O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou nesta quarta-feira de populista o movimento de contestação social no país e defendeu um aumento da livre concorrência nos mercados como solução dos problemas de custo de vida. Netanyahu afirmou no Congresso que "uma onda populista está se estendendo pelo país" já que frente a um sinal de crise econômica ainda não propuseram soluções adequadas. "Não se pode cortar uma árvore se quiser colher seus frutos. Acho que devem encontrar soluções mantendo-a, que é a nossa economia livre e o dinamismo", defendeu. O premiê reconheceu a disparidade entre o 40º lugar que o país ocupa em renda per capita e o 20º lugar em custo da vida, que atribuiu isto a uma falta de concorrência nos mercados. O líder do Kadima, o principal partido de oposição,Tzipi Livni, acusou Netanyahu de ser insensível às reivindicações dos "indignados". Cerca de 150.000 pessoas saíram às ruas no último sábado para protestar contra o Governo, movimento considerado a maior manifestação da história de Israel não vinculada ao conflito do Oriente Médio. O debate aconteceu após a aprovação de uma proposta para tornar os imóveis mais acessíveis, uma tentativa fracassada de conter os protestos iniciados no dia 14 de julho. Em resposta a este projeto, os "indignados" convocaram os manifestantes para participar de um protesto que será realizado neste sábado em Tel Aviv. http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5278464-EI308,00-Netanyahu+chama+de+populista+movimento+de+contestacao+social.html

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