Osias Wurman
Jornalista
O ESTADO PALESTINO
Todas as luzes no O. Médio estão direcionadas para a persistente iniciativa dos dirigentes palestinos em apresentar resolução na ONU para criação unilateral de seu Estado em setembro próximo.
Destacamos pontos relevantes da recente entrevista concedida ao Estadão pelo vice-premier de Israel, Moshe Yaalon, que estará no Brasil na próxima semana:
“Há aqueles que acreditam que a disputa só é territorial e iniciou-se no ano de 1967. Ela seria resolvida, portanto, com base nas fronteiras daquela época. Mas o conflito não começou em 1967. A rejeição árabe ao Estado judeu é anterior. E eles ainda não estão prontos a reconhecer nosso direito de existência. É essa a essência do conflito.”
“Os árabes rejeitaram todas as propostas de divisão: em 1937, em 1947 e em 2000, quando o premiê Ehud Barak apresentou um plano de paz completo e Yasser Arafat, novamente, disse "não". Em resposta ao último discurso de Netanyahu nos EUA, Abu Mazen (presidente Mahmoud Abbas) discursou à Liga Árabe dizendo "nós nunca reconheceremos Israel como Estado judeu". Que fique claro: não aceitaremos o retorno dos refugiados palestinos de 1948.”
“Infelizmente, há uma maioria automática na ONU em relação a qualquer resolução contra Israel. Somos um Estado judeu diante de 22 países árabes e 50 islâmicos. É imoral e, se de fato ocorrer, muito perigoso, mas muitos países, por interesses políticos, votarão a favor. Se Abbas um dia conseguir um Estado sem negociar com Israel, ele terá de enfrentar sozinho o Hamas. Sabemos como isso terminou em Gaza. Pergunto: será que isso é do interesse de algum país, incluindo o Brasil? Abbas deve vir à mesa de diálogo, não há atalhos para a paz.”
As afirmações acima foram feitas por alguém que já foi chefe do Estado-Maior, o mais alto cargo na hierarquia das Forças Armadas de Israel.
SHALOM, SALAM, PAZ !!!
Fonte: Jornal Rua Judaica
Obs.: O nosso povo e as Autoridades de Israel, terá que enfrentar essa dificuldades até o fim. E nós estaremos dando total apoio à causa judaica. E o que for preciso fazer será feito.
A equação é simples: basta o povo e as Autoridades palestinas reconhecerem o Estado de Israel como seu vizinho legítimo, ou as Nações Unidas os obrigarem ao reconhecimento, isso emglobando todas as prerrogativas para tal, e o conflito estará pacificado. Porém, como já vem sido dito que nunca reconhecerão o nosso povo como uma Nação independente e um Estado judeu legítimo, fica aí o impasse que se arrasta por decádas.
As Nações Unidas, pode e deve tomar uma decisão, imparcial para o conflito, obrigando as partes ao convívuo da "boa vizinhança". Quem infrigir nas regras, (depois que for provado qual foi a parte infratora), ser encaminhado ao Tibunal Internacional de Justiça para receber as restrições penais cabíveis.
Uildicler.
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