítulo trabalharemos um breve histórico acerca da Hashomer Hatzair no mundo, tratando de suas principais idéias e ideologias, aliando-as à sua instituição no Rio de Janeiro; suas principais características e seu funcionamento interno, bem como sua existência dentro de um cenário que muito favoreceu a sua fundação, ou seja, que esta não se deu por acaso e sim dentro de um quadro sócio-político muito bem delimitado. No terceiro capítulo, trataremos de uma discussão pormenorizada sobre os conceitos e as principais questões que compõem os quadros teóricos da memória sob o prisma histórico-sociológico. O quarto capítulo trata da análise dos depoimentos, relacionando-os com os pontos que foram apresentados ao longo da monografia, mas, principalmente, focados na nossa concepção sobre a importância que um trabalho de balanceamento mnemônico deve figurar num trabalho historiográfico desta natureza.
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