Departamento de Estado divulga em relatório uma 'maré' de antissemitismo.
Um relatório do departamento de Estado dos EUA sobre a liberdade religiosa mostrou um "aumento global" do antissemitismo e disse que isso estava entre as principais tendências do ano passado.O resumo executivo do relatório de 2011, divulgado detalhou o "impacto das transições políticas e demográficas sobre as minorias religiosas" e "os efeitos do conflito sobre a liberdade religiosa."
O aumento do antissemitismo foi manifestado na negação do Holocausto, na glorificação e no relativismo; na oposição misturado a certas políticas; nos crescentes movimentos nacionalistas que visam “o outro ", alem de formas tradicionais de antissemitismo como: teorias da conspiração, atos de profanação e agressão, "libelo de sangue", disse o resumo. Entretanto não ficou claro, no relatório, como seus autores avaliaram este "aumento". Não houve quantificação global do fenomeno em cada país, além disso os casos de antissemitismo na listagem oficial e social não comparou as taxas dos relatórios nos anos anteriores.
A ênfase desta questão reflete uma política iniciada por Hannah Rosenthal, o “embaixador” nos casos de antissemitismo. Rosenthal tem pressionado o governo para monitorar os casos de antissemitismo e incorpora-los nos relatórios de direitos humanos, argumentando que existe uma necessidade de conscientizar os diplomatas norte-americanos sobre este problema. O governo de George W. Bush, que expandiu o monitoramento do antissemitismo, criou o cargo de emissário para combater o antissemitismo.
Países apontados para aviso especial sobre antissemitismo incluiram:
* Venezuela - onde o presidente Hugo Chávez descreveu o tratamento de Israel aos palestinos como "genocídio" e sionismo de racismo, divulgou o texto do norueguês e assassino em massa Anders Breivik, alem de expressoes como "sábado goy".
* Ucrânia - foram relatados vários casos de vandalismo em edifícios e cemitérios judaicos, bem como o incitamento por figuras ultranacionalistas.
* Hungria - onde a ascensão de um partido político antissemita foi notada.
* Egito – Caricaturas antissemitas e artigos foram divulgados na mídia, após a revolução, no início de 2011 que derrubou o regime de Hosni Mubarak.
* Irã - O relatório disse que "a retórica do governo antissemita, junto com uma percepção entre os muçulmanos radicais, apoiou o sionismo e o Estado de Israel.” "O relatório também afirmou que o presidente Mahmoud Ahmadinejad, continua questionando a existência do Holocausto e declarando que deseja a destruição de Israel, o que criou um ambiente mais hostil para a comunidade judaica.
* As áreas palestinas- o relatório observou uma presença forte do Hamas na Faixa de Gaza pedindo a morte dos judeus, bem como um documentário na TV da Autoridade Palestina que caracterizou os rituais judaicos como "o pecado e sujeira."
O relatório do país sobre Israel disse que "a política do governo contribuiu para a prática livre da religião, embora a discriminação do governo contra os não-judeus e não-ortodoxos continue. "Ele notou que missionários cristãos foram recusados no aeroporto e em alguns casos observou-se a recusa do Ministério do Interior Israelense de converter americanos ao judaísmo. Uma minoria de judeus no país pratica a tradição ortodoxa e a maioria dos cidadãos se opoem ao controle ortodoxo em aspectos fundamentais de suas vidas pessoais ", disse o relatório. O documento mostrou ainda a prática de alguns cargos públicos de segregar os homens das mulheres. O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelense foi obrigado a formular uma resposta ao relatório, segundo afirmou um funcionário da embaixada israelense em Washington, nesta terça-feira. Casos de discriminação social - o relatório listou os esforços que alguns fazem para convencer empresas a não cont ratar judeus e árabes, assim como ataques de colonos extremistas em mesquitas e os motins de muçulmanos extremistas, citando casos em que manifestantes da mesquita, com vista para o Muro das Lamentações, apedrejam os judeus.
Fonte: Jornal Rua Judaica.
Obs.: O antissemitismo é uma afronta aos direitos dos povos; uma afronta a soberania de um povo e de uma nação; é um afronta aos pricípios da igualdade; É uma afronta ao DIREITO UNIVERSAL DO HOMEM de expressar sua fé, sua cultura e seu desenvolvimento.
Baruch Shofar.
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