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Investigadores israelíes desarrollan un método para diagnosticar diabetes, esclerosis múltiple, cáncer de páncreas, pancreatitis y daño cerebral de un análisis de sangre.
El nuevo método, probado en 320 pacientes y grupos de control, toma os patrones de ADN que se liberan por las células moribundas y los resitúa en tipos específicos de tejido circulante.
El estudio fue publicado en un artículo publicado recientemente en la revista Proceedings of National Academy of Sciences USA.
La muerte celular puede significar las primeras etapas de la patología (por ejemplo, un tumor en desarrollo o el comienzo de una enfermedad autoinmune o enfermedad neurodegenerativa), marcar la progresión de la enfermedad, reflejar el éxito de la terapia (tales como en el caso de los fármacos contra el cáncer), identificar los efectos tóxicos no deseados del tratamiento y más.
Sin embargo, hasta ahora no era posible medir la muerte celular en los tejidos humanos específicos de forma no invasiva.
El nuevo análisis de sangre hace esto mediante la combinación de dos principios biológicos conocidos: en primer lugar, que las células que mueren liberan ADN fragmentado en el sistema circulatorio; y segundo, que el ADN de cada tipo celular conlleva una modificación química única llamada metilación.
Los investigadores identificaron varias secuencias de ADN que están metiladas en una manera específica de tejido y pueden servir como biomarcadores.
A continuación, desarrollaron un método para detectar estos patrones metilados en el ADN que circula en la sangre, y demostraron que este método puede determinar con precisión el tipo de células de origen de los ADN circulantes.
"Un enfoque interesante para la medicina de diagnóstico"
La prueba fue capaz de detectar la muerte de las células beta pancreáticas en la sangre de pacientes recientemente diagnosticados con diabetes tipo 1, la muerte de los oligodendrocitos en pacientes con recaídas de la esclerosis múltiple, la muerte de las células cerebrales en pacientes después
de un daño cerebral traumático o isquémico, y la muerte de las células del páncreas exocrinas en pacientes con cáncer de páncreas o de pancreatitis.
"Nuestro trabajo demuestra que los orígenes de tejido de ADN circulante se pueden medir en los seres humanos. Esto representa un nuevo método para la detección sensible de la muerte celular en tejidos específicos, y un enfoque interesante para la medicina de diagnóstico", expresó la doctora Ruth Shemer de la Universidad Hebrea, experta en la metilación del ADN y una de las autoras principales del estudio.
El enfoque podría ofrecer una ventana mínimamente invasiva para el seguimiento y el diagnóstico de un amplio espectro de patologías humanas, así como proporcionar una mejor comprensión de la dinámica de tejido normal.
"En el largo plazo, prevemos un nuevo tipo de análisis de sangre destinada a la detección sensible de daño en los tejidos, incluso sin la sospecha [antes] de la enfermedad en un órgano específico. Creemos que una herramienta de este tipo tendrá una amplia utilidad en la medicina de diagnóstico y en el estudio de la biología humana", manifestó el Prof. Benjamin Glaser, director de endocrinología del Centro Médico Hadassah y otro de los autores del estudio junto con el Prof. Yuval Dor, biólogo del desarrollo en la Universidad hebrea de Jerusalén.
"La medición no invasiva de la muerte celular es un área muy emocionante con un sinfín de aplicaciones", expresó Dor a la revista Science.
Los experimentos fueron realizados por los estudiantes de la Universidad Hebrea Roni Lehmann-Werman, Daniel Neiman, Hai Zemmour, Joshua Moss y Judith Magenheim, asesorados por los médicos y científicos del Centro Médico Hadassah y el Centro Médico Sheba en Israel.
Los colaboradores en instituciones de Alemania, Suecia, el Reino Unido, los Estados Unidos y Canadá proporcionaron muestras de sangre de pacientes.
De todos modos, nuevos estudios deben hacerse antes de dicha prueba de sangre podría ser desarrollada comercialmente.
O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, realizou um evento promocional na terça-feira, 1/3, antes da Maratona Internacional Winner de Jerusalém, agendada para sexta-feira, 18 de março. A maratona será a sexta de seu tipo a ser realizada em Jerusalém, e espera atrair mais de 25 mil participantes de todo o mundo. Um número recorde de pessoas já se inscreveu para o evento, incluindo 2.400 pessoas de mais de 62 países como o Egito, Jordânia, Samoa, Nepal, Turquia, Indonésia, República das Seicheles, Haiti, Granada, Belize, Mônaco, Jamaica, Venezuela, Brasil, Luxemburgo, Austrália, Grã-Bretanha, China, Rússia e os Estados Unidos.
O evento vai oferecer vários tracks, incluindo uma maratona completa (42 km), uma meia maratona (21,1 km), uma corrida de 10 km e outra de 5 km. Haverá também uma corrida comunitária de 800 metros e uma corrida de família de 1,7 km. Barkat disse que será uma alegria partilhar o track com pessoas vindas de todo o mundo, quer de países pequenos e exóticos ou de países maiores, como os EUA ou os esperados 160 participantes provenientes da China. O prefeito explicou que o evento anual representa um grande impulso para a economia da cidade, pois é fonte de milhões de shekels para os cofres de empresas da cidade, com turistas desfrutando de cafés, restaurantes, hotéis e instituições nacionais. Ele também enfatizou a importância dos benefícios econômicos, especialmente durante este período, referindo-se a difícil situação atual.
O prefeito destacou o número recorde de participantes nesta maratona, demonstrando o prestígio internacional de Jerusalém e a fé que as pessoas colocam na capital. “O fato de termos quebrado o recorde de inscrições de pessoas que vêm de fora de Israel para a Maratona de Jerusalém, em um ano em que Jerusalém tem sido vítima de uma onda de terror, é uma prova da força da cidade, o prestígio internacional da Maratona Winner de Jerusalém e a fé que o mundo tem na capital de Israel”, disse ele. Barkat chamou tantas pessoas quanto possível para participar do evento e enviou uma mensagem de desafio em meio à onda de terror que tomou conta da cidade e do país nos últimos meses. “Vamos continuar a mostrar ao mundo que não há nenhum lugar como Jerusalém e que não vamos permitir que terroristas e ameaças paralisem nossas vidas”, concluiu.
Fonte: TPS / Texto: Alexander J. Apfel / Tradução: Alessandra Franco
Universidade Hebraica revela selo datado de 5 mil anos
O pesquisador Yitzak Paz, da Autoridade de Antiguidades de Israel, revelou o significado de um selo datado de 5 mil anos que foi descoberto na década de 1970 e que até essa semana não havia sido decifrado.
Segundo ele o desenho gravado no selo é o retrato de uma cena musical que mostra a figura de uma mulher sentada, tocando um instrumento, enquanto outras mulheres dançam.
Acredita-se que a imagem retrata um casamento sagrado mesopotâmico entre um rei e uma deusa. “O selo combina com outros anteriormente encontrados em Israel e na Jordânia, revelando diferentes aspectos da cerimônia de casamento”, disse Paz.
Ainda segundo o pesquisador, outro selo jordaniano mostra um ato sexual que os pesquisadores entendem como a consumação desse mesmo casamento.
O pesquisador destaca o tempo que foi gasto para decifrar o selo, mesmo sendo um objeto em bom estado de conservação. Paz também não se mostrou surpreso com a descoberta do selo, pois Jerusalém possui um grande campo arqueológico.
Tmurá – Instituto para a capacitação de rabinos seculares humanistas e líderes judeus em Israel.
THE ADAM COLLEGE (Midrasha) FOR DEMOCRACY AND PEACE Jerusalem Forest, P.O. Box 3353, Jerusalem 91033 Tel: 02-6448290 begin_of_the_skype_highlighting 02-6448290 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-6752932 E-Mail: adam@adaminstitute.org.il O Colégio Adam desenvolve e aplica programas de estudo e cursos, destinados a promover a educação para a democracia e a paz. Também organiza cursos de formação, jornadas de estudo e seminários para várias idades.
ELLUL - BET MIDRASH 8 Bustanai St., P.O. Box 8158, Jerusalem 91081 Tel: 02-5619436 begin_of_the_skype_highlighting 02-5619436 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-5619425 E-Mail: elul@netvision.net.il Ellul é um centro cultural-educacional em torno de uma aposta Midrash (casa de estudo). Foi criado por um grupo de israelenses seculares e religiosos, com o objectivo de criar uma aliança secular religiosa, fundada no estudo conjunto e reconhecimento mútuo. O programa completo de actividades inclui: um midrash popular aberto ao publico em geral, um midrash para professores, e oficinas sobre uma série de temas judaicos tambem existe uma oficina para s para os novos imigrantes, além disso o centro que elabora atos de cerimonias judaica ligado ao ciclo de vida.
BINAH - THE CENTER FOR JEWISH IDENTITY Ephal Seminar, Ramat Ephal, 52960 Tel: 02-5342513 begin_of_the_skype_highlighting 02-5342513 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-5346579 E-Mail: binatak@inter.net.il
Binah tem como preocupação a explorar aquestões da identidade judaica, cultura hebraica e do pensamento judaico. Ela oferece um Beit midrash público de grupos de estudo de longo prazo, que se aprofundam em aspectos da espiritualidade judaica, bem como um programa de palestras . Também organiza cursos de formação para professores e um grande leque de actividades extra-escolares para os alunos.
BAMIDBAR - A COLLEGE IN THE DESERT P.O. Box 380, Yerukham 80500 Tel: 07-6580150 Fax: 07-5690324
Bamidbar é um midrash em Yerukham Centro Comunitário (no deserto de Negev) e patrocinado por todas as autoridades do governo local na área. Reúne os judeus de todas as comunidades, Yerukham kibutzim, e moshavim. Bamidbar se propoem estudar as fontes judaicas da Bíblia para os dias atuais.
GVANIM P.O. Box 346, Sderot 87013 Um kibutz urbano que faz prestação de serviços educacionais para crianças e adolescentes e pessoas com deficiência em Sderot e do sul.
THE MIDRASHA AT ORANIM Oranim, Tivon Postal Region, Kiryat Tivon 36006 Tel: 04-9838753 begin_of_the_skype_highlighting 04-9838753 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 04-9830232 E-Mail: midrash@macam.ac.il
O midrasha Oranim é um centro educativo para leigos. Seu programa reflete a sua filosofia educacional que o judaísmo é uma vida, do desenvolvimento da cultura e que as fontes do judaísmo são fontes de inspiração, não da autoridade. É activo na promoção de atividades conjuntas com as pessoas religiosas aberto a um diálogo espiritual-cultural. Midrasha educadores, que continuam seus estudos no formato khevruta (grupo de estudos judaicos tradicionais informais), executar uma série de atividades comunitárias e cerimonial para as festas e eventos do ciclo de vida.
THE COLLEGE FOR JEWISH CULTURE P.O. Box 4030, Haifa 31040 Tel: 04-8235661 begin_of_the_skype_highlighting 04-8235661 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 04-8235661
Em Haifa e no Norte, o Colégio oferece em cursos de formação para a escola, professores e líderes de juventude, bem como palestras, fóruns de debate, visitas guiadas, aulas, seculares e encontros com religiosos, etc
THE CENTER FOR JEWISH EDUCATION IN THE DIASPORA, HAIFA Haifa University, Har Hacarmel, Haifa 31905 Tel: 04-8249834 begin_of_the_skype_highlighting 04-8249834 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 04-8249060 E-Mail: yemina@research.haifa.ac.il O Centro, um dos institutos de pesquisa da Universidade de Haifa, organiza congressos, jornadas de estudo, em cursos de formação contínua, e oficinas de criatividade na arte judaica para os professores e educadores em Israel e na diáspora. Também publica artigos científicos e educacionais, mantém contato com as comunidades judaicas fora de Israel, e organiza as atividades da comunidade em Israel para promover o pluralismo dentro do judaísmo.
KHAMAH — NETWORK FOR SCIENTIFIC HUMANISTIC EDUCATION P.O. Box 93415, Tel Aviv 61393 Tel: 03-6353789 begin_of_the_skype_highlighting 03-6353789 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 03-5353653 E-Mail: hama@barak.online.net
Khamah tem como objetivo que a educação torne a prioridade da nação de modo de ampliar o pensamento progressista, científica e humanística na sociedade israelense. Um objetivo secundário é alterar a Lei de Educação do Estado e para obter uma maior suporte orçamental para o sector da Educação.
MEITAR, COLLEGE FOR JUDAISM-AS-A-CULTURE 21, Herzog St., Jerusalem 92387 Tel: 02-5611820 begin_of_the_skype_highlighting 02-5611820 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-5611359 E-Mail: meitr@netvision.net.il
Meitar é um centro de educação secular: o seu objectivo é o de convencer o público de que a cultura judaica e tradição judaica é fundamentalmente pluralista. Seu trabalho educativo visa tornar todos os segmentos da sociedade judaica mais igualmente informado sobre a sua tradição e cultura e suas múltiplas fontes. Se dedica principalmente através da concepção e divulgação de currículos e cursos interdisciplinares no judaísmo, em que o judaísmo é entendida como a cultura pluralista de todo o povo judeu. Meitar principais áreas de actividade, atingindo todas as partes do país. Meitar organiza projetos educacionais em escolas, sob a forma de cursos de formação contínua para os professores e programas especiais, cursos e projetos para alunos e pais. Para o público em geral, imigrantes e novos, que oferece educação e enriquecimento geral, uma série de palestras, seminários, workshops, jornadas de estudo e de longo prazo grupos de estudo sobre o judaísmo-como Cultura. Ao nível académico, desenvolve e aplica-se faixas de estudo no judaísmo como Cultura em parceria com a Universidade de Haifa e da faculdade Akhva. Meitar também tem sido instrumental na publicação de 11 livros no campo do judaísmo humanista secular.
MELITZ - INSTITUTES FOR JEWISH ZIONIST EDUCATION 19, Yishai St., Jerusalem 93544 Tel: 02-6733441 begin_of_the_skype_highlighting 02-6733441 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-6733447 E-Mail: info@melitz.org.il
Melitz organiza uma série de atividades sobre as questões judaica, tanto de relevância imediata e fundamental, que dizem respeito a israelenses e judeus da Diáspora. Seu trabalho educativo, que visa reforçar as ligações entre os judeus em Israel e no exterior e para enfatizar a centralidade da cultura e da democracia em nossas vidas. Pessoal Melitz vem de todas as camadas da sociedade judaica em Israel e na diáspora. Seus programas incluem: a curto e a longo prazo, workshops, jornadas de estudo, programas curriculares, passeios e acampamentos de verão.
THE BENIGN CIRCLE (Ma’agal Tov) COLLEGE 5, Antigonus St., Jerusalem 93303 Telefax: 02-6789946
Esta é uma faculdade comunitaria , do Hashomer Hatza'irque operam a partir das instalações da escola do bairro deo Gonen , envolvendo alunos do bairro, jovens , professores e pais.
NEOT KEDUMIM P.O. Box 1007, Lod 71100 Tel: 08-9770777 begin_of_the_skype_highlighting 08-9770777 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 08-9770766 E-Mail: gen_info@neotkedumim.org.il
Neot Kedumim é um 250-hectares do parque nacional e reserva natural perto da cidade de Modi'in. Ele mostra a flora e fauna da terra bíblica de Israel, juntamente com passagens sobre eles a partir da Bíblia, Mishná, Talmud e Midrash. Os visitantes podem assim ver e experimentar os mesmo pontos turísticos e paisagens que os seus antepassados diáriamente viveram nos tempos bíblicos e talmúdica, e também vê o uso do artesanato e instrumentos típicos da agricultura da epoca biblica.
ALMA — HEBREW COLLEGE 4, Betzalel Yaffe St., P.O. Box 36069, Tel Aviv 71100 Tel: 03-5663031 begin_of_the_skype_highlighting 03-5663031 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 03-5663033 E-Mail: alma-heb@inter.net.il Alma, uma faculdade para estudos avançados na área de humanas, se concentra na investigação judaica ,estudos culturais e avaliação crítica das forças e factores que determinam a civilização e a cultura judaica, passado e presente. O Colégio oferece: uma variedade de métodos de ensino interdisciplinar, o estudo em formato de midrash de uma vasta gama de textos a partir da herança judaica e cultura do mundo, um centro para a cerimônias do ciclo de vida, cursos de formação, e noites de estudo, estudo externo programas para o público em geral, palestras e debates públicos.
THE KVUTZAT REUT ASSOCIATION — KIBBUTZ BET YISRAEL P.O. Box 11232, Jerusalem 91111 Tel: 02-6760580 begin_of_the_skype_highlighting 02-6760580 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-6768412 Kibbutz Bet Yisrael é um kibutz urbano (no bairro de Gilo de Jerusalém), fundada em 1993 por pessoas que haviam deixado outros kibutzim na crença de que seus esforços foram mais urgente, no domínio social. Seculares e religiosos, eles trabalham juntos para realizar a visão de uma sociedade justa e pluralista. Seu programa de actividades da comunidade e combina o trabalho educativo para o público em geral, com a ajuda para os imigrantes desfavorecidos no bairro.
THE OREN PROJECT Oranim Tel: 04-9838729 begin_of_the_skype_highlighting 04-9838729 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-9832277
O Projeto Oren constrói programas educacionais destinadas a clarificar e reforçar os israelitas e judeus da Diáspora "identidade judaica. Foi projetado programas especiais para Inglês e a língua russa para os novos imigrantes, bem como um programa comunitário de desenvolvimento de liderança para jovens nascidos em Israel.
KOLOT — A MIDRASHA IN SHA’AR HANEGEV COLLEGE Sha’ar Hanegev College, M.P.O. Box Hof Ashkelon 79165 Tel: 07-6801407 begin_of_the_skype_highlighting 07-6801407 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 07-6899412 E-Mail: davnurit@hotmail.com
Um centro de educação com o objetivo de ajudar as pessoas a lidar com questões de identidade e de resposta para as fontes do judaísmo e do sionismo. Seu método é pequeno grupo de estudo interdisciplinar que combina a prática ea teoria. O midrasha tornou uma prioridade para responder às necessidades específicas de grupos populacionais em um amplo espectro social.
KOLOT BA’AM 17, Rahel Imenu St., P.O. Box 8434, Jerusalem Tel: 02-5638460 begin_of_the_skype_highlighting 02-5638460 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-5638461 E-Mail: kolot@netvision.net.il
A Associação Kolot desenha e implementa projetos de liderança , destinado a pessoas de negócios e da indústria de comunicações. O objetivo é torná-los parte e contribuem para uma renovação do judaísmo de Israel, e para alterar os valores e conteúdos da sociedade israelense e da cultura.
THE CENTER FOR COOPERATIVE STUDY - KIBBUTZ TAMMUZ P.O. Box 4566, Jerusalem 99500 Tel: 02-9918872 begin_of_the_skype_highlighting 02-9918872 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-9918874 E-Mail: yiftahgol@netvision.net.il
Tamuz é um kibutz urbano fundado na cidade de Bet Shemesh, em 1987. existe grupos de estudo para os jovens e adultos membros (kibutz e residentes Bet Shemesh) interessados na criação de diálogo sócio-cultural através do estudo conjunto de textos judaicos e cultura do mundo. Um segundo objectivo é promover novos líderes da comunidade local, que irá trabalhar para ajudar os grupos mais desfavorecidos, estimulando a organização da comunidade e de auto-ajuda.
SHORSHIM - JUDAISM, CULTURE AND SCIENCE P.O. Box 7588, Jerusalem 91074 Tel: 02-5666231 begin_of_the_skype_highlighting 02-5666231 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting Fax: 02-5631004 Shorshim actividade principal é organizar encontros para estudo e discussão entre a tradição religiosa e secular, e modernidade, a Torá e os estudos seculares. Seus professores, que representam todos os setores do pensamento judaico e da sociedade, o desejo de estabelecer uma mentalidade judaica, que não teme o diálogo com a ciência e investigação, um judaísmo que procura perguntas e questionadores. Shorshim organiza seminários, jornadas de estudo, viagens de estudo ", noites de vigília", festivais e cursos em todas as partes do país. Um dos destaques do seu exercício é o festival anual em Estudos Judaicos Kfar Blum.
DIALOGUE IN THE GALILEE PANHANDLE Har Vegai, Kibbutz Dafna 12235 Tel: 06-6942320 Fax: 06-6959039
Uma organização secular para a renovação judaica, que trabalha para estimular os moradores do Norte da Galiléia para criar uma cultura moderna judaica. Organiza grupos de estudo de longo prazo e funciona um centro de ensinar aos jovens sobre as festas judaicas.
SHITTIM - THE KIBBUTZ JEWISH FESTIVALS CENTER Kibbutz Bet Hashitta 18910 Tel: 06-6536344 Fax: 06-6532683 E-Mail: chagim@bethashita.org.il
O arquivo festas judaicas foi fundado no Kibutz Bet Hashitta por Arieh Ben Gurion, na década de 1940 e expandiu-se desde então em uma cornucópia de materiais no calendário de festa judaica e da celebração de eventos do ciclo de vida. Fora do arquivo tem crescido o Instituto Festivais, que hoje organiza visitas e dias de estudo sobre episódios bíblicos ligados ao redor Jezreel Valley, em temas que liga as festas com a paisagem e a natureza. O Instituto distribui kits de informações e materiais em todas os festas judaica, bem como artigos e panfletos sobre como os eventos do ciclo de vida são comemorados na tradição judaica.
HAMEORRER Kibbutz Ravid, Tiberias Postal Area Tel: 06-6787807 Fax: 06-6787806 E-Mail: meorer@inter.net.il
Uma organização fundada por ex-líderes do movimento juvenil Hanoar Hoved tem com o objectivo de incentivar os jovens a participar activamente na formação de uma nova sociedade israelense. Ela organiza viagens à Polônia para descobrir as raizes da revolução sionista , e também passeios na Galiléia.
EU LI e RECOMENDO. Livro: JUDAISMO HUMANISTA de Jayme Fucs Bar
Comentàrio de Marcelo Barzilai "Um dos melhores livros que li nos últimos tempos."
"A leitura de JUDAISMO HUMANISTA de Jayme Fucs Bar te leva da "Emoção a um conhecimento preciso sobre JUDAISMO HUMANISTA" te fará refletir à respeito de um dos maiores problemas da humanidade: "A falta de diálogo para compreendermos o outro".
Clique no Link para adquirir o seu: http://www.portodeideias.com.br/MostraLivro.aspx?id=255
http://www.culturaljudaism.org/
http://apikorostalmud.blogspot.com/
http://www.hofesh.org.il/english/index.html
http://www.tmuraisrael.org.il/site/index.asp?depart_id=53609&lat=en
O site oficial do Museu do Holocausto de Curitiba já está disponível, no endereço www.museudoholocausto.org.br.
O surgimento das hagadot
Pessach 2010 / 5770
29 de março a 06 de abril, 2010 – 15-22 de Nissan 5770
Revista Morashá (edição 48 – abril de 2005)
Como e quando foi instituída a comemoração de Pessach? A celebração desta data, tão importante na história do povo judeu, sempre foi conhecida como o é, atualmente? Quais as mudanças ocorridas ao longo da história? Quando surgiram as primeiras hagadot?
Deve-se preparar com antecedência tudo o que é necessário para o Seder.
Numa bandeja (também chamada de Keará) colocam-se: três matsot, maror, charósset, carpás, chazéret, zeroá e betsá.
Cada um desses alimentos tem sua simbologia, tendo um lugar específico na bandeja.
Matsá
Três matsot, que representam: Cohanim, Leviim e Israel, são colocadas em cima da parte superior desta bandeja. Os ashquenazim costumam colocá-las na parte inferior da mesma.
Zeroá
Zeroá, que significa "braço" em hebraico, simboliza o poder com que D'us nos tirou do Egito. Representando o Corban Pessach - isto é, o cordeiro que se oferecia no Templo na véspera de Pessach, é colocado na parte superior, à direita. Costuma-se usar um braço de cordeiro ou vitela, mas pode-se usar qualquer osso tostado com carne.
Betsá
Betsá - Ovo cozido, colocado na parte superior da bandeja, à esquerda, lembra o Corban Chaguigá, o segundo sacrifício oferecido em Erev Pessach. Usamos o ovo, tradicionalmente símbolo de luto, como sinal de tristeza pela destruição do Templo.
Marór
Marór - Erva amarga, colocada no centro da bandeja, para simbolizar a amargura e o sofrimento impostos aos judeus, enquanto escravos no Egito. Costuma-se usar uma verdura amarga, como escarola ou alface romana. Pode-se usar também outro tipo de alface ou endívia. Os ashquenazim usam a raiz forte (chrein).
Charósset
Charosset - Mistura de nozes, amêndoas, tâmaras, canela e vinho. Cada família deve preparar segundo seu costume. Coloca-se à direita. Representa a argamassa usada pelos judeus na construção das edificações do Faraó e o trabalho pesado que eram obrigados a fazer.
Karpás
Karpás - Salsão, colocado à esquerda, na parte inferior da bandeja. Lembra o hissopo (Ezov), com o qual os israelitas aspergiram um pouco de sangue nos batentes das suas casas, antes da praga dos primogênitos. Os ashquenazim usam salsinha, cebola ou batata. Essa verdura introduz o tema principal do Êxodo - a liberdade. Molha-se a verdura em vinagre ou água salgada, como lembrança das lágrimas derramadas e do suor incessante e calor causticante durante o trabalho escravo.
Chazéret
Chazeret - Costuma-se usar alface romana colocada na bandeja abaixo do Maror.
Além disso, fora da Keará, colocam-se na mesa:
Um recipiente com água salgada, na qual se mergulham as verduras, para lembrar o mar.
Uma taça de vinho para cada um dos presentes. O conteúdo mínimo de cada taça é de 86ml (valor numérico de Kós, copo em hebraico).
http://www.free-judaism.org/76682/free-judaism-english-articles
CALENDÁRIO JUDAICO - FESTIVAIS - Leonardo Ferreira do site Cultura Hebraica
Calendário judaico ou Hebraico (do hebraico הלוח העברי) é o nome do calendário utilizado para a determinação da data das festividades, dos serviços religiosos e de outros eventos da comunidade em Israel e na diáspora. O calendário hebraico é um calendário do tipo lunar baseado nos ciclos da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma “lunação” (Ciclo completo da lua), de forma a que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. Nos tempos bíblicos, a determinação dos tempos era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para este fim, método seguido pelos Caraítas até os dias de hoje, os quais determinam o primeiro mês do ano como “Abib”.
O método atual entre os judeus rabínicos, no entanto, é um calendário fixo criado devido à necessidade de um calendário permanente para comunidades que vivessem fora de Israel (Diáspora). Este calendário tem base lunar, mas ajusta-se pelo calendário solar (enquanto o Calendário antigo ajustava-se pela maturação da colheita) para a inclusão de um novo mês, além de determinar o início do ano no mês de Tishrei.
Os meses Judáicos funcionam como os meses do calendário Juliano, sendo que existem alguns meses que têm menos dias.
O calendário dos judeus é direcionado pela Lua, enquanto o dos cristãos, por consequência de Roma, é movido pelo Sol, pois naquela época Roma era pagã e servia ao Deus Sol (Sol Invictus = Sol Invencível). O culto ao deus pagão Sol Invictus também deu origem às comemorações de Natal (Natalis Invictus = Nascimento do Invencível) em 25 de dezembro (Solstício = Dia mais longo do ano na Europa), data oficial do nascimento da entidade pagã (Versão romana do deus babilônico Mithra). Durante a conversão em massa do império romano ao Cristianismo, após a conversão do Imperador Constantino, passou a marcar o nascimento de Jesus Cristo. Em decorrência, a data cristã é incompatível com o calendário original judaico.
Em sintese, o calendario judaico é diferente do juliano, pois ele é religioso, ou seja, foi feito para que os dias das festas judaicas sejam respeitados. O calendário judaico tem 6 meses de 29 dias e 6 meses de 30 dias, como a uma perda de dias em relação ao ano solar são acrescentados de três em três anos um mês a mais para compensar a perda. O calendario juliano é solar e o judaico é lunisolar, em tem regras definidas para que determindas festas começem na estação certa, por exemplo, o primeiro dia do ano não pode ser no domingo esse é úm exemplo hipotético, mas existem diversas regas e para entende-lo é necessário estudar bastante.
MESES DO CALENDÁRIO JUDAICO E SUAS DURAÇÕES
Nomes hebraicos dos meses e seus correspondentes babilônicos:
Número Hebraico Duração Análogo babilônico:
1 Nissan
30 dias Nisanu ou Aviv no Tanakh
2 Iyar
29 dias Ayaru ou Ziv no Tanakh
3 Sivan
30 dias Simanu
4 Tammuz
29 dias Du`uzu
5 Av
30 dias Abu
6 Elul
29 dias Ululu Mês em que se toca o Shofar
7 Tishrei
29 dias Tashritu chamado Eitanim no Tanakh
8 Heshvan
29 ou 30 dias Arakhsamna às vezes chamado Marcheshvan (Amargo Cheshvan); chamado de Bul no Tanakh
9 Kislev
29 ou 30 dias Kislimu às vezes chamado Chislev
10 Tevet
30 dias Tebetu
11 Shevat
30 dias Shabatu
12 Adar I
29 dias Adaru
13 Adar II
29 dias Adaru
DIAS DA SEMANA:
Número Dia Hebraico Nome em hebraico:
1 Yom Rishon
2 Yom Sheni
3 Yom Shlishi
4 Yom Revi’i
5 Yom Ḥamishi
6 Yom Shishi
7 Yom Shabbat
FESTAS JUDAICAS
Yom Tov ou festival é um dia, ou vários dias observados pelos Judeus como uma comemoração sagrada ou secular de um importante evento da História Judaica. Em Hebraico, os feriados e os festivals judaicos, dependendo da sua natureza, são chamados de yom tov ("dia bom"), chag ("festival") ou taanit ("jejum").
As origens das várias festas judaicas geralmente encontra-se nas mitzvot (mandamentos bíblicos), decreto rabínico, ou na moderna história de Israel.
HOSH HASHANAH – O ANO NOVO JUDAICO
O Rosh Hashaná é o “Ano Novo Judaico” e “Dia do Julgamento”, no qual Deus julga cada pessoa individualmente de acordo com as suas ações e estabelece um decreto para o próximo ano. O festival é caracterizado pela mitzvah (mandamento) especial de tocar o shofar (Espécie de instrumento sonoro feito com o chifre de um animal).
. Durante um número variável de dias antes de Rosh Hashaná, entre os Judeus Ashkenazim (Origem europeia), e todo o mês de Elul entre os Judeus Sefarditas (Origem portuguesa, espanhola ou do norte da África), são acrescentadas rezas especiais nas orações matinais, conhecidas como Selichot.
. Erev Rosh Hashanah (véspera do primeiro dia) — 29 Elul
. Rosh Hashanah (ראש השנה, em Hebraico) — 1–2 Tishrei
Rosh Hashanah - Considerado pela Mishná como o novo ano para calcular os anos do calendário, leis de shmita (ano sabático) e o Jubileu, dízimos de vegetais, e plantação de árvores (para determinar a idade de uma árvore).
De acordo com uma opinião da Torah Oral (a tradição oral judaica), a criação do Mundo foi completada no Rosh Hashaná. A recitação de Tashlikh ocorre durante a tarde do primeiro dia. O Judaísmo ortodoxo celebra dois dias de Rosh Hashaná, tanto em Israel como na Diáspora. Os dois dias juntos são considerados um yoma arichta, um "dia longo" único. Um número significativo de comunidades judaicas reformistas celebra apenas um dia de Rosh Hashaná.
ASERET YEMEI TESHUVA — DEZ DIAS DE ARREPENDIMENTO
Os primeiros dez dias do ano judaico (desde o começo de Rosh Hashaná até ao fim de Yom Kippur) são conhecidos como Aseret Yemei Teshuva. Durante este período é "extremamente apropriado" para os Judeus praticar Teshuvá (arrependimento, literalmente 'retorno'), a qual consiste em examinar as suas próprias acções e arrepender-se dos erros cometidos tanto contra Deus e o próximo, em antecipação do Yom Kippur. Este arrependimento pode tomar a forma de súplicas adicionais, confissão das próprias ações diante de Deus, jejum e auto-reflecção. No terceiro dia, o Tzom Gedalia.
YOM KIPPUR — DIA DO PERDÃO
Yom Kippur é considerado pelos Judeus como o mais santo e solene dia do ano. Nele, é dado especial ênfase ao perdão e à reconciliação. Comer, beber, tomar banho, untar-se com óleo, e relações íntimas são proibidas. O jejum começa ao pôr-do-sol, e termina depois da caída da noite no dia seguinte. Os serviços religiosos de Yom Kippur começam com a reza conhecida como Kol Nidrei, que tem de ser recitada antes do pôr-do-sol. Kol Nidrei, que em Aramaico significa "todos os votos", é a anulação pública de votos ou juramentos religiosos feitos por judeus durante o ano anterior. Apenas diz respeito a votos não cumpridos, feitos entre a pessoa e Deus, e não cancela ou anula os votos feitos entre pessoas.
A Talit (um xaile de orações de quatro pontas) é colocado para as rezas da noite; a única reza noturna do ano em que isso é feito. A Ne'ilá é um serviço religioso especial realizado apenas no dia de Yom Kippur e prende-se com o encerramento da festividade. O Yom Kippur termina com o toque do shofar, que marca a conclusão do jejum. É sempre observado como uma festividade de um dia apenas, tanto em Israel como nas comunidades da Diáspora judaica.
SUCOT – A FESTA DOS TABERNÁCULOS
Sucot (סוכות ou סֻכּוֹת sucōt) é um festival que dura 7 dias, também conhecido como a Festa dos Tabernáculos. É um dos três festivais de peregrinação mencionados na Bíblia. A palavra sucot é o plural da palavra hebraica sucá, que significa literalmente “Cabana”. Os Judeus são ordenados a residir em cabanas durante o período da festa. Isto geralmente significa comer as refeições, mas alguns dormem também na sucá. Existem regras específicas para construir uma sucá. O sétimo dia do festival é chamado Hoshaná Rabá.
. Erev Sucot — 14 Tishrei
. Sucot (חג הסוכות) — 15–21 Tishrei (22 fora de Israel)
SHEMINI ATZERET E SIMCHAT TORÁ
Simchat Torá (שמחת תורה) significa "Alegria da Torá". Na verdade refere-se a uma cerimónia especial que tem lugar no feriado de Shemini Atzeret. Este feriado segue-se imediatamente à conclusão do festival de Sucot. Em Israel, Shemini Atzeret dura um dia e inclui a celebração de Simchat Torá. Fora de Israel, Shemini Atzeret é uma festa de dois dias e Simchat Torá é observado no segundo dia, o qual é em geral referido pelo nome da cerimónia.
A última porção da Torá é lida, completando o ciclo anual de leituras, seguido do primeiro capítulo do Génesis. Os serviços religiosos são especialmente festivos e todos os presentes, jovens e adultos, tomam parte na celebração. Um dos costumes mais populares é a retirada dos rolos da Torá da Arca Sagrada e dançar com eles na sinagoga. Em algumas comunidades, as danças ocorrem também pelas ruas
CHANUCÁ — FESTIVAL DAS LUZES
. Erev Chanucá — 24 Kislev
. Chanucá (חנוכה) — 25 Kislev – 2 or 3 Tevet
A história de Chanucá é preservada nos dois Livros dos Macabeus. Estes livros não são parte do Tanach (Bíblia Hebraica). Eles são considerados livros apócrifos. O milagre do pote de óleo de um dia ter, milagrosamente, durado oito dias, é descrito no Talmude.
Chanucá marca a derrota das forças do Império Seleucida (Grego) que tentaram evitar que o Povo de Israel praticasse o Judaísmo. Judas Macabeu e os seus irmãos destruíram as forças poderosas e fizeram a rededicação religiosa do Templo de Jerusalém. Os oito dias do festival são marcados pelo acendimento de velas — uma na primeira noite, duas na segunda noite, e assim sucessivamente — usando um candelabro especial chamado “Chanukkiá” ou “Menorá de Chanucá”.
Existe o costume de dar dinheiro às crianças em Chanucá para comemorar o estudo da Torá às escondidas, quando os Judeus se reuniam no que parecia uma atividade de jogo naquele tempo, uma vez que a Torá estava proibida. Por causa disto, existe também o custome de jogar com o dreidel (Espécie de pião chamado “sevivon” em hebraico).
DEZ DE TEVET
Este pequeno jejum marca o começo do cerco à Jerusalém, tal como é descrito no Livro dos Reis 25:1.
“E aconteceu que no nono ano do seu reinado, no décimo mês, no décimo dia do mês, que Nebucodonossor Rei da Babilônia veio, ele e todo o seu exército, contra Jerusalém, e acampou contra ela; e eles construiram fortes à sua volta”.
Como um pequeno jejum, é requerido jejuar da aurora ao anoitecer, mas outras leis do luto judaico não são observadas. A leitura da Torá e da Haftará, e uma reza especial durante a Amidá, são acrescentadas nas rezas de Shacharit e Minchá.
TU BISHVAT - NOVO ANO DAS ÁRVORES
. Tu Bishvat (חג האילנות - ט"ו בשבט) — 15 Shevat
Tu Bishvat é o ano novo para as árvores. De acordo com a Mishná, ele marca o dia em que os dízimos da fruta são contados em cada ano. Além disso, marca o ponto em que são contadas tanto a proibição bíblica de comer os frutos das árvores nos seus três primeiros anos e a obrigação de trazer a orlá (fruto do quarto ano) ao Templo de Jerusalém. Nos tempos modernos, é celebrado comendo vários frutos e nozes associadas à Terra de Israel. Também é costume organizar a plantação de árvores, em especial com as crianças.
Durante os anos 1600, o Rabbi Yitzchak Luria de Safed (Sfat) e os seus discípulos criaram um pequeno seder (Ceia), chamado Hemdat ha Yamim, reminiscente do seder que os Judeus cumprem em Pessach, e que explora os temas cabalísticos da festividade.
PURIM – LIVRO DE ESTHER
. Erev Purim e Jejum de Ester conhecido como "Ta'anit Ester" — 13 Adar
. Purim (פורים) — 14 Adar
. Shushan Purim — 15 Adar
. Nos anos bissextos do calendário judaico, Purim é observado no Segundo mês de Adar (Adar Sheni).
Purim comemora os eventos descritos no Livro de Ester. Esta festa é celebrada pela leitura pública na sinagoga da história da Rainha Ester, durante a qual se fazem fortes ruídos cada vez que é mencionado o nome de Haman. Em Purim é tradição usar disfarces e máscaras e distribuir os Mishloach Manot (entrega de presentes de comida e bebida) aos pobres e necessitados. Em Israel, também é tradição organizar marchas festivas, conhecidas como Ad-De'lo-Yada, nas ruas principais das cidades. Por vezes, as crianças mascaram-se e representam a história de Ester para os seus pais.
NOVO ANO DOS REIS
. Novo Ano dos Reis — 1 Nisan.
Apesar de Rosh Hashaná marcar a mudança do ano no calendário, Nisan é considerado o primeiro mês do calenário judaico. A Mishná indica que o ano do reinado dos reis judeus era contado a partir de Nisan nos tempos bíblicos. Nisan é também considerado o começo do ano em termos da ordem das festividades.
Junto com este Ano Novo, a Mishná define outros três Anos Novos legais:
. Primeiro de Elul, Ano Novo para os dízimos dos animais,
. Primeiro de Tishrei (Rosh Hashaná), o Ano Novo para o ano do calendário e para os dízimos dos vegetais,
. Quinze de Shevat (Tu Bishvat), o Novo Ano das Árvores e dos dízimos das frutas.
PESSACH — A SAÍDA DOS ISRAELISTAS DO EGITO
. Erev Pesach e Jejum dos Primogénitos conhecido como Ta'anit Bechorim — 14 Nissan,
. Pessach/Páscoa (פסח) (primeiros dois dias) — 15 (and 16) Nissan,
. O "Último dia de Pessach", conhecido como Acharon shel Pessach, é também uma festa que comemora Keriat Yam Suf, a Passagem do Mar Vermelho. — 21 (and 22) Nissan,
. Os dias semi-festivos entre os "primeiros dias" e "últimos dias" de Pessach são conhecidos como Chol HaMoed, ou seja os "Dias Intermediários".
Pessach comemora a libertação dos escravos Israelitas do Egito. Nenhum alimento fermentado é comido durante a semana de Pessach, em comemoração ao fato de os Judeus terem saído tão apressadamente do Egito, que o seu pão não teve tempo suficiente para levedar (Crescer).
O primeiro Seder de Pessach começa ao pôr do sol do dia 15 de Nissan. Na Diáspora, um segundo seder é realizado na noite de 16 de Nissan. Na segunda noite, os Judeus começam a contar o omer. A Contagem do Omer coincide com a contagem dos dias, desde o tempo em que os Judeus deixaram o Egito até ao dia em que chegaram ao Monte Sinai.
SEFIRAH — CONTAGEM DO OMER
. Contagem do Omer (ספירת העומר, Sefirat Ha'Omer)
Sefirá é o período de 49 dias ("sete semanas") entre Pessach e Shavuot; é definido pela Torá como o período durante o qual oferendas especiais deviam ser levadas ao Templo em Jerusalém. O Judaísmo ensina que isto torna física a ligação espiritual entre Pessach e Shavuot.
LAG BA'OMER
Lag Ba'Omer (ל"ג בעומר, literalmente "33 do Omer") é o 33º dia da contagem do Omer. ל"ג é o número 33 em Hebreu. As restrições de luto em relação a atividades alegres existentes no período do Omer são levantadas em Lag Ba'Omer e há normalmente celebrações com churrascos, fogueiras e brincadeiras com arcos e flechas para as crinças. Em Israel, nos dias anteriores à festa, os jovens costumam reunir materiais para fazer grandes fogueiras ao ar livre.
NOVAS FESTAS NACIONAIS ISRAELITAS/JUDAICAS
Desde a criação do Estado de Israel em 1948, o Rabinato Chefe de Israel estabeleceu quatro novas festividades judaicas:
. Yom Yerushalayim — Dia de Jerusalém
. Yom HaShoah — Dia da Memória do Holocausto
. Yom Hazikaron — Dia da Memória pelos Soldados
. Yom HaAtzmaut — Dia da Independência de Israel
Estes quatro dias são feriados nacionais no Estado de Israel e, em geral, são aceitos como feriados religiosos pelos seguintes grupos: o Rabinato Chefe do Estado de Israel, The Union of Orthodox Congregations and Rabbinical Council of America (União das Congregações Ortodoxas e o Conselho Rabínico da América; The United Hebrew Congregations of the Commonwealth (Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britânica Reino Unido); todo o Judaísmo Reformista e Conservador; The Union for Traditional Judaism (União para o Judaísmo Tradicional) e o movimento Reconstrucionista judaico.
Essas quatro datas não são aceitas como feriados religiosos pela maioria do Judaísmo Charedi (Ultra-ortodoxo), que inclui o Judaísmo Hassídico. Estes grupos veêm esses dias como festas nacionais israelitas seculares, por isso, eles não celebram estas festas.
YOM HASHOÁ — DIA DA MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO
. Yom HaShoá (יום הזכרון לשואה ולגבורה) — 27 Nisan.
O Yom HaShoá é também conhecido como o Dia da Memória do Holocausto, e tem lugar no dia 27 de Nissan.
Em Israel, por todo o país, tocam as sirenes durante dois minutos, em memória dos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. É costume o trânsito parar nas cidades e os condutores sairem de seus carros e ficarem de pé, em silêncio, durante o toque da sirene. Cerimônias especiais são realizadas no Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém. As escolas têm programas especiais nesse dia, com palestras de sobreviventes do Holocausto, que contam as suas histórias às crianças.
YOM HAZIKARON — DIA DA MEMÓRIA DOS SOLDADOS
. Yom Hazikaron (יום הזכרון לחללי מערכות ישראל) — 4 Iyar.
Yom Hazikaron é o dia de memória em honra dos veteranos e soldados israelenses “caídos” (mortos) nas guerras de Israel. O dia memorial também comemora os civis mortos em atos de terrorismo.
YOM HAATZMAUT — DIA DA INDEPENDÊNCIA DE ISRAEL
. Yom HaAtzmaut (יום העצמאות) — 5 Iyar.
Yom HaAtzmaut é o Dia da Independência de Israel. Uma cerimônia official é realizada anualmente na véspera do Yom HaAtzmaut no Monte Herzl, em Jerusalém. A cerimónia inclui discursos dos mais importantes dignitários israelenses, uma apresentação artística, uma marcha de soldados com bandeiras que formam figuras elaboradas (como uma Menorá, uma “Magen David” (Estrela de Davi) e o número que representa a idade do Estado de Israel), e o acendimento de doze tochas (uma por cada Tribo de Israel). Dezenas de cidadãos de Israel, que contribuíram significativamente para o Estado, são selecionados para acender essas tochas.
Pequenas cerimônias idênticas são realizadas em todas as localidades do país, com a ativa participação das crianças e jovens. É costume as famílias realizarem churrascos nos parques das cidades.
YOM YERUSHALAIM — DIA DE JERUSALÉM
. Yom Yerushalayim (יום ירושלים) — 28 Iyar.
O Dia de Jerusalém marca a reunificação de Jerusalém e o Monte do Templo sob o domínio judaico, durante a Guerra dos Seis Dias em 1967, quase 1900 anos depois da destruição do Segundo Templo em Jerusalém.
SHAVUOT — FESTA DAS SEMANAS — YOM HABIKURIM
. Erev Shavuot — 5 Sivan.
. Shavuot (שבועות) — 6 Sivan (na Diáspora também no dia 7).
Shavuot, a Festa das Semanas (ou Dia de Pentecostes, na terminologia cristã), é um dos três festivais de peregrinação (Shalosh regalim) ordenados na Torá. Shavuot marca o fim da contagem do Omer, o período entre Pessach e Shavuot. De acordo com a tradição rabínica, os Dez Mandamentos foram dados neste dia ao Povo de Israel reunido na base do Monte Sinai. Durante esta festa, a porção da Torá que contém os Dez Mandamentos é lida na sinagoga, assim como o Livro de Rute. É tradição comer alimentos lácteos durante Shavuot.
DEZESSETE DE TAMUZ
O dia 17 de Tamuz tradicionalmente marca a primeira brecha das muralhas de Jerusalém durante a ocupação romana, na Época do Segundo Templo.
Por ser um dia de jejum menor, é requerido jejuar do nascer ao pôr do sol, mas outras leis do luto não são observadas. Nos serviços religiosos de Shacharit (reza matinal) e de Minchá (reza da tarde), são acrescentadas a leitura da Torá e a leitura da Haftará, e uma reza especial na Amidá.
AS TRÊS SEMANAS E OS NOVE DIAS
. As Três Semanas (Ben Hametzarim): de 17 de Tamuz (Tsom shiv'á asar betamuz) a 9 de Av(Tishá BeAv)
. Os Nove Dias: 1 – 9 de Av
. (Também 10 de Tevet)
Os dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av são dias de luto, em lembrança do colapso de Jerusalém durante a ocupação romana que ocorreu entre estas datas. Tradicionalmente, os casamentos e outras ocasiões festivas não são realizadas durante este período. Um elemento adicional é acrescentado neste tempo, durante os últimos nove dias, entre 1 e 9 do mês de Av — os religiosos abstêm-se de comer carne e beber vinho, exceto no Shabbat ou numa Seudat Mitzvá (uma refeição de mitzvá, tal como um Pidion Haben, que é a celebração do reconhecimento de um recém-nascido ou a conclusão do estudo de um texto religioso). Da mesma forma, é costume não cortar o cabelo durante este período.
TISHA BEAV — NOVE DE AV
. Tisha BeAv (צום תשעה באב) — 9 de Av.
Tisha B'Av é o jejum e dia de luto que comemora dois dos mais trágicos eventos da História Judaica que ocorreram no dia 9 do mês de Av — a destruição perpetradas pelos babilônicos, no ano 586 antes da Era Comum, do Templo de Salomão, ou Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no ano 70 da nossa era, pelos Romanos. Outras calamidades na História Judaica também tiveram lugar em Tisha BeAv, incluindo o édito do Rei Eduardo I, que forçava os Judeus a deixar a Inglaterra em 1290, e o Decreto de Alhambra, ou Édito de Expulsão dos Judeus de Espanha, pelos Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, em 1492.
DÍZIMO DE ANIMAIS
. Ano Novo para os Dízimos de Animais — 1 Elul.
Esta comemoração não é observada atualmente. Este dia foi estabelecido pela Mishná como o Ano Novo para os dízimos de animais, o que equivalia a um novo ano para o pagamento de impostos.
ROSH CHODESH — O NOVO MÊS
O primeiro dia de cada mês e o trigésimo dia do mês precedente, se ele tiver 30 dias, é (nos nosso tempo) uma festividade menor conhecida como Rosh Chodesh (a cabeça do mês). A única excepção é o mês de Tishrei, cujo começo é uma festividade solene e importante, Rosh Hashaná. Exitem também rezas especiais que são ditas no momento em que se observa a Lua Nova pela primeira vez em casa mês.
SHABBAT — O SÁBADO
A Halachá, ou Lei Judaica, atribui ao Sábado o estatuto de festival. Os Judeus celebram o Shabbat, um dia de descanso, no sétimo dia de cada semana. A Lei Judaica define que o término do dia ocorre ao anoitecer, que é quando o dia seguinte começa. Assim, o Shabbat começa ao pôr-do-sol de sexta-feira, e termina ao início da noite de Sábado.
Em muitos aspectos, a Halachá (Lei Judaica) atribui ao Shabbat o nível do dia sagrado mais importante do calendário judaico.
. É o primeiro dia santo mencionado no Tanach (Bíblia Hebraica), e Deus foi o primeiro a observá-lo, através da finalização da Obra da Criação do Mundo.
. A liturgia judaica trata o Shabbat como “noiva” e “rainha”.
. A leitura da Torá no Sabbath tem mais aliyot do que em Yom Kippur, a mais solene celebração do calendário.
. Existe a tradição que o “Mashiach” (O ungido) (o Messias Judeu) chegará se todos os Judeus cumprirem duas vezes o Shabbat.
VARIAÇÕES NA OBSERVÂNCIA
As denominações do Judaísmo Reconstrucionista e do Judaísmo Reformista geralmente consideram a Lei Judaica em relação a estas festas como importante, mas não obrigatória. O Judaísmo Ortodoxo e o Judaísmo Conservador defendem que a Halachá em relação a estas dias é ainda normativa, ou seja, obrigatória.
Existe um número de diferenças na prática religiosa entre os Judeus Ortodoxos e Conservadores, porque estas duas denominações têm diferentes perspectivas de compreensão do processo de como a Halachá se desenvolveu ao longo do tempo e, da mesma forma, como ela pode ainda desenvolver-se. Os Judeus Reformistas, em geral, não observam o segundo dia das festas judaicas na Diáspora.
Tu Bishvat - En torno a un árbol |
Desde Israel |
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Escrito por Alberto Mazor | |||
"Ya que el hombre es como el árbol del campo..." (Dvarim; 20-19) |
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Áustria, Hungria e Alemanha
Uma das tradições mais difundidas durantes as noites de Chanucá, principalmente entre as crianças, é jogar uma espécie de pião chamado de sevivon, em hebraico, ou dreidel em iídiche.
Acredita-se que o costume tenha surgido na época dos macabeus. Quando o rei Antíoco IV tentou eliminar o judaísmo, declarando guerra contra o espírito judeu, proibiu o estudo da Torá - a não ser que fosse destituído de santidade. A solução, então, foi fazê-lo clandestinamente. As crianças estudavam tendo nas mãos sevivons; assim, se fossem descobertas pelas autoridades, poderiam alegar que estavam reunidas para jogar.
O dreidel, como todo pião, tem quatro lados; em cada um há uma letra hebraica, que é a inicial de uma palavra. Juntas, as quatro compõem uma frase. Numa das faces está o nun, inicial da palavra ness, ou "milagre"; em outra o guimel, primeira letra de gadol, que significa "grande"; na terceira face do sevivon aparece o hei, primeira letra de hayá, que significa houve; e, na quarta face, shin, inicial de sham, que significa "lá". Juntas representam a frase: "Ness gadol hayá sham" ou seja, "um grande milagre houve lá", fazendo referência à Terra de Israel, onde o milagre de Chanucá de fato ocorreu.
A festividade conta, também, com outro costume: o de, após acender as velas, dar às crianças Chanucá guelt, isto é, "dinheiro de Chanucá", expressão também em iídiche. São várias as explicações para esta tradição, uma delas sendo que 22 anos após a vitória dos macabeus, seus descendentes - que se haviam tornado os reis de Israel - cunharam moedas para celebrar a conquista da liberdade e autonomia. Imagens do Templo e da Menorá eram gravadas nas moedas como lembrança da grande vitória. Daí ser a distribuição de moedas uma forma de relembrar o sucesso dos valentes macabeus.
Polônia
Os Rebes chassídicos distribuíam moedas entre aqueles que os visitavam em Chanucá. Para esses chassidim, esse Chanucá Guelt representava uma bênção de seu Rebe e uma segulá* para obter sucesso em seus empreendimentos. No Talmud, há uma referência cruzada entre dinheiro e Chanucá. Nesta festa, devemos acender pelo menos uma vela por noite, em cada lar, mesmo se para tanto tivermos que vender as roupas ou bater de porta em porta, pedindo recursos para a finalidade. O costume de distribuir Chanucá Guelt era uma forma de ajudar os pobres a comprar as velas e cumprir a mitzvá.
Israel
Desde a reunificação de Jerusalém, na Guerra dos Seis Dias, os sevivonim que as crianças usam, em Israel, contêm uma pequena diferença: ao invés da letra shin (para designar sham, 'lá'), em uma das faces do pião, aparece a letra pei, de pô, 'aqui'. Assim as letras do sevivon formam a frase: "Um grande milagre aconteceu aqui", isto é, aqui em nossa Terra de Israel.
Marrocos
No primeiro dia, após os oito da festa, era costume entre os judeus marroquinos festejar o "Dia do Shamash". As crianças iam de casa em casa recolhendo restos de velas de Chanucá, que utilizavam para fazer grandes fogueiras, ao redor da qual dançavam e cantavam. Muitos saltavam por cima do fogo, pois acreditavam ser uma segulá: no caso de jovens solteiras, o objetivo era ajudá-las a encontrar seu futuro companheiro de vida; e, para as casadas sem filhos, não tardem a engravidar.
Como o milagre girava em torno do óleo que ardeu durante oito dias, na ocasião as donas de casa costumavam fritar el makhriud, uma panqueca, e sfinge, sonhos.E logo após acender as velas, os membros da família mergulhavam as iguarias no açúcar e as saboreavam, acompanhadas de goles de brod datei, uma refrescante bebida de menta.
Afeganistão
No Afeganistão, os judeus não usavam chanuquiot, aliás, nem sequer as conheciam! Para acender as luzes de Chanucá, usavam oito pequenos pratos em bronze, prata ou barro, enfileirados, e um pratinho menor, para o shamash. A razão para o costume era o fato de que os judeus do Afeganistão serem, em sua maioria, anusim (convertidos à força ao islamismo), vindos da cidade de Mashad, no Irã. Como na região, a partir de 1839, foi proibido o judaísmo, se um muçulmano porventura entrasse numa casa de um judeu sem avisar, seus moradores poderiam alegar que as luzes eram usadas para iluminar o local - já que não havia eletricidade - sem despertar nenhuma suspeita de sua fé. Mesmo após emigrar para o Afeganistão, os judeus de Mashad continuaram a manter o costume.
Iraque
Já nas comunidades iraquianas, a tradição é comer pratos à base de leite, em homenagem a Yehudit, que conseguiu salvar nosso povo e derrotar Holofernes, o poderoso general grego, comandante dos exércitos de Antíoco Epifânio, imperador selêucida, oferecendo-lhe um pedaço de queijo. Além disso, era comum as crianças lerem a história da heroína. Em Bagdá, muitas famílias usavam chanuquiot redondas, raramente utilizadas em outros países, onde são usadas as do tipo em que as velas são alinhadas em fila reta. Rabi Yosef Chaim, um dos maiores sábios do Iraque, ao responder sobre o uso deste tipo de chanuquiot afirma em sua responsa que se devia dar preferência às em linha reta, mas não desqualificava o uso das redondas, desde que houvesse espaço entre as velas.
O problema haláchico quanto às redondas é que as chamas poderiam dar a impressão de ser uma única, o que invalidaria a chanuquiá. O código máximo da Lei Judaica, o Shulchan Aruch, discorre sobre a questão, afirmando que cada um dos pavios pode ser considerado como uma vela, desde que sejam separados entre si (Orach Chaim, 67, 1:4).
Síria
Na Síria, costumava-se acender uma chanuquiá em cada casa, de preferência com azeite. Somente o shamash era sempre aceso com uma vela. As mulheres não trabalhavam enquanto as chamas estivessem ardendo. Em Alepo, aqueles cujos ancestrais tinham vindo da Espanha, no século 16, acendiam uma vela adicional a cada noite. Na primeira, por exemplo, acendiam mais duas velas além do shamash, e, assim por diante. Há várias explicações para a adoção deste costume, entre estas o fato de que, ao chegar à Síria, os judeus sefaraditas não foram de pronto aceitos pela comunidade. Quando, finalmente, foram aceitos pelos mustarabim, que eram os judeus que já viviam no local, era Erev Chanucá, véspera da festividade. A partir de então, acendem uma luz adicional por noite como expressão de sua gratidão. Entre outras versões para o costume, há uma que alega que a introdução da vela adicional simbolizava o júbilo dos judeus sefaraditas por terem escapado das garras da Inquisição. Uma terceira defende que, no século 16, um grupo de judeus sefaraditas que viajava de navio rumo a Alepo foi salvo de um naufrágio justamente na véspera de Chanucá. Este costume continua em uso até hoje e revela as origens de cada família - se descendentes de judeus espanhóis ou de mustarabim, ou seja, judeus orientais.
Tunísia
Os judeus da Tunísia comemoram o sétimo dia de Chanucá, o primeiro dia do mês de Tevet, Rosh Chodesh Tevet. Também chamado de Chag Habanot - Festa das Mulheres, é um dia de grandes alegrias para todo o gênero feminino, pois celebra a fé e coragem de Yehudit, filha de Yochanan, o Sumo Sacerdote à época da revolta dos macabeus. Segundo nossa tradição, foi em Rosh Chodesh Tevet que Yehudit salvou a vida de nosso povo matando Holofernes.
Em Chag Habanot, os judeus da Tunísia costumavam dar presentes às crianças e preparar verdadeiros banquetes, com docinhos de mel para a sobremesa. Na ilha de Djerba, participavam da celebração principalmente as jovens solteiras, pois acreditavam ser uma segulá para se casar naquele ano.
Líbia
Em Trípoli, Rosh Chodesh Tevet é chamado de Rosh Chodesh La'Banot - o Novo Mês das Mulheres. Nesse dia era costume as mães enviarem bandejas de sfinge, sonhos, para as filhas casadas, enquanto as noivas recebiam doces da família do futuro marido. Era um dia de alegria e lazer para as mulheres, que, na data, eram liberadas de seus trabalhos domésticos.
A Turquia e os judeus espanhóis
O Shabat de Chanucá era conhecido como Shabat Halbashá (ou seja, o Shabat de se vestir os pobres). Os rabinos sempre fizeram questão de ressaltar a importância da ajuda aos necessitados, guemilut hassadim. Assim, os membros da kehilá encaminhavam doações à sinagoga que, por sua vez, se encarregava de distribuí-las em Rosh Chodesh Tevet.
Um dos pratos característicos da festa, entre os oriundos da Espanha, são os bermuelos (ou bimuelos), bolinhos fritos salpicados com açúcar. Os judeus turcos dão o mesmo nome a um doce frito semelhante aos sonhos, servido com mel ou açúcar e canela.
Os judeus sefaraditas da Turquia mantêm a tradição de fazer uma refeição, la merenda, uma espécie de almoço ou jantar do qual participam familiares e amigos. Cada um dos convidados leva um prato para completar a refeição, ao final da qual as crianças são presenteadas com pequenas somas em dinheiro.
Fonte : Revista Morasha Edição 59 - dezembro de 2007
Chanuquiá de prata
Esta é a história de um milagre; a história de uma menorá de prata, de oito braços - uma chanuquiá, que foi guardada, por mais de 200 anos, e foi repassada de geração em geração, até chegar aos nossos dias.
Essa chanuquiá era um verdadeiro tesouro de família. Confeccionada a mão por um grande artesão, havia sido encomendada por um homem muito rico, que a queria dar de presente à sua filha por ocasião de seu casamento com o filho de um grande rabino. Praticamente dois adolescentes, a noiva com 14 anos e o noivo com 17, o casal recebeu inúmeros presentes, mas o que mais lhes tocou foi a chanuquiá e um par de candelabros de prata para as velas de Shabat ofertados por seguidores do pai do noivo, um conceituado rabino.
Aqueles candelabros permaneceram com a noiva até seus últimos dias de vida e a chanuquiá trouxe luz e felicidade ao seu lar, durante oito noites de inverno, ano após ano, até o dia em que o filho mais velho do casal, prestes a se tornar rabino, casou-se com a filha de outro rabino. No dia do casamento, a chanuquiá, lustrada até brilhar como a própria sabedoria, estava de pé sobre a mesa, coberta de presentes para os noivos.
Assim a chanuquiá foi passando de pai para filho, de geração em geração, le'dor va'dor. Por 200 anos iluminou diferentes lares, ouvindo as bênçãos de Chanucá pronunciadas por diferentes vozes. Não foram poucas as vezes em que quase se perdeu. Certa vez, durante um pogrom, enquanto o populacho saqueava e agredia os judeus, foi salva por seu dono, que a colocou no fundo de um saco e, depois, baixou-a por uma corda até o fundo de um poço d'água. Em outra ocasião, foi resgatada do lado do corpo de um ladrão inconsciente, que fora atingido na cabeça com um bastão, por um vigia, enquanto fugia com um saco carregado de peças roubadas. No incidente, a bela chanuquiá ficou com um amassado em sua base.
Le'dor va'dor
De geração em geração, a bela peça seguiu seu percurso através dos anos. Em 1941, as tropas nazistas conquistavam a Europa, cidade após cidade, semeando violência e morte em seu caminho. Avram, o filho mais velho de Moshé, o rabino do shtetl que se espalhava sobre metade da cidade de Narodny, decidiu esconder a chanuquiá de prata que, há séculos, acompanhava sua família. Cavou um buraco bem profundo na base de uma árvore antiga e frondosa, no quintal de casa, e lá a enterrou cuidadosamente, muito bem embrulhada em um lençol de linho.
Enquanto ia ao encontro de sua família para contar o que acabara de fazer, deparou-se com seu pai, sua mãe e vários vizinhos enfileirados do outro lado da floresta. Assistiu quando foram impiedosamente fuzilados pelos nazistas. Viu também seus irmãos, Micha e Rachel, e várias outras crianças sendo levados pelos nazistas em um caminhão.
Sozinho e apavorado, Avram fugiu em direção à floresta, onde passou a viver. Tornou-se um guerrilheiro refugiado, um verdadeiro fantasma de um mundo que estava sendo destruído. Avram lutava, corria e se escondia. Passou fome, frio, foi ferido, mas não desistiu. Atravessou florestas e rios, montanhas e fronteiras. Não parava nunca. Quando pensava estar em segurança, percebia não estar a salvo. Ele foi traído várias vezes, e, várias vezes, por um triz, conseguiu escapar da morte. Foi capturado, mas conseguiu fugir. Vivia fugindo.
A guerra na Europa acabou, mas Avram continuou sua jornada. Conseguiu entrar no tumultuado território que pouco tempo mais tarde tornar-se-ia o Estado de Israel. E, de novo ele lutou. E novamente foi ferido. Desta vez o ferimento foi sério e ele teve que ficar durante meses longe das batalhas, preso a um leito de hospital.
Quando se recuperou, decidiu seguir viagem, mais uma vez. Dessa vez, para a América. Lá decidiu ficar, e lá conheceu uma mulher que havia visto os mesmos horrores que ele. Uma mulher cujo coração conhecia a mesma dor que o seu coração. Decidiu casar-se com ela, mas, antes do casamento, Avram viajou à Europa. Queria dar à sua noiva um presente especial, algo único no mundo. Tomou um avião, um trem e, finalmente, um ônibus, para chegar ao lugar onde nascera. Narodny ainda estava lá no mesmo lugar, mas seu nome mudara. O shtetl não estava mais lá; mas, por que estaria, se já não havia judeus, perguntou-se?
As pessoas que moravam na casa, que um dia fora sua, olharam-no, com desconfiança, quando ele foi até o jardim. Aproximou-se de uma determinada árvore e começou a cavar. Não tentaram dissuadi-lo porque levava em suas mãos uma carta das autoridades e eles temiam as autoridades. E, além disso, ficaram felizes em ver que ele não pedira nenhuma explicação de como essa casa, que uma vez lhe pertencera, ficara com eles. Avram estirou-se no chão e pôs-se a cavar, com determinação, como quem sabe o que procura, atirando para fora a terra, com as mãos. Quando se pôs de pé, novamente, trazia nas mãos o "seu" tesouro. A prata estava escura, mas, para ele, aquilo brilhava como nunca. Ele agarrava o candelabro contra o peito, dizendo em hebraico, aos prantos: "Bendito és Tu, Rei do Universo, Te agradecemos por nos teres trazido até hoje com vida".
Os camponeses poloneses o observavam. Apesar de não entenderem suas palavras, de alguma forma compreenderam o que havia acontecido e murmuraram: "Louvado seja D'us".
A noiva de Avram chorou quando viu o presente que ele lhe deu ao voltar aos Estados Unidos. Ele já lhe tinha contado a história da chanuquiá e ela prontamente entendeu que aquele gesto significava que a família que ambos haviam perdido no longo pesadelo nazista estaria representada em seu casamento.
Mas a história não acabou aí. De certa forma, aquilo foi um recomeço, em uma nova terra. Avram e sua esposa tiveram filhos. Seus filhos se tornaram jovens adultos. Quando sua filha mais velha estava prestes a se casar, a resplandescente chanuquiá voltou a reluzir em meio aos belos presentes. Depois da cerimônia na sinagoga, antes de ser servido o jantar do casamento, uma senhora já entrada nos anos se aproximou da mesa de presentes. Era vizinha e uma grande amiga da mãe do noivo. À medida que foi-se aproximando, seus olhos vidrados na bela peça de prata, seus passos foram diminuindo.
Ao se aproximar da mesa, levantou o braço onde estava tatuado, em azul, um número e colocou um dedo na saliência da base da chanuquiá. Desatou a chorar e caiu no chão, desmaiada.
O pai da noiva viu-a cair e correu para ajudá-la. Ele estava debruçado sobre ela quando ela reabriu os olhos. Ela o fitou e, num sussurro, como se estivesse com medo de sua própria voz, disse: "Avram"...
Ele era chamado nos Estados Unidos de "Abe" e ninguém o chamava de Avram há anos. Olhou para aquela senhora que o chamava pelo seu verdadeiro nome e confirmou com a cabeça, num transe. A voz sussurrou de novo. "Avram, sou eu, Rachel, sua irmã". Os dois se abraçaram, chorando. Os noivos choraram e todos os convidados também. Até os anjos no céu choraram. A vida dos recém-casados foi iniciada num mar de lágrimas de felicidade. Sua jornada se iniciou sob o clarão iluminado - por muitos e muitos anos por vir - pelas luzes da bela chanuquiá de prata.
Tradução e adaptação livre do artigo de Martin A. David, na edição de dezembro de 2000 do Jewish Magazine