CONFEDERAÇÃO ISRALITA DO BRASIL - CONIB

• RN
NATAL
Nome: Centro Israelita do Rio Grande do Norte
Telefones: 84 3234-0436 
Fax: 
Site: http://cirn.webs.com/
Email: jfgs@digi.com.br
História das comunidades judaicas do Rio Grande do Norte e da Paraíba

A presença judaica em Natal, Rio Grande do Norte, teve início nas décadas de 1910 e 1920, com imigrantes judeus oriundos de diversos países da Europa, como a Ucrânia, a Espanha e a Polônia, que chegaram à cidade atraídos pelo crescimento do comércio na região. O núcleo inicial foi em torno de quatro irmãos e um tio da família Palatnik. Conforme escreveram Egon e Frieda Wolff: “Seria difícil de imaginar a comunidade judaica de Natal, a partir do segundo decênio do século 20, sem os Palatnik”. 

Em 1925, foi fundado o Centro Israelita, que funcionava também como uma sinagoga. Adquiriu existência formal e estatutos, em 1929, e se estabeleceu em uma sede própria, em 1930. Em 1927, as famílias judaicas locais contrataram uma professora que veio da então Palestina para ensinar judaísmo. Ainda na década de 1920, um espaço regular de educação judaica para crianças começou a funcionar, junto a um programa de educação judaica complementar. 

Com a criação do Centro Israelita em Natal e o crescimento da comunidade local, que passou a contar com mais de trinta famílias, foi fundado um cemitério (e uma sociedade funerária/Chevra Kadisha) com a doação, em 1931, pela prefeitura de Natal de uma área reservada no Cemitério Público do Alecrim, onde ainda hoje se encontra o cemitério judaico. 

Um censo oficial da cidade de Natal em 1940 registrou um total de 54.836 habitantes e 109 israelitas. No mesmo ano, a população judaica no Estado do Rio Grande do Norte era de 140 pessoas. Em 1950, um censo em todo o Estado registrava 43 israelitas, número que aumentou para 119 no censo estadual de 1960.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Estado sediou uma base militar norte-americana, em Parnamirim, e a presença de um pequeno número de soldados judeus, incluindo um capelão, Shaftei Baum, animou a vida comunitária. A escola judaica, que estava sem funcionar, foi formalmente reinaugurada pelo capelão Baum, em 15 de julho de 1944.

O Centro Israelita manteve suas atividades até 1968, quando muitas famílias migraram para a região Sudeste e também para Pernambuco, atraídos pelo desenvolvimento econômico destas áreas. O Centro somente reiniciaria as suas atividades a partir de 1979, por iniciativa de recém-chegados e de alguns descendentes das primeiras famílias.

A Federação Israelita do Rio Grande do Norte foi fundada em 28 de agosto de 1995, transformando-se a partir de 2006 em Federação Israelita do Rio Grande do Norte e Paraíba – FIRNPB, por incorporar a comunidade judaica paraibana. 

Em sua grande maioria, os judeus do Rio Grande do Norte vivem em Natal e na região metropolitana. Segundo o censo oficial realizado pela Federação local, em 2005 existiam 75 famílias assim distribuídas: Natal: 50 famílias; Mossoró: 2 famílias; João Pessoa: 5 famílias; Campina Grande: 10 famílias; outras cidades: 13 famílias. Além do Centro Israelita e da Federação Israelita, outras entidades funcionam no Rio Grande do Norte: Escola Israelita Abdias Diah (1980), Chevra Kadisha – Cemitério Israelita do Alecrim (1921), Memorial Braz Palatnik (2006), Sinagoga Braz Palatnik (2006 - http://sinagogabrazpalatnik.webs.com) e a Biblioteca Leon Wolfson (2006), que junto com o Memorial Braz Palatnik dispõem de acervo histórico aberto à visitação previamente agendada.


Bibliografia: Wolff, Egon e Frieda. Natal. Uma comunidade singular. Rio de Janeiro, Cemitério Comunal Israelita, 1984.

FONTE: http://www.conib.org.br/comun

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Judaismo na Paraiba

A Paraiba teve na sua história a figura de Branca Dias que foi uma das vitimas da Inquisição.Presa ,torturada e sendo levada a Portugal aonde foi executada na fogueira.Depois disto nunca mais se ouviu de outros judeus morando na Paraiba a não ser os que se dizem ,idolotrando Jesus. A minha dúvida .estes podem ser considerados judeus?

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