SHAVUOT - Fonte Agencia Judaica


 As Primícias da Terra e da Ética Social
“Sete semanas contará para você; desde que a foice cortar o omer, começará a contar sete semanas. E fará a festa das semanas ao Eterno, seu D’us; o que puder dar de sua mão, dará, como o houver abençoado o Eterno, seu D’us. E alegrarse- á diante do Eterno, seu D’us, você e seu filho, e sua filha, e seu servo, e sua serva, e o Levita que está nas suas cidades,
e o peregrino, e o órfão, e a viúva, que está no meio de si, no lugar que escolher o Eterno, seu D’us, para ali fazer habitar o Seu Nome. E recordar-se-á que servo foi no Egito; e guardará e fará estes estatutos:” (Deuteronômio 16, 9 -12)

“Shiva Shavuot tispor lecha meachel charmash bakama tachel lispor shiva Shavuot: veassita chag Shavuot laAd-nai Elokecha missat nidvat iadecha Asher titen kaasher ievarechecha Ad-nai Elokecha: vessamachta lifnei Ad-nai Elokecha Ata uvincha uvitcha veavdecha veamatecha vehalevi asher bisharecha vehaguer vehaiatom vehaalmana asher bekirbecha bamakom asher ivchar Ad-nai Elokecha leshakan shmo sham: vezacharta ki aved haita beEgito veshamarta veassita
et hachukim haele:” (Dvarim 16, 9 a 12)
Mais fontes...: Shmot 34, 22; Shmot 23; Shmot 19 e 20; Vaikra 23, 15 – 22; Dvarim 26, 1 – 2; Dvarim 16, 16 – 17

Chag HaShavuot surgiu como uma celebração da colheita  da chita (trigo); os pães eram levados como sacrifício ao Beit Hamikdash, simbolizando o início da colheita.
A importância dada ao alimento cotidiano é universal em todos os credos, o povo judeu destaca este acontecimento com muita ênfase. O povo de Israel recebeu a imposição de celebrar o Chag HaShavuot quando ainda estava no deserto, em terras estranhas, quando ainda
sentiam em suas bocas o gosto amargo da escravidão.
E, no Har Sinai (Monte Sinai), ao receber as Leis, escuta como deverá se comportar na colheita dos cereais em sua Terra, após nela estabelecer-se. Como antes, terá que sacrificar-se e, somente depois, começar a colheita. Ao plantar e ao colher, lembrar-se-á dos anos de escravidão,
para que as gerações vindouras saibam e sintam por si próprias a pobreza e o exílio, pois assim vivia o povo judeu no passado.
A alegria do chag provém, antes de tudo, da ajuda e de Ahavat Israel. Tanto o pobre como o rico têm direito ao pri haadama, o fruto da terra. A bendição da terra é natural e se estende tanto sobre aqueles que possuem mais,como aqueles que são obrigados a colher no campo dos
outros. O conteúdo de Meguilat Ruth, o Livro de Ruth,que é lido nos Batei Knesset em Shavuot, refere-se ao período das colheitas e destaca Ahavat Israel, conforme a conduta de Boaz com Ruth, pobre e estrangeira.
Shavuot e a colheita do trigo estão relacionadas a Eretz Israel e ao Beit Hamikdash. Mesmo depois da destruição do Beit Hamikdash e impossibilitados de realizar sacrifícios,a festividade segue sendo celebrada com alegria e devoção. Em Shavuot, 50 dias após o êxodo do Egito,bnei Israel encontram-se junto ao har Sinai e recebem o texto da Tora das mãos de Moshe Rabenu.
Atualmente, os ornamentos colocados no Beit Haknesset, durante os festejos, acrescentam ao lugar uma nota de alegria e satisfação. As flores e o verde agregam beleza e colorido à alegria dos participantes nas tfilo

*O aspecto religioso
Shavuot é observada pelos ortodoxos com estudos religiosos e, em Ierushalaim, por uma concentração maciça de fiéis no Kotel Hamaaravi.
Nas sinagogas, na véspera do primeiro dia, são lidos trechos da Tora e de outros livros do Tanach. Na manhã seguinte, a leitura do poema Akdamot transmite a idéia da revelação do har Sinai. Na manhã do segundo dia, é lida a Meguilat Ruth, sendo a história de Ruth, de Moav, uma das mais bonitas de toda a literatura do Tanach.
Descreve a amizade, o amor e a dedicação de duas mulheres – Ruth e Naomi. Exalta a lealdade - lealdade à própria família, que planta, nos seres humanos, a semente da confiança, da fé e da lealdade que uns têm nos outros,crescendo, assim, a sólida lealdade do homem para com D’us. Enquanto viverem, os homens vibrarão com as palavras de Ruth, a viúva do filho de Naomi:
Não me instes para que a deixe, e volte e não a siga;Porque aonde quer que vá, irei eu;
Onde quer que pouses, pousarei eu;O seu povo será o meu povo,E o seu D’us, o meu D’us.
A história de Ruth é ainda mais encantadora, porque apresenta vivo contraste com os tempestuosos tempos dos Shoftim, Juízes, durante os quais se passa - tempos tão obscurecidos com guerras e feitos cruéis. Houve anos, porém, naquele período, em que os judeus não estavam empenhados em guerras, quando colhiam (segavam) nos campos e trabalhavam em suas aldeias. O povo simples muitas vezes passava fome e aflição, e sofria com a separação das famílias, e até com a morte. Sem
fé ou lealdade mútuas que os sustentassem, a vida lhes teria sido muito mais difícil. Além disso, os ricos auxiliavam aos pobres. deixando os cantos dos campos e tudo o que caía das mãos dos segadores, para os pobres, isto é, para que eles respigassem (o direito de respigar era
ditado por lei bíblica).
A história de Ruth, repleta de paz e de beleza, se passa em Eretz Israel. Há nela o doce calor da terra, podemos “ver” o trigo e os cereais em campos ondulantes, e ouvir o canto dos respigadores que manejavam as foices. Meguilat Ruth relembra os velhos tempos do nosso povo e alguns
de seus costumes. No final, conta como David, o rei maior de Israel, descende da adorável Ruth, a moabita

Em Israel
A colheita em Eretz Israel começava com a da seora (cevada), no segundo dia de Pessach e, findos os 49 dias da contagem do omer, entre Pessach e Shavuot, a chita (trigo) já está madura para a colheita, e é chegado Chag haShavuot.
Com a volta dos judeus à Eretz Israel, reiniciou-se a tradição de que crianças de todos os cantos de Israel ofereciam os bikurim, primícias de frutas e verduras do solo, à KKL1, em Ierushalaim. As crianças chegavam com seus cestos repletos de frutos da terra, como símbolo dos bikurim e como identificação do povo com as tradições antigas e o desejo de mantê-las vivas. Em muitos
países fora de Medinat Israel, este desejo de continuar a tradição dos bikurim também acontece, e os frutos são distribuídos entre os mais necessitados.
Em Israel atualmente, a festa de Shavuot readquiriu seu caráter de festa campestre. Como nos tempos bíblicos, muitas crianças chegam com seus cestos repletos de frutos, como símbolo dos bikurim levados a Ierushalaim,e como identificação do povo com as tradições antigas e o desejo de mantê-las vivas. Em Ierushalaim,oferecem-nas ao KKL.
Nos kibutzim, Shavuot marca o auge da colheita de cereais e o amadurecimento das primeiras frutas nos campos, inclusive dos shivat haminim mencionados no Tanach (chita, seora, guefen, teena, rimon, zait, tamar).
Em muitos kibutzim, realizam-se grandes cerimônias de bikurim, que incluem exposições de máquinas agrícolas,e amostras da colheita do campo e, inclusive, os pais apresentam as crianças que nasceram no último ano.
Em muitos jardins-de-infância, atualmente, trocam-se cestos de bikurim, além de realizarem o costume de oferecer cestos a alguma instituição para idosos

Lições para a vida ensinadas pelos pássaros (gansos):
1. Cada pássaro, quando bate suas asas, cria um vácuo para o pássaro que vem atrás. Isso facilita o vôo do de trás. Voando numa formação em V, o bando todo consegue voar 71% a mais do que se cada pássaro voasse sozinho.
Lição: Pessoas que compartilham uma mesma direção e tem senso comunitário, podem chegar aonde pretendem mais rápido e mais facilmente ao viajarem (viverem) confiando
umas nas outras.
2. Toda vez que um ganso sai da formação, ele subitamente sente o arrasto e a resistência do ar ao tentar voar sozinho. Então volta rapidamente à formação, tomando vantagem do vácuo do pássaro que está imediatamente à sua frente.
Lição: Devemos permanecer “em formação” com aqueles que encabeçam o caminho que desejamos seguir. Caso contrário, podemos ser arrastados para longe.
3. Quando o ganso que lidera os demais se cansa, ele muda de posição dentro da formação e outro ganso toma sua posição.
Lição: Vale a pena revezar com aqueles que fazem as tarefas difíceis, compartilhando a liderança, porque as pessoas, como os gansos, dependem umas das outras.
4. Os gansos da parte de trás da formação grasnam para os da frente, encorajando-os a manter sua velocidade.
Lição: Devemos nos assegurar que nosso “grasnado” lá  do fundo é encorajador – não algo menos útil.
5. Quando um ganso fica doente ou ferido, dois gansos saem da formação e o acompanham para baixo, para auxiliá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que esteja apto a voar novamente ou morra. Então partem novamente,tentando alcançar o bando original ou entrando em um novo bando.
Lição: Devemos acompanhar o próximo nos momentos difíceis, protegendo-o e ajudando-o a recuperar-se.
(Renascença)

Nomes da festa
Chag HaShavuot
Festa das semanas, que conclui o período de sete semanas desde o segundo dia de Pessach, a partir do qual procedemos com sfirat haomer. Assinala o começo da colheita do trigo.
Chag HaBikurim
O vocábulo bikur(im) compartilha seu radical com bechor, que, como vimos em Pessach, significa primogênito.
É a festa da oferenda das primícias, ou primeiras frutas que, na Antiguidade, eram levados de todos
os cantos da Terra Prometida, ao Beit Hamikdash, com grande pompa e alegria.
Zman Matan Toratenu ou Chag Matan Tora

Festa da entrega das leis (Tora), relembrando a entrega
solene dos Dez Mandamentos a Moshe e o pacto feitocom bnei Israel.
Chag HaKatzir
Este nome nos faz entender este chag como a festa da colheita (da chita). O início da colheita era assinalado por este chag, que representava o agradecimento pela dádiva da terra e, portanto, é também a festa do pão.
Pentecostes
Palavra grega que, significando qüinquagésimo, e adequa-se para Shavuot, pois, então, celebramos o 50º dia após o início de sfirat haomer, já mencionado na primeira noite de Pessach.

Conceitos importantes
• alia lareguel: peregrinação
• zait/zeitim: oliva/s
• bikurim: primícias
• rimon: romã
• Chag HaBikurim: Festa das Primícias
• sal/im: cesto/s
• Chag HaShavuot: Festa das Semanas
• seora: cevada
• Chag HaKatzir: Festa da Colheita
• shibolet: espiga
• Zman Matan Toratenu ou Chag Matan Tora:
Festa da Entrega da Tora
• shivat haminim: sete espécies
• chita: trigo
• tamar/tmarim: tâmara/s
• guefen: uva
• teena: figo
• lechem: pão
• tene: oferenda
• Luchot HaBrit: Tábuas da Lei
• shloshet haregalim os 3 chaguim:
Sukot, Pessach e Shavuot
• maachalei chalav: comidas lácteas
• Meguilat Ruth: História de Ruth
• pri/perot haadama: fruto da terra
• sfirat haomer: contagem do omer
• perach/prachim: flor/flores
• omer: as 7 semanas entre Pessach e Shavuot
• E mais os nomes dos legumes, verduras e frutas
que fizerem parte das diversas atividades

Shivat haminim
Costuma-se dizer que a Terra Prometida foi abençoada com os shivat haminim de frutas do campo e das vinhas, que representam a base da alimentação do homem, a saber:
1 chita - trigo, cereal, cujo cultivo é antiqüíssimo, serve como elemento básico da
alimentação humana. Afirma-se que é originário do Oriente Médio. Seu plantio foi
intenso na Antiguidade, assim como o é na Israel moderna.
2 seora - a cevada, assim como o trigo, também pode ser considerada um dos cereais
mais antigos conhecidos pelo homem. Na Antiguidade, como nos dias de hoje, era
plantada em todos as regiões de Eretz Israel.
3 guefen - uva, encontrada na Antiguidade e descrita na literatura, junto com seu produto primeiro, o vinho. A cultura da uva praticada antes da conquista de Cnaan, foi uma das bases agrícolas daquela época. Os membros da 1ª alia, imigração para Israel, renovaram sua cultura em Eretz Israel.
4 teena - figo, fruta antiqüíssima, encontrada na Arábia Meridional, trazida por tribos nômades até o Mediterrâneo e, de lá, levada ao ocidente pelos fenícios. Nossos
antepassados encontraram o figo como cultura mantida nos tempos da dispersão e foi
retomada com a volta do povo a Eretz Israel.
5 rimon - romã, fruto de origem persa, antiqüíssima, encontrada pelos hebreus como
cultura, em Cnaan. Muitas regiões e localidades da Antiguidade receberam o nome de
romã.
6 zait - azeitona, quando os hebreus chegaram a Cnaan a encontraram em larga escala.
O rico óleo dela extraído foi uma das bases alimentares daquela época. Como referência a ela, Eretz Israel denominou-se Eretz shemen zait, a terra do óleo de oliva.
7 tamar - tâmara, fruta encontrada nas regiões do Mediterrâneo assim como nas regiões desérticas, onde serve, até hoje, como base alimentar. Na Israel moderna, a tâmara está sendo plantada em maior escala.
Asseret Hadibrot, os Dez Mandamentos, e seu valor universal As Leis Divinas não existem apenas para os judeus, depositários da Tora, mas para muitos povos, nas escolas, nos templos e igrejas onde se lê a Bíblia e se cantam os Tehilim, Salmos, em louvor a D’us. As Leis estão vivas nas grandes constituições fundadas sobre os pilares da justiça e da igualdade proclamados no har Sinai e adotados pela humanidade civilizada; vivem na literatura universal e nas mais famosas obras de arte. Em todo o mundo, os Dez Mandamentos têm
encontrado ressonância e se têm imposto como fundamento moral. Bnei Israel festejam Shavuot com orgulho, porque se sentem mensageiros dos sábios Ensinamentos Divinos e herdeiro dos Livro Sagrado, a Tora.
As palavras “Asher bachar banu mikol haamim venatan lanu et Torato” significam que D’us nos escolheu entre todos os povos e nos deu a Tora. Estas palavras, pronunciadas na bendição da Tora no Beit Haknesset, não representam expressão
de vaidade, mas sim uma recordação, renovada anualmente, de sua missão espiritual: a de salvaguardar, pelos séculos, esse tesouro de ética e sabedoria, que foi confiado ao povo judeu, ao pé do Har Sinai.

Comer derivados de leite
Este costume é realizado, para enfatizar o que foi descrito no Shir Hashirim, Cântico dos Cânticos, escrito pelo melech Shlomo, onde diz que Tora é tão doce como o mel e tão nutritiva como o leite, em “mel e leite há sob sua língua”. Portanto, na celebração do dia do recebimento da Tora, nos lares, costuma-se preparar comidas especiais à base de leite e adoçadas com mel. Outra razão
deste cardápio lácteo é que se supõe que, no dia da entrega da Tora, bnei Israel voltaram extremamente cansados ao acampamento e, incapazes de preparar uma refeição formal, tomaram de qualquer prato de leite e queijo, comida típica entre pastores, e dele se alimentaram.
Acredita-se ainda que foi neste dia que bnei Israel ouviram, pela primeira vez, as leis da kashrut e, como não tiveram tempo de preparar comidas kasher de carne,prepararam comidas de leite, cujo preparo é mais fácil e rápido. É costume, também, comer os shivat haminim,além de usá-los para receitas culinárias, típicas do chag,como pão, bolos, levivot, biscoitos, salada-de-frutas, pudins
e mingaus.

Cestos
Em muitas escolas judaicas do mundo todo, as crianças preparam cestos com frutas e legumes, coroas de flores e relembram, por meio de canções, danças e dramatizações a alia bareguel, peregrinação, e a entrega de bikurim, assim como nossos antepassados traziam para
Jerusalém, ao Beit Hamikdash.


Mitzvot
*Kriat Meguilat Ruth
É costume ler quatro capítulos da Meguilat Ruth, em Shavuot, antes mesmo de ler a Tora, pois acredita-se que esta data marca também o dia da morte do rei David. No começo da Meguila, é contada a história dos antepassados de David, que pertence à família da qual, acredita-
se, descenderá o Mashiach, o ungido (escolhido) ou  Messias.


*Tikun leil Shavuot
No recebimento da Tora, conta-se que Moshe deve ter conduzido bnei Israel por três dias, antes do dia em que isto realmente aconteceu. Após grandes preparativos para o importante evento, como Moshe não aparecia, o povo ficou indiferente. Para “consertar”, simbolicamente,a indiferença mostrada por bnei Israel, que ficou esperando pela volta de Moshe portando a Tora, costuma-se
ficar acordado, durante toda a noite anterior e a noite de Shavuot, para estudar a Tora, lendo o Tikun leil Shavuot, que é uma compilação do Tanach, da Mishna e do Talmud.

* Espirrar água
Este costume é realizado em comunidades que vieram ao Oriente Médio, quando as pessoas espirram água umas às outras, relembrando que a Tora é comparada à água: maim chaim - água que representa a vida.


*Introdução da criança no estudo da Tora
Em comunidades originárias da Europa Oriental, realiza-se tal costume em forma de cerimônia: quando o menino completa cinco anos, seu pai o leva para o Beit Haknesset, em Chag Matan Tora, e o entrega ao rabino,que lhe mostra um pergaminho com as primeiras letras do alfabeto, alef-beit. O rabino lê para a criança as letras de frente para trás e de trás para a frente, espalhando
mel por sobre as letras, para a criança provar e sentir que as palavras da Tora são doces como o mel. Para encerrar,é também costume comer o bolo do har Sinai, bolo de mel com amêndoas e passas. As crianças que aprenderam a ler começam, neste dia, a estudar o chumash,
Pentateuco, ou os 5 primeiros livros do Tanach.

* Ouvir a leitura das Asseret Hadibrot
A Revelação no har Sinai foi uma experiência profunda que inspirou reverência. Todo o Universo, dizem nossos sábios, tremeu com o forte som do toque do shofar.
Trovões e relâmpagos cruzaram os céus. De repente, o silêncio. Para que se torne concreta para as crianças a importância deste acontecimento, a escolha do povo, a escolha do local e do tempo, sendo que nosso objetivo é que a criança sinta a ligação e a pertinência a bnei Israel
e sua cultura, podemos usar alguns comentários que foram escritos por nossos sábios, z”l (zichronam livracha,de abençoada memória): a situação era tão emocionante que o mundo todo: seres vivos, o mar, o vento e os anjos ficaram estagnados, paralisados. E, no meio do silêncio
absoluto, ouviram-se vozes e raios e um som de shofar muito alto. Naquele instante, foram entregues por Moshe Rabenu, que havia escalado a montanha, as Asseret Hadibrot,que são os princípios da nossa religião.
E todo o povo via os trovões e as tochas e o som do shofar, e o monte fumegante; e viu o povo, e tremeu, e ficou de longe. (Êxodo, 20, 18)
ve kol haam roim et hakolot veet halapidim ve et kol
hashofar veet hahar ashan vaiar haam vaiane vaiaamdu
merachok. (Shmot, 20,18)
Quando D’us deu a Tora,
O pássaro não piou,
A ave não voou,
O boi não mugiu,
Os anjos não voaram,
O mar não estremeceu,
Os pactos não falaram,
Ao contrário- o mundo silenciou e ensurdeceu,
E saiu a VOZ:
“EU SOU O SEU D’US!”
(Shmot Raba, 29, 9)

SHAVUOT - Fonte Agencia Judaica - http://www.agenciajudaica.com.br/downloads/chaguim_laktanim/shavuot.pdf  

 

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