África do Sul bateu o martelo sobre uma medida que obriga a rotulagem especial para os produtos originários das colonias israelenses. O medida, que tem sido considerada desde maio, foi aprovada pelo governo Sul-Africano nesta quarta-feira.
Isto significa que os produtos que originam-se nos assentamentos não receberam mais o rótulo “Made in Israel” e sim um com as especificações de que foram feitos em assentamentos, em Jerusalém, a resposta foi rápida. O Ministério das Relações Exteriores anunciou que iria convocar o embaixador sul-Africano para uma reunião para esclarecimentos.
Um comunicado do ministério observou que a medida foi “sem precedentes, já que nenhuma medida parecida jamais foi adotada na África do Sul ou em qualquer outro país: ela constitui, portanto, um flagrante de discriminação com base na distinção nacional e política”.
O ministério acrescentou: “Israel e África do Sul têm diferenças políticas, o que é legítimo, entretanto é totalmente inaceitável a utilização de ferramentas que tem o objetivo, por essência, discriminar e promove.r um boicote geral.
“Essa exclusão e discriminação tras à mente muitas idéias de natureza racista, que o governo da África do Sul, mais do que qualquer outro, deveria ter rejeitado totalmente.”
O caso levantou uma grande quantidade de criticas entre os sul-africanos pró-Israel. Milhares protestaram em Pretória, há algumas semanas contra a medida.
Autoridades em Jerusalém mencionaram que a oposição Sul-Africana afirmou que o partido no poder é manipulador, usando a medida de se apresentar como um partido que luta pelos oprimidos, ganhando assim os votos dos sul-africanos que estavam decepcionados com a situação do país em matéria de direitos humanos.
O vice-chanceler Danny Ayalon comentou sobre a decisão: “Infelizmente, parece que a mudança que ocorre na África do Sul ao longo dos últimos anos não trouxe qualquer mudança nos fundamentos do país e continua a ser um Estado de apartheid.”
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