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Vinte e cinco cripto-judeus foram queimados na fogueira em Ancona, Itália, nesta data, em 1556. Em resposta, Gracia (Hannah) Mendes Nasi, uma das mulheres mais ricas da Europa e ela própria uma Marrana Portuguêsa que tinha subornado o Papa para atrasar o estabelecimento da Inquisição em Portugal, organizou um boicote comercial do porto de Ancona, o que trouxe a ruína para a cidade.

Gracia Mendes (1510-1569; seu nome de batismo foi Beatrice de Luna Micas) anteriormente tinha desenvolvido uma rede de fuga para centenas de conversos que fogiam da Espanha e Portugal para Antuérpia, onde ela e sua equipe forneceu-lhes dinheiro para viajar de carruagem ou a pé sobre a Alpes para Veneza e até para Grécia, que fazia parte do Império Otomano e era receptiva aos judeus. Ela terminou sua vida em Istambul, e foi concedida um contrato de longo prazo pelo sultão Suleiman, o Magnífico, para a área de Tibérias na Palestina, onde ela procurou restabelecer uma colônia judaica, comércio e educação. A cidade de Nova York designou um dia de homenagem à Dona Gracia em junho de 2010, e a Filadélfia seguiu a idéia um ano depois. Líderes políticos de Israel honraram-na pela primeira vez em outubro de 2010, e Tibérias tem um museu dedicado à sua vida.

"Gracia era uma mulher de inteligência singular, imaginação e perseverança, cujas ações foram enobrecidas pela sua fé inabalável e graça espiritual. Ela sabia como sonhar sem limites...” —Marianna D. Birnbaum, The Long Journey of Gracia Mendes.

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