Barack Obama fracassou na resolução do conflito entre israelenses e palestinos. Mais grave, na atual administração, os dois lados nunca ficaram tão distantes de um acordo. Mesmo sem violência, ambas as partes buscam alternativas unilaterais, ignorando os Estados Unidos. A Palestina tenta ser membro pleno das Nações Unidas e Israel estuda o estabelecimento de fronteiras unilateralmente.
Nestes três anos no poder, Obama conseguiu ainda a façanha de não ser apoiado nem por palestinos, nem por israelenses. As duas administrações no Oriente Médio o consideram fraco e a favor do lado adversário. Isto é, em Israel, o presidente dos EUA é visto como pró-Palestina. Na Cisjordânia e em Gaza, ele é visto como pró-Israel
Carter conseguiu levar adiante um acordo de paz entre Israel e Egito. Bush pai forçou os dois lados a se reconhecerem. Clinton quase conseguiu orquestrar um acordo. Bush filho não gostava de Arafat (o líder palestino o enrolou em um episódio envolvendo contrabando de armas em um barco), mas conseguiu levar Abbas a dialogar com os israelenses em Aqaba e Anápolis. Obama, até agora, nada. E seu mandato pode acabar definitivamente em janeiro.

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