Porção Semanal: Vaet'chanan

 

  Vaet'chanan (Devarim 3:23-7:11) continua o relato da Torá sobre o discurso final de Moshê aos Filhos de Israel. Ele diz ao povo que implorou a D'us para permitir-lhe entrar na terra de Israel, mas o Criador recusou seu pedido. 

Moshê então continua a exortar e advertir o povo a obedecer à Torá e seus mandamentos, não aumentando nem subtraindo de suas mitsvot. Diz-lhes para lembrarem-se sempre da incrível Revelação que viveram no Monte Sinai, passando aquela memória de geração em geração. 

Moshê adverte o povo judeu sobre o prolongado exílio que viverão se abandonarem a Torá, e como D'us ao final os levará de volta à terra de Israel. Após designar as três cidades de refúgio na margem oriental do Rio Jordão, Moshê repete os Dez Mandamentos e ainda descreve a revelação do Criador no Monte Sinai, enquanto ao mesmo tempo continua a admoestar o povo judeu a manter sua observância da Torá. 

Moshê ensina-lhes então o primeiro parágrafo do Shemá, a passagem fundamental que recitamos duas vezes ao dia, expressando nossa crença de que D'us é um, e declarando nosso compromisso de amá-Lo e servi-Lo. 

Mais uma vez, Moshê exorta o povo a confiar em D'us, permanecer fiel à Torá, e ficar sempre consciente das ciladas da prosperidade e do sucesso. 

Após ordenar ao povo judeu que ensine seus filhos sobre o milagroso Êxodo do Egito, a porção conclui com alguns mandamentos adicionais e avisos a respeito da conquista próxima da terra de Israel.

Fonte:  Chabad. 

Obs.: Moshê disse que se o povo abandonasse a TORÁ, D'us os levariam para o exílio.  Foi o que aconteceu. Mas, também,  que D'us os levaria de volta á terra de ISRAEL; foi   o que aconteceu. Quando o povo voltou em 5.508 ( 1948 da E. C.) para a terra de ISRAEL.

Moshê, implorou  a D'us para que o deixasse entrar em Êrets ISRAEL. Implorou por 515 vezes (dizem os nossos sábios,  que se ele tivesse implorado mais uma vez, D'us haveria de conceder. Como D'us tem seu modo  de fazer as coisas, não  permitiu que Moshê fizesse pela  (Quinquagésima Centésima Sexta ) vez, se não  os tzadikim que ficaram no deserto poderiam ficar esquecidos no  Deserto. Ah, tem os anjos. Sim, mas, o  líder deles era Moshê, não  os anjos.

Então, D'us  permitiu que Moshê  contemplasse  toda a terra de ISRAEL.

(Muitas vezes, nós tentamos e tentamos fazer algo e não  conseguimos.  Envelhecemos e não  conseguimos o nosso feito.  Porque?  Porque, não estava nos planos de D'us alcançarmos aquele objetivo. Estava fora da nossa missão.

Por que as tefilot de Moshê foram registradas na Torá para as gerações futuras?

Quando os judeus viram como Moshê amava ternamente Êrets Yisrael, o país tornou-se muito precioso para eles. Cumpririam as mitsvot mais cuidadosamente para merecerem permanecer em Êrets Yisrael. Sabiam que se negligenciassem a Torá, seriam expulsos.

 Obs.: Por isso, ISRAEL de hoje deve, rever sua politica de conduzir o país como país de judeus.  Ser um país de judeus, significa estar em conformidade com a TORÁ. Já que a nação ISRAELITA nasceu no  Deserto do  Sinai com o recebimento  da TORÁ.  Ainda que, seja um país adaptável ao  mundo moderno. Senão, corre o risco de D'us permitir um novo exílio. A permanência do povo  judeu na terra de ISRAEL como  um  Estado Judeu em sua maioria, segundo  a premissa estabelecida na TORÁ , é estar alinhada com  a vontade do  Eterno através da TORÁ.

Os Dez Mandamentos

O Sexto Mandamento
Ló tirtsach / Não assassinar!

Se o povo judeu não tiver assassinos dentre eles, a sua recompensa será que exércitos inimigos não passarão por Êrets Yisrael. Haverá paz absoluta.

Obs.: Ao meu ver,  a única maneira visível de ISRAEL alcançar a PAZ  entre os árabes e palestinos é,  fazendo  uma reforma política no país. Voltando de certo  modo  as origens. Sendo um país democrático/teocrático. Ou seja, tendo a liberdade de expressão com  regras que podem ser flexionadas de acordo com leis civis que não  estejam contrárias às regras da TORÁ. Toda comportamento que for de encontro as exigidas pela TORÁ, devem ser evitados. Abandonar o liberalismo  exagerado e coibir o  extremismo. Para isto, ISRAEL, dever "lutar" por mais independência financeira e militar. A medida que for fazendo  a reforma de acordo com os preceitos fundamentais da TORÁ, as portas das oportunidades irão se abrindo. ISRAEL deve ser como uma vara de bambu verde. Quando  há ventania se enverga para deixar o vento (turbulência) passar. Quando há calmaria,  fica ereto como  uma palmeira, firme e em prumo, como é de sua natureza.

SHABAT SHALOM !!!

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