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Artigo sobre digressão na Polónia - Richard Zimler

O meu artigo sobre a minha digressão na Polónia para promover o meu romance "Os Anagramas de Varsóvia" acabou de ser publicado no Brasil, pela professora de estudos judaicos na UFMG Lyslei Nascimento. Foi uma experiência importante para mim trocar ideias com os leitores polacos e investigar o estado de antissemitismo no Polónia. Penso.  http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/3076/3030

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Crescimento espiritual

"Nosso crescimento espiritual não é determinado por quanto aprendemos ou rezamos. É determinado por quanto conseguimos nos estender em direção aos outros para compartilhar."
  Karen Berg
 
 
 
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Rabi Nachman de Breslav era neto do Baal Shem Tov, fundador do movimento chassídico. Um renomado estudioso e curador em seu próprio direito,Rabi Nachman acreditava que o maior curador era a alegria. Além de nomear 10 salmos chamado Tikun Haklali  (Remédio Geral) para a retificação da alma, ele delineou 10 salmos que são particularmente apropriadas em tempos de doença, 3, 6,13,20,23,30,38,39, 41.121. Eles correspondem ao Spherot 10 da Árvore da Vida Cabalística.


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As virtudes da emuna

As Virtudes da Emuna

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As virtudes da emuna são tão vastas que desafiam a descrição. Emuna [fé] é a raiz e a fundação do teste de uma pessoa neste mundo. Como tal, cada um de nós precisamos reforçar sua emuna. Reforçando a emuna, nós aperfeiçoamos o nosso caráter. Rebe Nachman de Breslevensina que emuna é a perna que o mundo inteiro se mantém.
Emuna é o vaso espiritual para abundância divina, invocando as melhores bênçãos de saúde, bem-estar pessoal e meios de subsistência.
Emuna é uma força espiritual poderosa. Com Emuna pura e simples, um anseia por uma maior conexão com Hashem e sobe a alturas espirituais mais elevadas.
Emuna é o fundamento da santidade. Aquele que alcança emuna consegue uma purificação da alma.
Emuna traz uma pessoa ao nível da verdadeira paciência, serenidade e paz interior; no contexto de um tal clima emocional, uma pessoa maximiza seu potencial intelectual e funcional ao punho.
Rebe Nachman de Breslov ensina (Sefer HaMidot, emuna) que emuna traz bênçãos na vida de uma pessoa. Emuna dá a uma pessoa uma visão espiritual maior, ao ponto de maior consciência espiritual, permitindo a compreender mais facilmente a lógica por trás dos acontecimentos em seu ambiente.
Em virtude de emuna, não só é alguém perdoado por todas as transgressões, mas os duros decretos são derrubados.
Rebe Nachman de Breslov escreve (Likutei Moharan I:7) que a falta de emunaperpetua o Exílio. Por outro lado, emunamelhorado serve como um estímulo para a completa redenção do nosso povo.
A Descida da alma para este mundo
A alma é uma pequena centelha de Hashem dentro de cada um de nós. Nos mundos superiores não tangíveis da espiritualidade pura, a alma é capaz de aquecer no sublime deleite de iluminação Divina, um incomensurável prazer que faz com que qualquer prazer físico possa parecer escuridão e desgosto.
Superficialmente, a alma em seu estado original não corporal parece perto para Hashem; na verdade, no entanto, a alma está distante de Hashem pois ainda não adquiriu o conhecimento de Hashem. A alma – antes de sua descida ao mundo material inferior - simplesmente sabe da existência desta prazerosa iluminação espiritual, indescritivelmente maravilhosa, mas nada da origem da iluminação ou natureza.
Imagine que você encontre uma pessoa maravilhosa que reflete a bondade, a sabedoria, a calma e a compaixão. Mesmo que você não saiba nada sobre esse indivíduo em particular, você seria atraído para saber mais.
No reino espiritual, lá não há nenhuma inclinação para o mal, sem dificuldades e nem atribulações. A alma deleita-se na luz Divina magnificamente gratificante - ele precisa de mais nada. A alma em tal estado não pede misericórdia, para a compaixão Divina, de assistência ou de perdão. Isso não tem nenhuma necessidades e, portanto, não tem a oportunidade de se familiarizar com atributos de Hashem.
A finalidade inteira por trás da criação do mundo de Hashem é revelar a Sua compaixão divina para suas criações.Rebe Nachman de Breslov escreve (Likutei Moharan I:64), "Hashem criou o mundo pela virtude de Sua compaixão, pois Ele desejou revelar a Sua compaixão, pois sem nenhuma criação, a quem poderia mostrar Sua compaixão infinita? Por esse motivo, Ele criou o universo – do reino espiritual mais alto para a ordem inferior do materialismo – a fim de revelar a Sua compaixão."
Em conta o acima exposto, podemos entender claramente: Desde que o propósito da criação é revelar a compaixão de Hashem, então nós só podemos ficar a conhecer Hashem por descer a este mundo, onde precisamos de Sua compaixão divina cada segundo. Reconhecendo a compaixão divina deHashem, vamos cumprir o propósito da criação
Prazer em conhecê-lo!
Vamos esclarecer o conceito acima com a seguinte anedota:
Rabino de Tulchin uma vez queixou-se ao seu professor e guia espiritual, o Reb Natan de Breslev: "Eu me desculpo que eu não tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Rebe Nachman de Breslov."
Reb Nosson severamente respondeu, "E quem tem a audácia de pensar que 'conheceu' seu Rebe? Yosef Frunick?".
Yosef Frunick era um simplório que operou uma balsa no Rio. O dia inteiro, ele iria conduzir pessoas de um lado do rio para o outro. Rebe Nachman de Breslovusou os serviços de Yosef Frunick frequência. Portanto, Yosef gostava de dizer, "O-ho, eu costumava passar muito tempo com Rebe Nachman – Eu conhecia ele bem!”.
Reb Nosson afirmou que um conhecimento físico de alguém ou algo é insignificante. Yosef Frunick conheceu o que Rebe Nachman parecia, sendo que ele não tinha a menor idéia sobre a enorme estatura espiritual do Rebe Nachman. Para começar a conhecer oRebe Nachman, explicou Reb Nosson, um deve aprender e praticar seus ensinamentos. Portanto, um discípulo em uma geração final pode conhecer umtsadic melhor do que um conhecimento contemporâneo que viu ele em carne.
Yosef Frunick não só viu Rebe Nachman; ele realmente tocou-lhe várias vezes ao mesmo tempo, ajudando ele a entrar e sair do barco. No entanto, a proximidade física tem nada a ver com a consciência espiritual. Com efeito, o barqueiro simples e grosseiro, tanto foi removido do tsadiccomo é de Leste para oeste. Ele não tinha idéia da santidade do Rebe Nachman, sua sabedoria, seus ensinamentos, suas proezas espirituais, seus recursos e a amplitude de sua alma santa. Ele simplesmente ajudou a atravessar o rio.
O mesmo princípio se aplica ao conhecimento de Hashem: A alma nos mundos superiores tem prazer à luz de Hashem sem saber nada sobre Hashem. Portanto, assemelha-se ao barqueiro que se gabava de que ele conhecia Rebe Nachman, quando, na realidade, ele sabia que nada mais do que a cor da barba doRebe Nachman.
Rebe Nachman ele mesmo define proximidade como consciência espiritual (ver Likutei Moharan I: 21), quando ele escreve, "em virtude da consciência espiritual - o conhecimento de Hashem – alguém alcança uma unidade com Hashem." Portanto, buscando uma conexão com Hashem no mundo físico, um pode realmente ficar a conhecer Hashem melhor do que a mera proximidade com Hashem no mundo espiritual. Pode não ser aparente, mas a presença de Hashem está em toda parte; a vantagem do mundo material é que isso permite o ganho espiritual, enquanto que o mundo espiritual não. Esta é uma contradição aparente, mas um princípio cardeal da espiritualidade.
No mundo material, precisamos de ajuda constante de Hashem, especialmente para resistir com êxito as provações e tribulações deste mundo. Este é o ambiente onde nossas almas realmente podem dizer Hashem, "Prazer em conhecê-Lo!"
 
Por: Rabi Shalom Arush
Breslev Israel
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Davi windholz

Como ativista de esquerda tanto na aréa politica como educacional, estou muito em contato com arabes israelis e palestinos. Como ativista sionista estou muito em contato com israelis olim (imigrantes) e de posições contrarias a minha. Como ativista social estou em contato com populações das camadas mais baixas e em sua maioria sfaradim (judeus de origem dos paises arabes).

São 100 anos de conflito, e no momento não é relevante quem é o culpado e porque. Também não é relevante se esta Terra pertence ao povo judeu, que durante mil anos a dominou e criou dois Estados independentes, separando-se dela por dois mil anos, ou se os palestinos que aqui viviam durante os ultimos 600 anos. Dois povos , duas narrativas da historia, da dor e do sofrimento, da definição do "bom" e do 'Mal". Essas duas narrativas opostas, se chocam totalmente, sendo que a unica coisa em comum entre elas é a simplicidade, a deturpação dos fatos e a falta de analise profunda, levadas por uma propaganda demagogica.

Cem anos de Guerra,  duas narrativas a israeli e a palestina. Narrativas que só educam a mais odio, que só provocam mais alienação da realidade permitindo que as elites politicas, economicas e religiosas se aproveitem desta situação para seguir dominando. Narrativas de odio, preconceito, auto-sugestão da justiça propria.

A essas duas narrativas se filiam outras duas – a do povo judeu na diaspora, defendendo cegamente a narrativa israeli, e a das esquerdas, defendendo cegamente a narrativa palestina e arabe contaminada com dose dupla de antisemitismo. Se não assim, como explicar a postura das comunidades judaicas perante a violencia constante e assassina de Israel por mais de 45 anos de dominio ao povo palestino? E se não asim como explicar a postura das esquerdas frente ao silência do assasinato de mais de 25 mil civis na Siria, aos ataques e assassinatos dos palestinos a civis em Israel, a postura animalesca da Hamas em relação as mulheres?

Podemos seguir com essas quatro narrativas a nivel local e mundial e seguir propagando o odio, a destruição e o assassinato de crianças, mulheres, homens e idosos. Podemos jurar na Tora e no Corão que esta Terra "nos pertence e somente a nós".

Vinganças e violencia vem sempre das trevas, da idade media, da ignorancia. Podemos seguir nas trevas do Holocausto e continuar assim justificando "nunca mais". Podemos seguir nas trevas da Nakba (expulsão dos palestinos na guerra de 48) e continuar justificando nosso odio aos sionistas. Podemos continuar sendo vitimas da historia e seguir nas trevas da idade media. Podemos seguir e sermos ignorantes que odeiam sem saber porque.

Depois de cem anos todos nós precisamos da Paz, todos nós estamos em perigo, não só fisico, mas emocional e espiritual, e somente a conscientização critica, através de uma re-educação, poderá mudar a situação.

Cem anos de Guerra e nunca demos uma chance a Paz. Paz é um estado interno de crença, de desconectar-se da raiva e do odio. Nestes momentos temos que despertar e entender que estamos conectados uns aos outros, para sempre.   Somos um parte do outro, e os soldados futuros são nossas crianças. E os mortos futuros são nossas crianças. Mas, nossas crianças são também nossa Paz.

A unica solução é convencermos a nós e aos que nos rodeiam que não existem "bons" e "maus" absolutos. Não existem soldados e terroristas. O soldado que morre, israeli e palestino,  é a mesma criança perante a mãe e o pai. A demostração da dor e do falso orgulho através do "Shahid" ou do heroi Yad laBanim é simplesmente formas culturais de sofrer e vangloriar a morte, em vez de viver a vida.

A unica solução é fazer um acordo de Paz, que o primeiro item será de 100 paginas dedicado a re-educação a vida, a consciencia critica e ao amor a vida.

Estamos em uma nova pausa, tregua. Temos que aproveita-la para refletir, recuperar nossas forças fisicas, emocionais e espirituais. Peço a todos, a voces, meus amigos, e àqueles que por voces receberão esta mensagem, se querem influenciar ao que acontece aqui, em Israel, na Palestina e no Oriente Medio. Reflitam, sejam criticos, saiam da narrativa esteriotipada. Critiquem ao governo de Israel, as autoridades palestinas, a Hamas, a Siria. Exijam cessar fogo permanente. Gritem contra as barbaridades de todos e contra todos. Não aceitem mais as narrativas unilaterais, não critiquem só por criticar as narrativas "inimigas". Leiam, estudem, perguntem, analisem, abrem os olhos e vejam a realidade cruel de ambos os lados.

Eu peço a todos abram os corações, unem-se oposições, em contra a tirania do poder do odio e da morte. Temos que parar com essa loucura, antes que mais uma criança seja morta.

 

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Davi windholz

Como ativista de esquerda tanto na aréa politica como educacional, estou muito em contato com arabes israelis e palestinos. Como ativista sionista estou muito em contato com israelis olim (imigrantes) e de posições contrarias a minha. Como ativista social estou em contato com populações das camadas mais baixas e em sua maioria sfaradim (judeus de origem dos paises arabes).

São 100 anos de conflito, e no momento não é relevante quem é o culpado e porque. Também não é relevante se esta Terra pertence ao povo judeu, que durante mil anos a dominou e criou dois Estados independentes, separando-se dela por dois mil anos, ou se os palestinos que aqui viviam durante os ultimos 600 anos. Dois povos , duas narrativas da historia, da dor e do sofrimento, da definição do "bom" e do 'Mal". Essas duas narrativas opostas, se chocam totalmente, sendo que a unica coisa em comum entre elas é a simplicidade, a deturpação dos fatos e a falta de analise profunda, levadas por uma propaganda demagogica.

Cem anos de Guerra,  duas narrativas a israeli e a palestina. Narrativas que só educam a mais odio, que só provocam mais alienação da realidade permitindo que as elites politicas, economicas e religiosas se aproveitem desta situação para seguir dominando. Narrativas de odio, preconceito, auto-sugestão da justiça propria.

A essas duas narrativas se filiam outras duas – a do povo judeu na diaspora, defendendo cegamente a narrativa israeli, e a das esquerdas, defendendo cegamente a narrativa palestina e arabe contaminada com dose dupla de antisemitismo. Se não assim, como explicar a postura das comunidades judaicas perante a violencia constante e assassina de Israel por mais de 45 anos de dominio ao povo palestino? E se não asim como explicar a postura das esquerdas frente ao silência do assasinato de mais de 25 mil civis na Siria, aos ataques e assassinatos dos palestinos a civis em Israel, a postura animalesca da Hamas em relação as mulheres?

Podemos seguir com essas quatro narrativas a nivel local e mundial e seguir propagando o odio, a destruição e o assassinato de crianças, mulheres, homens e idosos. Podemos jurar na Tora e no Corão que esta Terra "nos pertence e somente a nós".

Vinganças e violencia vem sempre das trevas, da idade media, da ignorancia. Podemos seguir nas trevas do Holocausto e continuar assim justificando "nunca mais". Podemos seguir nas trevas da Nakba (expulsão dos palestinos na guerra de 48) e continuar justificando nosso odio aos sionistas. Podemos continuar sendo vitimas da historia e seguir nas trevas da idade media. Podemos seguir e sermos ignorantes que odeiam sem saber porque.

Depois de cem anos todos nós precisamos da Paz, todos nós estamos em perigo, não só fisico, mas emocional e espiritual, e somente a conscientização critica, através de uma re-educação, poderá mudar a situação.

Cem anos de Guerra e nunca demos uma chance a Paz. Paz é um estado interno de crença, de desconectar-se da raiva e do odio. Nestes momentos temos que despertar e entender que estamos conectados uns aos outros, para sempre.   Somos um parte do outro, e os soldados futuros são nossas crianças. E os mortos futuros são nossas crianças. Mas, nossas crianças são também nossa Paz.

A unica solução é convencermos a nós e aos que nos rodeiam que não existem "bons" e "maus" absolutos. Não existem soldados e terroristas. O soldado que morre, israeli e palestino,  é a mesma criança perante a mãe e o pai. A demostração da dor e do falso orgulho através do "Shahid" ou do heroi Yad laBanim é simplesmente formas culturais de sofrer e vangloriar a morte, em vez de viver a vida.

A unica solução é fazer um acordo de Paz, que o primeiro item será de 100 paginas dedicado a re-educação a vida, a consciencia critica e ao amor a vida.

Estamos em uma nova pausa, tregua. Temos que aproveita-la para refletir, recuperar nossas forças fisicas, emocionais e espirituais. Peço a todos, a voces, meus amigos, e àqueles que por voces receberão esta mensagem, se querem influenciar ao que acontece aqui, em Israel, na Palestina e no Oriente Medio. Reflitam, sejam criticos, saiam da narrativa esteriotipada. Critiquem ao governo de Israel, as autoridades palestinas, a Hamas, a Siria. Exijam cessar fogo permanente. Gritem contra as barbaridades de todos e contra todos. Não aceitem mais as narrativas unilaterais, não critiquem só por criticar as narrativas "inimigas". Leiam, estudem, perguntem, analisem, abrem os olhos e vejam a realidade cruel de ambos os lados.

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Atiradores palestinos arrastam cadáver de homem suspeito de trabalhar para Israel na Faixa de Gaza. Foto: Reuters

Atiradores palestinos arrastam cadáver de homem suspeito de trabalhar para Israel na Faixa de Gaza Foto: Reuters

 

Moussa Abu Marzouk, um dos líderes do Hamas, criticou a execução de palestinos por ajudarem as tropas israelenses na operação militar que se desenrola há uma semana na Faixa de Gaza. Abu Marzouk escreveu em sua página no Facebook que o Hamas deve se certificar de que ninguém faça justiça com as próprias mãos.

"Punir colaboradores e especialmente aqueles envolvidos na morte de nossos líderes é algo que só ode ser levado a cabo de acordo com a lei e através de procedimentos legais", escreveu ele. Na terça-feira, pelo menos seis palestinos que teriam colaborado com Israel foram mortos em Gaza.

Segundo testemunhas, os seis homens foram mortos em meio a uma movimentada rua da cidade. Cinco corpos foram empilhados e pisoteados por um grupo de pessoas. Um corpo foi amarrado a uma motocicleta e arrastado pelas ruas enquanto alguns gritavam "espião, espião". Cartazes anunciando os nomes dos mortos foram colados em postes.

Os assassinatos em público ocorrem em meio ao conflito entre Israel e grupos militantes da Faixa de Gaza, que completou uma semana nesta quarta-feira e já registrou mais de 140 mortes do lado palestino e cinco do lado israelense. Segundo a AP, Israel conta uma rede de informantes locais em Gaza para identificar os alvos de seus ataques.

Com informações da Reuters.

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Hillary Clinton dá entrevista com o chanceler egípcio, Mohamed Kamel Amr, e anuncia a trégua entre Israel e Palestina. Foto: AP

Hillary Clinton dá entrevista com o chanceler egípcio, Mohamed Kamel Amr, e anuncia a trégua entre Israel e Palestina Foto: AP

 

Representantes do governo de Israel e do Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, chegaram a um acordo para instaurar um cessar-fogo na região às 19h GMT (21h em Jerusalém e 17h em Brasília) desta quarta-feira, anunciou o ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohamed Kamel Amr. A informação, divulgada pela agência AFP, se segue a um dia de negociações que terminaram sem acordo entre ambas as partes para suspender as agressões mútuas que já deixaram pelo menos 152 mortos (147 palestinos e 5 israelenses).

Os esforços do Egito para obter uma trégua permitiram "um acordo sobre um cessar-fogo", disse o chanceler egípcio durante coletiva de imprensa com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. O Egito foi, até agora, o principal mediador das partes israelense e árabe. Estados Unidos e Turquia também enviaram representantes, bem como as organizações internacionais ONU e Liga Árabe.

"Os Estados Unidos comemoram o acordo de hoje sobre um cessar fogo", declarou Clinton. "Nos próximos dias, os Estados Unidos trabalharão com seus aliados na região para consolidar este progresso", acrescentou. "Esse é um momento crítico para a região. O novo governo do Egito está assumindo a responsabilidade e a liderança que há muito tem feito deste país uma pedra angular para a estabilidade regional e a paz", disse.

O presidente americano, Barack Obama, elogiou aquilo que considera serem os "esforços" de Israel pela trégua. "O presidente expressou sua satisfação em relação aos esforços realizados pelo primeiro-ministro por um cessar-fogo durável e por uma solução a longo prazo, em cooperação com o novo governo egípcio", informou o Poder Executivo americano. Em conversa com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, Obama também "reafirmou a estreita aliança entre EUA e Egito e deu as boas-vindas ao compromisso de Mursi pela segurança regional".

Por meio de nota, o governo israelense disse que relatou as tratativas ao governo americano. O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, "falou rapidamente com o presidente Barack Obama e concordou com sua recomendação de dar uma chance à proposta de cessar-fogo egípcia, e desta forma fornece uma oportunidade para estabilizar a situação e acalmá-la antes que mais ações fortes sejam necessárias", disse a nota de Tel Aviv.

Abaixo, a íntegra do acordo, segundo versão distribuída pela presidência egípcia à Reuters e a outros meios de comunicação internacionais:

Acordo de Entendimento para um Cessar-Fogo na Faixa de Gaza

A - Israel deve interromper todas as hostilidades na terra, mar e ar da Faixa de Gaza, incluindo incursões e ataques contra indivíduos.

B - Todas as facções palestinas devem interromper todas as hostilidades a partir da Faixa de Gaza contra Israel, incluindo ataques com foguetes e ataques ao longo da fronteira.

C - Abertura dos postos de fronteira, facilitação dos movimentos de pessoas e transferência de produtos, evitar restrições à livre movimentação de moradores e ataques contra residentes em áreas de fronteiras, e os procedimentos de implementação devem ser tratados após 24 horas do início do cessar-fogo.

D - Outras questões conforme solicitadas devem ser tratadas.

2: Mecanismos de implementação

A - Estabelecer a 0h para que o entendimento do cessar-fogo entre em vigor.

B - O Egito deve receber garantias de todas as partes de que cada parte se compromete com o que foi aceito acima.

C - Cada parte deve se comprometer a não realizar nenhum ato que viole esse entendimento. Em caso de quaisquer observações, o Egito como patrocinador deste entendimento deve ser informado para acompanhar.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6320648-EI308,00-Egito+anuncia+cessarfogo+entre+Israel+e+Hamas+na+Palestina.html

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