Milícias palestinas em Gaza dispararam durante a madrugada desta quarta-feira pelo menos 15 foguetes contra Israel, enquanto o Exército deste país continuou com seus ataques a posições na faixa palestina, informou o próprio Exército israelense.
Entre os projéteis disparados desde Gaza há um foguete do tipo Grad, de 122 mm, que caiu perto da cidade de Bersheva sem provocar vítimas, informou a imprensa local. Outros dois projéteis caíram em cidades do sul do país, causando apenas leves danos materiais.
Os disparos acontecem um dia depois de 40 foguetes terem sido disparados desde Gaza contra Israel, que por sua vez atacou diversos alvos na faixa.
Durante a madrugada desta quarta-feira, aeronaves da Força Aérea de Israel bombardearam diferentes pontos do norte de Gaza, depois de, horas antes, terem atacado seis posições.
Um comunicado do Exército israelense indica que os alvos eram "lugares de atividade terrorista em Gaza" e que os ataques aconteceram "em resposta ao constante fogo desde a faixa". Israel responsabilizou mais uma vez o grupo islamita Hamas, que controla Gaza desde 2007, por qualquer ato hostil que emane desse território.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, manifestou ontem estar estudando "todas as possibilidades" a seu alcance, segundo disseram fontes da Defesa à edição eletrônica do diário Yedioth Ahronoth.
Essa declaração foi feita depois de uma reunião especial convocada para analisar a escalada da tensão nos últimos dias e depois de a Força Aérea israelense ter atacado vários dos comandos que disparam desde Gaza.
Desde segunda-feira, seis palestinos morreram em Gaza por causa dos bombardeios israelenses, dois deles adolescentes. Por outro lado, uma menina de 2 anos morreu ontem no sul de Gaza pela explosão de um foguete que os palestinos atribuíram à Força Aérea israelense, que assegurou não ter realizado nenhum bombardeio no momento em que aconteceu essa morte.
O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezedin al-Qassam, reivindicou ontem o lançamento de pelo menos 16 foguetes contra Israel e ameaçou continuar os ataques se o Exército israelense não interromper as incursões e os bombardeios. Enquanto isso, as forças de segurança israelenses mantêm alerta máximo em torno da fronteira com a faixa.
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