Há possibilidades de vivermos como um viajante no espaço, indiferentes sobre o nosso destino e nossa missão. Somos levados por estórias mirabolantes que enfeitam a tradição religiosa, e nos tornamos receptáculos dessas informações manipuladoras, e viramos um poço de frustrações e de sentimentos de culpa.

Já não nos apercebemos do conteúdo que existe ao nosso redor, e não indagamos como o todo se processou, quer por algo além da imaginação humana, ou fruto de uma explosão cósmica que nos colocou, solitários nessa circunstancia interpretada. Lá às vezes surgem vislumbres de uma evocação, que achamos irracional, que nos faz voltar ao comportamento uterino de nos acomodar com a vida que temos.

De repente somos despertados por um amanhecer inquiridor, ou por um fim de tarde melancólico, e aos poucos, reinterpretamos a história que estamos vivendo, e descobrimos um poder forte na Criação. A melodia parece surgir de esferas, como degraus das Sefirots, e procuramos alçar vôo rumo ao indescritível, e transportados como numa carruagem de fogo para um instante nunca visto, à presença do EN SOF, da Luz do Criador. Shalom!

By Moréh Altamiro de Paiva

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