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Os manuscritos do Mar Morto agora na Internet

 

Milhares de manuscritos do Mar Morto, que datam de mais de dois milênios, foram fotografados e a partir de agora podem ser consultados na internet, anunciou nesta terça-feira a Autoridade de Antiguidades israelense. Entre esses manuscritos, figuram fragmentos dos pergaminhos mais antigos do Antigo Testamento descobertos até agora, em particular os Dez Mandamentos, do capítulo 1 do Gênese, até os Salmos e o Livro de Isaías, em sua integralidade e textos apócrifos. As técnicas mais modernas de tratamento da imagem, desenvolvidas principalmente por especialistas da Nasa, foram utilizadas para arquivar e tirar do anonimato o conjunto dos milhares de fragmentos de manuscritos até agora pouco acessíveis ao grande público devido a sua fragilidade.

Os procedimentos empregados permitirão também analisar melhor o estado de conservação desses documentos, que datam do terceiro ao primeiro século de nossa era. O lugar onde foram encontrados os rolos do Mar Morto, considerados uma das descobertas arqueológicas mais importantes do século XX, foi localizado por acaso por um pastor de cabras em 1947, em Qumran, em uma gruta perto do Mar Morto na Cisjordânia. Os documentos mais antigos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente foi redigido no ano 70, no momento da destruição do segundo Templo judeu por legiões romanas. A maioria desses documentos estão conservados no Museu de Israel, em Jerusalém, e alguns foram apresentados no exterior, mas sua fragilidade limita sua manipulação e sua exposição à luz.

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Segue artigo publicado no JTA – The Global News Service of the Jewish People em 12 de setembro e reproduzido no WJC - World Jewish Congress. 

NA SICÍLIA, JUDEUS AJUDAM DESCENDENTES DE CONVERSOS DA ÉPOCA DA INQUISIÇÃO

                                                                                                                  Alex Weisler

Em seu leito de morte, a avó de Salvatore Zurzolo revelou um antigo segredo: sua família era judia.

Zurzolo, natural da Calábria, no sul da Itália, há muito tempo se inclinava para o judaísmo, desde quando, aos dezoito anos, numa viagem de jovens católicos a Paris, preferiu ficar com uma família judia.

Após a confissão de sua avó, Zurzolo entrou em contato com a comunidade judaica italiana em Roma e pediu para iniciar o processo de conversão. 

Zurzolo declarou que durante vinte anos lhe disseram que isto não era possível. 

Mas ele não desistiu, passando a consumir comida kasher, usando kipá e uma corrente com a estrela de Davi e visitando Israel dez vezes em duas décadas, de acordo com o seu relato. 

Finalmente, no mês de dezembro passado, ele fez a conversão formal para o judaísmo com um mergulho na antiga mikva de Siracusa, a quarta maior cidade da Sicília e um dos municípios mais meridionais da Itália. 

Na semana passada Zurzolo voltou para o local do banho ritual que fica no subsolo de um hotel, para uma conferência, a primeira do seu gênero, destinada aos “Ebrei di Ritorno”, o termo italiano para Judeus do Retorno – descendentes de judeus que foram forçados a converterem-se durante a época da Inquisição e que agora encaram a possibilidade de voltar a sua antiga religião. 

O encontro, que reuniu vários proeminentes rabinos italianos e mais de uma dezena de descendentes de judeus sicilianos, foi um acontecimento importante para Siracusa: ele assinalou a primeira vez em que a União das Comunidades Judaicas da Itália, UCEI, ofereceu reconhecimento e apoio. Entre os presentes estavam Elyahu Birnbaum, rabino-chefe de Turim; Shalom Bahbout, rabino-chefe de Nápoles e Roberto Della Rocca, chefe do Departamento de Educação e Cultura da UCEI. 

A Sicília tem agora seu primeiro rabino em quinhentos anos e a pequena sinagoga de Siracusa, que ocupa uma sala no andar térreo de um prédio de apartamentos num subúrbio da cidade, conseguiu atrair cerca de quarenta pessoas interessadas, é uma entre apenas duas ou três de comunidades judaicas da Itália ao sul de Nápoles. 

O mais importante é que a comunidade judaica italiana parece aberta para receber os judeus recém convertidos de Siracusa. O rabino Gadi Piperno, diretor do Departamento de Educação e Cultura da região sul da União das Comunidades Judaicas da Itália, veio a Siracusa para o recente evento. 

“Nós costumávamos dizer que Nápoles era a fronteira do judaísmo italiano. Mas agora, no extremo sul da Itália temos uma comunidade – assim, esta é a nova fronteira”, declarou ele. 

No encontro de dois dias os participantes contaram histórias pessoais de descoberta da sua descendência, citaram passagens da Tora – inclusive do Livro de Ruth, que trata da conversão da nora de Naomi – e ouviram Michael Freund, fundador e diretor da Fundação Shavei Israel, que procura facilitar as conexões entre descendentes de judeus, Israel e o povo judeu.

Freund, cujo grupo tem trabalhado com descendentes de judeus na Índia, na América do Sul, na Polônia e na Península Ibérica, disse que o encontro de Siracusa foi a sua primeira experiência com as assim chamadas comunidades anusim da Itália – descendentes dos judeus forçados a converterem-se. 

A Sicília tinha uma população judaica de pelo menos cinqüenta mil judeus na época da Inquisição e Freund acredita que receber os descendentes de judeus é a melhor maneira de vingar a violência e a intimidação daquela época. 

“A doce vingança para o que a Inquisição fez com os ancestrais daquela gente seria receber o maior número possível de pessoas”, disse ele. 

Os participantes disseram que não tinham encontrado o caminho para o judaísmo pelo estudo de suas árvores genealógicas. As narrativas individuais eram variadas, mas a essência era a mesma: havia um sentimento íntimo, uma verdade inescapável – com ou sem uma evidência em seu apoio. 

Elisabeta Barbera veio de Roma para assistir à conferência. Ela disse que suspeitava que sua família tivesse raízes judaicas e que a prova definitiva não é essencial. 

“Aos sessenta anos de idade, tenho o direito de morrer como judia. É isto que importa, é o meu sentimento, a minha fé”, disse ela.

Os presentes declararam que o evento os fez sentirem-se menos sós. 

Maria La Cara viajou de Palermo, capital da Sicília, cerca de três horas de viagem. Criada como católica, ela começou a freqüentar serviços religiosos pentecostais aos dezoito anos e sentiu-se atraída pela palavra Israel sempre que a ouvia nas orações.

 La Cara disse que um dos sobrenomes da sua família, Scimonetto, é um nome comum de conversos na região de Régio Calábria, no sul da Itália, mas ela não tem prova definitiva da sua ascendência judaica. 

“Acho que eu me sentiria melhor se tivesse provas de que sou judia. Se o meu passado se tornar mais claro, o meu presente também o será”, declarou.

La Cara disse ter recebido apoio da sua família, mas esta não é uma experiência comum na Sicília predominantemente católica. 

Carlo, um estudante de bioquímica de Catania, a cerca de quarenta minutos ao norte de Siracusa, não quis dizer seu sobrenome por causa de sua família que não aprova seu crescente envolvimento com o judaísmo. 

Quando tinha oito ou nove anos, Carlo sonhou que sua mãe e sua avó lhe disseram que ele era judeu, ele tem raízes judaicas nos dois lados da família, mas quando Carlo começou a se interessar pela religião na adolescência isto abalou sua família. 

“Minha família é uma família tipicamente siciliana – é católica. Para eles esta não é uma boa decisão. Ainda não decidi se vou completar o meu caminho para o judaísmo”, disse ele. 

Entre todas as questões existenciais e a retórica geral havia preocupações práticas. Esta era a principal preocupação do rabino Stefano di Mauro, um siciliano que se converteu ao judaísmo quando tinha trinta anos e depois descobriu as raízes judaicas da sua família.

Agora que Siracusa tem novamente uma sinagoga ele está concentrado na tarefa de tornar a cidade um lugar acolhedor para a comunidade de anusim. 

“O próximo passo é criar um beit din (tribunal religioso) permanente para o sul e facilitar a vida daqueles que querem voltar o judaísmo. Já não sou mais tão jovem para ficar entusiasmado, mas parece que Deus quis que isto acontecesse. Tantas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo”, declarou ele. 

O próximo evento será um Shabaton, um retiro de final de semana na Calábria, na ponta da bota italiana. Mais adiante, em dezembro, a União das Comunidades Judaicas da Itália planeja realizar um grande evento em Nápoles, focado na ética e na política e que servirá também para atualizar a comunidade judaica italiana sobre o progresso da iniciativa de ajuda no sul.

Beatrice Macca, uma jovem estudante de farmácia que descobriu suas raízes judaicas há cerca de um ano e desde então aderiu à comida kasher e tem freqüentado a sinagoga, disse que o apoio da comunidade judaica italiana é muito importante. 

“O fato de o rabino Piperno ter vindo de Roma mostra que estamos nos tornando mais fortes”, disse ela. “Antes estávamos sós; agora tenho a esperança de mudar a cultura predominante na Sicília. 

                                                                                                        Tradução: Adelina Naiditch

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Tel Aviv, 22 de novembro de 2012, 19h. Uma chuvinha fria afugenta as pessoas da rua. Um dia antes, um atentado a bomba em um ônibus no centro da cidade deixou um saldo de 28 feridos. O país vivia o último dia do último conflito na Faixa de Gaza -o cessar-fogo foi declarado naquele mesmo dia.

Em Tel Aviv, os moradores seguem suas vidas sem aparente tensão apesar do atentado, o primeiro do gênero desde 2006. Não há policiamento ostensivo.

Com o fim do chuvisco e a chegada da noite, bares e casas noturnas começam a encher -é a famosa cena noturna de Tel Aviv. No dia seguinte, o movimento de Jerusalém tampouco transparecia qualquer anormalidade.

Já o turismo acaba perturbado pelos momentos de conflito. Segundo o diário israelense "Jerusalém Post", o setor caiu 43% no país durante a operação Pilar de Defesa, em novembro.

Em termos gerais, no entanto, o turismo segue forte no país -o mês de outubro registrou um recorde de visitantes, 391 mil, 13% mais que no mesmo período de 2011. De janeiro a outubro, o país recebeu mais de 3 milhões de visitantes, aumento de 8% em relação a 2011. Diminuto -área total de 20.770 km², menor que El Salvador (21.041 km²) e Sergipe (21.910,348 km²), o menor Estado brasileiro-, concentra uma herança histórica e religiosa única, que atrai fiéis e céticos igualmente, e belezas naturais como a costa do mar Vermelho e a região desértica do Mar Morto.

Editoria de Arte/Folhapress

JERUSALÉM Capital de Israel, embora não reconhecida como tal pela ONU e pela maioria dos outros países, Jerusalém pede ao menos cinco dias para ser bem explorada. E uma boa maneira de começar é com uma visita ao Monte das Oliveiras. Do alto, Jerusalém -sagrada para as três principais religiões abraâmicas, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo- se revela em sua profusão de abóbadas e torres. São tantos lugares santos que o turista fica com receio de tropeçar e pisar em algo sagrado nos corredores estreitos da Cidade Velha. Na paisagem, se sobressai o dourado da Cúpula da Rocha, local onde, segundo a tradição islâmica, o profeta Maomé subiu aos céus para receber instruções de Deus. A igreja do Santo Sepulcro, onde Jesus teria sido crucificado, enterrado e ressuscitado, pede uma lida atenta de um bom guia antes da visita, dada a complexidade de marcos religiosos dentro do local. Outra visita obrigatória é ao Muro das Lamentações, única estrutura restante do Grande Templo, sagrado para os judeus, que dividem o espaço com turistas de outras religiões para rezas. Para ver a diversidade cultural de Jerusalém, vá ao Machane Yehuda, mercado coberto no qual se vê de tudo e todo tipo de gente em um só burburinho. E perca-se.

Marina Della Valle/Folhapress
Judeus e turistas dividem espaço no Muro das Lamentações, em Jerusalém
Judeus e turistas dividem espaço no Muro das Lamentações, em Jerusalém

As beleza do Mar Morto:

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Um dos melhores livros que li nos últimos tempos.

A leitura de JUDAISMO HUMANISTA de Jayme Fucs Bar te leva da "Emoção a um conhecimento preciso sobre JUDAISMO HUMANISTA" te fará refletir à respeito de um dos maiores problemas da humanidade: "A falta de diálogo para compreendermos o outro".

 

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diferenças entre Cristianismo & judaismo

Inicialmente elaborada por John Nelson Darby a partir das visões da adolescente Margaret McDonald, o dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica, vista em várias séries de "dispensações" de Deus na história ea (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.

A teologia dispensacionalista acredita que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. Os dispensacionalistas acreditam que a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo Testamento). Os dispensacionalistas afirmam que a Igreja não substituiu Israel no programa de Deus e que as promessas do Velho Testamento a Israel não foram transferidas para a Igreja. Eles crêem que as promessas que Deus fez a Israel no Velho Testamento serão cumpridas no período de 1000 anos de que fala Apocalipse 20. Eles crêem que da mesma forma que Deus concentra sua atenção na igreja nesta era, Ele novamente, no futuro, concentrará Sua atenção em Israel (Romanos 9-11).

Usando como base este sistema, os dispensacionalistas entendem que a Bíblia seja organizada em sete dispensações: Inocência (Gênesis 1:1- 3-7), Consciência (Gênesis 3:8- 8:22), Governo Humano (Gênesis 9:1 – 11:32), Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25), Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4), Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3) e o Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – 20:6). Mais uma vez, estas dispensações não são caminhos para a salvação, mas maneiras pelas quais Deus interage com o homem. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento

Dispensações

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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dispensacionalismo

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Homenaje al Libro y al Santuario de Jerusalén- AURORA

Desde la hermosísima ciudad-puerto de Haifa, mi joven amigo Libny Ventura Lara, ha hecho llegar a mis manos un volumen híper ilustrado acerca de los tres mil años de historia de la antiquísima Jerusalén, la de los legendarios "jebuseos" y del histórico rey David. Este detalle bibliográfico singular, bello y magnífico en sí mismo, me ha empujado a recordar mis intensas caminatas por aquella ciudad inmemorial, y por otras partes arqueológicas y místicas, hace unos veinte años aproximados, en donde terminaron de incubarse algunos ensayos míos y por lo menos un largo poema fundacional.
En las caminatas se puede apreciar que en los alrededores de la "Nueva Jerusalén" se encuentra un monumento especial conocido como el "Santuario del Libro", bajo cuyas bóvedas hoy se custodian los "Manuscritos del Mar Muerto", que fueron encontrados en las cuevas de "Qumram", cerca de las edificaciones en donde habitaban los monjes de la secta religiosa judía de los esenios, dedicados, hace más de dos mil años, a la contemplación, a la pureza, a escribir sus cantos poéticos y a la lectura de los textos sacros del "Antiguo Testamento", algunas de cuyas copias manuscritas sobrevivieron al paso corrosivo de los siglos. Entre esas copias se encuentra un libro casi íntegro del profeta Isaías.
Sin ignorar para nada las más importantes bibliotecas y hemerotecas físicas del mundo contemporáneo, entre ellas la gigantesca Biblioteca del Congreso en Washington, el Estado de Israel es posiblemente el único país del mundo que ha construido un santuario exclusivo para el libro, en tanto que histórica y culturalmente hablando, en esa tierra surgió, creció y se desarrolló, antes y después de la gran Diáspora, "el pueblo del libro" por antonomasia. No es casual, entonces, que el gobierno israelí haya dedicado ese singular edificio al resguardo y conmemoración del libro antiguo, el más asombroso de los instrumentos creados por el hombre, según el escritor universal Jorge Luis Borges.
En tal geografía, me fue posible redactar un ensayo-conferencia "El Libro en

Honduras", durante el mes de abril de 1993. Recuerdo que el texto decía más o menos lo siguiente: "El libro es un término genérico que implica una totalidad. Hablaremos entonces de esa totalidad en aquello que le es pertinente a Honduras. (…) Sin extraviar de nuestro horizonte literario el significativo hecho que Honduras es una entidad que surge a la vida provincial, colonial o virreinal, como resultado del cruce de por lo menos tres culturas: la negra, la indígena y la española, y que desde hace alrededor de cuatro siglos predomina espiritualmente la española, y sin perder la perspectiva que esta historia coincide poco más o menos, en su cronología, con la historia de la imprenta europea de tipos móviles, bien podremos referirnos, algunas veces a fondo y otras veces muy tangencialmente, a los libros que se han escrito y publicado en relación con Honduras, y dentro de la Honduras misma."
El bibliógrafo nacional don Miguel Ángel García (QEPD), sostiene que "el primer hondureño que escribió un libro, es el trujillano Don Francisco Carrasco del Saz, nacido en dicho puerto a finales del siglos dieciséis. Este hondureño de nacimiento tuvo que trasladarse, a temprana edad, a la ciudad de Lima, Perú, donde realizó sus estudios literarios hasta obtener el título de abogado en la Audiencia de Lima. Fue Rector de la misma Universidad y Oidor en la Audiencia de Panamá, lugar donde murió, el año 1659." Esta afirmación del bibliógrafo García sigue pendiente de confirmación. Mi ensayo-conferencia de Jerusalén continúa expresando: "Después seguía el tegucigalpense Don Antonio de Paz y Salgado, jurista, quien a comienzos del siglo dieciocho nos dejó escritas en Guatemala interesantes obras. Para la misma época tendríamos al padre José Lino Fábrega (1746-1797), quien, según Heliodoro Valle, en su artículo "Historia del libro en Honduras", era nativo de Tegucigalpa y "fue autor de uno de los libros que sobresalen en la Americanística: Códice Borgiano." Y así discurría, sucesivamente, mi humilde exposición hondureña, en aquella tierra sacra que más le ofrece homenajes históricos a los libros.

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SABEDORIA e ÉTICA - Adão teve Ancestrais?

Sabedoria e ética

Adão teve ancestrais?


Revista - MORASHÁ

Edição 38 - Setembro de 2002

A Scientific American Magazine traz, com freqüência, artigos que tratam de algum aspecto da origem humana. Mas nenhum jamais menciona Adão e Eva.

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Foto Ilustrativa

 

A omissão não surpreende. As pesquisas científicas lidam com aspectos físicos da realidade, enquanto a criação bíblica de Adão está relacionada com a espiritualidade da neshamá, a alma da humanidade insuflada por D’us em Adão, há quase 6.000 anos, em Rosh Hashaná. Esta é a criação singular descrita em Gênese 1:27.

E o corpo de Adão? Será que também foi uma criação especial? Ou será que existe a possibilidade do corpo humano ter-se desenvolvido através dos tempos, até se tornar um recipiente capaz de receber e conter a neshamá, a alma humana? (A título de esclarecimento, o termo “Adam” refere-se a homem e mulher, como menciona a Bíblia em Gênese 5:2, algo como “ser humano”).

Anatomicamente, o corpo humano parece de fato estar relacionado com formas de vida menos complexas. Muitas das enzimas que controlam as funções humanas são réplicas quase perfeitas das encontradas em outros filos, ou reinos. O gene que controla o posicionamento e a orientação do braço humano é encontrado em todos os vertebrados e também nos insetos. A semelhança é tamanha que quando porções deste gene humano são implantadas no genoma da mosca drosófila, determinam o posicionamento e a orientação da asa da mosca. O mesmo serve para os genes que controlam o desenvolvimento do olho e um grande número de outros. Estes genes têm mais de cem pontos ativos. A semelhança entre eles pode não ter sido mera coincidência. Para os cientistas, estes fatos indicam a existência de um ancestral comum. Os ossos dos membros inferiores do crocodilo e a nadadeira da baleia bicuda são os mesmos do braço e mão de um homem; diferem no comprimento, é claro, mas todos os ossos existem. A estrutura do cérebro humano espelha o cérebro de ratos e macacos. O embrião humano desenvolve uma bolsa de gema semelhante à gema das ovas dos peixes, a seguir uma cauda e, então, a pele prega-se de forma semelhante às fendas das guelras. A ontogenia do feto humano parece ser uma recapitulação da filogenia, lembrando sempre que, em cada estágio, é a estrutura primitiva ou juvenil – e não a adulta – que se forma no feto.

Apesar de serem escassos e incompletos os fósseis atribuídos ao Homo habilis e ao Homo erectus, quando se alcança o estrato de 50.000 anos atrás, muitos fósseis do “homem de Cro-Magnon” são encontrados em número suficiente para encher os museus. O fóssil do “homem de Cro-Magnon” é uma cópia exata do esqueleto do homem moderno, inclusive no formato e capacidade cranianas.

As publicações científicas sobre esses fósseis e os artefatos a eles associados não são fruto da maquinação de alguns cientistas loucos. Existem evidências esmagadoras tanto sobre a invenção da agricultura, há 10.000 anos, como da tecelagem, há 9.000 anos, e da olearia, há 8.000 anos. Existem pinturas em caverna que datam de 10 a 30 mil anos atrás. Do ponto de vista teológico, desmentir estas evidências é contraproducente. Aliás, não há por que negá-las, desde que acreditemos que sejam válidas as interpretações bíblicas do Talmud feitas por grandes sábios como Onkelos, Rashi, Maimônides e Nachmânides.

A primeira objeção à possibilidade de Adão ter um ancestral é temporal. Agricultura há 10.000 anos? Como pode ser verdade, se afirmamos que neste Rosh Hashaná, setembro de 2002, o mundo completará 5763 anos? Onde ficaram os anos que faltam? Em Leviticus Rabá (29:1), como em outras fontes, constatamos algo com que todos os sábios concordam: Rosh Hashaná comemora a criação da alma de Adão e os “Seis dias da Gênese” não estão incluídos nos anos do calendário. No entanto, o Talmud (Haguigá 12A) e Rashi, baseando-se no versículo “Era tarde e era manhã, um dia” (Gênese 1:5), informam-nos que os dias da Gênese são de 24 horas, desde o “primeiro dia”. Se cada dia tem 24 horas, por que então excluir esses seis primeiros dias, de 24 horas, do restante dos dias – também de 24 horas – que se seguem à criação de Adão? Nachmânides nos dá uma resposta: estes primeiros seis dias contêm todas as eras e todos os segredos do universo (comentário em Êxodo 21:2 e Levítico 25:2). Foi necessária a descoberta de Einstein sobre a relatividade do tempo para resolver o aparente paradoxo: como poderiam todas as eras do universo estar contidas em apenas seis dias, de 24 horas cada? Se olharmos a Criação de uma maneira retrospectiva, usando o hoje como ponto de partida, nosso imenso universo aparenta ter de 10 a 20 bilhões de anos. Mas se olharmos para a Criação projetando-a para o futuro, da forma como é descrita no capítulo 1 do livro Gênese, visualizando o universo a partir de uma época em que seu tamanho era 1.012 vezes menor do que é atualmente, ou seja, a partir do primeiro dia, o universo pareceria ter meros seis dias de vida. Esta é a natureza de “tempo” em um mundo em que as leis de relatividade fazem parte das leis da natureza.

A interpretação padrão do redshift (o deslocamento para o vermelho, fenômeno causado pelo aumento do comprimento da onda de radiação e a redução simultânea da freqüência de radiação) – como efeito da expansão do universo – prevê que o mesmo fator de deslocamento aplica-se a índices observados de ocorrência de eventos distantes, mesmo quando a época é tão anterior que o fator não possa ser observado na radiação detectada. Então o tempo da existência da agricultura é de 10.000 anos e das pinturas nas cavernas de 30.000 anos. A pergunta é se estas invenções anteriores a Adão ameaçam a visão da Torá sobre nossas origens.
A união de teologia e paleontologia
“E D’us disse: Façamos o homem (em hebraico, Adam)” (Gên. 2:7)

“E D’us criou o homem (em hebraico, Adam)” (Gên. :27)

Aqui a Torá nos ensina que Adão é “feito” e “criado”. Nós até sabemos a matéria-prima utilizada para sua produção. “D’us formou o homem do pó da terra” (Gên. 2:7). Mas se analisarmos paralelamente duas passagens da Bíblia: “No início, D’us criou o céu e a terra” (Gênese 1:1) e “pois que em seis dias D’us fez os céus e terra” (Êxodo 31:17), constatamos que enquanto o uso bíblico da palavra “criação” sugere uma ação instantânea de D’us, “fazer” na linguagem bíblica é um processo que exige tanto matéria quanto tempo, como está dito: “pois que em seis dias”. Com o passar do tempo, algo foi criado –

Adão, mas este ser não estava completo. Faltava-lhe receber a alma da vida humana. Se a formação e o desenvolvimento do homem – de Adão – foi um processo que durou um milésimo de segundo ou milhões de anos, não é algo que a Torá deixe claro. Alguns versos nos dão uma pista, talvez uma resposta definitiva.

O Talmud (Eruvim 18A) se detém sobre o nascimento de Set, terceiro filho de Adão e Eva, analisando por que a Torá relata duas vezes seu nascimento.

“E tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu a luz um filho a quem chamou Set” (Gênese 4:25).

“E viveu Adão 130 anos, e ele teve um filho à sua semelhança e forma. Ele o chamou de Set” (Gênese 5:3).

Segundo o Talmud, estes dois versos revelam que, após o assassinato de Abel por Caim, Adão e Eva se separaram maritalmente por 130 anos, e somente então Adão deitou-se “novamente” com Eva. Durante estes 130 anos, Adão procriou filhos com outros seres, não com Eva. O Radak comenta que esses filhos
eram de fato crianças. Faltava-lhes, no entanto, a neshamá, a alma, para torná-los seres humanos. Maimônides (Guia 1:7), baseado em Eruvim e no Zohar, descreve estas crianças como sendo seres humanos em forma e inteligência, mas nada humanos em espiritualidade.

Nachmânides concentra-se num prefixo supérfluo, lamed, em hebraico, que transmite a idéia de transformação através de uma ação externa. No caso, o insuflar da alma. Assim, “... e soprou por suas narinas a neshamá da vida e Adão transformou-se em uma alma viva”.

Segundo o comentário de Nachmânides, um dos maiores sábios e cabalistas, a preposição “em” é usada para indicar uma mudança na essência da personalidade e “pode ser que o verso esteja afirmando que Adão era um ser vivo completo e a neshamá o transformou em outro homem”. Outro homem! De acordo com Nachmânides, havia um homem antes da criação da neshamá, mas aquele ser hominídio não era exatamente humano.

Onkelos resumiu tudo isso, 400 anos antes do Talmud e mil anos antes de Nachmânides. A expressão nefesh chayá, uma alma viva, aparece três vezes nesta porção da Torá: para animais que vivem na água (Gên. 1:20), para animais que vivem sobre a terra (Gên. 1:24) e para humanos como “... em uma alma viva” (Gên. 2:7). Nos primeiros dois casos, Onkelos traduz o termo literalmente, “uma alma viva”. Mas para os seres humanos, por causa da preposição “em”, Onkelos traduz o termo como “e Adão transformou-se em um espírito falante”.

A capacidade de se comunicar espiritualmente é o que faz os homens serem diferentes de todos os outros animais. Não é nossa força, nem nossa inteligência. Mas nossa espiritualidade. A fala é, nos homens, o elo entre os aspectos físicos e espirituais da existência. É a neshamá que faz esta ligação e nos impele a sentir a unidade transcendental que permeia toda a existência e da qual trata o Shemá: “Ouve, Israel, o Eterno é teu D’us, o Eterno é Um”. A unicidade transcendental é a marca do Eterno. Hominídios, com feições humanas, co-existiram e precederam Adão. Os antigos comentaristas bíblicos estavam cientes dessa realidade. A descoberta de seus fósseis não constitui surpresa para a Torá. Na definição bíblica, um homem é um animal – um hominídio – no qual foi insuflada a alma criada, a neshamá.

Apesar de a neshamá não deixar nenhum vestígio fossilizado para provar sua aparição na história da humanidade, o efeito de sua criação está claramente gravado nos achados arqueológicos. A escrita, o comércio e o surgimento das grandes cidades datam de 5.000 a 6.000 anos atrás, a época de Adão. A escrita foi criada para satisfazer as necessidades de se manterem registros sobre o comércio; e o comércio, por sua vez, foi criado para satisfazer as necessidades materiais das grandes cidades. A pergunta que permanece sem resposta, então, é: por que as grandes cidades emergiram nesta época? Minha sugestão de resposta é que a espiritualidade dos humanos concedida pela neshamá e o desejo de transmitir esta espiritualidade para os outros foi a força motriz que transformou a civilização de grupos de aldeias formadas por clãs em cidades, como Uruk e Ur, na Mesopotâmia.

Artigo publicado pela Aish HaToráh em seu site. Gerald Schroeder obteve os titulos de Bacharel, Mestre e Doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). É autor dos livros Genesis and the Big Bang, sobre a descoberta da harmonia entre a ciência moderna e a Bíblia, editado pela Bantam Doubleday e já traduzido em sete idiomas; The Science of God e The Hidden Face of God, editados pela divisão Free Press da Editora Simon & Schuster. Leciona na Faculdade de Estudos Judaicos “Aish HaTorah”.

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Se não aprendemos, não podemos crescer.

Quem Eles Pensam Que Você É?

Apareceu um e-mail na minha caixa de mensagens sugerindo que eu checasse o que meus ex-colegas do ensino médio estavam fazendo. Então – cliquei para saber. Havia cerca de quinze nomes listados, e reconheci apenas um. Então, apareceu essa lista de atributos, pedindo para eu clicar nos que eu me lembrava que aquela pessoa tinha.

Ambicioso atlético atraente legal brilhante relaxado charmoso inteligente confiante simpático criativo elegante moderno amigável divertido generoso enérgico engraçado deprimido gentil leal maduro modesto otimista comunicativo educado orgulhoso romântico elegante esperto bem-falante doce talentoso confiável singular bem-vestido espirituoso.

Eu não lembrava de nada sobre aquela pessoa, e portanto não cliquei em nenhum adjetivo, mas então estremeci – o que as pessoas escolheriam para mim? Como era eu em 1976? De que eles se lembrariam? E será que chegariam a se lembrar de mim?

Nesse verão eu estava parada na estrada esperando para tomar um café, numa fila longa porque era um fim de semana prolongado. Vi um homem alto se aproximar do balcão onde as bebidas eram entregues, e o ouvi reclamar. Todos o ouviram reclamar. Ele falava alto, era grosseiro e completamente sem educação. Tinha pedido um café gelado, e estava reclamando que não havia gelo suficiente. Ele não pedia – furioso, exigia mais gelo. E então começou a reclamar que tinham cobrado a mais pelo café. Mostrou o recibo, e a pessoa atrás do balcão mostrou-lhe que o preço estava correto. A jovem atendente foi profissional e educada, mas eu podia ver que ela estava ficando um pouco amedrontada, olhando em volta em busca de apoio. Pare, por favor, eu implorava em silêncio na minha cabeça. Por favor, por favor, pare. Pare com isso!

Essa técnica de implorar em silêncio na minha cabeça sempre é ineficaz, e dessa vez não foi exceção. Depois que o homem não tinha mais sobre o que reclamar, saiu pisando duro para a área lateral onde poderia pedir leite e açúcar. Quando passei por ele, ainda estava ali, provavelmente remoendo sua longa lista de expectativas não atendidas, e nossos olhos se encontraram por um instante. Não sei o que me fez fazer isto, porque normalmente não falo com estranhos, mas dessa vez falei: “Uau – você fez uma cena e tanto ali, aquela moça estava bem amedrontada, e as pessoas estavam olhando para você como se fosse muito esquisito, portanto, você hoje não está num dia bom, para explodir com um estranho desse jeito. Então – ah, fiquei pensando – tudo bem com você?”

O que eu estava esperando? Fúria, insultos, provavelmente. Para minha total surpresa, porém, ele deu-me um grande sorriso – e começou a desculpar-se pelo seu comportamento. De repente, eu estava na frente de um homem enorme que não passava de um garotinho mau, e estava arrependido. “Tudo bem,” disse eu, pensando em algo forte para dizer. “Talvez… bem… não aja daquele jeito.”

Anos atrás, na sinagoga, o rabino dirigiu-se a nós dizendo que quando rezamos com sentimento, podemos ser um modelo para inspirar os outros à nossa volta. E se, por outro lado, estamos falando e agindo de maneira inadequada, também estamos sendo um modelo para o mau comportamento. De qualquer maneira, disse ele, qualquer que seja a nossa maneira de nos comportarmos, estamos sendo um modelo para aquele comportamento. Alguém está sempre notando.

Então, como você se classifica? Quais atributos alguém clicaria para você? Não quero dizer o “você” que você pensa que é em sua cabeça – mas o modo de ser que mostra aos outros.

Há alguns meses passamos por todas as festas, pedimos perdão, e prometemos mudar. Talvez devêssemos ter sido um pouco mais específicos. E se perguntássemos às pessoas em volta: “Como posso ser um amigo melhor para você? Como posso ser um cônjuge melhor para você? Como posso ser um pai ou mãe melhor? Como posso ser melhor no meu emprego, na minha comunidade? Qual é o aspecto que você acha que posso aprimorar para fazer uma real diferença em minha vida?”

E então, pergunte a si mesmo: Como posso honrar meus próprios valores? Estou mal alinhado comigo mesmo? Como posso agir melhor? Como posso contribuir mais? Onde posso fazer uma diferença? Como posso me esforçar para ajudar alguém? Para o que posso abrir mais espaço na minha vida? E então escute suas próprias respostas.

Se você vai à academia uma vez por ano, obviamente não consegue resultado algum. Se você pensa em mudar somente uma vez ao ano, não vai ter resultados também nessa área. Mas se está disposto a crescer, então uma boa maneira de fazer isto é descobrir como está realmente se mostrando, e quais valores de comportamento está realmente modelando. Se não soubermos, não podemos crescer. Simples assim. Mesmo que não digam nada, as pessoas em volta de você estão percebendo. Posso garantir. Peça a elas que ajudem você a ver o que precisa ver. Aborde o assunto como se estivesse lhes pedindo um presente – o presente da honestidade e boas intenções – e assim será. E ouça a sabedoria do seu próprio coração para orientá-lo.

Se deixarmos, podemos ouvi-los, se pudermos aumentar o volume do sussurro de nosso coração, podemos transformar as testemunhas silenciosas de nossas vidas em nossos professores, nossos guias, e influenciar aqueles que passam em nosso caminho.

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'Isoladas', famílias judias da PB buscam reconhecimento
judeus da Paraíba no coisas judaicas
Hugo Borges (esq.) conduz estudo do judaísmo na sala de sua casa em João Pessoa (PB)
Elas seguem a torá, o livro sagrado dos judeus, mas 35 famílias da Paraíba ainda buscam reconhecimento de autoridades religiosas em Israel. Até agora sem sucesso.
O problema, segundo a CIP (Congregação Israelita Paulista), é que, para que um não judeu ou descendente distante faça parte da religião, é necessária uma comunidade preexistente para inseri-lo --o que não existe em cidades como João Pessoa e Campina Grande (a 132 km da capital).
Hoje, apenas moradores de São Paulo, Rio, Porto Alegre e Belo Horizonte podem se converter, diz a congregação.
Apesar de praticarem a religião segundo os preceitos da torá, as famílias lançam mão de "improvisos" para respeitar os mandamentos, já que nem sempre encontram na Paraíba o que precisam.
Na falta de um rabino, Hugo Borges, membro do grupo, realiza as cerimônias. A sinagoga, onde ocorrem os cultos, foi improvisada na sala de sua casa.
Às sextas-feiras, eles se reúnem para celebrar o "cabalat shabat", que comemora a chegada do sábado, dia sagrado para o judaísmo.
Ao pesquisar as origens de sua família, Borges, 31, encontrou um antepassado judeu, convertido forçadamente ao catolicismo durante a inquisição na Península Ibérica.
Conhecidos como "b'nei anussim", em hebraico, ou judeus ocultos, essas pessoas mantiveram a religião original em segredo.
Borges sustenta que é descendente desses judeus.
"É uma história de 500 anos atrás, muito escondida, e é muito difícil ter uma continuidade completa", afirma o rabino Ruben Sternschein, da CIP.
Um dos principais problemas dessa falta de reconhecimento é o casamento.
Ao mesmo tempo que os "b'nei anussim" não querem se casar com não judeus, também não conseguem casar com judeus tradicionais, já que não são reconhecidos como tais. Isso estimula casamentos internos no grupo.
Para o reconhecimento, eles reivindicam uma cerimônia de retorno à religião --e não de conversão.
Segundo Sternschein, a diferença é apenas no ritual final. Mas o processo, que envolve curso de um ano ou mais e passagem por um tribunal judaico, é o mesmo e exige proximidade territorial com uma comunidade preexistente.
"Uma pessoa que tem um interesse existencial tão forte vai viver entre judeus. Se não tem esse interesse, tudo bem. Não vai viver como judeu", afirma o rabino.
Elia também:  B'nei anussim da Paraíba
Fonte: FSP
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Você Tem Medo de Viver?

Você Tem Medo de Viver?


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Últimos desejos

Uma mulher no Brooklyn decidiu preparar o testamento e fazer seus últimos planos. Ela contou ao rabino que tinha dois últimos pedidos a fazer.Primeiro, ela queria ser cremada, e segundo, queria que suas cinzas fossem espalhadas por todo o shopping center.

“Por que o shopping center?” perguntou o rabino.

“Assim posso ter certeza de que minhas filhas irão me visitar duas vezes por semana,” respondeu a mãe.

Duas maneiras de viver

“Ataque a vida. Ela vai matar você mesmo.”
-Steven Coallier

“Há somente duas maneiras de viver sua vida. Uma é como se nada fosse um milagre. A outra é como se tudo fosse um milagre.”
-Albert Einstein

Uma Expressão Curiosa

Um versículo interessante na porção da Torá, Chaye Sarah, diz: “Avraham estava velho, entrado em dias, e D'us tinha abençoado Avraham com tudo.”

Qual o significado da expressão que Avraham era “entrado em dias”? A maioria dos comentaristas explica simplesmente que Avraham era avançado em anos; tinha ficado muito velho.

Porém, se isso é acurado, o versículo é redundante. Uma vez que a Torá declarou que “Avraham era velho”, não há necessidade de dizer que era avançado em anos. Isso seria inconsistente com a meticulosidade de todo versículo, palavra e até letra da Bíblia.

Quantas Vezes Você Fica Velho?

Outra dificuldade surge quando se estuda cuidadosamente a Torá. Diversos capítulos antes, a Torá declara que “Avraham e Sarah eram velho, eles entraram em dias; o costume das mulheres tinha cessado em Sarah.”

Ora, vamos lembrar que este versículo desccreve Avraham e Sarah com as idades de 99 e 89, respectivamente, um ano antes de seu filho Yitschac nascer. Sua descrição como “velho” parece correta.

Nosso versículo porém – “Avraham estava velho, entrado em dias” – descreve um Avraham vivendo 41 anos mais tarde, após a morte da sua esposa Sara com 127 anos, e pouco antes do casamento de seu filho Yitschac, que se casou aos 40 anos. Por que a Torá iria de repente declarar agora que “Avraham estava velho” novamente, 41 anos depois?

E no versículo anterior também, a Torá usa essa expressão aparentemente redundante: “Avraham e Sarah estavam velhos, entrados em dias.” Uma vez que você declarou que Avraham e Sarah estavam velhos, já declarou que eles tinham avançado em anos.

Permitindo que a Vida Toque Você

A expressão hebraica usada para “entrados em dias” é “baeim bayamim”. Uma tradução literal seria “Eles entraram em dias.”

Talvez, então, devamos interpretar as palavras “eles entraram em dias” tão simplesmente quanto possível: que Avraham e Sarah entraram em seus dias, permitindo que os dias e suas experiências os envolvessem completamente e tocassem a textura de seu próprio ser.

Muitos de nós estão assustados demais para entrar dentro de nossas vidas e vivê-las plenamente, com total presença de espírito, coração e corpo, com paixão e entusiasmo totais. Não confiamos na vida o suficiente para deixar que ela nos possua. A vida encerra sofrimento demais, muitos desapontamentos, tanta vergonha, raiva e culpa; em vez disso preferimos deixar que nossos dias passem enquanto “marcamos o tempo: e mantemos uma certa distância, a fim de permanecermos seguros. Observamos nossos dias se movendo, mas somos tímidos demais para nos tornar um só com eles, para sermos plenamente envolvidos por eles.

Porém Avraham e Sarah, diz a Torá, personificaram um modelo diferente: “Eles entraram dentro dos dias;” eles entraram totalmente em seus dias. Eles se permitiram ser envolvidos pela vida. Todos os seus dias foram explorados, utilizados e vividos ao máximo.

Avraham e Sarah tinham passado juntos pela vida inteira! Eles desfrutaram imensas bênçãos e vitórias, bem como profundo sofrimento e desapontamentos, incluindo o fato de que Sarah era (na época) estéril. Porém no decorrer de tudo – o positivo bem como o desafiante, o alegre e o doloroso – eles se permitiram vivenciar o pulso da vida em sua totalidade. Estavam presentes o tempo todo, e não se esconderam no casulo do afastamento seguro. Eles “contemplaram cada dia de sua existência com um olhar firme.

Sim, é mais seguro entrar na sua vida pela metade, criar uma fronteira entre você mesmo e suas experiências. Sem arrependimento, sem sofrimento, sem lágrimas. Mas isso pode vir ao custo de VIVER, de uma vida repleta de exuberância, risos, paixão, e integridade. Avraham e Sarah, num certo sentido, continuaram crianças. Você já observou crianças? Elas não gostam de fragmentação. Entram em alguma coisa por completo – com todo o seu senso de curiosidade, confiança, presença de espírito e vulnerabilidade emocional.

Já foi dito que há três tipos de pessoas: aquelas que fazem as coisas acontecer; aquelas que observam as coisas acontecer, e aquelas para quem você tem de contar que algo aconteceu.

Quando a Vida Se Torna Difícil

Agora entendemos por que, 41 anos depois, a Torá acha necessário repetir exatamente a mesma descrição sobre o primeiro judeu: “Avraham era velho, entrado em dias.”

Sem dúvida durante este período, Avraham passou pelos momentos mais profundos e turbulentos de sua vida inteira. Após esperar por décadas, ele finalmente foi abençoado com um filho, Yitschac, que levaria adiante a revolução monoteísta que ele tinha começado. Durante esse tempo, Avraham viu-se a ponto de abater seu filho.

Finalmente, durante esses anos, a pessoa que estava lá com ele firme e forte, a parceira de sua vida, faleceu. Sarah tinha caminhado com Avraham por quase um século, suas vidas fundidas numa unidade perfeita. A morte dela deve ter sido uma perda inimaginável para Avraham. Alguém poderia pensar que a essa altura Avraham teria desenvolvido alguns meios de se proteger contra qualquer sofrimento e mágoa.

Na verdade, com frequência observamos como muitas pessoas após anos levando a vida com todas suas pressões e conflitos, desenvolvem uma certa indiferença às perdas e bênçãos de sua existência. Elas simplesmente passaram por coisas demais para se submeterem ao lado vulnerável da vida.

Assim, a Torá nos diz que a coragem de Avraham ficou com ele até o fim.

“Avraham estava velho, entrado em dias.” Mesmo como viúvo, Avraham não se afastou da vida. Ele respirava nela, com toda sua majestade, drama e sofrimento. Nas linhas de seu rosto e nas fissuras de sua alma, ele levava um lembrete de todo encontro, de todo relacionamento, de toda experiência. É isso que chamamos de realmente viver: adquirir a coragem para tornar-se um com a vida, senti-la, amá-la, e possuí-la.

Avraham acreditava que o cinismo e o afastamento são o retiro fácil de uma mente pequena. Portanto, até seu último suspiro, o fundador da fé judaica acordava toda manhã dizendo: “Viverei minha vida hoje ao máximo; meu coração e minha alma seguirão totalmente com a corrida a que chamamos vida.”

Quando você vive dessa maneira, não precisa espalhar suas cinzas num shopping center para ser lembrado. Como disse Abraham Lincoln: “No fim, não são os anos em sua vida que contam. É a vida em seus anos.”

KdOX489211.jpgPor Yosef Y. Jacobson
Rabino Yosef Y. Jacobson é editor de Algemeiner.com, um site de notícias e comentários judaicos em inglês e yidish. Rabino Jacobson  também faz palestras sobre ensinamentos chassídicos, sendo muito popular e bastante procurado. É autor da série de fitas “Um Conto Sobre Duas Almas”.

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O Verdadeiro Milagre de Hanucáh

HANUCÁH E NATAL

Ou

O VERDADEIRO MILAGRE DE HANUCÁH.

 

Davy Bogomoletz – Dezembro de 2010

Revisto em Dezembro de 2011

 

Eu já sabia, há bastante tempo, que há uma relação histórica importante entre a festa judaica de Hanucáh e a festa cristã do Natal. É que o Natal comemora o nascimento de Jesus em Nazaré, naquele que passou a ser o primeiro ano da Era Cristã. Já a festa de Hanucáh comemora a vitória dos judeus em 164 antes de Cristo sobre o poderoso Império Selêucida, localizado na região da atual Síria, vitória essa que garantiu a sobrevivência do povo judeu ante uma ameaça que facilmente o teria destruído para sempre.

Esse império selêucida foi criado por Selêuco, um dos quatro generais de Alexandre Magno, após a morte deste. Durante aproximadamente 150 anos a província judaica viveu tranquila sob o governo selêucida, excluindo algumas escaramuças entre ele e seu rival, o reino dos descendentes de Ptolomeu, outro dos generais de Alexandre, que havia se estabelecido no Egito e governava, ele também, uma vasta região. Por volta de 170 a.C. Antíoco IV, o rei da dinastia dos selêucidas, resolveu que o Egito era uma ameaça ao seu poder (ou foi ao contrário, tanto faz). Tomou então a providência de, para garantir a lealdade de seus muitos e diferentes súditos, decretar que todos os povos por ele governados deveriam adotar os usos e costumes religiosos (que hoje chamaríamos de ‘culturais’) helenísticos da Capital, e não teve problema algum em implementar sua decisão, pois em geral os povos a ele submetidos eram pequenos e militarmente insignificantes. A Judéia, que ficava a meio caminho entre a Síria e o Egito, era 'privilegiada' nesse sentido, pois era precisamente a fronteira entre os dois impérios. Antíoco enviou tropas a Jerusalém, e plantou no Templo uma estátua sua, à qual os judeus deveriam cultuar dali em diante. Implantou também o sacrifício de porcos aos deuses do Império. Uma certa elite judaica, cujos descendentes, mais tarde, fariam o mesmo em relação a Roma, mais interessada nos seus ganhos materiais que nas suas perdas ideológicas, aderiu às ordens de Antíoco. Até que, algum tempo depois do decreto real, Matatías (Matityáhu, em hebraico), liderando um pequeno grupo de judeus na pequena cidade de Modiín, revoltou-se contra essas práticas, matou o sacerdote judeu helenizante que se preparava para sacrificar o porco em honra do Imperador junto com a guarnição militar que o acompanhava, destruiu o altar politeísta, e... fugiu para as montanhas com seus cinco filhos e alguns outros aldeões, para não ser chacinado pelas outras guarnições selêucidas. Esse pequeno grupo iniciou uma campanha de guerrilha contra as tropas selêucidas, até que Antíoco enviou um exército para acabar com eles. Mas a revolta desses poucos judeus recebeu a adesão de muitos outros, e depois de várias expedições militares que sucederam à primeira, todas elas derrotadas, os filhos de Matatías (conhecidos como Macabeus) ainda vivos (dois já haviam morrido em combate) reconquistaram Jerusalém e proclamaram a soberania sobre a Judéia.

É conhecida a história de que, ao limpar o Templo de Jerusalém dos altares helenísticos, eles encontraram um único vaso de azeite com o sinete do sumo sacerdote anterior, portanto ritualmente puro, capaz de alimentar a grande Menoráh (candelabro) do Templo por um único dia. Mas esse azeite, diz a lenda, durou oito dias, até que preparassem novos vasos de acordo com os rituais de pureza que os tornavam apropriados para acender o fogo perpétuo na grande Menoráh. Esse ficou sendo considerado o grande Milagre de Hanucáh, comemorado até os dias de hoje por todas as crianças nas escolas e pelos lares judeus pelo mundo a fora.

Mas não há qualquer referência a esse episódio nos dois Livros dos Macabeus, que constam da Bíblia Cristã - mas não da Bíblia Hebraica, selada antes desses acontecimentos. Trata-se, portanto, de lenda, mais que de fato histórico.

No entanto, aconteceu realmente um milagre nessa época: A última expedição punitiva enviada por Antíoco para esmagar a revolta judaica era constituída pela maior parte das tropas do Império, e era comandada pelo General de maior prestígio entre os militares selêucidas. A probabilidade de os irmãos macabeus derrotarem também esse último exército, muito maior que todos os anteriores, era praticamente nula. Mas houve o milagre: Um dos nobres na capital assassinou o imperador Antíoco e se declarou seu sucessor, e o general que comandava o grande exército a caminho da Judéia correu de volta para casa, pois se alguém merecia o trono, naquele momento, era ele, não o usurpador. Para não ter mais problemas com seu pequeno vizinho do sul, o general firmou um tratado de paz com os irmãos macabeus, e deu soberania cultural e religiosa total ao novo governo da Judéia. Foi um gesto de grande sabedoria política, e acabou se constituindo no verdadeiro Milagre de Hanucáh - do qual, aliás, ninguém mais fala, a não ser os livros de História.

O ponto chave de tudo isto é: Esse candelabro de nove velas, que os judeus acendem até hoje em sua festa, comemora o sucesso da revolta judaica naquele momento. Tivesse essa revolta sido sufocada, e a religião helenística se tornado obrigatória em definitivo, é bem provável que o Judaísmo deixasse de existir. E SE ISTO TIVESSE ACONTECIDO, E O CANDELABRO DE HANUCÁH NÃO BRILHASSE COM SUAS LUZES TODO MÊS DE DEZEMBRO, POUCO ANTES DO NATAL, O NATAL NÃO EXISTIRIA, PORQUE JESUS NÃO TERIA NASCIDO EM NAZARÉ CENTO E CINQUENTA ANOS DEPOIS.

Embora tudo que aí está já estivesse na minha mente há bastante tempo, só no mês de Dezembro de 2010 ocorreu-me a ideia de que vale a pena divulgar esses fatos históricos, pois a conclusão inevitável a ser tirada deles é: Embora por tantos séculos tenha havido aquele grande ódio entre cristãos e judeus, com perseguições e chacinas e expulsões e massacres - culminando no Holocausto, perpetrado por povos cristãos - há um elo muito forte de ligação entre essas duas festas comemoradas - uma por judeus, a outra por cristãos - em dias muito próximos todos os anos.

Por tudo isto decidi, dali em diante, passar a desejar a todos os meus amigos cristãos um FELIZ NATAL - porque a existência do Natal comemora não só o nascimento de Jesus, mas também a sobrevivência dos judeus. Tomo, assim, a liberdade de comemorar junto com vocês, meus irmãos cristãos, essa festa que não é minha, mas que aponta para a minha festa como os filhos apontam para seus pais - que com sua vida lhes deram a vida.

Conto com o fato inevitável de que muitos cristãos se sentirão ofendidos por um judeu 'apropriar-se' dessa forma de algo que não lhe pertence. Do mesmo modo, muitos judeus acharão uma ofensa que um judeu - como os helenizantes de outrora - esteja rendendo homenagens a uma religião que não a dele. Mas o que procurei deixar claro, com o que contei acima, é que se não levarmos em conta apenas a Religião, feita de crenças, mas também a História, feita de fatos, Hanucáh e o Natal têm mais motivos para serem comemorados em conjunto do que motivos para continuarem separados, como se uma festa não tivesse nada a ver com o outra.

E por isso DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS CRISTÃOS UM MUITO FELIZ NATAL. E DESEJO O MESMO A TODOS OS MEUS AMIGOS JUDEUS, ALÉM DE, CLARO, DESEJAR-LHES TAMBÉM UM FELIZ HANUCÁH.

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 Terça, 4 de dezembro de 2012 às 02:02 ·

Shalom,

Nós, do Movimento Juvenil Judaico Hashomer Hatzair, gostaríamos de expressar nossa opinião em relação aos acontecimentos do último domingo, 02/12/2012, no Festival de dança Hava Netze Bemachol realizado no clube Hebraica Rio. Para isso, cabe antes um breve relato dos acontecimentos.

O Hashomer Hatzair, como Movimento sionista e pacifista, levou para o Festival de Dança uma faixa com as bandeiras de Israel e da Palestina lado a lado e, logo abaixo, os dizeres “Dois Estados, dois povos” (vide imagem). No primeiro dia de Festival, sábado, nós a estendemos em frente a nossa torcida normalmente, sem maiores repercussões.

No domingo, entretanto, antes de colocarmos esta faixa novamente, um ativista de nosso Movimento foi ameaçado de agressão física no caso de continuarmos a exibi-la. Imediatamente procuramos a Diretoria do clube para explicar o ocorrido e nosso desejo em estendê-la. O clube pediu encarecidamente que não a colocássemos no ginásio (local onde acontece o festival), e nos propôs que a colocássemos no térreo sem problemas.

Respeitando as solicitações do clube, prendemos a faixa no térreo da Hebraica ao final do Festival. Permanecemos ao seu lado de forma pacífica, apenas com o intuito de expressarmos nossa visão perante a Comunidade Judaica. Naturalmente, algumas pessoas vieram até nós para manifestarem sua opinião sobre o tema, seja na forma de críticas, elogios ou sugestões.

Ao mesmo tempo, houve pessoas que se posicionaram contrárias a simples abertura da faixa, restringindo o direito de expormos nossa opinião. Ainda que tenha sido um caso isolado, um de nossos integrantes foi abordado de forma violenta caso continuássemos com a faixa estendida, atitude que consideramos inaceitável.

Pouco depois, a Diretoria do clube pediu para que retirássemos a faixa do local por conta da polêmica causada, apesar da permissão concedida anteriormente. A fim de evitar piores consequências, chegamos a um acordo e retiramos a nossa faixa.

Gostaríamos de esclarecer que o Hashomer Hatzair é totalmente contrário a atitudes agressivas de qualquer espécie, repudiando assim a forma como fomos tratados por alguns neste episódio.

Sabemos que o tema em questão é complexo e que há diversas visões sobre o assunto, porém entendemos que todas as partes têm o direito de manifestar sua opinião. Por isso continuamos abertos para conversar, discutir e dialogar. Esta pluralidade engrandece a discussão, sendo inerente à democracia pela qual prezamos.

O Hashomer Hatzair foi para Hebraica com uma mensagem de paz. Gritamos pela paz, dançamos sobre a paz e falamos de paz.

Nossa manifestação foi com o amor e a preocupação de um Movimento que participou ativamente da criação do Estado de Israel e atualmente almeja cada vez mais integridade em suas ações. Dessa forma, ratificamos nosso apoio à existência e fortalecimento do Estado de Israel como lar nacional para o povo judeu.

Diante dos recentes acontecimentos no Oriente médio - somados aos dos últimos 64 anos - é no caminho da paz que enxergamos a solução do conflito. É nesse sentido que educamos nossoschaverim. Uma paz entre os dois povos e alcançada através do diálogo.

“Tudo o que cultivarem não terá qualquer valor e seus campos voltarão a ser estéreis, caso não cultivem também a liberdade de pensamento e expressão, a generosidade de espírito e o amor pela humanidade.” Theodor Hertzl

Esperamos ter esclarecido nossos atos e posições referentes a esse tema. Somos agentes comunitários e almejamos uma comunidade cada vez mais forte e unida. Para isso, faz-se importante o diálogo e o respeito às opiniões de todos.

Obrigado,

Chazak Ve’ematz!

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O Rabino e o Trem

Emuná - Confiança absoluta no Criador
  Era um dia muito insuportavelmente quente na estação de trem de Odessa.Um velho rabino pacientemente esperava de pé numa longa fila para comprar uma passagem de trem.Enquanto esperava,um de seu alunos passou:"Para onde está indo ,Rabi?",perguntou o aluno."Para Kiev",respondeu o rabino.
 Esperando poupar o rabino da espera no calor, o aluno se ofereceu a ficar em seu lugar na fila enquanro o rabino se sentava na sala de espera,bem mais fresca e agradavel.O rabino aceitou com gratidão a gentileza.
Quando o aluno,depois de quase um hora,chegou no guichê,comprou a passagem para Kiev e foi procurar seu mestre.Entregou-lhe o bilhete,ovelho agradeceu muito e foi embarcar no trem.
O aluno o fez parar."Com licença,rabno,mas...eu paguei o bilhete". "Sim",respondeu o rabino,"muito obrigado." Achando que o mestre entendera mal sua intenção,colocou de forma bem clara: "Rabi,como o senhor sabe,sou muito pobre,eu esperava que o senhor me reembolsasse pelo valor do bilhete." "Mas", respondeu o rabino, "eu não trnho dinheiro nenhum."
O aluno ficou chocado. "O senhor estava de pé na fila para comprar uma passagem para Kiev e não tinha nenhum dinheiro para compra-la?"  O rabino aquiesceu,como se fosse a coisa mais natural do mundo. "Eu precisava ir a Kiev,mas não tinha dinheiro,e a ação que empreendi foi entrar na fila.Então,graças a D'us,D'us me mandou você para me comprar a passagem."
  "Mas aogra eu não tenho dinheiro para a minha passagem",lamentou-se o aluno,evidentemente preocupado. "Bem", disse o rabino, " permita-me sugerir que entre na fila." E com isto ele se virou e caminhou em direção ao trem.
 
 Comentário:
  Em qualquer relaçionamento, a confiança deve ser conquistada.Passo a passo,a confiança é estabelecida com base em experiências compartilhadas com o tempo - experiências que nos informam quando o interesse de alguem é,de coração,o nosso bem.
 Nosso relacionamento com o Criador não é diferente.A emuná,ou confiança no Criador,não significa fé cega,ela surge a partir de uma compreensão das leis espirituais,e da certeza de que o Criador sempre deseja o melhor para nós.Emuná,explicada de forma simples,significa aceitar o princípio de que TUDO que acontece e SEMPRE PELO BEM.
 
 
agradecimento ao amigo Jayme Rousso .
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