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É o que demonstra Pew Forum com a maior pesquisa jamais realizada sobre o tema. As restrições dos governos se somam às hostilidades sociais. Tampouco os países mais livres estão imunes a isso. Em Israel, incidentes entre judeus ultraortodoxos e cristãos

O artigo é de Sandro Magister, jornalista, e publicada no sítio chiesa.espressoonline,it, 08-01-2010. A tradução é de Vanessa Alves.

Eis o artigo.

O diagrama reproduzido acima classifica as cinquenta nações mais populosas do mundo com base nas respectivas restrições que impõem para a liberdade religiosa: tanto as restrições impostas pelos governos, em medida crescente de esquerda à direita, como as que são produto da violência de pessoas ou grupos, e crescendo de baixo para cima.

As violações da liberdade religiosa será um tema relevante do discurso que o Papa Bento XVI fará em 11 de janeiro – como cada início de ano – ao corpo diplomático acreditado frente à Santa Sede.

O tema não é novo. No entanto, nunca antes havia sido analisado com a precisão científica posta em campo pelo Pew Forum on Religion & Public Life de Washington, na pesquisa da qual foi extraído o diagrama.

A pesquisa se refere a 198 países, entre os quais falta Coréia do Norte pela inevitável escassez de dados, e cobre os dois anos que vão da metade de 2006 até a metade de 2008.

A síntese da pesquisa e as 72 páginas do relatório completo podem ser baixadas gratuitamente do site do Pew Forum:

No diagrama, o tamanho dos círculos corresponde à população de cada país. Como se vê, entre os países com mais restrições à liberdade religiosa Índia e China têm um peso esmagador, cada um com uma população muito acima de um bilhão. Com o apoio de outros países não liberais, também estes densamente povoados, resulta que 70 por cento dos 6 bilhões e 800 milhões da população do planeta vivem em nações com altos ou muito altos limites à liberdade religiosa.

Ao contrário, apenas 15 por cento da população mundial são os que vivem em países onde as religiões são aceitavelmente livres.

Naturalmente, as modalidades com as que, em vários países, a liberdade religiosa encontra obstáculos são diferentes.

Na China e no Vietnã, por exemplo, as populações não mostram hostilidades para uma ou outra religião. São os governos os que impõem fortes limites às expressões de fé. Na China, as restrições prejudicam os budistas do Tibete, os muçulmanos de Uighur, os cristãos, a quem o governo não os registra, e os seguidores do Falun Gong.

O oposto ocorre na Nigéria e em Bangladesh. Ali os governos optam pela moderação, enquanto é na sociedade civil que explodem atos de violência contra uma ou outra religião.

Também na Índia as hostilidades são mais obra dos grupos sociais que das autoridades, apesar de que estas também põem pesadas restrições.

Entre os 198 países só há um no qual os índices de hostilidade contra as religiões "inimigas" alcançam os picos máximos tanto por parte do governo quanto por parte da população. É Arábia Saudita.

Mas também Paquistão, Indonésia, Egito e Irã têm índices globalmente muito negativos, igualando à Índia. No Egito, as restrições à liberdade religiosa se descarregam principalmente sobre os cristãos coptas, que são cerca de dez por cento da população.

A metade dos países do mundo proíbe ou limita fortemente a atividade missioneira. Alguns governos defendem uma só religião (no Sri Lanka, Myanmar e Camboja o budismo) reprimindo todas as outras. Em alguns países, a hostilidade se dá entre facções do mesmo mundo religioso. Na Indonésia, o país islâmico mais populoso do planeta, os que sofrem são os muçulmanos Ahmadi. E na Turquia, os muçulmanos Alevi, que inclusive são milhares.

Num mapa do mundo incluído no relatório, com os países coloridos conforme o grau de restrição da liberdade religiosa, salta aos olhos que as áreas de maior liberdade são aquelas que o cristianismo está mais presente: Europa, as Américas, Austrália e África subsaariana.

Mas também aqui há algumas restrições. Na Grécia, só os cristãos ortodoxos, os judeus e os muçulmanos podem se organizar como tais e reter propriedades. Os cristãos de outras confissões não.

Na França, a lei que nas escolas proíbe o véu das meninas muçulmanas proíbe também aos cristãos levar uma cruz demasiada visível e aos sikh usar turbante.

Na Grã Bretanha, onde além de chefe de Estado é também chefe da Igreja da Inglaterra, uma sentença que permitiu que uma companhia impusesse a seus próprios dependentes cristãos que escondessem os símbolos da própria fé no local de trabalho, deixando, no entanto, livres de portar seus símbolos aos pertencentes a outras religiões.

E em Israel? Em 2009, pela primeira vez, em dez anos, não se registrou nenhuma morte de judeus pela obra de terroristas suicidas muçulmanos.

A novidade vai além do espaço de tempo da pesquisa do Pew Forum. Mas esta também registrou em Israel restrições de outro tipo à liberdade religiosa, sobretudo para os privilégios acordados, por exemplo, na legislação matrimonial, aos judeus ortodoxos, embora estes sejam uma pequena parte dos judeus residentes no país.

Nas semanas passadas – também isso foi da pesquisa do Pew Forum – houve, em Jerusalém, inclusive, uns atos de violência cometidos por judeus ultraortodoxos para prejudicar os cristãos.

O que segue é o comunicado emitido em 15 de janeiro de 2010 pela embaixada de Israel frente à Santa Sede após os passos realizados para pôr fim a estes incidentes, acompanhado de uma carta de pacificação das autoridades delegadas para a comunidade judia implicada.

COMUNICADO

Após os lamentos causados pelas moléstias dirigidas a sacerdotes e locais cristãos na capital de Israel, o conselheiro do prefeito de Jerusalém para as comunidades religiosas, o senhor Jacob Avrahmi, tomou a iniciativa de mobilizar o apoio à comunidade ultraortodoxa dos Haredim para combater a tensão ao longo da linha de separação entre os judeus ultraortodoxos e seus vizinhos cristãos.

Numa reunido entre os representantes do ministério dos assuntos externos e a municipalidade de Jerusalém com o rabino Shlomo Papenheim da comunidade dos Haredim, foi apresentada uma carta de denúncia dos ataques, que cita como os sábios de todas as épocas sempre proibiram molestar os gentios.

A seguir se reporta a tradução da carta do Beth Din Tzedek – o tribunal da comunidade judia ortodoxa e a mais alta instância da comunidade judia ultraortodoxa de Jerusalém – escrita em um hebreu muito original:

PROVOCAÇÕES PERIGOSAS

Os gentios lamentaram recentemente e de maneira repetida a propósito de reiteradas moléstias e insultos dirigidos para eles por jovens irresponsáveis em vários locais da cidade, especialmente ao redor de Shivtei Yisrael Street e da tumba de Shimon O Justo.  

Além de dessacralizar o Santo Nome, que por si já representa um pecado muito grave, provocar os gentios, conforme nossos sábios – bendita seja sua santa e virtuosa memória – é proibido e pode trazer trágicas consequencias sobre nossa comunidade, que Deus tenha piedade.

Contudo, invocamos a quem tem o poder de pôr fim a estes vergonhosos incidentes, através da persuasão, que trabalhe para remover estes perigos, com o fim de que nossa comunidade possa viver em paz.

Possa o Santíssimo, que Ele seja bendito, difundir o tabernáculo de uma vida misericordiosa e pacífica sobre nós e sobre a Casa de Israel e Jerusalém, enquanto nós esperamos a vinda do Messias o mais rápido possível em nosso tempo. Amém.

Assinado hoje, o 13 de Tevet 5770 (30 de dezembro de 2009) pelo Tribunal de Justiça da comunidade Haredim, na santa cidade de Jerusalém.

As palavras do tribunal são claras e simples, e se espera que todos aqueles que as escutem e que possam realizar as correspondentes ações, o façam.

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SITES SOBRE O ESTUDO DO HEBRAICO

 

ALEPH-BET ON THE NET     

http://darkwing.uoregon.edu/~ylcflx/Aleph-Bet/index.html 

Uma delícia brincar de aprender hebraico neste site! São aulas (tutorials), que você escolhe pelo seu nível. Uma pena que é em inglês. Ele apresenta a palavra, você digita o significado e vê se acerta. Aí é só clicar e ver a próxima. Você pode pedir para ver com vogais (os pontinhos) e se desisitir ele dá o resultado. Um bom teste para ver como anda seu hebraico. 

 

LEARN HEBREW
http://www.learn-hebrew.co.il

 

  THE PASSING PRHASE

(http://www.vjlearnhebrew.com/) – em inglês

Expressões idiomáticas atuais em hebraico. Para você chegar em Israel arrasando, como eles mesmo dizem... Se quiser você pode se inscrever no site e eles mandam semanalmente as novidades. Clique no link 'archive of phrases'  e veja uma lista enorme de links para expressões idiomáticas, clique para ter todas as explicações.

 

MY HEBREW DICCIONARY - tem estado fora da web, experimente para ver se consegue conectar.

(www.diccionary.co.il) – em inglês

se você está estudando hebraico, vai precisar de um dicionário. Este é para iniciantes, bem simples. Em SELECT A GROUP, escolha o grupo de palavras que você quer traduzir, por exemplo, frutas, verduras, esporte. Depois que escolher clique em GO. O mais interessante é que há listas de tradução para termos usados em informática. Você sabe como se fala mouse em hebraico? E arquivo? E tela? E softwear? Veja no site, nenhum deles é como você imagina...

 

MILINGUA  

http://www.milingua.com/ - em inglês

Um site bonitinho e fácil de usar para os iniciantes no hebraico. As primeiras lições são gratuitas. O sistema de voz funciona muito bem, basta clicar no desenho de alto-falante.Você também pode se inscrever para receber e-mail e aprender uma nova palavra ao dia.

 

 

CALENDÁRIO JUDAICO

 

Rafi  stern’s  home on  the web  - The Calendar Converter

(http://members.tripod.com/~rafistern/calendar.html) – em inglês

Este aplicativo serve para converter datas completas do calendário solar para o lunar, ou seja, do judaico para o gregoriano e vice-versa. É simples e completo. No quadrinho selecione a opção que deseja: no nosso caso Hutz LaAretz(Diaspora) e depois clique na conversão que quer fazer. Para achar datas no calendário judaico clique em Solar to Lunar. Uma nova janelinha se abre. Aí é só selecionar o mês, digitar o ano e clicar em CALCULATE. Pronto, aparece o calendário com a  conversão feita. Se houver alguma festividade judaica, ela também vem marcada. Os dias do calendário judaico estão em vermelho, o nome do mês está acima à direita. Os dias normais estão em azul e o mês à esquerda.

 

                                                  

YEAR

(http://www.uwm.edu/cgi-bin/corre/calendar) – em inglês

Se achou o anterior muito demorado experimente este. Ele só fornece a conversão do ano.  É um site bem simples, feio, mas funciona. Digite ao lado da palavra YEAR o ano normal com um sinal de + na frente e dê ENTER, ou o ano judaico sem sinal, o site faz a conversão e você verá o ano judaico com os meses e o número de dias. Não estranhe, lembre-se que a resposta corresponde aos últimos meses do ano judaico, e por isso, ele mostra também os primeiros meses do ano judaico que corresponde ao ano anterior civil. Vem tudo escrito, é simples.

 

PERPETUAL JEWISH-CIVIL CALENDAR

(http://www.uwm.edu/cgi-bin/corre/calendar) – em inglês

Se achou o anterior muito demorado experimente este. Ele só fornece a conversão do ano.  É um site bem simples, feio, mas funciona. Digite ao lado da palavra YEAR o ano normal com um sinal de + na frente e dê ENTER, ou o ano judaico sem sinal, o site faz a conversão e você verá o ano judaico com os meses e o número de dias. Não estranhe, lembre-se que a resposta corresponde aos últimos meses do ano judaico, e por isso, ele mostra também os primeiros meses do ano judaico que corresponde ao ano anterior civil. Vem tudo escrito, é simples.

 

FONTE: http://www.fanyzine.com/hebraico.htm

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Eventos Culturais Em Israel 2010

01/01/2010
Museo Israelí de Caricaturas en Holón
flecha.gifResumiendo lo pasado en “El año que fue” Al comenzar el nuevo año y como ya es tradición, se abre en el Museo de Caricaturas de Holon la muestra con la que 35 caricaturistas y animadores hacen una especie de resumen... 31/12/2009
Ioel Gamzu se presenta en Jerusalén
flecha.gif“Nueva Generación“ en la Camerata Israelí En el marco de los próximos conciertos ofrecidos en esta temporada por la Camerata Israelí Jerusalén, se presenta el ciclo titulado “Nueva Generación“, en el cual se darán a conocer músicos jóvenes ... 31/12/2009
Show de Elisete Retter
flecha.gifPerlas Musicales en Latrún El sábado 9 de enero se presentará en el marco de la serie “Perlas Musicales”, la cantautora de origen brasilero Elisete Retter, que ofrecerá un programa con piezas de su rico repertorio ... 31/12/2009
“De Sevilla a Jerusalén“
flecha.gifPeña Flamenca en la ciudad santa El grupo de danzas Peña Flamenco presentará una serie de montajes en este género en los que según informan los organizadores, se traerán los mejores bailarines a compartir un mismo escenario. ... 31/12/2009
El show de Sasi Keshet
flecha.gif“Abrenos una puerta”: canciones en idish y hebreo El cantante y actor Sasi Keshet, famoso por sus actuaciones en todos los teatros de repertorio, inclusive en el Idishpil, también como intérprete en comedias musicales, sacó hace pocos meses un CD titulado ... 24/12/2009
Por cuarto año consecutivo
flecha.gifBank Leumí exhibe “Arte Secreto” El Banco Leumi continúa con su costumbre y por cuarto año consecutivo realizó el fin de semana reciente su exhibición de arte llamada en esta ocasión “Arte Secreto”, la cual es similar a la realizada en la “Royal Academy” de Londres... 24/12/2009
Navidad 2009 en Jerusalén
flecha.gif“I Virtuosi Italiani” en Concierto para la Vida y la Paz El martes último tuvo lugar el Concierto para la Vida y la Paz en su novena edición con el cual se celebra la Navidad de 2009, en el Teatro Jerusalén. El concierto fue presentado por la orquesta... 24/12/2009
flecha.gifAcerca de la influencia del arte en la realidad (III) En notas anteriores, concretamente en dos de ellas, hemos hablado de la influencia del arte sobre la realidad, en el sentido de ir modificándola poco a poco, no tanto la realidad concreta...

31/12/2009
flecha.gifPaulo Coelho ofrece gratuitamente algunos de sus libros en internet El escritor Paulo Coelho, el autor brasileño más leído en todo el mundo, anunció en Twitter la decisión de ofrecer gratuitamente versiones de algunos de sus libros en archivos digitales ... 31/12/2009
Cuando el diseño de moda se convierte en arte
flecha.gifLa israelí Jani Sagiv expone en galería de Berlín El Colegio Shenkar de Ingeniería del Diseño ya se ha anotado muchos puntos a su favor en el mapa de la moda internacional a través de muchos de sus egresados, que han sido premiados ... 31/12/2009
Artistas israelíes en bienal de animación en China
flecha.gifAnimamix 2009-2010 En estos días se lleva a cabo en China una bienal muy singular e importante en la que participan 300 artistas de todo el mundo y entre ellos diez israelíes. Se trata de la llamada “Bienal Animamix”... 31/12/2009
Grupo de Danza Kamea
flecha.gifEstreno de “Srul“, con coreografía de Tamir Gintz La Compañía Kamea está ensayando a todo vapor su nueva pieza, que seguramente también se convertirá en una importante expresión en el panorama de la danza local. ... 31/12/2009
En el Centro Etnico Multidisciplinario “Inbal”
flecha.gifPrograma especial de invierno donde se encuentran Occidente y Oriente El Centro Etnico Multidisciplinario “Inbal” es una institución de múltiples actividades que cubren varios géneros: poesía, música, teatro, eventos comunitarios y, por supuesto, la danza interpretada ... 24/12/2009
Tel Aviv a finales de 2009
flecha.gifGalería Litvak: nueva era en arte contemporáneo Se trata de una de las galerías más “inteligentes” del mundo instaurada sobre 800 metros cuadrados de espacio monumental donde se pueden experimentar reflejos, sonidos y colores... 24/12/2009
Vuelve a Israel
flecha.gifEl cantante griego Trifonas llega para recibir el año 2010 El fin de año del calendario gregoriano se festeja en Israel en forma bastante moderada y sólo porque también rige en la vida diaria. Es apenas una fecha de cambio, pero también merece festejo. ...  
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Iraque e Afeganistão: as guerras terceirizadas dos Estados Unidos
Em entrevista a ÉPOCA, Allison Stanger, autora do livro "One Nation Under Contract", explica como um sistema de terceirização pouco transparente ajudou a tornar a política externa dos Estados Unidos mais ambiciosa. E a criar um novo grupo de empresas que lucram com a guerra
José Antonio Lima
 
GUERRA AO TERROR Segundo Allison Stanger, ao permitir que empresas privadas entrem em combate, EUA dão argumentos aos terroristas. No detalhe, a capa do livro, ainda sem versão em português
Um relatório publicado em julho pela Federação dos Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês) mostrou que entre 2002 e 2008, o número de militares dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão pulou de 5,2 mil para 187,9 mil. Em 2010, a quantidade será ainda maior, com cerca de 140 mil soldados no Iraque e outros 66 mil no Afeganistão. Tudo isso sem contar a presença marcante em mais de 40 países em todos os continentes. Dados como esses suscitam uma questão: como os Estados Unidos conseguem sustentar essas operações?

Grande parte da resposta está no livro One Nation Under Contract: The Outsourcing of American Power and the Future of Foreign Policy (algo como Uma Nação sob Contrato: A Terceirização do Poder Americano e o Futuro da Política Externa), escrito por Allison Stanger, professora de Relações Internacionais do Middlebury College, nos EUA. No livro, ela detalha o funcionamento de um sistema de terceirização de tarefas que vão desde o fornecimento de alimentação aos soldados até missões de combate, como as realizadas pela Blackwater, uma empresa de segurança privada, atualmente chamada de Xe (pronuncia-se “Zi”), que prestou serviços para a CIA, a agência de inteligência dos EUA.

Segundo os dados apresentados no livro – resultado de um estudo de sete anos – esse sistema consome, em contratos e subvenções, 82% dos orçamentos bilionários dos departamentos de Defesa e Estado dos Estados Unidos, e 96% do orçamento da Usaid, a agência de incentivo ao desenvolvimento do governo americano.

Nesta entrevista a ÉPOCA, Allison Stanger explica como a terceirização, além de criar um poderoso grupo de empresas que lucram com a guerra, influenciou a política externa americana e permitiu que os Estados Unidos se tornassem “demasiadamente ambiciosos”.

ÉPOCA – Como a senhora decidiu pesquisar esse tema?
Allison Stanger
– Eu percebi determinados padrões a respeito dos gastos do governo, achei que eram interessantes e quis entender porque existiam. Comecei pelos contratos de segurança privados, que estavam aparecendo em diversos lugares, como os Bálcãs e a América Latina. Fui procurar saber então os que essas pessoas estavam fazendo nesses locais e para quem trabalhavam, e descobri que isso era apenas um pequeno pedaço de um problema muito maior.

ÉPOCA – Em que tipos de tarefas as empresas terceirizadas com contratos com o governo americano estão envolvidas?
Allison
– Eles estão envolvidos em tudo, e se tornaram absolutamente vitais para a política externa americana, não apenas nas guerras, como no Iraque e no Afeganistão, mas também em nossas iniciativas de fomentar o desenvolvimento. Elas dão segurança às embaixadas americanas, provêem alimentação e uniformes para as tropas, treinam exércitos e polícias estrangeiras, cuidam de projetos de reconstrução pelo mundo, e há ONGs que recebem dinheiro do governo para projetos na África.

ÉPOCA – E qual foi o dado que mais chamou sua atenção?
Allison
– O que mais impressiona as pessoas que converso é o tamanho da fatia do negócio política exterior americana nas mãos da iniciativa privada. Houve uma mudança de paradigma na forma como os Estados Unidos conduzem sua política externa, mas isso ocorreu sem que as pessoas percebessem. O dado mais surpreendente é o que mostra qual porcentagem do orçamento do Departamento de Estado e do Pentágono [o Departamento de Defesa dos EUA] são gastos em contratos [terceirizados] e subvenções. Isso chama a atenção porque mostra que não é um assunto periférico, e sim estratégico. É uma grande parte sobre o que os Estados Unidos fazem no mundo.

A terceirização permite que os Estados Unidos entrem em guerras sem instituir uma convocação obrigatória. Sem os terceirizados, a política da guerra seria em algo totalmente diferente

ÉPOCA – Mas a contratação de empresas terceirizadas não é uma novidade na política exterior americana, não é verdade?
Allison
– Sim, eles sempre estiveram presentes, desde a Guerra de Independência [1775 a 1783] e a Guerra de Secessão [1861 a 1865], mas o que mudou foi o escopo de sua ação e a dependência criada no Estado americano. É algo sem precedentes, especialmente se comparado com outros países. Essa prática se tornou bastante importante na Guerra do Vietnã [1959 a 1975], mas mesmo então a dimensão era outra. No auge da guerra, as empresas privadas respondiam por 13% da presença americana no Vietnã. Hoje, no Iraque e no Afeganistão, eles formam uma maioria esmagadora.

ÉPOCA – E como a terceirização está modificando a forma como os Estados Unidos conduzem sua política externa?
Allison
– O problema maior, que está claro no Iraque e no Afeganistão, é o seguinte: a terceirização permite que os Estados Unidos entrem em guerras sem instituir uma convocação [o serviço militar obrigatório acabou em 1975 nos EUA]. Podemos ter Forças Armadas apenas com voluntários porque usamos os terceirizados, mas, sem eles, a convocação tornaria a política da guerra em algo totalmente diferente. Hoje, é muito fácil ter uma política externa demasiadamente ambiciosa.

ÉPOCA – A senhora escreveu artigos afirmando que boa parte do que é gasto com contratos e subvenções acaba escoando pelos ralos da corrupção. É possível calcular quanto dinheiro foi desperdiçado desde a invasão do Iraque?
Allison
– É muito difícil calcular exatamente… O que os Estados Unidos fizeram foi aumentar os gastos de forma desordenada. O governo começou a terceirizar tudo, de qualquer maneira, em uma tentativa de resolver os problemas, sem pensar quais eram as implicações disso, já que quando você entra em uma guerra, você quer vencer. Foram anos simplesmente jogando dinheiro naquele problema, e só agora começamos a ver uma história de fraudes e abusos cometidos no Iraque, e que deve se repetir no Afeganistão. O dinheiro trocar de mãos diversas vezes em outro país de uma maneira pouco transparente é um convite para a corrupção.

Como senador, Barack Obama defendeu uma lei para tornar mais transparentes os gastos do governo com subcontratações. Como presidente, ainda não colocou a lei em prática

ÉPOCA – No histórico discurso de 1961 o então presidente Dwight D. Eisenhower alertou para o perigo da “influência indevida do complexo industrial-militar” na política americana. A terceirização é uma nova forma daquela influência?
Allison
– Essa é uma ótima conexão, mas [Thomas L.] Friedman [colunista do jornal The New York Times] deu um nome melhor ao chamar de complexo terceirizado-industrial. Levamos isso a um novo nível. Não devemos nos preocupar apenas com as compras das armas, mas também com quem realiza inúmeros serviços em uma guerra.

ÉPOCA – O problema é que se há companhias que lucram com a guerra, é possível concluir que elas serão favoráveis às invasões...
Allison
– Exatamente. É precisamente isso que temos em Washington hoje, um grande e poderoso grupo que lucra quando o país está em guerra. Isso não significa que eles estão na guerra apenas para ganhar dinheiro – muitas pessoas são genuinamente patriotas – mas é algo com o que devemos nos preocupar.

ÉPOCA – Ao terceirizar determinados serviços de segurança e militares, como para a antiga Blackwater, os Estados Unidos não estão abrindo mão do monopólio do uso legítimo da força pelos Estados?
Allison
– Sim, esse é um ponto muito importante. [O sociólogo alemão] Max Weber disse que o Estado é a entidade que tem esse monopólio do uso legítimo da força, mas ao mandar empresas de segurança terceirizadas para zonas de guerra, os Estados Unidos estão dizendo que atores privados têm o direito de usar a força. E o que mais me perturba é que é exatamente isso que os terroristas querem!

ÉPOCA – O que é possível fazer para reverter esse processo?
Allison
– Eu defendo a proibição total do uso de terceirizados armados em zonas de guerra. Isso não pode ser feito de uma hora para outra, mas pode ser definido como um objetivo do governo. E a outra coisa é insistir para que as leis sejam cumpridas. Enquanto era senador, o presidente [dos Estados Unidos, Barack] Obama defendeu a lei de Transparência e Responsabilidade no Financiamento Federal, que determinava que o governo publicasse, em janeiro de 2009, todas as informações a respeito de subcontratações. E ele ainda não fez isso. É preciso insistir na busca de transparência. Isso vai resolver muitos problemas.

ÉPOCA – A senhora acha que a terceirização em si é uma coisa ruim ou há um lado positivo?
Allison
– O problema é a terceirização estar associada com a guerra. Eu defendo que existe a terceirização boa e a terceirização ruim. A boa é aquela com foco no desenvolvimento. É uma forma de levar a tomada de decisões para o nível local, de saber o que as pessoas e países necessitados precisam, em vez de simplesmente dizer o que eles deveriam querer, uma coisa que os Estados Unidos fizeram muito. Não sou contra a terceirização em geral porque ela é uma forma inovadora de fazer diferença no mundo.
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JUDEUS DE NILOPOLIS

Filme Judeus Em Nilopolis

 

Por favor leiam com atenção o abaixo.

Estou enviando abaixo, atravez do site YouSendIt que permite enviar arquivos até 100MB o filme documentario completo baseado no livro Vivência Judaica Em Nilopolis de minha mãe Ester London.

O filme inteiro tem aproximadamente 1 hora e vinte minutos e estou enviando dividido em 4 partes a saber :

Primeira parte  Clip 01

Segunda parte Clip 02

Terceira parte  Clip 03

Quarta parte    Clip 04

Cada link abaixo tem aproximadamente 20 min cada, individualmente façam o seguinte :

Cliquem no enderêço do arquivo enviado e logo aparecerá uma caixa de diálogo com um button retangular escrito DOWNLOAD. Clique em download e aguarde até terminar pois o tempo de download será de aproximadamente 1 hora ou menos para cada um, salvando em seu computador o resultado final que será um arquivo com a extensão WMV que pode ser clicado para ser visto.

 

http://www.yousendit.com/download/VGlmeW45dEM1R1BIRGc9PQ        Clip 01       

 

http://www.yousendit.com/download/VGlmeW53T00xUUNGa1E9PQ        Clip 02

 

http://www.yousendit.com/download/VGllL0dOWkJUWURIRGc9PQ         Clip 03

 

http://www.yousendit.com/download/VGllL0dQcGt0TWwzZUE9PQ          Clip 04

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CENTRO DE ESTUDOS KIBUTZ HOLIT

As Inscrições para as novas turmas do Centro de Estudos Kibutz Holit de 2010 estão Abertas!

 

O Programa de estudos de 35 dias em Israel, para todos aqueles que  desejam fazer um intensivo de 115 horas de estudo do  idioma hebraico , e tambem  ampliar seus conhecimentos sobre estado de Israel em sua realidade atual, acompanhado de passeios por todo Israel.

 

v  Cronograma de estudos do Centro Educativo.

·         O programa esta composto por cursos didáticos,conteudos pedagógicos, talleres, atividades culturais

           e socias, excurções educativas e projetos.

·         No programa educativo contem: 

      Curso do idioma hebraico 18 horas  semanais da Sapir College

      5 horas semanais de laboratorio de hebraico .

      8 horas semanais de Historia de Israel Moderna, Conflito Arabe Israelense e Sociedade Israelense.

·         Tallier de artes ecologicas 4 horas semanais.

·         Trabalho em projeto ecologico no Kibbutz Holit 4 horas semanais.

·         Visita Jerusalem , Tel Aviv, Norte e Sul de Israel 10 dias de passeio

 

v  Horário semanal do Centro Eduativo:

 

Domingo:  08:30 -  19:00  Estudos

Segunda:   08:30 – 19:00  Estudos

Terça: :      08:30 – 19:00  Estudos

Quarta:      08:30 – 19:00  Estudos

Quinta:                              Passeios

Sexta:                                Passeios

Sabado:                             Passeios

 

 

            v  Localização -  Kibbutz Holit

         O Centro educativo esta Localizado em Kibutz Holit ,no coração rural Noreste do deserto do 

         Neguev  na  municipalidade de Eshkol.

 

      Novas Turmas:

      Julho 2010

      Dezembro 2010

 

Mais Informações e Inscrições com:

Elias Salgado: elmaleh@terra.com.br

Jayme Fucs Bar: jfucs@netvision.net.il

 

 

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NUEVO CLUB JUVENIL EN TEL AVIV

  

 Recientemente se abrió en Tel Aviv “Iehuda e Israel“, un nuevo club para los jóvenes, un sitio de calidad que servirá muy especialmente a la juventud creativa para desarrollar y fomentar sus talentos.
La idea detrás de este club es la de participar en la promoción y el fomento de la capacitación personal y social de los jóvenes aptos para ello, a través de la cultura y el arte. El objetivo del club es el de convertirse en un centro de creatividad y otorgar conceptos de altos valores de los jóvenes sirviendo también de institución que asista en los problemas sociales, dejando espacio para el pensamiento original y todo lo que finalmente puede influir en un cambio de conciencia social.
En este club se realizan cursos, talleres, clases magistrales de música, teatro, danza y la comunicación se llevará a cabo en las tardes de lunes a viernes.
Habrá actuaciones en vivo de artistas que se presentarán para asistir en el club una tarde por semana. Con eventos especiales en las fiestas, en el que los contenidos provienen de la conexión con la identidad judía de Israel, el auto desarrollo y la contribución social. Se dará prioridad a la participación de artistas que se identifican con los valores y la conciencia social, aunque no sólo estos, pues el verdadero propósito es el de producir fusiones y mezclas únicas entre los artistas, de conectar los tipos contrastantes y que se desarrolle una relación interactiva. Todo el contenido y las actividades son subvencionados por la Asociación Zamir.
El club se halla en la esquina de Allenby y Ben Iehuda a un minuto de la playa, en el local que fue antaño el Cine Zamir y que ahora ha sido debidamente refaccionado con los mejores niveles de iluminación, escenario y sonido. Hay también una sala central tipo bar y una discoteca. La idea es ofrecer a los jóvenes un lugar de encuentro alternativo, que complemente los otros sitios comunitarios. En el club se podrán reunir personas de diferentes ideologías.
Entre los artistas que aceptaron participar en las actividades encontramos nombres conocidos como los de Iaheli Sobol, Muky, Koby Oz, Bosmat Nadav, Ioav Kutner, Sharon Reginiano, Tal Gordon y muchos más. La Asociación Zamir se creó por iniciativa de varios donantes que se mantienen en el anonimato y la misma subvenciona las actividades mencionadas.
Además, se ha creado un fondo monetario de apoyo y asistencia a los jóvenes, sin lo cual no pudieran realizarse las actividades
La directora de la asociación es Bosmat Carmón Hadani, que tiene títulos de cinematografía y literatura, y el asesor espiritual de la institución es Moti Gal, quien también aporta un espíritu emprendedor especial.
Graduado de la prestigiosa Universidad de Cine de Nueva York, fue comandante de una unidad en Golani y a través de los años se convirtió en un maestro espiritual participando en múltiples proyectos sociales y la creación de varias organizaciones

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CHANUKA 2009


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Edição Morasha 66 - dezembro de 2009

Ano após ano, à época de Chanucá, as luzes são acesas em todos os lares judaicos para celebrar os acontecimentos daqueles dias, com cânticos de louvor a D'us. assim, os caminhos de Israel são iluminados pela mensagem eterna: "a luz espiritual de Israel nunca será apagada.

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A festa de Chanucá inicia-se no dia 25 de Kislev, este ano em 11 de dezembro, à noite, e o acendimento das velas vai até 1o de Tevet - 18 de dezembro, à noite. Desde a histórica vitória dos macabeus sobre os assírios, ocorrida em 165 a.E.C., os judeus celebram Chanucá durante oito dias. A festividade comemora a preservação do espírito de Israel. Assim sendo, celebra-se Chanucá apenas espiritualmente, não havendo outros mandamentos a respeito. Além disso, durante os oito dias da festa, é proibido qualquer forma de luto público ou jejum, podendo-se, no entanto, trabalhar.

A chanuquiá - candelabro de oito braços especial da festividade - deve ser acesa diariamente após o aparecimento das estrelas, com exceção da véspera do Shabat, quando deve ser acesa antes do pôr-do-sol. Qualquer material incandescente pode ser usado para acendê-la, mas deve-se preferir a luz intensa do azeite ou de velas de cera ou parafina, grandes o bastante para permanecer ardendo no mínimo por meia hora. Por isso, se uma vela apagar durante esse tempo - com exceção da noite de Shabat, recomenda-se reacendê-la. Num lugar de destaque, no candelabro, há uma outra vela auxiliar, de preferência de cera, chamada shamash. Algumas comunidades usam o shamash para acender as demais velas; outras, uma vela adicional.

Na sexta-feira à noite, véspera do Shabat, as velas devem ser acesas antes do pôr-do-sol e antes das velas de Shabat. Nesse dia devem ser usadas velas maiores, para que ardam até meia-hora após o início do Shabat. Na noite seguinte, as velas de Chanucá só podem ser preparadas e acesas após o término do Shabat e da Havdalá.

Na primeira noite, acende-se a vela da extrema direita e, em cada noite subseqüente, acrescenta-se uma nova do lado esquerdo à primeira e, assim, sucessivamente. A 1ª vela a ser acesa é sempre a nova, procedendo-se da esquerda para a direita.

Na segunda noite, por exemplo, acendem-se duas. A primeira vela deve ser colocada do lado direito da chanuquiá e a segunda é adicionada à esquerda da primeira. Durante os oito dias, uma nova luz é adicionada, noite após noite, até completar as oito. Por ter um propósito sagrado, a luz da chanuquiá não poderá ser usada para nenhum outro fim, como trabalho ou leitura. Todos os membros da família devem estar presentes na hora do acendimento das velas. Desde que possam segurar as velas com segurança, as crianças têm o mérito de participar, acendendo-as após ter sido acesa a primeira vela da noite.

As mulheres têm a mesma obrigação; portanto, em um lugar onde só haja mulheres ou se o marido estiver viajando ou chegar tarde demais, cabe a elas acender as velas e pronunciar as bênçãos.

Nossos sábios enfatizavam a importância da participação feminina na cerimônia, pois grande parte da milagrosa vitória militar dos judeus sobre seus inimigos se deve a Yehudit. Rabi Yehoshua Ben-Levi diz: "As mulheres são obrigadas a cumprir a mitzvá de Chanucá, pois elas também são parte do milagre". Quando o povo de Israel não vivia disperso, as luzes eram acesas na parte externa das casas, à esquerda de quem entra, ou seja, em frente à mezuzá.

Atualmente, há vários costumes sobre onde colocar a chanuquiá. Alguns a colocam sobre uma mesa, na janela que dá para a via pública, ou no lado esquerdo da porta de entrada, em frente à mezuzá. Outros a colocam em lugar especial, na sala. Deve ser colocada em uma altura entre três e dez palmos do chão, porém não a mais de 9,6 metros, em lugar especial, isolado e de destaque.

Nas sinagogas, onde também se acendem as velas para disseminar as lições do milagre, a chanuquiá deve estar na mesma posição do candelabro do Templo de Jerusalém. Mas o acender das velas na Casa de Orações não nos exime da obrigação de acendê-las em casa.

Todas as noites, acende-se primeiro o shamash, depois pronunciam-se as seguintes bênçãos:

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Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner Chanucá.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D us, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus mandamentos, e nos ordenaste acender a vela de Chanucá.

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Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, sheassá nissim laavotênu, bayamim hahêm, bazeman hazê.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D us, Rei do Universo, que fizeste milagres para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época.


Na primeira noite, depois de recitar as duas bençãos recita-se o shehecheyánu:

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Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiyánu lazeman hazê.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D us, Rei do Universo, que nos deste vida, nos mantiveste e nos fizeste chegar até a presente época.


Na segunda noite e em todas as outras subseqüentes recita-se:

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Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner Chanucá.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D us, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus mandamentos, e nos ordenaste acender a vela de Chanucá.


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Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, sheassá nissim laavotênu, bayamim hahêm, bazeman hazê.

Bendito sejas Tu, A-do-nai, nosso D us, Rei do Universo, que fizeste milagres para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época.


Em seguida, acendem-se as velas da chanuquiá com o shamash.

Após acender as velas, coloca-se o shamash à esquerda da chanuquiá, de modo que fique mais alto do que as chamas da chanuquiá, e recita-se:

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Hanerot halálu ánu madlikim al hanissim veal hapurkan veal haguevurot veal hateshuot, veal haniflaot, sheassíta laavotênu, bayamim hahêm, baeman hazê, al yedê cohanêcha hakedoshim. Vechol shemonat yemê Chanucá, hanerot halálu côdesh hem, veen lánu reshut lehishtamesh bahen êla lir otan bilvad, kedê lehodot lishmecha, al nissêcha, veal nifleotêcha, veal yeshuotêcha.


Acendemos estas luzes em virtude das redenções, milagres e feitos maravilhosos que realizaste para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época, por intermédio de Teus sagrados sacerdotes. Durante todos os oito dias de Chanucá, estas luzes são sagradas, não nos sendo permitido fazer qualquer uso delas, apenas mirá-las, a fim de que possamos agradecer e louvar Teu grande nome, por Teus milagres, Teus feitos maravilhosos e Tuas salvações.


Costuma-se colocar a chanuquiá sobre uma mesa no lado esquerdo da porta de entrada, frente à mezuzá, ou na janela que dá para a via pública.
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1ª noite
25/Kislev
Sexta-feira, 11 de dezembro
às 19:28, antes de acender as velas de shabat
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5ª noite
29/Kislev
Terça-feira, 15 de dezembro
a partir de 20:00h
 
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2ª noite
26/Kislev
Sábado, 12 de dezembro
a partir de 20:45h, após a Havdalá
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6ª noite
30/Kislev
Quarta-feira, 16 de dezembro

a partir de 20:00h
 
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3ª noite
27/Kislev
Domingo, 13 de dezembro

a partir de 20:00h
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7ª noite
1/Tevet
Quinta-feira, 17 de dezembro
a partir de 20:00h
 
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4ª noite
28/Kislev
Segunda-feira, 14 de dezembro

a partir de 20:00h

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8ª noite
2/Tevet
Sexta-feira, 18 de dezembro

às 19:30, antes de acender as velas de shabat

 

 

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KABALAT SHABAT DAS LUZES, Dia 11/12 às 20hs

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       KABALAT SHABAT DAS LUZES       

NESTA SEXTA FEIRA 11 de DEZEMBRO NA RUA DAS PALMEIRAS 54 BOTAFOGO

 

 DRASHA COM PAULO BLANK 

SOBRE O TEMA:

 

" ENTRE O ESCURO E A LUZ :

TUDO QUE NUNCA ME CONTARAM SOBRE A FESTA DE HANUCA"

            COM A PARTICIPAÇĀO  DO CORAL DA ASA                

 

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El premio internacional de literatura "Albatros" ha sido concedido al escritor israelí David Grossmann (foto), y a su traductora alemana Anne Birkenhauer, informó la fundación Günter Grass de Bremen.

Grossmann recibirá el premio, dotado con 25.000 euros para el autor y 15.000 para la traductora, por la edición alemana de su novela "Una mujer huye de una noticia", publicada este año en la editorial Hanser.

Según el jurado, Grossmann relaciona en esa novela con precisión impresionante los grandes problemas que tiene que resolver su país con el dramatismo de situaciones cotidianas y el destino de unos pocos personajes.

El jurado también destacó el trabajo de la traductora que logró trasladar al alemán los matices que tiene el original hebreo.

El premio "Albatros" se entregará el 25 de abril de 2010 en una ceremonia en el ayuntamiento de Bremen.

El premio fue otorgado por primera vez en 2006 y se concede todos los años a una obra narrativa, lírica o ensayística que se destaque tanto por su calidad literaria como por su relevancia social y política.EFE y fuentes propias





 
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Historia de la Bíblia por Prof. Miguel Pérez Fdez. Universidad de Granada.

Parte I. El libro: 1. Las lenguas de la Bíblia; 2. La escritura en la antigüedad y en la Biblia; 3. Transmisión escrita y transmisión oral; 4. Escuelas y escribas; 5. La escuela y la filología alejandrinas; 6. El libro sagrado.

Parte II. El cânon: 7. El canon bíblico; 8. Historia literaria del cânon; 9. Historia social del cânon; 10. El canon del Nuevo Testamento.

Parte III. El texto: 11. El texto hebreo del Antiguo Testamento; 12. La versión griega de los LXX; 13. Las versiones arameas del AT. Los targumim; 14. El texto griego del NT; 15. Versiones antiguas de la Biblia: AT y NT; 16. Crítica textual del Aantiguo Testamento; 17. Crítica textual del Nuevo Testamento.

Parte IV: La Hermenêutica: 18. La Biblia, intérprete de sí misma; 19. Historia de la hermenéutica judia; 20. Historia de la hermenéutica cristiana.

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Chanuká 2009 / 5770: Chag Sameach!!!!

 

         KISLEV   Rabino Nilton  Bonder 


 

 

 

No mês de Kislev passamos de um período de Hessed (compaixão) para um de G'vura (força). É tempo de Chanuka, de inverno no hemisfério norte. É saída da influência gratidão de Sukot para a esfera heróica dos Macabeus. Tempo de se enfrentar o frio e as noites mais longas do ano com esperança no milagre de renovação (chanuka) da vida.

Mas para nós nesta outra metade da laranja global, alguns acertos se fazem necessários para que nos adequar a este modelo "nortista". Verdade que o sol causticante exige um certo heroísmo e que é época de força e físico. Mas não há nenhum sentimento de ausência de luz, muito pelo contrário. Talvez devamos perceber ao sul do Equador a festa de luzes não tanto por sua ausência ou escassez, mas pelo excesso de luz que, paradoxalmente, nos cega.

Talvez devamos rezar não pela re-inauguração da luz que abandonou o hemisfério, mas enxergarmos a verdadeira luz em meio a tudo que ofusca. E é preciso coragem - G'vura - para atravessar o que nos cega. Com a mão à fronte, protegendo-nos da luz, atravessemos a ganância, o medo e a insegurança que reluzem tão poderosamente em nossos dias.

Quem sabe resgatamos a antiga disputa entre as casas de Hilel e Shamai. A primeira propunha que adicionássemos uma vela a cada dia da festa até a oitava. A segunda propunha o contrário: que iniciássemos com oito velas e suprimíssemos uma a cada dia da festa de maneira a permanecer apenas uma no último dia. Prevaleceu a opinião de Hilel uma vez que a idéia central da festa é acrescentar luz neste período nortista de escuridão.

Mas para nós aqui deste outro lado, em pleno verão, talvez fizesse mais sentido iniciarmos com luz total e fossemos decrescendo a cada dia. Estaríamos simbolizando a capacidade de perceber a verdadeira luz em meio a tantas outras. Seria um exercício de nos sensibilizar a perceber a luz focal em meio à luz genérica. Resgate da sombra tão fundamental num mundo de tanta claridade.

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Imigração Judaica: Judeus no Paraná, refúgio na terra vermelha

Revista Leituras na História, Número 23, editora Escala

Imigração Judaica – Judeus no Paraná

Refúgio na terra vermelha: Nos anos que precederam a Segunda Guerra Mundial, alguns judeus perseguidos por Hitler conseguiram fugir para o norte do Paraná. Em uma região ainda sem infraestrutura, eles estabeleceram uma colônia, mas não imaginavam que ali encontrariam admiradores do Terceiro Reich.

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Sites das comunidades e ONGs do Judaismo Secular Humanista no Mundo.

ARGENTINA

Centro Comunitario Max Nordau
Buenos Aires
Email: eliasr@netverk.com.ar

Colegio Tarbut
Rosales 3019 (1636) Olivos
Mendoza 1470 (1428) Capital
Santa Maria 4002 (1624) Tigre


AUSTRALIA

Bialik College
Hawthorn, Victoria
Email:bialik@ozemail.com.au
geniaj@ozemail.com.au

Jewish Community School
Melbourne, Victoria
Email: DGross@portphillip.vic.gov.au

Jewish Secular Humanistic Society
Melbourne, Victoria 3182
Email: juliruth@tmx.com.au

Jewish Secular Humanist Community NSW
Roseville, NSW
Email: belaroma@tmx.com.au


BELGIUM

Centre Communautaire Laic Juif (CCLJ)
Bruxells


CANADA

Humanist Association of Canada
Ottawa

Ottawa Modern Jewish School
Ottawa

Morris Winchevsky School and United Jewish People’s Order
Toronto
Email: mws@on.aibn.com

Oraynu Congregation for Humanistic Judaism
Toronto

Peretz Centre for Secular Jewish Culture
Vancouver
Email: vpi@vcn.bc.ca

Sholem Aleichem Community
Winnipeg

United Jewish Peoples Order
Winnipeg
Email: Lusiskin@escape.ca


ENGLAND

The London Jewish Community
Email: madrichalaura02@yahoo.co.uk

The Red Herring Club
London


FRANCE

Association pour un Judaisme Humaniste et Laique
Boulogne
Email: attal.lefi@wanadoo.fr

Liberte Du Judaisme (LDJ)
Paris


GERMANY

Gesher - Forum fur Diasporakultur e.V.
Berlin

Judischer Kulturverein Berlin e.V.
Berlin
Email: JKV.Berlin@t-online.de


ISRAEL

Kibbutz Holidays Institute
Beit Hashita

Hamidrasha - Center for Study and Fellowship
Oranim
Email: midrasha@macam.ac.il

Collot in the Negev -Panim
Negev College
Email: davnurit@hotmail.com
judithb@makash.ac.il

Meitar - College of Judaism as Culture
Jerusalem

Tmura
Jerusalem

Ale-Hofesh
Tel-Aviv

Alma College
Tel-Aviv

The Center of Humanistic Education at the Ghetto Fighters’ Museum
Western Galilee


ITALY

Ebraismo Laico Umanista
Milan


MEXICO

Judaismo Humanistico de Mexico SC
Mexico City
Email: atelier@netservice.com.mx


RUSSIA

Association of Humanistic Judaism
Moscow
Email: savgust@mail.ru


SWEDEN

Varbergs Judiska Forening
Varberg
Email: larfa@algonet.se


URUGUAY

Corriente Judia Humanista
Montevideo
Email: friedler@netgate.com.uy


UNITED STATES

ALABAMA

Or Hadash, The Humanistic Judaism Congregation of Birmingham Alabama
Birmingham


ARIZONA

Or Adam, Congregation for Humanistic Judaism
Chandler


CALIFORNIA
LOS ANGELES AREA

Adat Chaverim
Sherman Oaks

Erev Shabbes Discussion Group
Sherman Oaks
Tel: (818) 789-4352

The Los Angeles Society for Humanistic Judaism
Encino

Santa Barbara Society for Secular Jewish Humanism
Santa Barbara
Email: hardingtim@earthlink.net

Sholem Community Organization
Los Angeles

Workmen's Circle
Los Angeles


NORTHERN CALIFORNIA

Kol Hadash: Northern California Society For Humanistic Judaism
El Cerrito

Tri-Valley Cultural Jews
Pleasanton
Email: JudithSeid@aol.com


ORANGE COUNTY

Orange County Society for Humanistic Judaism
Laguna Woods
Email: shekaba@aol.com

Pacific Community of Cultural Jews
Huntington Beach

SAN DIEGO

Humanistic Jewish Congregation of San Diego


COLORADO

Beth Ami
Arvada


CONNECTICUT

Congregation for Humanistic Judaism of Fairfield County
Westport


DISTRICT OF COLUMBIA

Beth Chai, The Greater Washington Jewish Humanist Congregation
Washington, DC

Machar, The Washington Area Congregation for Secular Humanistic Judaism
Washington, DC


FLORIDA

Congregation Beth Adam
Delray Beach

Secular Jewish Humanists
Miami - Fort Lauderdale
Email: SecularJewish@comcast.net

Congregation for Humanistic Judaism
Sarasota


GEORGIA

Congregation Kol Chaim
Atlanta


ILLINOIS

Beth Chaverim
Chicago

Chicagoland Jewish Secular Humanists
Chicago
Email: lester@mc.net

Congregation Beth Or
Deerfield

Kol Hadash Humanistic Congregation
Highland Park

The New School for Jewish Studies
Chicago
Email: rachel53@home.com

Secular Jewish Community and School of Oak Park
Oak Park/River Forest

Secular Jewish Study Group
Chicago
Email: grevzin@compuserve.com


MARYLAND

Baltimore Jewish Cultural Chavurah
Towson


MASSACHUSETTS

Workmen’s Circle Boston District
Boston

Kahal B’raira
Newton


MICHIGAN

Ann Arbor Jewish Cultural Society and School
Ann Arbor

The Birmingham Temple
Farmington Hills

Jewish Parents Institute
West Bloomfield
Email: mwolfe@jccdet.org

Society for Humanistic Judaism (SHJ)
Farmington Hills

Sholem Aleichem Institute
Southfield
Tel: (248) 352-6852

Workmen's Circle
Detroit
Tel: (248) 545-0985


MINNESOTA

Or Emet, Minnesota Congregation for Humanistic Judaism
Minneapolis


NEW JERSEY

Congregation for Humanistic Judaism of Morris County
Chester
Email: escjeh@optonline.net

I.L. Peretz Community Jewish School; I.L. Peretz Secular Jewish Community
Highland Park

Jewish Cultural School and Society
West Orange

South Jersey Secular Jews
Cherry Hill
Email: klezma@comcast.net

Workmen's Circle
Elizabeth
Email: mschwart@circle.org


NEW YORK
LONG ISLAND

Long Island Chavurah for Humanistic Judaism
Long Beach
Tel: (516) 889-8337

Jewish Cultural School
Farmingville

Workmen's Circle
East Meadow
Email: BBWorkCircle@aol.com


METRO NEW YORK

The City Congregation for Humanistic Judaism
New York

Baruch Spinoza Society for Humanistic Judaism
Riverdale
Email: Mollmurr@aol.com

Queens Community for Cultural Judaism
Jamaica Estates
Email: QueensCCJ@aol.com

Westchester Community for Humanistic Judaism
Mamaroneck
Email: Aristophil@yahoo.com

Westside Yiddish Cultural School
New York
Email: WSYiddish@aol.com

The Workmen’s Circle/Arbeter Ring
New York

Workmen’s Circle Branch #1052
New York
Tel: (212) 535-0669

Vladimir Medem Workmen's Circle School of Westchester

Yugntruf, Youth for Yiddish
New York


UPSTATE NEW YORK

Kol Haverim, Finger Lakes Community for Humanistic Judaism
Ithaca

Beth Haskalah
Rochester
Email: BASWAN@aol.com

Mid-Hudson Chapter SHJ
Poughkeepsie
Tel: (845) 473-5905 or (845) 457-9867
Email: hgarrett@hvc.rr.com

NORTH CAROLINA

Triangle Society for Humanistic Judaism
Durham
Email: alpernlp@mindspring.com

OHIO

Congress of Secular Jewish Organizations (CSJO)
Richmond Heights

Jewish Secular Community
Cleveland
Email: werblow@aol.com

Workmen’s Circle
Cleveland

Congregation Beth Adam
Cincinnati


OREGON

Kol Shalom, Community for Humanistic Judaism
Portland


PENNSYLVANIA

Jewish Children’s Folkshul
Philadelphia

Philadelphia Secular Jewish Organization
Philadelphia
Email: pshane@andromeda.rutgers.edu

Shir Shalom
Delaware Valley (Philadelphia)

Sholom Aleichem Club
Philadelphia

Workmen's Circle Philadelphia District
Philadelphia
Email: wcphila@juno.com


WASHINGTON

Secular Jewish Circle of Puget Sound
Seattle

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Encyclopaedia Judaica Online:

  • Encyclopaedia Judaica Online: A Enciclopédia Judaica está disponível online. The Jewish Community Association of Austin is proud to offer public access to the all-new second edition of the Encyclopaedia Judaica, thanks to a generous donation from Sharon and Richard Kammerman. The print edition will be housed temporarily in the JCAA's Corporate Offices in the Westpark complex off Mopac and Steck until the opening of a new Judaic Library Resource Center on the Dell Jewish Community Campus as part of future expansion efforts. The Encyclopaedia Judaica is also now available online, and can be accessed by following the instructions below.
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Shabbot6000

o ShaBot 6000, da autoria de Ben Baruch – o ShaBot6000 é um robot que decidiu converter-se ao judaísmo e que semanalmente se confronta com as complexidades e contradições da religião que escolheu. Irreverente e irónico, ShaBot6000 assume-se como um olhar mordaz sobre um judaísmo onde se confrontam a modernidade e a tradição. Simplesmente delicioso. O site oficial de Ben Baruch e ShaBot6000 pode ser visitado no diário judaico de Nova Iorque: A Robot Speaks, and Online Fans Express Joy (inscrição gratuita).

Shabot 6000: A Linguagem Binária

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http://www.ipetitions.com/petition/direitoshumanosiran/


 

Nós, abaixo assinados, afirmamos, junto com a FLI, Frente pela Liberdade no Irã, o manifesto a seguir:


Manifesto da Frente pela Liberdade no Irã
Construindo uma Cultura de Paz

Quem Somos?


Somos um grupo que acredita na diversidade. Pertencemos a diferentes religiões, temos orientações políticas, sexuais, origens étnicas e experiências muito distintas, mas um objetivo comum nos uniu: desejamos que as liberdades civis sejam reconhecidas por todos, inclusive pelo governo iraniano.


Desejamos que o governo brasileiro, ao promover e estreitar laços diplomáticos com o atual governo iraniano, defenda todas as vidas humanas como sagradas, a democracia como princípio e a liberdade como direito.
Somos negros, somos brancos, somos índios, somos quilombolas, somos católicos, evangélicos, judeus, budistas, bahá’ís, e de religiões de matrizes africanas; temos identidades de gênero distintas, somos professores, advogados, médicos, jornalistas, estudantes, trabalhadores, somos jovens, adultos e idosos, somos seres humanos que respeitam seres humanos e a natureza - nosso corpo comum.
Cultura de Paz


A Política com Cultura de Paz alicerça-se em Direitos Humanos, Democracia, Desenvolvimento Sustentável, Desarmamento e Diversidade. Esse é o compromisso do Brasil, diante das Nações Unidas, Por esse motivo, não apoia nenhum país que venha ferir os princípios que garantam a paz mundial.


A respeito do Irã


As autoridades sustentaram severas restrições sobre a liberdade de expressão, de associação e de reunião. Infligiram medidas enérgicas sobre ativistas da sociedade civil, incluindo os defensores dos direitos humanos em geral e, principalmente, os das mulheres e das minorias. Ativistas vêm sendo presos, submetidos a julgamentos injustos e sem defesa, em especial no caso das minorias religiosas, a exemplo de bahá’ís, judeus e cristãos, que são duramente perseguidas. Outros foram proibidos de sair do país e de se reunir. A tortura e os maus tratos aos detentos são cometidos de forma corriqueira e com total impunidade. Sentenças de açoitamento, amputação e apedrejamento são comuns no judiciário iraniano. De acordo com a Anistia Internacional, pelo menos 346 pessoas foram executadas, nos último cinco anos, mas é provável que o número real seja bem maior.


O Brasil tem o compromisso em explicitar ao Governo do Irã que não apoiamos sua ações internas e que para fazermos acordos internacionais é necessário estabelecermos como base uma cultura de paz, justiça e cura da Terra. Assim nos tornamos aliados no sentido de que o governo e as autoridades iranianas:


- Não persigam minorias, mulheres e não reprimam manifestações de culto e crença religiosa , prendendo e executando suas lideranças e negando-lhes direitos CIVIS básicos.


- Não neguem sistematicamente os Direitos das Crianças, violando as normas do Direito Internacional, executando crianças e adolescentes. (Segundo dados da Anistia Internacional, desde 1990 o país condenou à morte 42 menores de idade, sendo oito no ano passado e um em 2009).


- Não proíbam a liberdade de expressão. (Segundo a Human Rights Watch, somente em 2008, mais de cem estudantes foram presos em protestos nas ruas, sem que suas famílias fossem comunicadas. A vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebadi, que lidera o Centro de Defesa dos Direitos Humanos, recebeu ameaças de morte e seus escritórios foram destruídos por forças paramilitares)


- Respeitem a diversidade humana (sem condenar à morte ou negar a existência de LGBT no país).


- Reconheçam o Holocausto brutal de 6 milhões de judeus e o assassinato de 5 milhões de ciganos, LGBT, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, entre outros, respeitando a memória de todas as vítimas e sobreviventes do nazismo.


- Não ameacem a segurança de outros países, nem desenvolvam energia nuclear ou realizem testes com mísseis balísticos.


- Não indiquem para seu ministério pessoas procuradas pela Interpol e acusadas de participar no planejamento de atentados terroristas na América do Sul.


- Permitam a imprensa livre no mundo, sem restringir o trabalho de jornalistas e escritores. (o Irã ocupa uma das últimas posições no ranking da organização Repórteres Sem Fronteiras. Numa lista de 175 países, o Irã está em 172º. lugar).

 


Frente pela Liberdade no Irã


ABDS- Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Social
ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (assinando com suas 200 afiliadas)
ABLIRC - Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania
ABRADEL - Associação Brasileira de Defesa da Laicidade do Estado.
Adriana Dias (Doutoranda - UNICAMP)
AMISRAEL - O Mensageiro da Paz
Ania Cavalcante (prof.ª e pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Intolerância - LEI- USP).
Aqui não
Articulação Política de Juventudes Negras de São Paulo
Associação Beneficente e Cultural B'nai B'rith do Brasil - São Paulo
Associação Cultural Israelita de Brasília
Associação Espirita Luz e Verdade
Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT-SP)
ATEA - Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos.
CENARAB - Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira
CNAB - Congresso Nacional Afro Brasileiro
Comunidade Bahá’í do Brasil
Comunidade Zen Budista Zendo Brasil
CONIB - Confederação Israelita do Brasil
ConPAZ - Conselho Parlamentar pela Cultura de Paz da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
CONSUB - Conselheiros Nacionais de Sacerdotes de Umbanda do Brasil
COPESP - Conselho de Pastores de São Paulo
De Olho na Midia
Dra. Damaris Moura - Secretária da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/SP
FISESP - Federação Israelita do Estado de São Paulo
FLO - Friends Of Life Organization
FUNDACAM - Fundação Nacional de Cultura Negra e Miscigenação Brasileira
IEN - Instituto Edson Neris
Ilê Asé Orisá Dewi - Brasilia
Instituto Oromilade
JJO - Juventude Judaica Organizada
LIMURB - Liga das Mulheres Umbandistas do Brasil
Marcelo Walsh (prof. PUC-GO e pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Intolerância - LEI- USP)
Padre João Pedro Baresi (dos Missionários Combonianos e da Pastoral Operária Nacional)
Primado Organização Federativa de Umbanda e Candomblé do Brasil
REDEPAZ - Rede de Educação para a Paz / Education for Peace Globalnet
Reintegrando Vidas - REVIDA de Jacareí - SP
Roberto Romano – Professor, IFCH - UNICAMP
Roça de Candomblé Caboclo Sete Flechas e Ylê de Iansã
SOUESP - Superior Orgao de Umbanda do Estado de São Paulo
Tânia Tarandash - jornalista

 

ASSINE EM

http://www.ipetitions.com/petition/direitoshumanosiran/

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