Na próxima semana terão inicio as negociações entre israelenses e palestinos em Washington.
O primeiro encontro será alvo da mídia mundial, sediada na capital americana, e trará um clima de otimismo aos comentaristas que se dedicam às notícias do Oriente Médio.
O difícil é prever o que acontecerá na semana seguinte...
Um rápido panorama do que acontece nos vizinhos de Israel pode esclarecer o cuidado necessário com o otimismo exagerado.
Na Síria, os guerrilheiros do Hezbollah que lutam e morrem ao lado das tropas de Assad, vão sendo enterrados em covas coletivas para evitar que suas famílias saibam da grande quantidade de perdas de combatentes, o que provocaria uma queda na moral dos guerrilheiros voluntários.
No Egito, uma quase guerra civil entre laicos e adeptos da Irmandade Muçulmana vai provocando perdas humanas diariamente. A tendência é aumentar os conflitos.
No Sinai, as tropas egípcias travam uma batalha contra os terroristas, muitos pertencentes a organizações ligadas a Al-Qaeda, que atacaram e mataram diversos militares egípcios.
O relativo silencio em Gaza e na Cisjordânia pode ser rompido assim que recebam “ordem” dos guerrilheiros do Hamas para agitar o cenário em busca de pressionar as negociações de paz que estarão em desenvolvimento em Washington.
Esperar para ver.
Fonte: Jornal Rua Judaica (Osias Wurman - Jornalista)
Obs.: Que "H" ilumine os nossos lideres para que a negociação seja de pleno sucesso.
Agora, acredito eu, que as negociações devem ser moldadas no mesmo "estilo" que foi implantado com o movimento sionista para a fundação do Estado de Israel.
Devemos apoiar um Estado Palestino, por uma questão de DIREITO. Entretanto, que o novo Estado Palestino seja um Estado desmilitarizado e que não seja permitido abrigar nenhum grupo militar terrorista e nenhum grupo paramilitar contra Israel.
E que Jerusalém permaneça no controle de Israel, tendo franca visitação por palestinos, devidamente regularizados por passaporte israelense, seguindo todos os trâmites legais.
...ben Avraham.
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