Se você quer saber o que o russo pensa sobre a crise em curso na Ucrânia, um bom lugar para começar é pela mídia controlada pelo Estado no país.

Noticiários de TV em língua russa monitorados durante o fim de semana pela CNBC revelaram dois principais temas sobre a crise na região ucraniana da Criméia que agora ameaçam se espalhar para o resto do país: ucranianos manifestantes, os comentaristas disseram, são radicais e neonazistas. E os americanos, juntamente com seus europeus aliados, são hipócritas.

"Quando ainda um cidadão dos EUA ou de Israel se encontra em uma situação perigosa, todo mundo usa todo o poder que eles têm de salvar apenas uma pessoa," Valentina Matviyenko, mais graduada política feminina da Rússia, disse em uma transmissão. "Na Criméia, mais de 60 por cento das pessoas são russas, e eles pediram a nossa ajuda, e nós não podemos ficar indiferentes."

Durante o noticiário especial da emissora russa NTV sobre a situação na Ucrânia, a âncora repetidamente se referiu ao "take over do governo ucraniano por radicais."

O repórter também mencionou que durante uma sessão parlamentar russa que votou por unanimidade, no sábado, a permissão para que o presidente russo, Vladimir Putin envie tropas para a Criméia, vários legisladores discutiram como eles não podem esquecer que os EUA usam seu poder para proteger o seu próprio povo, mesmo nos confins do mundo.


"Mas, por algum motivo, a tentativa da Rússia de proteger seu próprio povo foi recebida por muitas respostas agressivas no Ocidente", disse o repórter.

Havia muitas referências ao fascismo e "radicais do Ocidente", dos repórteres e entrevistados.

O senador Andrey Vorobyev, que chamou o embaixador dos EUA para a Rússia para ser recordado que o presidente Barack Obama havia "atravessado uma linha vermelha", disse no fim de semana que "Obama tem profundamente ofendido o povo russo.


Fonte: Jornal Rua Judaica.

Obs.:  Na minha maneira de perceber as coisas...  O que se vê na Ucrânia e na Criméia é que:  Na Criméia existe 60% de russos. O Governo do Vladimir Putin tentando recuperar territórios que antes pertenciam a URSS, fazer com que pertençam  a RUSSIA. Então, o Governo está fazendo "por debaixo dos panos" uma campanha de que junto do Governo da RUSSIA esse povo independente terão mais apoio governamental e serão mais fortes. E o Governo certamente deve prometer melhores condições de vida aos habitantes da Criméia e depois da Ucrânia para ficar anexado a RUSSIA. E isso certamente poderá se estender para outros territórios ainda independentes cuja  situação  econômica e política não esteja satisfazendo eficazmente as necessidades da população. Aparece então a RUSSIA como "salvadora", anexando territórios e tornando-se cada vez mais forte perante a comunidade internacional.

EU ACHO QUE É ISTO QUE ESTÁ ACONTECENDO.

É claro que a desculpa é que os russos residentes estão pedindo ajuda a pátria "mãe" RUSSIA.

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