Primeiro Ministro diz que "o silêncio ensurdecedor" dos governos europeus e do Presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas sobre os comentários de Mashaal no fim de semana passado é inaceitável; UE faz declaração logo após as críticas do PM

O primeiro-ministro fez um pronunciamento direto devido ao  alvoroço da comunidade internacional sobre os planos de Israel em expandir assentamentos, além da Linha Verde. Vários países criticaram os planos para desenvolver a área E1 a leste de Jerusalém e os embaixadores israelenses na Grã-Bretanha, Brasil, França, Espanha, Suécia, Finlândia, Irlanda, Dinamarca, Itália, Egito e União Europeia foram convocados para falar sobre o assunto.

"Por que não convocaram diplomatas palestinos, das capitais européias para explicar por que o presidente da Autoridade Palestina declarou sua intenção de unir-se com o Hamas?" disse o primeiro ministro. "Não foi nada. Houve um silêncio. E foi um silêncio ensurdecedor. Bem, nós não podemos aceitar isso. Não podemos aceitar que, quando os judeus constroem casas  na antiga capital [de Israel] a comunidade internacional seja contra, mas quando os líderes palestinos pedem abertamente a destruição de Israel o primeiro e único Estado judeu o mundo fica em silencio", disse Netanyahu.

O chefe do Hamas Mashaal concluiu uma visita de três dias a Gaza no domingo passado. Em um discurso que marcou o 25 º aniversário do grupo terrorista ele reiterou o compromisso de seu movimento para acabar com o Estado de Israel. "Nós não vamos abrir mão de uma polegada da Palestina. Ela permanecerá islâmica e árabe para nós e mais ninguém. Jihad e a resistência armada é o único caminho."

Falando a jornalistas estrangeiros em sua maioria na recepção do Serviço de Imprensa do Governo, Netanyahu disse que Israel "continua comprometido com uma solução de dois Estados", mas rejeitou as chamadas da comunidade internacional para deter a expansão dos assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

A ex-líder do Kadima Tzipi Livni, no entanto, criticou Netanyahu por ter anunciado planos para a construção que, segundo ela "nunca será realmente construído".

Netanyahu fez suas declarações como um dos 27 ministros das Relações Exteriores dos países da UE, que foram convocados em Bruxelas, para debater a aprovação de Israel sobre as construções em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia. A reunião deverá resultar em uma condenação severa quanto às decisões de Israel.

Antes da reunião o chanceler sueco, Carl Bildt, disse que a visão política  da Europa com relação ao Oriente Médio mudou profundamente por causa do avanço de Israel nos planos para construir 3.000 casas novas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Bildt disse ainda que os planos de Israel causaram "preocupações extremas" na União Europeia.  "O que os israelenses fizeram na E1 mudou as opiniões na Europa", disse Bildt . "Eu não acho que os israelenses estão conscientes disso."

O ministro britânico de relações exteriores William Hague afirmou que espera que "toda a UE seja contrária as construções de assentamentos.

 

 

 

Fonte: Jornal Rua Judaica.

Obs.:  A comunidade internacional não está consciente do verdadeiro conflito, se não, já havia convertido todos os esforços que o nossos líderes, nossos Governos fizeram com as muitas concessões já feitas para estabelecer a PAZ na região.

Nossos Governos, não são pessoas insanes, sabem o que estão fazendo. Se a comunidade internacional não soube até hoje resolver, fazendo com que o Governo da Palestina reconheça Israel e aceite a partilha oferecida pela ONU em 1947, também não deve se meter nos assuntos de decisões internas de Israel.

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