O Dajjal e a  verdadeira face do Islamismo Radical – Jayme Fucs Bar

Com certeza, a maior ameaça do mundo nesse último milênio o radicalismo religioso, principalmente nas últimas décadas em que é cada vez mais é visível o crescimento do Islamismo radical, com raízes e tentáculos em todo mundo. Muitos não têm a consciência do que está realmente em jogo, que é o nosso direito de viver numa sociedade livre e democrática.

Israel não é somente o único país livre e democrático no Oriente Médio, mas também é o único que entende e vive na sua total realidade esse perigo. E, o que é pior, está constantemente ameaçado em sua existência. A única forma de responder a essas ameaças é a força bruta, pois para o Islamismo radical não existe paz ou mesmo acordo. Para essa ideologia, a paz somente acontecerá quando  Israel for exterminado  e, quem sobreviver e desejar continuar vivo, a única forma é se converter ao Islamismo radical.

O mundo livre vive numa total desconexão e ignorância com a realidade do que se passa dentro do Islâmico radical. O Ocidente tem um olhar sobre o Islamismo radical como algo que não lhe pertence, apesar dessa ideologia já estar radicada em muitos países da Europa e da América Latina.  Sua postura é muitas vezes negacionista, como se o islamismo radical fosse mais um conflito territorial entre os árabes e o Estado de Israel. O que vemos também é a ingenuidade e a estupidez de certas lideranças políticas, entre elas o Presidente do Brasil Lula da Silva, que acredita que o caminho é sentar e dialogar! Puxa, quem dera!  Mas dialogar com quem somente aceita que o único caminho para a Paz é o extermínio de um povo!

Hoje é quase uma obrigação conhecermos a tradição muçulmana e suas a leis, não para um mero conhecimento intelectual, mas uma necessidade vital para a sobrevivência de todos os seres humanos, que almejam viver em uma sociedade livre, aberta e democrática.

Temos que entender de onde vem toda essa brutalidade, fanatismo e intolerância do Islamismo radical. Estudando vamos descobrir que nada mais é do que uma imitação das histórias de Maomé, descritas no Hadith. Esses atos brutais são considerados uma ordem religiosa, como está definido na carta magna da Irmandade Muçulmana e do movimento Hamas.

"O Alcorão é a nossa lei, Jihad é o nosso caminho, morrer por causa de Allah é a nossa maior esperança".

Para vencer o Islã radical requer familiaridade e compreensão da sua ideologia e, sem dúvida, não pode ser uma guerra particular de Israel. Exige-se a mobilização dos países ocidentais e dos muçulmanos moderados, que tenham coragem de sair para um enfrentamento contra esta ideologia, tal como o mundo livre fez em relação à ideologia nazista.

 A definição mais próxima para entender o Islamismo radical está no conceito que todas as suas ações são na prática uma imitação das ações que foram feitas em vida pelo profeta Maomé.

Com certeza, os livros religiosos como o Alcorão, o velho e novo Testamento são questões de interpretação. Logicamente existe dentro do islamismo forças moderadas e até pequenos grupos pacifistas como os Harmedim, para quem os princípios que determinam o Alcorão são um apelo à tolerância, amor ao próximo e a convivência. Mas o que prevalece para os radicais Islâmicos são os versículos de caráter militar, que são desprovidos de qualquer tolerância.

Essa diversidade de interpretações antagônicas vem criando uma tensão enorme entre os grupos moderados do Islã com os radicais.  Os grupos moderados do Islã são acusados de tentarem estabelecer uma nova lei, com base nos versículos moderados> Para esse grupo seu destino é a morte, pois são considerados traidores das verdadeiras leis de Allá.

O Islã radical vive a vida de Maomé como o próprio presente, que determina o comportamento dos muçulmanos na sua atualidade e, por isso, é importante enfatizar que, para eles, não se trata de uma lei de um passado distante, onde você deve interpretar em função das condições, valores e realidade de uma época, e sim as práticas do passado continuam sendo uma lei atual, presente e viva, que exige a obrigatoriedade de cada mulçumano radical cumprir seus mandamentos.

No decorrer da História, as relações entre o poder Islâmico e os judeus sempre foram ambivalentes> Em grande parte de sua história o poder islâmico foi dominado por forças moderadas, onde  os judeus eram considerados um povo aceito. Mas o maior problema é que, já nos primórdios da criação do islamismo, a relação com os judeus no Islã foi muito tensa. Isso aconteceu porque os judeus que viviam durante a época de Maomé, no século VII, recusavam-se a reconhecê-lo como profeta. Por isso Maomé lutou severamente contra eles. O primeiro e grande massacre contra os judeus foi realizado por Maomé, em Quraita.

"Maome  chamou os judeus de macacos e porcos, por não aceitarem cumprir a sua vontade, que seria a de Alá.  O uso do termo que os judeus são "macacos e porcos" ainda é comum entre os islâmicos radicais. Uma vez vi uma reportagem feita pelo Hamas numa escola em Gaza, onde entrevistavam crianças já totalmente doutrinadas pela ideologia do ódio e perguntaram " Quem são os judeus?” -  A resposta foi exatamente a que Maomé definiu para os judeus em sua época: São macacos e porcos"

Para as forças radicais Islâmicas da atualidade, a referência que justifica seus atos de barbaridades está muito ligada ao episódio que Maomé atacou os judeus de Quraita, com cerca de 3.000 soldados. Foi feita uma carnificina aos que se renderam. Maomé ordenou o assassinato sistemático de todos adolescentes, homens e velhos, um após o outro. Ali, que era comandante e enteado de Maomé, casado com sua filha, sendo considerado o primeiro imã dos xiitas, foi quem executou com suas próprias mãos esse verdadeiro genocídio. Cabeças foram cortadas e trazidas diante de Maomé como troféu. Mulheres e crianças judias foram entregues aos muçulmanos, autorizados a explorá-las sexualmente ou vendê-las como escravas.

 

Eu sei que na mente de quem vive num mundo livre e democrático é difícil entender que isso é uma realidade presente nos dias de hoje. Acreditem ou não, o Islamismo Radical se baseia nessa passagem e nesses atos que consideram um feito " sagrado" e isso é o que vem justificar as barbaridades, a carnificina, os sequestros e os estupros ocorridos com a população judaica em Israel  no dia sete de outubro 2023.

Vejam como se expressa o Aiatolá líder religioso do Irã Xiita aos oficiais da Guarda Revolucionária Islâmica: "Aqueles que se opõem ao assassinato não têm lugar no Islã. Nosso Profeta assassinou com suas próprias mãos abençoadas. Foi através do nosso grande Imam Ali, que mais de 700 pessoas foram assassinadas em um dia".

Se você não entende isso, não pode entender o que seja o Islamismo Radical e, em consequência, entender o porquê a atual luta de Israel contra o radicalismo Islâmico vem com tanta força e violência.

Muitos acusam, com razão, o primeiro-Ministro de Israel Benjamin Nataniel. Com seus mais de 15 anos no poder ele é culpado direto de toda essa situação! Ele foi um fracasso ao não saber lidar com as forças do islamismo radical. Esteve mais preocupado, durante todos esses anos, em se manter no poder  e, para isso, seu foco foi  fortalecer os colonos e os radicais fundamentalistas judeus na Cisjordânia. Deveria ter tido posturas mais ofensivas contra o fortalecimento do Islamismo radical e as consequências disso é o que estamos vivendo hoje. O conflito entre Israel e o islamismo radical está muito longe de ser uma disputa territorial ou uma luta pelos direitos do povo palestino. É um conflito religioso com raízes profundas nos escritos "sagrados " deixado por Maomé. Para Israel não é mais uma guerra ou uma disputa territorial e sim uma luta de vida ou morte!

De acordo com a tradição islâmica radical, conforme descrito no Hadith, a última guerra, que levará a vitória do Islã e o seu controle sobre o mundo, será entre as forças do Islã contra os Judeus liderados por uma figura monstruosa com um olho só, o Dajjal.

"O Mensageiro de Allá disse: O Dia do Juízo não chegará antes que você lute contra os judeus, na medida em você veja um judeu escondido atrás de uma pedra diga: Muçulmano, um judeu está escondido. Venha e mate-o!"

Não pensemos que se trata de textos desconhecidos ou secundários. Todo muçulmano conhece bem essas histórias. Muitos dos muçulmanos moderados rejeitam e até proíbem, mas o Islamismo radical   não tem vergonha dessa passagem, pelo contrário. Assim, o Xeque líder espiritual do Hamas Hamed Yassin, que foi morto por Israel em 2004, declarou numa entrevista que concedeu ao New York Times em 1998:

"O Dajjal virá do Oriente, à frente de 70.000 judeus. Ele será derrotado em Lod e isso será o fim de Israel e do povo judeu."

Se o Mundo livre e democrático não acordar para enfrentar essa verdadeira ameaça que é o Islamismo radical, o que estará em jogo não é somente o destino de Israel e do Povo judeu, mas sim de toda a Humanidade.

 

Fonte :  . https://mida.org.il/author/efraimherrera/

. ד"ר אפרים הררה פרסם יחד עם פרופ׳ גדעון קרסל את הספר: הג’יהאד בין הלכה

 למעשה

hadith é o registo escrito de comunicações orais (literalmente, 'relatos') do profeta do islão, Maomé, reportada por uma cadeia de narradores, de valor jurídico e religioso, frequentemente ligados à vida e à obra do profeta Maomé.

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Respostas

  • Concordo com você Jaime, existe uma coisa que se chama material belico, sem isso  a ignorância islâmica perde e muito a sua agressividade.

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