UMA EUROPA QUE DESAPARECE .

 

Assisti com avidez e preocupação uma das melhores séries documentárias feitas em Israel nos últimos anos. Trata-se de “Allah Islam”, do jornalista Tzvi Yehezkely, diretor do departamento árabe do Canal 10. Em quatro capitulos, Yehezkely, juntamente com outro jornalista, David Deri, mostrou o crescimento do Islã na Europa, em países como Suécia, Áustria, França e Inglaterra. Como fala árabe fluentemente, Yehezkely entrou em mesquitas, conversou com jovens árabes e ouviu mulheres muçulmanas oprimidas. Chegou a se “fantasiar” de fiel muçulmano para conseguir inflitrar-se. No final das contas, fez um raio-X da imigração árabe para o Velho Mundo.

 

A conclusão do documentário é a de que a Europa está sendo aos poucos engolida pelo Islã. Que os valores de tolerância religiosa, curiosidade científica e intelectual, igualdade de gênero e principalmente separação entre religião e Estado estão aos poucos sendo corroídos. Há países nos quais, em poucas décadas, os muçulmanos serão 50% da população. A Europa que conhecemos está simplesmente desaparecendo.

Numa das cenas mais incríveis do documentário, o jornalista conversa com adolescentes árabes franceses, que reclamam da educação que receberam no país da liberdade, igualdade e fraternidade. Um dos jovens diz que é um absurdo que, na escola, ele só tenha aprendido sobre heróis franceses, europeus. “E o Islã? Ninguém ensina sobre nosso povo. É como se tentassem apagar os 1.400 anos que existimos!”, afirma. Outro jovem, então, engata na conversa: “Pois é, eles nos ensinam coisas ridículas como o homem ser descendente de macacos ou que a gente tem que lavar as mãos antes de comer”.

A visão de que o Ocidente trava uma guerra histórica contra o Islã é um tema constante no documentário. Outro tema é o desinteresse de muitos muçulmanos em se adaptar à sociedade que lhes acolheu, optando por manter tradições religiosas de seus países de origem e exigir que essas tradições sejam reconhecidas. Como a questão do véu que cobre o rosto usado por muitas mulheres. Há quem considere falta de democracia exigir que mulheres tirem fotos para a carteira de identidade sem os véus.

 

 

fonte: Jornal Rua Judaica.

 

Obs.: Isso também pode ser uma preocupação. Uma Europa mesclada de pessoas cuja ideologia é a religião islã. Se os jovens estão desligados do fanatismo religioso e fundamentalismo do islã, é muito bom, mas, se isso for uma estratégia para enfraquecer a Europa e disseminar uma política anti-semita ou anti-americana ou até mesmo anti-democrática? Que realmente essas pessoas estejam interessadas em melhorar a sociedade global com um mundo mais justo mais humano.

 

Baruch Shofar.

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