Em diversas ocasiões o Irã expressou através de vários de seus lideres que um de seus objetivos é varrer o “Estado de Israel do mapa”.
Israel por sua vez precisa continuar existindo. E se defende como pode. Alveja física e diplomaticamente o projeto da bomba atômica do país inimigo. Instalações, centrífugas e cientistas, às vezes, voam misteriosamente pelos ares, e há quem jure de pés juntos que é o serviço de inteligência israelense em ação, para atrasar o gol iraniano.
O Mossad, no alto de sua sutileza, não diz nem que que não. O Irâ, qual elefante em loja de cristal, ao invés de tratar o tema com o mesmo “savoir faire” dos israelenses, acaba apelando e preferindo explodir embaixadas e sedes de entidades judaicas, como fez na terra de Maradona. Estes atentados, nos quais morreram mais de 300 pessoas, deixou os cadáveres das vitimas judias e não judias mal ocultados debaixo do tapete do Estado Argentino, que até hoje foi incapaz de dar uma satisfação àquela sociedade.
Para somar ingredientes jamesbondianos ao tema, o então ocupante da Casa Rosada no ano da tragédia Carlos Menem – de origem síria alawita –foi acusado de acobertar os criminosos e de ter facilitado o trabalho dos terroristas.
O processo que trata destes dois atentados andou a passos de cágado nos últimos 20 anos. Mas de repente, baixo os governos do “brilhante” casal Kirchner, o processo pareceu finalmente andar graças a um promotor judeu: Alberto Nisman.
“Agora a coisa vai”, pensou o mundo aliviado. E às vésperas do desenlace, Nisman revela: Christina, a bela, participou do conluio com os terroristas, atrapalhando as apurações do crime em troca de favores e prebendas iranianas. Mas como numa novela latina daquelas, o promotor amanhece morto em sua casa na manhã em que deveria relatar suas descobertas.
Alarme! Furor! Espanto! Madame Kirshner rompe a barreira do próprio botox e declara o homem se matou com expressão de pesar. Diante do bater das panelas dos judeus portenhos nas ruas de Buenos Aires, ela volta atrás e admite que quem sabe o promotor tenha mesmo sido assassinado? Por quem? Ora, pelos inimigos do seu governo!
Você acreditou? Nem eu! Agora ela vai precisar explicar ao mundo esta aberração, muito comum em repúblicas bananeiras, mas inaceitável em países que se julgam democráticos. A credibilidade do governo Kirchner que já andava combalida baixou a zero. Que governo se sustentaria em meio a um escândalo desses? Que povo consegue olhar para a frente e se encher de brios para produzir, trabalhando dobrado para reconstruir o prestígio e a pujança da Argentina, conhecidos no planeta em outros momentos da História?
Senhora presidente Kirchner, seu governo está vencido. Já exala o odor pútrido dos cadáveres. Chegou a hora de pedir as contas e dar no pé.
Assim, quem sabe, o mundo vai efetivamente ficar sabendo o que houve com Alberto Nisman (Que Deus cuide de sua alma).
Nós, os democratas do planeta, exigimos saber!
Ronaldo Gomlevsky é Editor Geral da Revista MENORAH
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