Resumo da Parashá - Mikêts Resumida

 

Mikêts inicia-se com o famoso sonho do faraó sobre sete vacas esqueléticas devorando sete vacas gordas, seguido por sete magras espigas de cereal devorando sete espigas saudáveis.

Quando seus conselheiros e necromantes foram incapazes de resolver adequadamente a intrigante charada, o faraó chamou Yossef, que havia estado na prisão por sete anos, para interpretar seus sonhos. Creditando seu poder de interpretação unicamente a D'us, Yossef diz ao faraó que, após viverem sete anos de extraordinária abundância nas colheitas, o Egito seria assolado por sete anos de uma escassez devastadora.

Yossef aconselha o faraó a procurar um homem sábio para presidir a coleta e o armazenamento de grande quantidade de alimentos durante os anos de fartura. Impressionado pela brilhante interpretação, o faraó designa o próprio Yossef para ser o vice-rei do Egito, fazendo dele o segundo homem na hierarquia do país.

A mulher de Yossef, Asnat, dá à luz dois filhos, Menashê e Efraim, e os anos de fartura e escassez acontecem como Yossef havia predito. Com a fome abatendo também a terra de Canaan, os irmãos de Yossef vão ao Egito para comprar alimentos. Como não reconhecem seu renomado irmão, Yossef põe em ação um plano para determinar se eles se arrependeram totalmente pelo pecado de tê-lo vendido quase vinte anos atrás.

Yossef age com indiferença e os acusa de serem espiões, mantendo Shimon como refém, enquanto o restante dos irmãos retorna com os alimentos para Canaan. Yossef, ainda não sendo reconhecido, conta-lhes que Shimon será libertado apenas quando retornarem ao Egito com o irmão mais novo. Relutante a princípio, mas confrontado pela escassez crescente, Yaacov finalmente concorda em permitir aos filhos que levem Binyamin com eles. Ao chegarem ao Egito, Yossef testa ainda mais os irmãos, tratando bem a todos, mas mostrando um grande favoritismo por Binyamin.

Quando os irmãos finalmente voltam para casa com os baús repletos de cereais, Yossef esconde sua taça na sacola de Binyamin e este é acusado de ter roubado o precioso objeto.

A porção termina com a ameaça pendente de que Binyamin será feito escravo do governante egípcio.

A Interpretação

Yossef escutou com atenção enquanto o Faraó relatava seus sonhos.

D'us deu para Yossef Ruach Hacôdesh (espírito da profecia) e ele compreendeu o verdadeiro significado dos sonhos. Yossef explicou para o Faraó:

"Os seus dois sonhos - aquele que se refere às vacas e o que se refere às espigas de trigo - predizem o mesmo acontecimento. Nos próximos sete anos, D'us dará ao Egito comida em abundância. Haverá mais produção nos sete anos de abundância do que o povo poderá comer. Estes sete anos bons são representados, nos seus sonhos, pelas sete vacas gordas e pelas espigas grandes de trigo."

"Depois destes sete anos de fartura, porém, virá uma terrível fome. Por isso, D'us lhe mostrou as sete vacas magras e esfomeadas e as sete espigas de trigo murchas. As vacas magras devoraram as gordas e as espigas murchas engoliram as cheias porque os anos de fome serão tão terríveis que as pessoas esquecerão os anos bons."

A explicação de Yossef fazia sentido para o Faraó. Um sonho em que o Nilo que regava a terra tinha a ver com comida. As vacas que pastavam nos campos também dependiam do Nilo e as espigas de trigo eram a comida. Na explicação de Yossef, tudo se encaixava.

O Midrash Explica: A Fome que foi Diminuída

Na realidade, quantos anos de fome tinha D'us planejado trazer para o Egito? A resposta é: 42 anos.

Sabemos disto pelo fato de que a Torá repete os sonhos do Faraó seis vezes:

1. O Faraó sonhou que sete vacas magras emergiram do Nilo.

2. O Faraó sonhou que sete espigas de trigo murchas cresceram.

3. O Faraó disse para Yossef: "Vi sete vacas magras saindo do rio."

4. O Faraó disse para Yossef: "Vi sete espigas de trigo murchas."

5. Yossef explicou ao Faraó: "As sete vacas magras fazem alusão aos sete anos de fome."

6. Yossef explicou ao Faraó: "As sete espigas murchas de trigo fazem alusão à mesma coisa: sete anos de fome."

A Torá nos fala seis vezes sobre os sete anos de fome para insinuar que, na realidade, D'us planejou quarenta e dois anos de fome para o Egito. Mas Yossef rezou:

"Por favor, D'us, traga somente sete anos de fome!"

D'us aceitou a reza do Tsadic (justo) e reduziu a fome para sete anos.

Quando Yaacov foi para o Egito depois de dois anos de fome, ele abençoou o Faraó:

"Possa D'us cessar a fome."

D'us realizou a bênção de Yaacov e a fome terminou. Por causa dos dois Tsadikim (justos), a fome foi reduzida de quarenta e dois anos para dois.

Fonte: Chabad. ORG.

Obs.: Porque que o nosso povo ISRAEL foi  para o Egito? Porque tinham pecado? Não. Foi por que ISRAEL é a lâmpada do mundo. E como  o Egito era o país mais importante  da época, ISRAEL foi  lá para desmascarar os 'deuses" do Egito. Na verdade, foi  desmascarar o próprio Faraó. Pois o mesmo,  que  manipulava as massas com a ilusão de vários "deuses".  Através de ISRAEL, o Todo Poderoso poderia manifestar Seus "milagres", Seus  poderes, a  fim de fazer ver suas criaturas que Ele, O Todo Poderoso é o Rei do Universo. Que os ídolos fabricados na cabeça do homem nada podem fazer frente a natureza do Criador de todas as almas e criaturas. E também, para abrir os olhos dos que iludidos pelos "deuses" do Faraó, pudessem agora, crerem no D'us verdadeiro. Para que não só  o Egito , mas todas as nações ouvissem falar e crer e temer no D'us de ISRAEL.

ISRAEL, amedrontado pela perseguição e pelo terrorismo  de hoje não  quer fazer proselitismo.  Mas, a necessidade da manifestação dos poderes do Eelohim era exatamente para fazer com que o  povo  egípcio se convertesse da sua idolatria e servisse e adorasse o Único D'us. Acontece que, as  pessaos  que não  tenham uma alma judia, não  precisam seguir os preceitos judaicos ou  mosaicos, podendo apenas tornarem-se pessoas justas. Para que o mundo possa viver em harmonia. Isso já basta. Mas, ISRAEL, não  pode também, virar as costas para àqueles que necessariamente, sentem-se atraídos pelas Mitsvot de HaShem. ISRAEL continuará nas diáspora, continuará sendo  desafiado pelos ídolos, até que todo  planeta conheça a Torá e as Mitsvot  e decidam-se tornaram-se ou B'ney Noach ou  B'ney Israel e possa então a  Shekiná voltar a conviver com o Homem num mundo de justiça, de paz e harmonia. ISRAEL quer ser  livre? Primeiro, deve trabalhar incansavelmente para tornar livre o mundo da idolatria, dos falsos deuses e da manipulação das massas e do ilusionismo religioso, que é fora das Mitsvot de HaShem. Ainda que isto lhe custe seus pesares. Mas, foi  para isto que ISRAEL fora criado, pra lutar com  D'us e com os "homens" e prevalecer, sob as bençãos do Anjo de HaShem. Quando que ISRAEL irá vencer?  Quando ISRAEL, lutar com todas as suas forças (Como Jacó lutou, a ponto de ficar manco) e estiver rompendo a aurora, ou seja, quando ISRAEL conseguir passar a madrugada implorando a HaShem que o abençoe para que as trevas da idolatria passe (o poder de Essav) e o mundo se renda e se reconcilie, tal fez Essav com  Jacó no encontro. E o  mundo então desfrute da verdadeira paz. Quando isto acontecer; Mashiach chegou.

SHABAT SHALOM.

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