Escolas Judaicas recebem Gilad Shalit no Brasil

Alunos da 2ª e 3ª série do Ensino Médio Peretz reiteraram o compromisso com a educação sionista e se uniram aos jovens dos Colégios Alef, Beit Yaacov, Renascença e Yavne em encontro histórico promovido pelo Fundo Comunitário para receber Guilad Shalit, o soldado israelense trocado por 1.027 presos palestinos, em 2011, após passar cinco anos no cativeiro na Faixa de Gaza.

Um vídeo mostrado ao público apresentava inicialmente um mínino magro e assustado, preso em cativeiro, mandando pela primeira vez notícias desde a sua captura, pedindo sua libertação. O vídeo seguinte mostrava o que parecia um milagre: o dia em que Israel pode receber de braços abertos, novamente, o seu soldado. Guilad Shalit era aguardado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, bate continência, em sinal de cumprimento de sua missão: “resisti até o final”. A legenda, ao som da tocante música, grita na tela: “Gilad is home”. Os alunos, assistindo a tudo isso, aplaudindo calorosamente, mal podiam acreditar estar diante daquele mito.

Nesse encontro com jovens, entre jovens, ele disse estar muito feliz pelo convite e pela possibilidade de falar a tantos alunos judeus da diáspora, que torceram e rezaram, nos anos em que esteve em cativeiro. “Vocês fizeram parte da minha libertação. Obrigada por terem guardado a minha imagem no coração e não terem me esquecido nas mãos do inimigo”. Shalit comentou que sua soltura reforçou a máxima “Kol Yisrael Arevim Ze LaZe”, “Todo judeu é responsável um pelo outro”: “Minha história pessoal, a ajuda de minha família e a do Estado de Israel como um todo demonstram aquele conhecido slogan “Am Israel Chai’”.

O ex-prisioneiro do Hamas enfatizou que está tentando retomar a vida de forma normal: “Nos últimos meses, escrevi uma coluna semanal sobre basquete no jornal de esportes em Israel e no próximo ano estou programando meu retorno para os estudos na universidade”. Shalit é um verdadeiro apaixonado por esportes. Ele recebeu de presente uma camisa de futebol do Brasil e, apesar de tímido, não escondeu o largo sorriso no rosto ao vesti-la na mesma hora. Ao fim do evento, fez ainda um pedido, daqueles bem simples, de moleque, que nem parece ter vivido os horrores de cinco anos em cativeiro: queria montar um time com alguns alunos das escolas judaicas para jogar futebol.

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