TROFEUS, BOMBACHAS, ANAUES e MAMACUIAS

Ah, 2/3 da minha via foi vivida aqui nos EUA, de modo que sou avido pelas coisas do Brasil - judaísmo incluso. Aqui conheço as Schuls, os judeus do Norte, do Sul, onde eu moro, os de Nova York e os mais ouriçados de Los Angeles, onde vivi 17 anos. Mas pouco conheço da Comunidade do Brasil, e o pouco que eu vi, por vezes me espanta: Por exemplo, a imigrações judaicas Azkenazhin para o Brasil, as Colonias Hirsch, por exemplo: As duas Colonias ICA do Interior do Rio Grande do Sul, de onde veio os Mendels, Groismans, Steinbruchs, Rabinovichs e por ai vai. Há também um lindo cemitério judaico em Erechim e um histórico grande sobre estes gaúchos de bombachas. Creio que se não atentarmos a resgatar esse tema, eles poderão ser diluído numa cuia de mate quente. Mas a minha maior preocupação com esta Comunidade de bombacha, os judeus da “Nação Mamacúia” (não Macunaíma),  é que muitos estão preocupados em serem germanizados e outros andam deslumbrados encantados com sua tez clara e olhos azulados, troféus (no Terceiro Mundo) em potencial de jogadores de futebol ou de negociantes abastados... Bem, observando essa assimilação “empenada”, eu ate que posso viver num baixo nível de humor mordaz; mas quando esporadicamente vejo alguns deles quase dando um Zig-Heil de caboclo, o Anauê Tupinambá... Aí a paciência enche, e por pouco meu humanismo vai as “cucuias”.

Shmuel de Mattos, SC, USA

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