RESUMO
Baseado em 57 Processos inéditos de marranos
(cristãos-novos, conversos) presos
em Minas Gerais no século XVIII, este artigo
procura mostrar seu papel na Idade
de Ouro do Brasil. 64% deles eram mercadores
e 23% eram mineiros. Pertenciam
à classe média e raros eram os magnatas.
Nenhum dele esteve envolvido no tráfico
negreiro. Acusados do crime de judaísmo
e de pertencerem a sociedades secretas, representaram
42% dos brasileiros condenados
à morte. Ser marrano entre os portugueses
no Brasil mais um sentimento e
uma visão de mundo do que uma prática
religiosa.
Palavras-chave: marranos; Inquisição; cripojudaísmo.
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