O Comitê de Interior do Knesset, chefiado pelo MK Likud Miri Regev, debateu a proibição oficial de longa data sobre a oração judaica no Monte do Templo, reverenciado como o local de ambos os templos judaicos e atualmente administrado pela Wakf islâmico.

Na reunião, El-Hanã Glatt, o diretor-geral do Ministério de Assuntos Religiosos, disse que o seu ministério estava examinando a possibilidade de rever a proibição informal sobre a oração judaica no local.

Moussa Abu Marzouq, vice- chefe do Hamas, incorretamente descreveu em uma sessão do Knesset como uma decisão de Israel de invadir o culto islâmico no local, conhecido em árabe como Al-Haram Ash-Sharif.

"O que o Knesset sionista autoriza é muito perigoso", escreveu Abu Marzouq em sua página no Facebook. "Eles falam sobre a divisão da Mesquita al-Aqsa como uma expressão de liberdade de culto!"

O ícone da mesquita al-Aqsa, em Jerusalém, erguido pelo califa muçulmano Omar, no final do século VII no perímetro sul do Monte do Templo, muitas vezes serviu como uma chamada às armas contra Israel. A visita do líder da oposição, Ariel Sharon ao Monte do Templo, em setembro de 2000, foi usado como um casus belli para desencadear a Segunda Intifada, conhecida em árabe como al-Aqsa Intifada.

Abu Marzouq afirmou que, se Israel insistir na idéia, a Mesquita de al-Aqsa será dividida em áreas judaicas e muçulmanas de culto, como é o caso da Caverna dos Patriarcas, em Hebron.

"Esta decisão do Knesset não vai ficar assim, independentemente dos sacrifícios".

A sensibilidade palestina em torno da mesquita de al-Aqsa já estava no auge, após a detenção para interrogatório do Mufti Mohammed Ahmed Hussein, em Jerusalém, e as restrições policiais colocados aos muçulmanos que entraram no Monte do Templo antes do Dia de Jerusalém.

O Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Abdullah Ensour expressou "profunda preocupação" de seu governo sobre as "violações israelenses contra a Mesquita al-Aqsa". O parlamento jordaniano votou a favor de expulsar o embaixador de Israel na Jordânia.

Após uma reunião do Comitê Executivo da OLP, o presidente da AP Mahmoud Abbas criticou Israel por supostamente criar fatos no terreno, em local mais sagrado de Jerusalém.

Uma ação como essa não pode ser ignorada, e não vamos permitir que ela continue", Abbas disse à agência de notícias WAFA."Se Israel sonha que através destes ataques diários contra a Mesquita al-Aqsa abençoada, irá criar fatos no terreno, é ilusório."

Na reunião do Knesset, Ministro das Relações Exteriores, Freda Yuval advertiu que qualquer mudança no status do Monte do Templo irá "despertar o mundo inteiro" contra Israel.

No início deste mês, o procurador-geral Yehuda Weinstein aprovou a decisão de impedir a MK Moshe Feiglin(Likud) de visitar o Monte do Templo, por medo de que isso poderia desencadear violência e pôr em perigo a segurança de Israel.

Fonte: Jornal Rua Judaica

Obs.: Da mesma forma como foi "costurado" o movimento sionista para o fundamento do no Estado de Israel, assim deve ser, ao meu ver, a questão do Templo.
Assim como Theodor Herzl foi o precursor do movimento sionista e o articulador da política de negociação para um lar nacional para os judeus, assim deve ser para negociar sobre o espaço da Mesquita de Omar ou para áreas onde estão as raízes do povo judeu.
Quantos do nosso povo comprou terras de árabes por preços exorbitantes para juntar território e formar o Estado de Israel?
Devemos articular politicamente. Pela religião será difícil.
Devemos convencer os árabes religiosos que a Mesquita é sagrada em qualquer lugar onde ela esteja. Independente de ser na área do onde foi o Templo Sagado dos Judeus ou não. O importante é o propósito de quem reza.
Que, quem é sagrado não é a mesquita em si, mas aquele que nela está rezando.
Que a área do Templo de Salomão em Jerusalém é um marco histórico, uma memória religiosa e cultural que nós o povo judeu queremos resgatar. Mas, sem traumas. Que estamos disposto a pagar. Como no exemplo da VACA VERMELHA, que pagaríamos um preço mais do que justo para adquiri-la.
Mas, os ortodoxos tradicionais e os ultra ortodoxos devem ficar fora dessa negociação. Porém os ortodoxos mais modernos, menos radicais e fanáticos podem participar sem enfatizar a importância religiosa.
Nós não podemos enfatizar absolutamente que é para um propósito religioso. Isso deve ficar bem claro. Que apenas queremos resgatar a memória do nosso povo e ter o local para tombamento histórico-cultural.
O mesmo caminho que traçou Theodor Herzl, será, ao meu ver, o caminho para a conquista dos nossos sonhos. Persistam nisso. Usem o diálogo e a disposição para a negociação. Nós da diáspora estaremos aptos e dispostos a ajudar financeiramente ( querendo dizer: também eu). Somos o braço de apoio estendido para a conquista dos nossos desejos milenares.
Jamais, usemos da força ou da guerra para conquistarmos a área do Templo de Salomão.
O mundo árabe e o mundo ocidental não aceitariam tal medida. A não ser que nós fossemos atacados ou invadidos. Aí sim, nessa batalha retomaríamos a área do Templo. (Que D'us não permita. Pela guerra não).

...ben Avraham.

Para adicionar comentários, você deve ser membro de JUDAISMO SECULAR HUMANISTA.

Join JUDAISMO SECULAR HUMANISTA

Enviar-me um email quando as pessoas responderem –