Naamã o sírio.

 Eliysha (Eliseu), foi o  sucessor de Eliyahu (Elias).

 Eliysha foi um homem  solitário  e devoto a D"us.

 Naamã, um oficial sírio,  era um comandante dos exércitos de Ben-Hadade II, no tempo de Jorão, rei de Israel. Ele é mencionado em 2 Reis 5 do Tanakh.   Ele  sofria de tzaraat (lepra).

Quando uma menina hebreia que era escrava no reino da Síria lembra a  esposa de Naamã que havia  um profeta em Samaria que poderia curar seu mestre.  Naamã foi ter com o  rei de Israel, e o rei não  podendo atender ao pedido impossível, desconfiou que a Síria estava arrumando  pretexto para fazer guerra com Israel.  Quando o profeta Eliseu, veio a saber do caso e mandou que o Comandante Naamã viesse ao  seu encontro. Não  o recebendo pessoalmente, antes, envia seu mensageiro de nome Geazi para dizer-lhe o  que fazer.

Mas, porque será que o oficial sírio ficou leproso?

Sendo um homem bom, queria D'us, dar-lhe a oportunidade de conhecê-lo melhor.

Também queria mostrar-lhe que a pesar de seu status social e suas riquezas, não podia comprar a saúde ou  a vida. Que independente da posição  social que ocupava no mundo dos homens, importava está em sujeição ao Criador de toda carne e espírito que se move sobre a terra.

Então, não  tendo como estar curado da sua doença (a lepra) pela medicina natural, ficou  desesperado.

 Questionando muito quanto a forma e o tratamento dado pelo profeta de D'us, relutava em atender as indicações para sua cura total. Uma que, prescreveu o profeta: desça ao rio Jordão e mergulhe sete vezes e ficarás curado.

Ora, o rio Jordão era um rio sujo, cheio de lama, como podia uma pessoa ilustre, mergulhar num rio insignificante como  o Jordão. Não  havia outros rios melhores para mergulhar, como  por exemplo, o rio de Damasco? 

Entretanto, seu subalterno que o  acompanhava, aconselhou-lhe a atender a o pedido tão  simples de apenas mergulhar no  barrento rio Jordão. Por muito custo, assim o fez. E assim foi curado da sua lepra.

O oficial reconhecendo o "grande" milagre acontecido, foi  até o profeta oferecer-lhe presentes em ouro e jóias. O profeta Eliysha recusou os presentes. Porque o  dom de D'us não pode ser comercializado ou negociado em proveito próprio. São frutos da misericórdia Divina. Não  se pode pedir ou receber valor por milagre.

Mas, o servo Geazi, não concebendo em sua vida os ensinamentos do seu mestre, um sábio e devoto a Hashem, foi atrás do oficial sírio para receber os presentes em lugar da recusa de Eliseu.

Vendo o profeta Eliseu a atitude do seu escravo Geazi, disse-lhe: já que seu coração estava na riqueza de Naamã, a lepra de Naamã ficará também com você.

E Geazi focou leproso como  fiacara Naamã.

Conclusão: muitas vezes a riqueza é a nossa lepra. Ela nos tira a saúde, o tempo, a aproximação  com D'us, a humildade, a compaixão com os mais pobres e etc.

 Quando a riqueza  vem do nosso esforço, da nossa dedicação e dos nossos méritos dados por D'us, ela é salutar.

Naamã compreendeu que o Eterno  D'us  é Único, e que só Ele pode salvar o homem da doença incurável e da morte.  Que a riqueza não  vale nada, se  não estiver  acompanhada do temor ao céus. Temer a D'us é o começo  da sabedoria. Temer a D'us é reconhecê-lo como  SENHOR e aceitar o  Seu jugo, obedecendo-lhe em todos os seus preceitos, que são as riquezas da nossa alma.

Ao passo que a ganância de Geazi, é o oposto dela, trazendo com a riqueza material, a doença e a morte. 

É curioso saber que Geazi era aprendiz de profeta. Desperdiçou uma oportunidade de "ouro", podendo ser o sucessor do profeta, preferiu ser o sucessor de Naamã na riqueza da lepra.

Podemos escolher: ou seremos ricos da profecia de "H", ou seremos ricos nesse mundo e perder o Holan Habá - o Mundo Vindouro).

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