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COSTUMES DE SHAVUOT

Costumes de Shavuot


Tikun Laila Shavuot - Noite de vigília e reflexão - onde é costume se realizar uma vigília dedicada ao estudo da Torá, durante toda a noite. A Cabalá enfatiza a importância desse ritual, conhecido como Tikun Leil Shavuot. Uma explicação para a tradição é que o povo judeu não acordou cedo no dia em que D'us lhes outorgaria a Torá, tendo sido necessário que Ele Mesmo os despertasse. Como uma espécie de contrapartida ao fato, foi instituído o costume de se permanecer acordado desde a véspera, estudando a Torá.


Leitura dos Dez Mandamentos - Na manhã seguinte, primeiro dia de Shavuot, se faz a leitura dos Dez Mandamentos.

O outro costume se lê- o Livro de Ruth. Os sábios consideravam a história de Ruth - uma moabita que abraçou o judaísmo , apropriada para a data, não apenas por se passar durante a colheita, mas especialmente em razão de seus ensinamentos. Na célebre passagem bíblica, que se tornou símbolo de profunda devoção e fé, Ruth, após a morte do marido judeu, declara à sogra: "Teu povo será meu povo e teu D'us será meu D'us". Ruth voltou a se casar e seu bisneto foi o rei David, que nasceu e faleceu durante Shavuot.

Folhagens verdes - Costuma-se enfeitar casas , nesta festa, com flores e folhagens. O Midrash ensina que quando a Torá foi entregue ao povo judeu, o Monte Sinai - uma montanha deserta e árida - viu-se subitamente coberto de flores, árvores e grama. As folhagens simbolizam, principalmente, o costume vigente na época do Templo Sagrado de se levar a Jerusalém as primícias, ou seja, os primeiros frutos colhidos dentre as sete espécies que caracterizam a Terra de Israel.

Alimentos à base de leite - Outro costume é consumir, durante os dois dias, laticínios, já que a Torá é comparada ao leite. A palavra hebraica para leite é chalav. Quando se soma o valor numérico de cada uma das letras desta palavra chega-se ao total de quarenta. Quarenta é o número de dias que Moisés passou no Monte Sinai. Explica-se, também, que a Torá, fonte de vida para tudo, pode ser comparada ao leite que é sustento para o recém-nascido.

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Shavuot, além do tempo e espaço - por Rabino Avraham Cohen

Revista Morasha


Foi em Shavuot que D'us se revelou diante de todo o Povo Judeu e entregou-lhe a Torá, Sua Palavra - eterna e imutável.


Quando se utiliza o termo "Povo", temos em mente um grupo de seres humanos unidos por alguns elementos em comum. Os integrantes desse povo partilham valores, crenças e hábitos. Pode-se dizer que um grupo de pessoas faz parte de uma mesma nação quando possui um território comum, segue o mesmo código de leis e é ligado por laços históricos, culturais e lingüísticos.

Os judeus começaram sua trajetória na história da humanidade como uma grande família, só se tornando "povo" quando, já depois do Êxodo do Egito, receberam do Todo Poderoso a Torá e a promessa da posse de Eretz Israel. Era a aurora de Am Yisrael, o Povo Judeu. Desde então esses dois laços - a Torá e a Terra de Israel - unem todos os seus integrantes.

A importância da Torá é tão grande que o povo de Israel é reconhecido por todas as nações como o "povo do Livro". Apesar de muitos não saberem a que "livro" este título se refere, trata-se da Torá, entregue aos judeus no Monte Sinai.

Mas, qual teria sido a data exata desse acontecimento único e extraordinário? Em que dia da semana D'us se revelou no Monte Sinai? Sabe-se que foi durante a festa de Shavuot. Por isso, a festividade é também chamada de Chag Matan Torá, literalmente "a Festa da Outorga da Torá".

O curioso é que na Torá não há menção explícita sobre a data. Todos os demais dias sagrados do calendário judaico são definidos e registrados nas Escrituras. Pessach se inicia no dia 15 de Nissan; Rosh Hashaná, em 1º de Tishrei; Yom Kipur, em 10 de Tishrei; Sucot, em 15 do mesmo mês e, assim por diante. Mas, no que toca a Shavuot, é diferente. A Torá ordena: "Contarão 49 dias após o primeiro dia de Pessach e, no qüinquagésimo, será a festa de Shavuot...". Por que não consta claramente que Shavuot ocorreu em 6 de Sivan? Certamente há um propósito para a omissão.

No Talmud, os Sábios discutem acerca da data da entrega da Torá, quando D'us se revelou explicitamente a todo um povo, pela única vez na história da humanidade. A maioria afirma que esse evento ímpar ocorreu no sexto dia do mês de Sivan. Rabi Yossi, um dos pilares do Talmud, discorda e afirma que a Outorga ocorreu no sétimo dia desse mês. O Talmud elucida e esclarece a razão para a diferença de opinião.

Todos os Sábios concordam que a saída do Egito aconteceu no quinto dia da semana, no dia 15 de Nissan, e que a Torá foi entregue 50 dias depois, num Shabat. A dúvida é se o mês de Iyar daquele ano teve 29 ou 30 dias. Para se entender o porquê dessa dúvida, é necessário lembrar que como, na época, ainda não havia sido instituído o calendário fixo, o início do mês, Rosh Chodesh, era decidido de acordo com o testemunho ocular da aparição da Lua Nova. Assim que alguém visse a olho nu uma partícula da Lua, por menor que fosse, deveria declarar o fato perante a Corte. E, para que a Corte proclamasse o início do novo mês, eram necessárias duas testemunhas do mesmo fato. Naquela época, Rosh Chodesh podia ser celebrado durante um ou dois dias e, portanto, os meses poderiam ter 29 ou 30 dias.

Nossos Sábios concluíram que, se no ano em que foi entregue a Torá, o mês de Iyar foi de 29 dias, Rosh Chodesh Sivan, o primeiro dia do mês de Sivan, caiu no primeiro dia da semana. O Shabat, sétimo dia, ocorreu, portanto, no dia 7 de Sivan. Por outro lado, se o mês de Iyar daquele ano teve 30 dias, Rosh Chodesh Sivan caiu no segundo dia da semana. Por conseguinte, o primeiro Shabat daquele mês - dia em que foi entregue a Torá - ocorreu em 6 de Sivan.

Mas, com a instituição do calendário fixo por Hillel II, no ano judaico de 4419 (IV século desta Era), a necessidade de testemunho ocular deixa de existir, pois o calendário determina, de antemão, quais os meses com 29 e quais os com 30 dias. Vale a pena ressaltar que há apenas duas exceções: os meses de Cheshvan e Kislev, que, dependendo do ano, podem variar, entre 29 ou 30 dias. Quando ambos os meses têm apenas 29 dias, o ano é considerado "Chasserá", em falta. E, quando ambos têm 30 dias, o ano é chamado de Shelemá, completo. Por outro lado, quando Cheshvan tem 29 dias e Kislev 30, o ano é considerado Kessidrá - ou seja, todos os meses seguem a "ordem exata", uns com 29 e outros com 30 dias.

Portanto, desde a instituição do calendário fixo, Shavuot passou a ocorrer sempre no dia 6 de Sivan. Na Diáspora, as festas são observadas durante dois dias. Assim sendo, fora da Terra de Israel, Shavuot é celebrado nos dias 6 e 7 de Sivan.

Curioso - e profundo

Uma pergunta surge, espontaneamente: como é possível que uma data tão importante e marcante para o Povo de Israel, como a da Outorga da Torá, não esteja nitidamente definida na mesma? Há outras datas menos importantes para o nosso povo que, no entanto, estão registradas com clareza, não deixando margem para dúvidas. Há uma razão para tal. Ao omitir a verdadeira data de Shavuot, D'us ensina que a Torá está acima do tempo e do espaço. Por ser uma obra Divina, é válida para qualquer época e qualquer lugar. Não é limitada a uma estação do ano nem a um lugar específico.

O fato de estarmos no século XXI e vivermos longe da Terra de Israel não nos impede de continuar ligados à santidade da Torá e de seus mandamentos. Nosso povo sobreviveu a destruições, perseguições, pogroms e, sobretudo, ao Holocausto, em nossos dias. Passou 2 mil anos na Galut e sem o Templo Sagrado, mas jamais se afastou de D´us e de Sua sagrada Torá.

A Torá e sua proximidade com o homem

O Talmud menciona as medidas exatas das Tábuas da Lei. Ao contrário do que se pensa, eram de formato quadrado, não retangular. Tinham, segundo uma medida da época, 6 punhos de cumprimento e 6 punhos de largura.

O Midrash utiliza uma figura de linguagem antropomórfica, atribuindo características físicas a D'us quando descreve o momento em que o Todo Poderoso entregou as Tábuas com os Dez Mandamentos a Moisés. Segundo esse Midrash, as "Mãos" de D'us ocupavam um espaço de 2 punhos das Tábuas e as mãos de Moisés outros 2. Restava, pois, uma distância de 2 punhos entre as "Mãos" de D'us e as de Moisés, já que as Tábuas mediam 6 punhos. Ou seja, apenas essa pequena distância "separava" o profeta do Todo Poderoso. Porém, antes de lhe entregar a Lei, D'us diz a Moshé que o povo pecara ao construir um bezerro de ouro. E, para mostrar Seu descontentamento com o Seu povo, D'us quis tomar de volta as Tábuas das mãos de Moshé Rabeinu. Mas este não cedeu, usando de toda a sua força para retê-las junto a si. E o conseguiu, como que "arrancando-as" das "Mãos" de D'us.

É muito intrigante esta imagem do Midrash - atribuindo dimensões físicas à Revelação Divina e descrevendo o que é quase um "duelo" entre um homem finito e o Criador Infinito. O Maharal de Praga explica que desta passagem tiram-se duas grandes lições. A primeira é que a Torá está muito próxima do homem. Está a nosso alcance, já que apenas 2 punhos se interpunham entre o Criador e Sua criatura. Conforme ensinamento dos Sábios, um espaço entre dois objetos com menos de 3 punhos é considerado "unido e fechado", pois, segundo as leis de medição referidas na Torá, uma distância menor que 3 punhos não é considerada um "vazio". Como entre D´us e Moshé havia meros 2 punhos, isso significa que não há distância entre nós e a Torá - que está muito próxima de nós, praticamente ao alcance de "nossas mãos".

Uma pergunta pode vir à mente: "Que ligação tenho eu com o Criador, o Todo Poderoso, Onipresente e Onipotente? Afinal, sou apenas uma criatura pequena e insignificante perante a imensidão do Macrocosmo. Quem sou eu para que D'us transmita Sua mensagem a mim?" Certamente, somos todos muito pequenos. Mas, nossa grandeza provém do fato de que D´us se aproximou de nós e nos entregou Seus ensinamentos. O Todo Poderoso não nos elevou até os Céus para nos dar Sua Torá; Ele próprio desceu sobre o Monte Sinai para se conectar a Seu povo. Neste imenso Universo, o ser humano é minúsculo, porém sua força e sua grandeza provêm do Altíssimo, que lhe delegou tudo isso.

A outra lição a se depreender dessa passagem é que é vontade do Todo Poderoso que o ser humano se esforce para conseguir o que necessita para si e que tome suas próprias decisões. Ao nos entregar a Torá, deu-nos, também, todas as "instruções" necessárias para podermos fazer as escolhas certas. No episódio do bezerro de ouro, D'us, em Sua infinita bondade, deu a Moshé Rabeinu a oportunidade de meditar e decidir sobre a melhor maneira de agir. O Altíssimo poderia ter "arrancado" as Tábuas das mãos de Moshé; isto é, anulando o pacto que firmou com o Povo Judeu por meio da Torá. Mas não o fez, para ensinar ao homem esta grande lição. A Torá contém a essência da Infinita Sabedoria Divina e foi confiada ao Povo de Israel. Façamos bom uso dessa dádiva, dedicando nosso precioso tempo a estudá-la e a deleitar-nos com seus ensinamentos.

Rabino Avraham Cohen é rabino da Sinagoga Beit Yaacov

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Austríacos e húngaros lembram 150º aniversário de fundador do sionismo
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da Efe, em Viena

As cidades de Viena e Budapeste lembram neste domingo o 150º aniversário do nascimento do jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, criador do sionismo político e "pai intelectual" do Estado de Israel.

Herzl, que viveu até os 17 anos em Budapeste e o resto de sua vida em Viena, ocupa um lugar de destaque na historiografia judaica.

"(Herzl) é um dos maiores. É uma espécie de Moisés moderno. Ele mudou totalmente a autoestima dos judeus", declarou à Agência Efe em Viena o historiador e escritor Doron Rabinovici.

A teoria de Herzl era de que, com a existência de um Estado próprio, os judeus poderiam ser fortes, algo "revolucionário" para um povo que tinha sofrido violentas perseguições durante séculos.

Com a chegada do sionismo, "os judeus se transformaram em protagonistas da história e deixaram de ser indefesos. Esta foi a grande conquista de Herzl", explica o autor austro-israelense.

Para lembrar Herzl e sua visão de um lar nacional para os judeus, as comunidades hebraicas de Viena e Budapeste realizam atos em suas respectivas sinagogas centrais neste domingo.

Histórico

Theodor Herzl nasceu em 2 de maio de 1860. Ele fazia parte de uma família judia de Budapeste que falava alemão em casa e apenas participava da vida religiosa da comunidade judaica local.

Em 1877, Herzl se mudou para Viena, onde estudou Direito e sentiu na pele o crescente antissemitismo austríaco, não só religioso, mas político e racial.

Apesar disso, em seus anos de estudante, esteve ligado a setores pan-germanistas, foi um admirador fervoroso de personagens como Martinho Lutero, Otto von Bismarck e Richard Wagner, além de ser um convencido defensor da assimilação dos judeus.

No entanto, ao terminar seus estudos universitários, viu que, como judeu, não poderia fazer carreira na administração pública, como desejava, e por isso decidiu se dedicar ao jornalismo.

Em 1891, aceitou a oferta de se mudar para Paris como correspondente do jornal "Neue Freie Presse", de Viena, então um dos diários de maior prestígio da Europa.

Na capital francesa, Herzl experimentou uma nova forma de antissemitismo, mais sutil do que a de Viena, o que fez amadurecer nele a ideia de elaborar uma solução revolucionária para o que er chamado então de "questão judia".

Um ponto de inflexão para o jornalista foi o processo em 1894 contra o militar judeu francês Alfred Dreyfus, acusado de espionagem e condenado com provas falsas e calúnias antissemitas.

Após seu retorno a Viena, Herzl se dedicou a elaborar sua ideia do sionismo. Em 1896, publicou "O Estado Judeu - Tentativa de uma Solução Moderna para a Questão Judaica".

Sua obra, de apenas 85 páginas, teve uma recepção que oscilou entre o grande entusiasmo e a mais cética rejeição.

Apesar das críticas, Herzl insistiu em sua visão de criar um Estado judeu, seja na América, África ou Palestina, e convocou para agosto de 1897 o primeiro Congresso Sionista Mundial.

Nesta reunião, realizada em Basileia (Suíça), Herzl apresentou pela primeira vez suas ideias para um grande público. "Queremos lançar a pedra fundamental para uma casa que aloje a nação judaica", afirmou então.

Sua visão era a de um Estado moderno, secular e poliglota, que seria um modelo para o resto de mundo.

"Ele era um nacionalista liberal e se irritava com os nacionalistas que queriam erradicar a relação com os árabes", explica o historiador húngaro Attila Novák, autor de uma biografia de Herzl.

Após o sucesso do primeiro Congresso Sionista, passou a viajar pela Europa e à Palestina para tentar convencer políticos, comunidades judaicas e também aos árabes das vantagens de um Estado judeu no Oriente Médio.

Em seus últimos anos de vida, Herzl sofreu revezes como o de ver sua ideia rejeitada pelo Império Otomano, então responsável pelo território da Palestina.

A alternativa de um estado judeu na Argentina ou em Uganda causou uma rebelião dentro do movimento sionista, que no final acabou por concentrar-se na Palestina como único lugar possível para satisfazer o nacionalismo judeu.

Herzl continuou sendo o líder do movimento sionista, mas seu intenso ritmo de trabalho acabou contribuindo para sua precoce morte em 1904, aos 44 anos de idade, devido a problemas cardíacos.

Sua visão se tornou realidade quase 50 anos depois do congresso de Basileia, quando a ONU decidiu dividir a Palestina em um estado judeu e outro árabe.

E como tinha antecipado o próprio Herzl em suas obras, os judeus tiveram que passar por um desastre maior para reconhecer a necessidade de criar seu próprio país.

"O paradoxo do Estado de Israel é que, para sua fundação, o Holocausto teve que acontecer primeiro", assegurou Novak.

O impacto psicológico da mera existência de Israel é enorme para os judeus, apesar dos graves problemas do país, tanto internamente como na relação com seus vizinhos árabes.

"Se um judeu vive hoje em Nova York, Paris ou Moscou, já não está no exílio como antes. A diáspora deixou de ser um exílio. O exílio e sua maldição terminaram", conclui Rabinovici.
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A JUVENTUDE NO CAMINHO PARA A PAZ

Shalom a todos e a todas! A falta de tempo me fez estar um pouco longe deste espaço (do que muito sinto falta). Mas já achei um espaço para estar compartilhando experiências e trabalhos com todos vocês, nobres amigos e amigas.

Faço parte da coordenação da AMISRAEL - O MENSAGEIRO DA PAZ, no Paraná, uma ONG que trabalha em prol da cultura de paz. Hoje em mais de 22 países, e, com mais de 40 milhões de agentes da paz.

Nosso trabalho é focado na prevenção de problemas como o antissemitismo, a violência - e, poderíamos dizer também, na Hasbará - buscando esclarecer e infrormar a sociedade quanto a assuntos ligados a Israel, bem como na manutenção da paz e criando formas para amenizar problemas, buscando soluções pacíficas.

Iniciamos fim do mês passado um trabalho nas escolas, utilizando palestras e também exposição de fotos, a fim de conscientizar aos jovens e adolescentes sobre o papel que cada indivíduo tem na manutenção da paz. Com a crescente onda de violência, fanatismos e antissemitismo, queremos adentrar na área de educação, onde mais podemos ajudar; pois é a partir de aí onde o caráter do cidadão é formado.

Compartilho com vocês a história a seguir, a qual usamos nestas palestras, e, que tem cativado aos alunos:

Um cientista vivia trancado em seu laboratório, procurando respostas para os problemas do mundo.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu sua sala, decidido a ajudá-lo. Impaciente, o cientista pediu que o filho fosse brincar em outro lugar, no entanto, sem sucesso.
Então procurou algum objeto que pudesse entreter a curiosidade do menino, logo encontrando o mapa-múndi impresso na página de uma revista.
Recortou o mapa em vários pedaços, pegou um rolo de fita adesiva e entregou tudo ao filho, dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças?
Então vou lhe dar o mundo, todo quebrado, para consertar. Veja se consegue fazer tudo direitinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.
Porém, algumas horas depois, ouviu a voz do filho:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
Incrédulo, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria uma mapa sem sentido. Mas, para sua surpresa, o mapa estava completo, com tudo em seus devidos lugares.
- Você não sabia como era o mundo, meu filho. Como conseguiu?
- Pai , eu não sabia como era o mundo, tentei consertar, mas não consegui.
Mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado, havia a figura de um homem. Então lembrei disso, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Nessa visão de que é mais fácil consertar o homem é que trabalhamos.

Caso queiram acompanhar nossos trabalhos, o site é www.amisrael.org.il.

Abraços fraternos a todos!


Alfredo Mocelin Jr.

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Parashat “Emor” - Autor: Rabina Orit Winboim

Parashat “Emor” Autor: Rabina Orit Winboim

Interpretación y comentario
La parashá “Emor” se encuentra en el “Sefer haKedushá”, “El Libro de la santidad” (Levítico, capítulos 17 a 26), que representa una unidad literaria en sí misma. Las leyes del “Libro de la santidad” no están ancladas en el Santuario como las demás normas del libro de Levítico, sino en Dios, Quien es el Único Ser Santo en Su esencia. Por eso, Santificó Dios al Tabernáculo, a los cohanim, a todo el pueblo de Israel y a las fiestas que son fechas sagradas. Como Dios es Santo, el pueblo de Israel debe parecerse a Él y aspirar a una vida de santidad, según los principios que les fueron entregados por Dios en las leyes de santidad.
La parashá “Emor” comienza con la santidad de los cohanim, del Santuario y de sus objetos sagrados (capítulos 21:1 a 22:33) y es la continuación directa de la parashá “Kedoshim”, que trata de la santidad de la persona perteneciente al pueblo de Israel. En la parashá “Emor” se da a los cohanim los preceptos que los limitan para cuidar su santidad como servidores de Dios, donde el punto máximo es la santidad del Cohen haGadol, sobre quien recaen limitaciones especiales.
La parte que trata de la santidad de los cohanim, del Santuario y de sus objetos sagrados, concluye de manera festiva: “Habréis de cuidar Mis preceptos y los cumpliréis, Yo soy Adonai. Y no habréis de profanar el Nombre de Mi Santidad, y seré santificado en el seno de los hijos de Israel, Yo Soy Adonai, El que os santifica”. (Levítico 22:31-32).
El texto utiliza el verbo “y seré santificado” de manera pasiva, o sea, que recibe la acción. Esto significa que Dios se transforma en Santo como consecuencia del cumplimiento de los preceptos en manos del pueblo y de los cohanim. La orden para toda persona de los hijos de Israel y de los cohanim de “ser santos” implica el cumplimiento de los preceptos y las leyes.
La santidad no surge de manera directa por el hecho de la elección del pueblo de Israel por Dios y de la santidad de Dios, sino del hecho de completar esa santidad a partir de esa elección, a través del cumplimiento de los preceptos y de las leyes que Él entregó. De esta manera, el texto une a Dios, al pueblo de Israel y a la santidad, todos juntos.
Más aún, el versículo: “Habréis de cuidar Mis preceptos y los cumpliréis, Yo soy Adonai”, vuelve varias veces en el “Libro de la santidad”. La repetición de este versículo permite considerarlo como el versículo guía del “Libro de la santidad”. Aquí, en la parashá “Emor”, el mismo cierra el tema de la santidad de los cohanim en particular, y todos los capítulos sobre la santidad de la persona del pueblo de Israel, en general.
Del análisis de los versículos que se repiten, se ve que los mismos contribuyen a aumentar la idea sobre las acciones del pueblo. La primera vez, Dios ordena al pueblo de Israel una vida de santidad. Todos los hijos de Israel juntos como pueblo, deben vivir una vida de santidad que se expresa en el cumplimiento de los preceptos y de las leyes. La tercera vez, Él agrega una amenaza: si no cumplen con las leyes y normas y no viven una vida de santidad, “os vomitará la tierra a la cual Yo os traigo para habitar en ella”.
La tierra de Israel es un lugar sagrado y exige una vida de santidad, o sea, el cumplimiento de todos aquellos preceptos y leyes.
Hasta aquí vimos la santidad de la persona y la santidad del lugar -la tierra de Israel- en general, y del Gran Templo de manera particular. A ellas se agrega la santidad del tiempo, que aparece en la segunda parte de la la parashá “Emor”: la parte referente a las celebraciones.
“Y habló Adonai a Moshé diciendo: Habla a los hijos de Israel y diles: Estos son los plazos señalados por Adonai, los que habréis de proclamar días sagrados. Esas son mis celebraciones” (Levítico 23:1-2).
Los términos “plazo” y “sagrado” se recuerdan muchas veces relacionados con la “Tienda de Plazo”, como está escrito en la descripción del orden del sacrificio perpetuo y la santificación del Tabernáculo. Dios expande Su Providencia sobre el Tabernáculo y además lo santifica (Éxodo 29:42-45).
El Tabernáculo representa el lugar de encuentro entre Dios y el pueblo. En el lugar sagrado -el Tabernáculo- se encuentra la oportunidad de encontrarse con Dios. En la parte sobre las celebraciones, el término “moed” (“plazo”) refiriéndose a fiesta, día sagrado o tiempo determinado, viene de la raíz de la palabra “encuentro” que aparece en el libro de Éxodo. Los plazos sobre los cuales se habla en la parte referente a las celebraciones están en tiempo futuro, como está escrito: “Habló Adonai a Moshé diciendo: Habla a los hijos de Israel y diles: Cuando vengáis a la tierra.. habréis de traer el omer, la primicia de vuestra cosecha al cohén” (Levítico 23:9-10). De aquí se puede aprender que el término “moed” (“plazo”), no se refiere a lugar, sino a tiempo.
Así como los hijos de Israel se encuentran con Dios en un lugar determinado y sagrado -el Tabernáculo-, así también ellos se encuentran con Él en fechas determinadas y sagradas, o sea, las fiestas.
En síntesis, se puede decir que en la parashá “Emor” se encuentran tres santidades: la santidad de la persona, del tiempo y del lugar. Estas santidades no son obvias, sino que hay que cuidar y cumplir las leyes y normas que Dios dio a los hijos de Israel para vivir una vida de santidad. Una vida de santidad que incluye las leyes entre el ser humano y su prójimo, y no sólo las leyes rituales.
Editado por el Instituto Schechter de Estudios Judaicos, la Asamblea Rabínica de Israel, el Movimiento Conservador y la Unión Mundial de Sinagogas Conservadoras.
Traducción: rabina Sandra Kochmann.
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