Festa Democrática.

O presidente de Israel, Shimon Peres, deposita o seu voto na eleição parlamentar desta terça, em JerusalémO premiê israelense, Binyamin Netanyahu, deposita seu voto ao lado da mulher, Sara, e dos filhos, em centro de votação de Jerusalém

O dia das eleições em Israel foi um dia de festa democrática. Tradicionalmente, e apesar do voto não ser obrigatório, os israelenses votaram em massa. Durante muitos anos, o nível de votação foi quase80%.
Embora esse nível tenha baixado um pouco na ultima década, a expectativa para esta eleição foi que este valor subisse novamente.

O sistema político israelense é um sistema de democracia parlamentar e as eleições são para eleger, entre listas partidárias, os 120 novos membros do parlamento chamado Knesset. Baseado nessa composição do novo Knesset, será formado o novo governo de Israel composto pela maioria de
assentos no parlamento. Desde sua criação, o Estado de Israel nunca teve um só partido com a maioria própria de assentos necessários para formar um governo, mas sim coalizões formadas entre partidos a fim de atingir o mínimo imprescindível de 61 assentos. Desta vez não é exceção.

Nesta eleição, a atenção do público israelense e dos pesquisadores não esteve concentrada exclusivamente no número de assentos que os partidos iriam conseguir, mas sim no número de parlamentares de cada bloco político e distinguir os que são de direita e os que são de esquerda.

As eleições são tradicionalmente acaloradas dado que o debate político é feito em volta da questão de sobrevivência e a segurança do nosso país. Os Israelenses são conhecidos pelo seu interesse e envolvimento no debate político e nestas eleições observamos o mesmo acontecer. Durante os meses de campanha, os assuntos debatidos estavam relacionados a questões de interesse nacional e internacional. Questões essas que tinham como foco, o processo de paz entre Israel e os palestinos, a atual situação nos países árabes em redor do nosso país, a ameaça de um Irã nuclear, como também que rumo deve tomar a economia e o grau de assistência social esperada do novo governo.

Muitos estão especulando sobre que o que vai acontecer agora depois das eleições no que diz respeito ao processo de paz entre Israel e os palestinos. Na minha visão, a retomada das egociações depende, neste momento, muito mais dos palestinos do que de Israel. Os palestinos ainda impõem pré-condições às negociações e encontram-se divididos entre o Hamas na Fixa de Gaza e a autoridade da Palestina liderada por Mahmoud Abbas.

Estas eleições resultaram em um empate, o que pode complicar um pouco a formação de uma coalizão. No novo Knesset vamos ter quase 50 novos deputados, 11 deputados árabes, e um número significativo de mulheres.

A política israelense sempre foi caracterizada por 4 blocos: um bloco de centro direita, um de centro esquerda, um dos partidos religiosos e um dos partidos árabes. Esperamos que o processo de formação do novo governo seja breve, pois os desafios que o esperam, tanto no campo político como nos campos econômico e social são imensos.

De todos os modos, a democracia israelense encontra-se firme e estável dentro do Oriente Médio, que lamentavelmente e até agora, não tem feito a democracia sua maneira de governar e sua cultura política.

Espero que Israel saia deste processo mais fortalecido e revigorado para que o próximo governo conduza finalmente o nosso país a um acordo de paz com o povo palestino e que assente bases ainda mais firmes para a nossa democracia e o nosso bem estar social.

Rafael Eldad

Fonte: Jornal Rua Judaica

 

Obs.: Única democracia do oriente médio.  As Nações democráticas tem obrigação de ajudar e apoiar ISRAEL a se desenvolver e se estabelecer definitivamente como uma Nação emergente,  soberana, inserida na economia global.

As eleiçoes aconteceram de forma democrática. Que os novos integrantes do Parlamento sejam iluminados para decidirem as questões politicas e sociais, não  só em prol da democracia, mas também em prol da cidadania, do direito da mulher, dos imigrantes e dos religiosos, separando bem todas as coisas. Assim como os dedos estão separados das mãos, cada um desempenhando a sua importância, porém ligados ao mesmo corpo.

Saibam lidar com a questão dos palestinos que emboram estejam numa terra que não é legitimamente a deles, estão de forma permissiva, por terem apossados do território pela ausência da maioria do nosso povo, e tornarem-se os nossos vizinhos, estes, que necessitam entender a legitimidade do Estado de ISRAEL e concordarem em viver pacificamente com o seu território atual dado pela partilha feita pelas Nações Unidas e se desenvolverem como uma Nação livre e serem  inseridos na união dos povos em prol da vida e  da harmonia  do  nosso planeta.  E , esqueceram Jeruzalém como capital da Palestina. Jeruzalém é indivisível. Seria o mesmo  que outros povos achassem que o Estado do Amazonas (no Brasil), devesse ser a capital dessas Nações por terem afluentes do rio amazonas também em seus territórios.

 

Shavua Tov!

Chag Sameach!

Baruch Shofar.

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