Estou pintando o quadro da minha vida; não com tinta, nem com pincel;
Na tela da vida não entra, nem mesmo o papel;
Mas... entram as experiências, os erros e os acertos; as quedas, o cair e o levantar;
As alegrias e as tristezas; o sorrir e o chorar;
Entram as preces; ora com as mãos estendidas, ora com as mãos a fechar;
Ora a teimosia; ora a paciência; ora a intuição; ora a eloquência;
Entram os estudos; o conhecimento; A devoção ao desenvolvimento;
Estou borrifando tudo; para na tela ver o que vai dar;
Com certeza dará uma grande arte; Porque, ao final, verei que é mera vaidade;
E isso só vê quando vai chegando a idade;
E aí, chega-se a feliz conclusão: Que os projetos da vida, é tudo ilusão!
O que sobra mesmo... É uma alma sedenta do Invisível, do Desconhecido;
Do Sopro que deu vida; da Fonte que cala toda dor;
Que nem mesmo o amor que nesse mundo é efêmero, pode satisfazer;
A compreensão do que é o ser;
Sem carne, sem pele, sem osso, sem alma;
Diante do Criador.
...bem Avraham.
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