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Jovens seguram bandeiras coloridas durante a Parada Gay de Jerusalém, realizada na quinta-feira. Foto: Viviane Vaz/Especial para Terra

Jovens seguram bandeiras coloridas durante a Parada Gay de Jerusalém, realizada na quinta-feira
Foto: Viviane Vaz/Especial para Terra

Viviane Vaz
Direto de Jerusalém

Ao contrário das paradas do Orgulho Gay de São Paulo e Tel Aviv, os participantes de Jerusalém não capricharam ontem na purpurina nem no salto alto, mas ao som de tambores conseguiram levar suas bandeiras sócio-políticas até as proximidades do Parlamento israelense, o Knesset. "Jerusalém tem menos para festejar e mais para protestar", explicou Anat Kremein, uma das coordenadoras da marcha.

"Nós estamos caminhando sob uma bandeira de igualdade e justiça social para todos em Israel", disse o congressista e homossexual assumido Nitzan Horowitz à quatro mil pessoas reunidas no Parque da Independência, zona central. "Esta marcha é um símbolo para esta cidade, que algumas pessoas querem transformar em Teerã (que não admite homossexuais). Mas nós marchamos sob a nossa bandeira de que Jerusalém é livre e permanecerá livre e igualitária para sempre", discursou o político israelense.

A data foi escolhida para coincidir com o aniversário de dois anos de um ataque contra jovens gays em Tel Aviv no Bar Noar. Dois jovens morreram, 15 ficaram feridos e até hoje o assassino continua impune. Por isso, um dos principais objetivos do evento foi pedir a aprovação dos congressistas de uma legislação que proteja os homossexuais.

"Esta é a primeira vez no ano que marchamos pelas ruas exatamente como quem somos e do jeito que somos, marchamos de mãos dadas com muitas comunidades em Israel que estão lutando por seus direitos", disse Yonatan Gher, diretor-executivo da organização Jerusalém Casa Aberta, responsável pelo desfile. O tema deste ano foi "Caminhos Intercruzados", para abordar não só a luta dos gays pela proteção contra crimes de discriminação, como também para apoiar a luta da sociedade israelense que clama por melhores salários e alugueis menos exorbitantes.

"Todo mundo deve ter seus direitos garantidos, não importa sua preferência sexual ou religiosa", disse Omer Eilam, 26 anos, ao Terra. Ele e o irmão, Guy, 31 anos, vieram de Tel Aviv especialmente para participar do evento. "Não acho justo que as pessoas se sintam livres somente em Tel Aviv. O respeito à orientação sexual deveria ocorrer em todo país e por isso resolvemos tomar parte desta luta", disse Omer. Em junho deste ano, a marcha em Tel Aviv conseguiu reunir 70 mil pessoas.

O jovem israelense trabalha como voluntário em uma associação de apoio a adolescentes da periferia de Tel Aviv e explica que é mais complicado assumir a homossexualidade fora das grandes cidades. "Muitas vezes eles não têm com quem conversar sobre seus anseios com a própria família, e por isso viajam até Tel Aviv duas vezes por semana para receber nossa atenção", conta Omer.

Contra-marcha
Indignados com o desfile, grupos de judeus ortodoxos protestaram em diversos pontos da cidade, controlados por cerca de mil policiais espalhados por Jerusalém. "Deus não gosta disso. Está escrito na Bíblia", disse o jovem Itamar David Moshe ao Terra. "O prefeito (Nir Barkat) deveria se envergonhar por ter dado esta permissão. Pode ter certeza de que esta é a última vez que ele é eleito", completou. "Eles podem desfilar em Amsterdam, mas não aqui. Jerusalém é uma cidade sagrada, onde se estuda a Torah", disse outro religioso do Judaísmo, Oshri Amar.

Os dois jovens protestaram em uma esquina da cidade, sob os olhares vigilantes de policiais, no momento em que o desfile passava próximo ao Parque da Independência. "Muita gente está nas sinagogas agora e outros estão protestando de outra forma", disse Oshri. No bairro judeu ortodoxo de Mea Shearim, a concentração foi de duas mil pessoas. "Eles não percebem que nossa luta não têm nada a ver com eles, nossa marcha não é sobre identidade sexual contra identidade religiosa, mas sobre nossa identidade como jerusalemitas de marchar sobre esta cidade", defendeu Gher, organizador do protesto.

Durante o desfile, moradores ortodoxos da rua Ramban, do elegante bairro de Rehavia, atiraram bombas caseiras fedorentas nos manifestantes. Um dos religiosos foi detido. Apesar do mau odor, os ativistas continuaram a caminhada com bom humor e chegaram antes do pôr do sol às proximidades do parlamento com suas bandeiras arco-íris.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5269357-EI308,00-Parada+gay+de+Jerusalem+pede+liberdade+sexual+e+critica+Teera.html

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Começou por um protesto contra o aumento de 70% do preço do requeijão em 15 de Julho e um boicote via facebook de 20 000 pessoas contra os alimentos caros, o que fez baixar um tanto os preços. Mas o protesto continuou contra a dificuldade de encontrar casas acessíveis no centro de Telavive. A intimação, lançada ao governo pelo facebook, obrigou os ministros retornar à capital. Em poucos dias, o protesto estendeu-se a outras cidades. Em 23 de Julho, eram 15000 pessoas a protestar nas ruas de Telavive. Dia 25, o primeiro-ministro adiou uma visita à Polónia por causa dos protestos. E hoje, dia 26, anunciou um novo de plano de habitação, que porém ainda não satisfaz as exigências dos manifestantes.

Os estudantes respondem a Netanyahu:
Nós não permitiremos uma situação de dividir e conquistar

Horas depois de o primeiro-ministro apresentou as suas soluções a crise habitacional, os alunos que participam na luta dizem que vãocontinuar a protestar contra o "poder nenhum". "As palavras de Netanyahu nos fazem pensar isso é o suborno", disseram em entrevista colectiva, "Vamos continuar as manifestações até que a habitação baixe a preços acessíveis”
http://www.nrg.co.il/online/1/ART2/263/739.html?hp=1&cat=404&loc=1

O próximo passo? Uma greve geral em 1 de Agosto:
Organização para uma greve geral no Facebook
Milhares chamada em uma greve geral no primeiro de agosto, as famílias não-fazer face às despesas "plano de marcha em carrinhos de Tel Aviv


Tel Aviv needs the young

Op-ed: Don’t tell young Israelis to leave Tel Aviv; without them it will become a boring, ugly city
Orna Angel
Alongside the general support for the tent protest, which started in central Tel Aviv and appears to spread to other regions nationwide, we cannot ignore the criticism directed at the young people gathered on Rothschild Boulevard. They are being labeled as “spoiled” for seeking affordable housing at the center of Israel’s most expensive city.


'Netanyahu trying to spin protest'

Affordable housing protest activists say prime minister's new housing plan must be taken with grain of salt. 'We won't settle for slogans. We need action,' they say
Attila Somfalvi
Published:  07.26.11, 13:23 / Israel News


The leaders of the affordable housing protest seemed unfazed by Prime Minister Benjamin Netanyahu's new housing plan, saying the outline offered only a partial solution.



Don’t de-legitimize us

Op-ed: Just like housing protestors, Hilltop Youth deserve understanding and appreciation
Meir Bretler
Published:  07.26.11, 12:09 / Israel Opinion


The great distress on the housing and healthcare front brought the people of Israel out to the streets this week. Hundreds of people left their homes, changed their daily routine, gave up life’s comforts and embarked on a devoted struggle in the sweltering heat and under difficult conditions – and all was done as result of genuine distress and the understanding that we must not sit by idly.
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Manifestaciones en todo el país - AURORA

Miles protestan contra el precio de las viviendas




9manifest.jpgLas protestas por los precios de la vivienda continuaron ayer miércoles por la mañana muy temprano, con decenas de estudiantes que marcharon por “la ciudad de las carpas” en el bulevar Rothschild de Tel Aviv, hacia los edificios del Gobierno de la ciudad.
Los manifestantes vestían camisetas rojas y golpearon con palos en los botes de basura. Mientras tanto, la Policía en todo el país luchó para sofocar las protestas ilegales de tiendas de campaña que han surgido en los diferentes parques. En Beer Sheba, policías dispersaron a los manifestantes que pusieron sus carpas frente al edificio de la Municipalidad. En el sur de Tel Aviv, los inspectores llegaron a las carpas a las 4.30 de la mañana para presentar las órdenes de evacuación a los jóvenes que dormían allí, quienes se quejaron de ser despertados a una hora tan temprana.
El plan de vivienda accesible, presentado por el primer ministro Netaniahu el martes, no tuvo éxito en la capitulación de la revuelta popular y las protestas continuaron durante toda la noche. Según los datos recopilados por el Ministerio de Vivienda, la casi totalidad de los 90.000 apartamentos asignados a la vivienda pública están ocupados. La ayuda ofrecida a 140.000 familias elegibles, también se ha reducido considerablemente, y actualmente se encuentra entre 500 y 750 shékels. “El plan de Netaniahu ni siquiera nos menciona”, dijo otro manifestante elegible para la vivienda pública, agregando: “No vamos a aceptar ninguna oferta del primer ministro que no incluya una solución para el problema de la vivienda pública”.
“Miles de palabras se mencionaron en la conferencia de prensa acerca de la vivienda accesible, pero dos palabras: vivienda pública, no se mencionaron”, dijo Karen Perelmuter Shemesh, que dirige una organización de ayuda legal.
“Este es un tema que ha sido abandonado en los últimos años y se refiere a las personas más débiles de la sociedad israelí”, aclaró.

Jerusalén
A raíz de la protesta en masa del sábado último en contra de los precios de la vivienda en Tel Aviv, cerca de

1.000 personas marcharon el domingo por Jerusalén y bloquearon la entrada a la Knéset.
Los manifestantes, que están viviendo en tiendas de campaña en una plaza de Jerusalén, doblaron sus tiendas y comenzaron a establecer su nuevo centro de protesta frente a la Knéset.
En el camino, los manifestantes pasaron por la residencia del primer ministro y trataron de bloquear una calle cercana, al mismo tiempo que exigían a Netaniahu que abandone su cargo Fueron dispersados por las fuerzas policiales y continuaron marchando a la Knéset.
Los manifestantes, que provocaron graves trastornos de tránsito en el centro de Jerusalén, gritaron consignas y portaban pancartas que decían: “El pueblo exige justicia social” y “Estado de bienestar ahora”.

 

Tel Aviv
El sábado, decenas de miles de personas marcharon en el centro de Tel Aviv, en la primera gran manifestación en contra del creciente costo de la vida de Israel.
La marcha siguió a “la ciudad de carpas”, con protestas que estallaron en todo Israel, en donde sobre todo los jóvenes, se trasladaron a vivir en carpas en ciudades como Tel Aviv, Jerusalén, Beer Sheva, Kiriat Shmoná y muchas más, para protestar por los precios de la vivienda.
El primer ministro, Netaniahu, reprendió a los ministros en la reunión dominical del gabinete, por no tratar de resolver la crisis de la vivienda que dio origen a las protestas en masa en todo el país.
Fuentes cercanas a Netaniahu dijeron que éste está muy frustrado por la falta de cooperación de los ministros del Likud, no sólo para tratar de encontrar soluciones, sino también por no defender al Gobierno en las entrevistas de los medios de comunicación.
Netaniahu también dijo que se identificaba con manifestantes que protestaban por los altos precios de la vivienda, y explicó que desde hace años está al tanto del problema.
“Incluso antes de que me convirtiera en primer ministro”, dijo Netaniahu, “le pedí al `equipo de 100 días' (un comité enfocado a la transición económica) encabezado por el ministro de Finanzas, Prof. Iuval Steinitz, que cree un plan para solucionar el problema de la vivienda”.

 

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Se generalizan las protestas en Israel

http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Nacional/39104/ Los jóvenes están acampados en las plazas, los médicos de huelga general, los productores de leche (tamberos) se manifiestan, los padres preparan una protesta contra los precios de la comida de bebés y un grupo ha convocado una huelga general en Facebook: el calor no hace retroceder a los indignados de Israel. En los últimos días se han incrementado las llamadas a la dimisión del primer ministro, Beniamín Netanyahu, que ha cancelado una visita oficial a Polonia para hacer frente a los conflictos que se multiplican bajo su mirada sin que apenas tenga tiempo de reaccionar. Hoy presentó su plan de reforma de la vivienda para tratar de abaratar los precios con unas medidas que a los acampados les parecen insuficientes. Decenas de jóvenes se manifestaron ayer frente a su residencia oficial, exigiéndole a gritos que saliese al balcón "para ver cómo el país colapsa". Los campamentos de jóvenes indignados, que han surgido en las principales ciudades del país encabezados por el del bulevar Roschild en Tel Aviv, se extendieron a otras dos localidades en el sur en una ola de protesta no tiene visos de amainar pronto. Según una encuesta difundida por el diario "Haaretz", el 87 por ciento apoya las quejas y un 54 por ciento no está satisfecho con la forma en que Netanyahu está haciendo frente a la crisis de la vivienda. Otro colectivo que está echando el resto para que el Gobierno se ocupe de sus problemas es el de los médicos, que también tienen en su mira a Netanyahu, que ocupa la cartera de Sanidad además de la de jefe del gabinete. Los facultativos llevan a cabo una huelga parcial en los quirófanos, que funcionarán sólo para intervenciones quirúrgicas urgentes y tratamientos oncológicos. Una veintena de representantes de la Asociación de Médicos avanza a pie bajo temperaturas cercanas a los cuarenta grados en una marcha desde su sede, a las afueras de Tel Aviv, hasta Jerusalén, y el presidente de la organización ha iniciado una huelga de hambre. Exigen mil puestos de trabajo para médicos, un millar de camas más en hospitales, un incremento salarial para los residentes, la reducción de turnos y la mejora del sistema sanitario en la periferia. Batas blancas, camisolas verde-quirófano y fonendoscopios llenaban ayer la acera frente a la residencia del primer ministro, al que el presidente del Parlamento, Reuven Rivlin, instó a intervenir para resolver el conflicto. Los tribunales han echado abajo el intento del Gobierno de forzar a los médicos a volver a sus puestos de trabajo y aceptar un proceso de arbitraje, y esta mañana cientos de facultativos bloquearon la entrada a la ciudad de Ashkelon. No son los únicos: los granjeros también tomaban el lunes la calle para denunciar la propuesta de reforma del mercado de los lácteos, un parche colocado deprisa y corriendo para acabar con semanas de protestas de consumidores contra los precios de esos productos en la conocida como la "guerra del cottage (requesón)". Se oponen a la apertura a la importación y a la rebaja de los precios tasados, por temor a que reduzca sus márgenes, y exigen subsidios al campo. Los padres de niños pequeños han iniciado también su propia lucha contra el elevado precio de los productos de consumo infantil y han anunciado que se manifestarán en Tel Aviv este jueves, cargando con sus bebés y con globos amarillos atados a sus carritos. Exigen control de los precios de productos de primera necesidad para bebés, la extensión de las bajas de maternidad (en la actualidad de tres meses), que no se cobre en los autobuses públicos por los carritos y que sean desgravables los gastos de guardería. Sin duda, las redes sociales han sido el motor de buena parte de estas protestas, al facilitar a los indignados ponerse en contacto y difundir iniciativas. Esta semana alguien creó un grupo en Facebook que llama a celebrar una huelga general el próximo 1 de agosto y, en tan solo unos días, más de cuatro mil personas se han apuntado y aseguran que no irán a trabajar el próximo lunes. "Es suficiente. No puedo seguir como si no pasase nada, como si trabajando pudiera dar a mí y a mi familia una vida respetable... Hay un unos pocos que están arriba y todos los demás que nos estamos ahogando", denuncia Zvika Basor, fundador de la página. Es el hartazgo de la clase media en Israel. Similar al que se ha vivido en España, pero con la diferencia de que este es un país casi no tocado por la crisis financiera internacional y que este mes alcanzó su nivel más bajo de paro en dos décadas, con solo un 5,7 por ciento de desempleados. En palabras del articulista Ben Caspit, del diario "Maariv", esta es "la lucha de los trabajadores en Israel, que tratan de poner comida a la mesa cada día y no consiguen llegar a final de mes. Es una guerra existencial de la clase media, la gente que supone la espina dorsal de la sociedad y la economía israelí". La clase media secular siente que -a pesar de ser ella quien trabaja, sirve en el Ejército y paga impuestos (algo que no hacen otros colectivos como el creciente ultra ortodoxo)- está siendo empujada cada vez más abajo con el constante aumento de los precios y el estancamiento salarial. EFE
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Pesquisa mostra "telhado verde" de Curitiba

 
26/07/2011 14:53:00   

 

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Curitiba possui cerca de 300 mil árvores nas ruas. As alterações mais significativas na arborização da cidade nos últimos 26 anos estão na maior diversidade de espécies plantadas em vias públicas, e o aumento em 100 mil metros quadrados na área das copas das árvores, que deixou Curitiba ainda mais verde vista de cima e mais protegida da insolação.

Os dados fazem parte da pesquisa do engenheiro florestal Rogério Bobrowski, do Departamento de Pesquisa e Monitoramento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Bobrowski levou dois anos estudando a dinâmica da arborização pública de Curitiba durante o curso de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná.

A pesquisa comparou dados da arborização de Curitiba entre os anos 1984 e 2010. “A conclusão é que as árvores das ruas foram bem cuidadas ao longo desses anos, e que as reposições deram conta de substituir as árvores que precisaram ser removidas, e também que a população têm ajudado a manter essas árvores.”, destaca Bobrowski.

Em 1984 na amostragem realizada foi constatada a existência de 94 espécies para plantada nas ruas da cidade. Em 2010 o número aumentou para 122 espécies, com destaque para a introdução de nativas e remoção das exóticas invasoras como o Alfeneiro.

Espécies nativas - Outro dado que chamou a atenção do pesquisador é o padrão de plantio, ou seja, grande quantidade de uma única espécie para compor a arborização e o paisagismo numa determinada rua ou região. Na nova arborização da avenida Marechal Deodoro, por exemplo, a Prefeitura selecionou o Pau-ferro, espécie nativa usada num trecho da rua Padre Anchieta, e que forma um grande corredor em meio a canaleta do ônibus expresso.

“Quando estiverem bem desenvolvidas, as árvores deixarão a Marechal Deodoro muito bonita”, diz Bobrowski. Além do Pau-ferro, as espécies que estão em voga na arborização de Curitiba são o Dedaleiro, Sibipiruna, Ipês Amarelo e Roxo, Hibisco e Extremosa. Da lista, apenas as duas últimas espécies são exóticas e não invasoras, porém são opções para calçadas pequenas.

Embora não tenha sido alvo da pesquisa, a erradicação das exóticas invasoras das ruas é citada. Bobrowski conta que a Prefeitura tem feito um grande esforço na substituição das invasoras, mas como elas foram padrão de plantio em anos anteriores, o trabalho levará tempo ainda.

Esse trabalho de substituição de invasoras é uma das prioridades do programa Biocidade, que também vem testando o uso de “novas” árvores nativas na arborização pública. “Ainda é muito cedo para avaliar os resultados do Biocidade nas ruas de Curitiba, mas com certeza ele aparecerá daqui uns cinco ou seis anos nas pesquisas que forem feitas sobre arborização de ruas”, alerta o pesquisador.

Telhado verde – As ruas de Curitiba têm um grande “telhado” verde como fica demonstrado na pesquisa. Isso porque as árvores plantadas no período estudado cresceram aumentando suas áreas de copas, num acréscimo de cerca de 100 mil metros quadrados de área, nas quinze parcelas do inventário realizado. Bobrowski encontrou árvores com copas variando de 200 a 500 metros quadrados de área.

“Isso significa um acréscimo de proteção em relação aos raios solares, principalmente numa cidade de grande porte com muitos prédios, e também de controle dos picos de temperatura”, argumenta Bobrowski.

As vantagens de uma cidade manter uma arborização pública de qualidade são muitas segundo o pesquisador. “Influencia no controle da poluição atmosférica e sonora, controle do microclima e na estética da cidade e até mesmo favorecendo o aspecto psicológico dos cidadãos. “Não parece, mas uma cidade arborizada interfere diretamente no lado psicológico dos cidadãos”, fala Bobrowski.

A pesquisa será usada pelo Departamento de Pesquisa e Monitoramento que analisa e autoriza ou não os pedidos de poda e remoção de árvores das vias públicas. Mesmo sendo um serviço executado pela própria Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o Departamento do Horto Municipal não pode fazer nenhuma interferência nas árvores sem a autorização do Departamento de Pesquisa e Monitoramento. “O estudo nos indica como proceder melhor nesses casos”, diz a diretora Érica Mielke.

Os indicadores analisados foram composição das espécies, quantidade de árvores, padrão de plantio, área de copa e condições fitossanitárias. Foram selecionados pelo pesquisador 15 unidades de amostras em 11 bairros: Bacacheri (2 amostras), Água Verde, Alto da XV, Centro, Boqueirão, Bigorrilho, Mercês, Seminário, Rebouças (2 amostras), Jardim Social e Cristo Rei.  

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Protestos em Israel Por Ethan Bronner

 


Espírito dos protestos no Oriente Médio contagia Israel. Inspirados nas revoltas do mundo árabe, israelenses fazem manifestações contra alto preço de moradia, comida e itens básicos.

As barracas estão alinhadas no canteiro central da avenida mais elegante de Tel Aviv. Há dezenas delas, povoadas por uma mistura de personagens: desempregados ao lado da elite artística, homens seminus em chapéus de palha ao lado de mulheres em minissaias. Em torno deles estão cartazes de protesto ("O único lugar para se viver é o cemitério") e pontos designados para se cozinhar ou usar a internet.
Seis meses após a Praça Tahrir do Cairo se tornar sinônimo de transformação na região, outra cidade do Oriente Médio tem sido atingida por protestos organizados no Facebook com potencialmente graves consequências políticas. Mas aqui em Israel, onde os acampamentos urbanos começaram a surgir há uma semana e continuam a se multiplicar, a questão não é democracia, mas a situação do consumidor, especialmente na compra de moradia, alimentação e outros bens básicos.
E embora os vizinhos árabes de Israel tenham sido historicamente culpados pelos problemas do país, agora alguns estão chamando-os de “inspiração”.
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Foto: NYTAmpliar
Manifestante usa o computador em protesto convocado pelo Facebook em Tel Aviv, Israel (18/07)
"Judeus religiosos gostam de pensar em si como uma luz para as nações, o que significa que os outros vão aprender conosco. Mas desta vez temos aprendido com as nações ao nosso redor que a mudança pode vir do poder do povo", disse Moshe Gant, 35 anos, analista de negócios que veio com seu bebê apoiar os manifestantes.
Embora as questões econômicas também tenham pesado nos levantes árabes, a questão que preocupa Israel é bastante específica: o custo e a disponibilidade da moradia. Nas últimas semanas, preocupações semelhantes foram levantadas sobre o preço do queijo cottage e da gasolina. Juntas, essas questões têm criado uma aliança entre a esquerda tradicional e a direita e estão sendo vistas como ameaça ao governo estável do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
d2nxk4eor0k5h90bunxri4gs7.jpgO governo e o Parlamento reagiram rapidamente, prometendo a construção de milhares de unidades habitacionais, juntamente com um conjunto de alterações para acabar com a burocracia e pressionar os proprietários a expandir o mercado (através de medidas “venda e ganhe bônus” e “não venda e pague impostos”). Como em outros lugares na região, várias forças políticas se uniram ao movimento. Ainda não está claro se as promessas irão satisfazer os manifestantes ou alimentar a sua indignação
"Esta é a primeira vez que em vez de lutar contra os árabes estamos lutando por alguma coisa – a nossa vida e a de nossos filhos", disse Eldad Yaniv, um organizador veterano da esquerda que chegou ao protesto em Tel Aviv alguns dias depois de seu início e armou 30 tendas idênticas com outros ativistas. "As velhas direita e esquerda estão desaparecendo. Este país precisa de uma nova esquerda, o seu próprio Novo Acordo”.
Ronen Shoval, fundador e presidente do grupo de extrema-direita Im Tirzu, estava perto dali e disse que seu grupo estava presente porque um de seus objetivos era o de construir uma sociedade forte e saudável.
Para o ministro das finanças de Israel, o surgimento desta nova cultura de protesto está acontecendo em um momento ímpar, em que os dados macroeconômicos do país estão melhores que nunca e oferecem um grande contraste com os problemas de grande parte do mundo nos últimos anos.
Em uma entrevista em seu escritório de Jerusalém – localizado em um prédio cuja entrada era bloqueada por uma dúzia de manifestantes – o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, do governante Partido Likud, observou que a taxa de desemprego de Israel é de 5,8%, a menor em 25 anos e cerca de metade daquela registrada na Europa. Sua moeda, o shekel, é forte. Suas exportações superam as importações. O país está atraindo investidores estrangeiros, especialmente no setor de alta tecnologia.
E uma inovação proposta por Steinitz, um ex-professor de filosofia com pouca experiência econômica, parece estar provando seu valor. Israel agora cria o seu orçamento de Estado por dois anos em vez de um, o único país no mundo a fazer isso.
O Fundo Monetário Internacional escreveu recentemente uma carta a Steinitz dizendo que via a mudança "como fundamental para o sucesso da nova regra fiscal" pois evita onerosas negociações anuais e permite uma execução mais eficiente. Autoridades na Europa e em Washington disseram a Steinitz que estão considerando a abordagem.
Alguns economistas argumentam que é o próprio sucesso de Israel que está alimentando os protestos, a sensação de que Israel pode estar crescendo, mas a maioria de seus cidadãos não está.
"O público israelense tem a sensação de que o crescimento maravilhoso sobre o qual ouve falar não chega à maioria das pessoas", disse Avi Simhon, um economista da Universidade Hebraica de Jerusalém. "Quanto mais falamos do sucesso da economia israelense, mais vamos ver isso. Se tivéssemos 9% de desemprego as pessoas não iriam se preocupar com o preço do queijo cottage”.
Muitos israelenses disseram que durante muitos anos eles aceitaram a ideia de passar dificuldades como um país jovem que lutava para crescer. Eles viviam em apartamentos minúsculos apenas com o básico. Mas hoje, o produto interno bruto de Israel é de US$ 31 mil per capita, comparável ao da Espanha e Itália, e o país tem sido bem recebido na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o clube de quase três dezenas dos países mais ricos.
No entanto, a diferença entre ricos e pobres em Israel é a maior entre estes países, assim como o número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Os grupos em dificuldades são na sua maioria judeus ultraortodoxos e árabes, ambos com famílias grandes e empregos de baixos salários. Além disso, quase todos foram afetados pelo aumento dos aluguéis decorrentes de uma queda na construção civil, seguido de uma torrente de habitação disponível quando as taxas de hipoteca caíram.
Os últimos protestos começaram com uma página no Facebook criado por uma jovem de 25 anos de Tel Aviv chamada Daphni Leef, que pediu a todos para se juntarem a ela com barracas no Boulevard Rothschild, em Tel Aviv, uma região graciosa e histórica perto do teatro nacional do país.
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Foto: NYTAmpliar
Criança dorme em colchão em local de protesto em Tel Aviv (18/07)
Eles chegaram na quinta-feira e foram se multiplicando não apenas ali, mas em outras cidades também. Na terça-feira, a primeira página do jornal Yediot Aharonot, um dos maiores do país, foi dedicada ao fenômeno. "Barracas por todo o país", anunciava a manchete com fotografias de grupos em Sderot, Kfar Saba, Beersheba e Ramat Gan, além de Tel Aviv.
As dificuldades dos consumidores de Israel provavelmente surge de uma série de fatores, incluindo o pequeno tamanho do país, a quantidade de produtores e o aumento de regulamentações e intermediários, dizem os economistas. Steinitz diz que espera criar concorrência incentivando mais importações.
Mas também parece claro que os protestos produziram resultados. Depois que o país esteve quase em pé de guerra por causa de um protesto criado no Facebook sobre o custo do queijo cottage – um produto consumido diariamente – há algumas semanas, as empresas reduziram o seu preço em 25%.
Como Yevgeny Chechel, um participante do acampamento, disse sobre o ministro das Finanças: "Diga a Steinitz que se ele estiver sentindo um terremoto, somos apenas de nós."
Por Ethan Bronner
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OUVE ISRAEL - O CÂNTICO DE MOSHEH = MOISÉS

"Inclinou os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca. Goteje a minha doutrina como chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva" (Deuteronômio 32: 1 e 2 Devarim 32: 1 e 2).Moisés nos seus últimos dias sobre a terra, ainda ensinando o povo de Israel, falou-lhes que após entrarem na Terra Santa, eles deixariam ao Senhor, que se corromperiam, que seriam levados em cativeiro e depois de muito tempo retornariam, praticamente descreveu o que o povo faria contra D!us que os tirou da terra do Egito, o recolhendo como filho e guiando pelo deserto, espalhando terror sobre quantos tentavam destruí-lo.Depois de 40 anos conduzindo o povo pelo deserto, falando diretamente com D"us todos os dias, recebendo o ensinamento e instruindo ao povo de como deveriam andar e proceder em todos os aspectos de seu viver na terra, e depois de viver 120 anos, Moisés compôs este cântico que fala da grandeza do Eterno, da sua sabedoria, da sua misericórdia e do seu amor para com seu povo escolhido. Também manda ao povo que aprendam bem as palavras da lei para que as ensinem aos filhos que vêem depois e aos netos que forem nascendo na terra. Mas analisemos um pouco e veremos que se Israel tivesse sido obediente em todos os seus dias sobre a Terra Santa, nunca teriam ido em cativeiro, não teriam sofrido o que sofreram com a inquisição e o holocausto, e hoje, seriam muitíssimo maiores do que são sobre a terra. Em suma, quando somos desobedientes, perecemos!Shalom a toda comunidade Judaica.
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Una multitudinaria manifestación convocada en Tel Aviv por jóvenes que acampan desde la pasada semana en protesta por el precio de la vivienda, acabó con 43 personas arrestadas, según la Policía y los organizadores. La mayoría de los detenidos se encuentran ya en libertad, mientras que la Policía va a pedir que se acuse a ocho detenidos de atacar a los agentes, vulnerar el orden y lanzar granadas de humo, informó su portavoz, Micky Rosenfeld. Tras la manifestación, en la que participaron decenas de miles de ciudadanos, varios centenares bloquearon el cruce entre Kaplan e Ibn Gvirol, dos céntricas calles de Tel Aviv, mientras coreaban "La gente pide justicia social". La Policía abrió de nuevo el cruce al tráfico, pero los manifestantes se mantuvieron en los alrededores con regresos esporádicos al centro de la vía. Uno de los arrestados, Yair Peretz, desmintió que se atacase a los agentes o se lanzasen granadas de humo, lo que calificó de acusaciones "automáticas" de la Policía a los detenidos. Peretz denunció asimismo la "dureza" de las condiciones que tuvieron que aceptar durante el interrogatorio para quedar en libertad: no contactar con los organizadores de la protesta, no pisar el centro de Tel Aviv y no participar en manifestación alguna en los próximos quince a treinta días. La manifestación comenzó en el Bulevar Rothschild -centro neurálgico de la protesta de los jóvenes, donde se encuentran instaladas un centenar de tiendas de carpas- y concluyó en el museo de arte de la ciudad. "Luchamos por nuestras casas", "Vivienda decente, precios justos", "Esta generación pide vivienda" y "Poder ciudadano" fueron algunos de los eslóganes coreados durante la marcha. Algunos pedían también la dimisión del primer ministro, Biniamín Netanyahu. La protesta recibió apoyos de otros sectores como ancianos, supervivientes del Holocausto, médicos y residentes (que llevan 110 días de huelga para mejorar sus condiciones) o productores de lácteos, que se quejan de que los márgenes de beneficio con que llegan los productos al consumidor. Aunque los políticos no estaban invitados a tomar la palabra, varios diputados de la oposición y distinto signo político acudieron a la manifestación, como Dov Jenin y Mohamed Barakeh, líderes del único partido judeo-árabe, el izquierdista Hadash; y Nino Abesdazse y Rajel Adatto, del Kadima. La acampada comenzó la pasada semana como una acción de solidaridad con una estudiante desalojada de su apartamento para que el edificio fuera sometido a obras de rehabilitación. El apoyo a sus demandas por una vivienda digna a un precio razonable ha ido creciendo. La manifestación generó diversas reacciones. La oficina de Netanyahu anunció que el primer ministro recibirá mañana, lunes, a representantes de la protesta. Por su parte, el titular de Economía, Yuval Steinitz, dijo que el Ejecutivo trabaja para que los precios inmobiliarios bajen a finales de año, mientras que su colega de Defensa y ex jefe de Gobierno, Ehud Barak, pidió una respuesta a las demandas de los manifestantes. EFE y Aurora
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A pesar de que en estos momentos Israel enfrenta una situación política difícil, quisiera tratar el hecho de la propagación inusitada y masiva de las “visitas” a las tumbas de los “tzadikim” (justos) y las peregrinaciones en el día del aniversario de su muerte (llamadas “hilulá” o ceremonias). Hace pocos días fuimos testigos de que un grupo de jóvenes de los asentamientos llegaron a Shjem (Nablus) a rezar a la tumba de Iosef que se encuentra actualmente en territorio de la Autoridad Palestina. En estos casos la visita tiene que coordinarse con el Ejército israelí, y por no hacerlo así murió hace poco el joven Ben Iosef Livnat, sobrino de la ministra de Cultura, Limor Livnat. Al escándalo suscitado siguió una visita de varios miembros de la Knéset, que inclusive hablaron de regresar la tumba a territorio israelí. El número de visitantes a las tumbas de los justos crece de año en año, ya sea porque se descubren nuevas tumbas, ya sea por la muerte de rabinos contemporáneos que ganaron fama de “justos”, ya sea por el traslado físico de los restos de santos que están enterrados en el extranjero. Quizá forman parte del mismo fenómeno las visitas a tumbas de personajes políticos no religiosos pero rodeados de una aureola de santidad, como es el caso de la de Itzjak Rabin en el Monte Herzl en Jerusalén. Las peregrinaciones tienen lugar todos los días del año, pero especialmente durante la “hilulá”. En la tumba de Rabí Shimón Bar Iojai en Merón, se calcula que en Lag Baomer (el día 33 a partir de Pesaj), el número de visitantes llegó a 350.000. Estas festividades ya poseen su propio ceremonial: rezos, bendiciones y desfiles, costumbres relacionadas con la naturaleza como fuego, agua y hasta árboles, todo ello mezclado con placeres terrenales como comida, bebida y adquisición de recuerdos. La santificación de tumbas y la peregrinación a lugares santos constituyen un fenómeno universal presente prácticamente en todas las religiones. En el judaísmo, existía la obligación religiosa de “aliá” (ascenso) tres veces al año al Templo, y posteriormente a su localización geográfica en Jerusalén: en Pesaj (Pascua), en Shavuot (Pentecostés) y en Sucot (fiesta de los Tabernáculos). Las peregrinaciones a las tumbas no constituyen un precepto sino una forma de tradición o de religiosidad popular. La posición del judaísmo ante las tumbas importantes es ambivalente: por un lado, se “desconoce” el lugar de la tumba de Moisés, la personalidad más importante de su historia, probablemente para no convertir a una piedra en motivo de adoración: pero por el otro, la Biblia cuenta que Iosef pide que sus restos sean enterrados en Canaán, pedido que los israelitas cumplen, llevando consigo sus huesos durante 40 años para posteriormente enterrarlos en Nablus (Shjem). No se encuentra en las fuentes judías del pasado ningún indicio de peregrinaciones a tumbas. Es posible que el Talmud, tomando en cuenta que “el pueblo estaba disperso y carente de autonomía política y arraigo territorial alguno”, prefirió la relación con el tiempo y no con el lugar físico como base de la existencia judía; el paso de oscuridad a luz, del día común a la santidad del sábado, y la tendencia cíclica hacia la redención representada por las fiestas de Pesaj, Janucá y Purim. El hecho de que en la Biblia y el Talmud, a excepción de las de Jerusalén y, en cierta forma, la de los Patriarcas (Mearat Hamajpelá), no haya indicios de peregrinaciones a tumbas, no significa que en esas épocas esos ritos no existiesen. La primera referencia escrita aparece recién en el siglo XI, aunque se sospecha que ya existían a principios de la era bizantina (siglo V). Su gran desarrollo tiene lugar en Israel en el siglo XVIII al fortalecerse el misticismo judío con la figura del maestro Ari y sus discípulos en Tzfat (Safed). En algunos casos, a las tumbas visitadas se les atribuyen poderes para resolver problemas específicos de la vida, como la tumba de Rajel, que ayuda a la fertilidad femenina, o la de Ionatán Ben Uziel para encontrar pareja. Para el sionismo, el Muro de los Lamentos y la tumba de Rajel se convirtieron en símbolos del renacimiento nacional, independientemente de su importancia religiosa. La propagación inesperada de creencias y místicas populares responde a necesidades auténticas y profundas de un segmento importante de la población actual de Israel. Estas manifestaciones, cuyos orígenes están en el pasado, constituyen una organización religiosa dinámica y elástica que se fortalece, renueva y adapta a la experiencia israelí contemporánea. Sin embargo, este fenómeno tiene opositores en círculos religiosos y ortodoxos, que lo consideran una desviación de los caminos formales del judaísmo. Millones de visitantes Numerosos sitios sagrados en el mundo judío son visitados anualmente por más de ocho millones de personas. Las “hilulot” más importantes, en las tumbas de los “tzadikim” considerados como nacionales, tienen lugar en Merón (en la tumba de Rabí Shimón Bar Iojai), en Tiberíades (en la de Meir Baal Hanes) y en Netivot (la del rabino Israel Abujatzera, conocido como el Baba Sali). Estas “hilulot” atraen a miles de visitantes, por lo cual no puede ignorarse que constituyen un fenómeno que está moldeando culturalmente la sociedad israelí en este milenio tan agitado. El culto a los “tzadikim” lo realizan tanto los “jasidim” ashkenazíes (que visitan periódicamente y en grandes números la tumba de Rev Najman de Breslav en Ucrania), como los originarios de Yemen, India y Etiopía. Pero ninguna comunidad ha contribuido de manera tan significativa a estas ceremonias como los originarios de Marruecos, donde las mismas constituían una sólida tradición, por influencia del mundo árabe circundante. Dos acontecimientos provocaron, a mediados de las décadas de 1950 y 1960, la inmigración masiva de los judíos marroquíes a Israel: el surgimiento del Estado de Israel en 1948 y la Independencia de Marruecos del dominio francés, que creó inseguridad ante la aparición de un régimen nacionalista, árabe y musulmán. Esta inmigración fue la más grande y organizada hasta la más reciente, de los últimos 20 años, procedente de la ex Unión Soviética. La comunidad marroquí fue especialmente afectada por el cambio brusco de la tradición a la modernidad. Su asentamiento en ciudades de desarrollo y lugares alejados del centro político les hizo sentirse discriminados en lo económico; además, la intolerante política educativa, que procuraba homogeneizar la sociedad israelí, trató de obligarlos a abandonar su tradición cultural, símbolo de su identidad étnica, e integrarlos al mundo sionista, laico y colectivista. La tradición de visitar a las tumbas de los “tzadikim” fue una de las más afectadas, puesto que éstas se quedaron allá, en la vieja patria. Sólo en los años '80 y principio de los '90 se impone en Israel esta tradición popular, al cobrar este grupo étnico fuerza inusitada. Seguros ya de su identidad israelí, este ceremonial, reminiscencia del pasado, les concede identificación colectiva. Las tumbas de “tzadikim” israelíes importantes, en especial Rabí Shimón Bar Iojai (en Lag Baomer) y Rav Meir Baal Hanés (en el segundo día de Pesaj), objeto de peregrinaciones durante siglos, fueron, desde un principio, un imán para los inmigrantes marroquíes. Estos dos “tzadikim”, que encabezan el panteón judío, representaban tanto una continuidad cultural, puesto que les eran conocidas antes de llegar a Israel, como una renovación y un cambio. Se dice que el 60% de la población israelí ha visitado esas tumbas, entre ellos los seguidores de diversos grupos de “jasidim”; pero sin duda alguna la mayoría de los visitantes son de origen marroquí, dando a estas festividades tintes del Magreb (zona de residencia de los judíos de Marruecos) en lo concerniente a sus ceremonias, vestimentas, música, comida e idioma. Los “tzadikim” modernos A estas peregrinaciones se han sumado en los últimos años las de dos “tzadikim” de nuestros tiempos, también de origen marroquí: la del Baba Sali (Rabí Israel Abujatzeira) y Rabí Shalom Ifargán, ambas en la ciudad de Netivot, en el sur del país. La “corte” del Baba Sali está encabezada por su hijo, el Baba Baruj, y se concentra alrededor de la tumba: una estructura espléndida, construida como un palacio marroquí, con varias cúpulas y con numerosos cuartos donde se venden “recuerdos” y velas para la tumba del “tzadik”. El rápido ascenso del joven Iaacov Ifargán (llamado el “Rayos X” por su presunta habilidad para diagnosticar y curar con sólo observar al enfermo), que encabeza la “corte” de la tumba de su padre, el “tzadik” Shimon Ifargán, está creando serias escisiones en las cortes rabínicas de Netivot y afectando seriamente el prestigio internacional del Rabi Baruj. Mientras los otros monumentos son de estilo marroquí, el rabino “Rayos X“ construyó sobre la tumba de su padre una enorme pirámide cubierta de mármol, truncada en la parte superior, y que constituye la estructura más alta del cementerio Hace algún tiempo, asistimos a la “hilulá” del rabino Ifargán. “Hilulá” es una palabra proveniente del arameo que significa fiesta, alegría y que se aplica especialmente a la unión matrimonial. Según la creencia, el día del deceso del “tzadik” es el día en el que su alma se une a la del Creador, por lo cual es día de fiesta. La creencia popular acepta que el “tzadik” se puede comunicar con el todopoderoso e interceder por el visitante. Es por ello que el participar en esta ceremonia y el tocar la tumba crea una cercanía física y espiritual entre el creyente y el “tzadik”, y de esta manera es posible encontrar remedio para todo tipo de problemas y dolores. La ceremonia de la “hilulá” consiste en rezos al lado de la lápida, bendiciones del hijo del difunto o de quien encabece su “corte”, los donativos en forma de subasta para abrir las cuatro puertas que conducen a la tumba, el arrojar velas o cajas enteras hacia una enorme hoguera abierta y colocar telas, vestidos, velas, biberones, botellas de aceite o agua sobre la tumba, para que el simple contacto con algo tan santo convierta a estos objetos en amuletos por transmisión mágica. Posiblemente algo de la santidad del cuerpo que queda prendida en la tumba se transmite. En esta guerra de Netivot están involucrados millones de dólares que circulan en estas “cortes” (sin control alguno de las autoridades impositivas); las mismas han establecido colegios y “ieshivot”, producto de enormes donaciones procedentes del extranjero y de creyentes que buscan bendiciones y remedio a todos sus problemas. Junto con la necesidad de dejar algo en la tumba del “tzadik” (generalmente un donativo), existe la de llevarse un recuerdo de la peregrinación y del lugar sagrado; retratos de los “babas”, botellas de aceite bendito o simples “hamsas”, amuletos en forma de mano que protegen contra el mal de ojo. En otras tumbas y aún en el Muro de los Lamentos existe asimismo la costumbre de atarse en la muñeca un hilo rojo, que constituye una protección o un amuleto contra todo tipo de males. En la antigüedad, este hilo rojo se colocaba sólo al visitar la tumba de Rajel, como ayuda contra la infertilidad, pero su uso en la actualidad está más difundido. El color rojo está ligado en las prácticas antiguas con la sangre, la vitalidad, la juventud y la salud. ¿Representa este fortalecimiento de la mística popular una negación del progreso, de la modernidad, o una desilusión ante los últimos logros de la ciencia y de la tecnología? ¿Hay en ella una regresión nostálgica a formas de vida existentes en la diáspora? ¿O son una representación de la tendencia mundial a la mística hacia fines del siglo XX? ¿Puede considerarse el reparto de objetos bendecidos como una forma de presión política en las elecciones nacionales? Las respuestas pueden ser numerosas y requieren estudios más serios al respecto. Somos testigos de cuántos miembros del Gobierno, del Parlamento y de las clases ricas recurren a visitas a estos “tzadikim” dejando sustanciosos donativos. Pero de lo que no cabe duda es que estas costumbres constituyen un alejamiento de la esencia básica del Estado judío laico y moderno tal como se lo imaginaron los fundadores del Estado de Israel.
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As Igrejas novamente contra Israel

 

Os libelos de sangue são revividos, pelo qual o Estado de Israel é considerado um mal e não tendo o direito de existir

Giulio Meotti

Há poucos dias pesquisadores do Reino Unido anunciaram que 17 esqueletos que eram de pessoas judias foram encontrados no fundo de um poço medieval em Norwich na Inglaterra. Esses judeus foram assassinados em um pogrom ou teriam sido forçados a cometer suicídio por não ceder às exigências para a conversão ao cristianismo.  Os corpos datam dos séculos 12 ou 13, numa época em que os judeus enfrentaram assassinatos, desterros e perseguições por toda a Europa. Esses 17 judeus foram mortos por causa da "substituição de teologia", a calúnia cristã mais antiga que alegava que devido à negação da divindade de Cristo, os judeus renegaram as promessas de Deus para com eles e que foram então transferidas para a Igreja.

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Cerca de 10 séculos mais tarde fóruns globais cristãos estão revivendo esta demonologia teológica contra os herdeiros desses 17 judeus: que agora são os judeus do Estado de Israel. O Conselho Mundial de Igrejas, um órgão ecumênico cristão baseado em Genebra e que tem 590 milhões de adoradores recentemente promoveu uma conferência de quatro dias na cidade grega de Volos. Nem uma única palavra de crítica foi proferida contra os islâmicos que estão perseguindo os árabes que acreditam em Jesus.

Luteranos chegaram a Volos dos Estados Unidos, católicos e protestantes de Belém e Nazaré, cristãos ortodoxos da Grécia e da Rússia, palestrantes de Beirute e coptas do Egito. A conferência decidiu emitir uma declaração dizendo que o Estado judeu é “um pecado” e “potência ocupante”, acusou os israelenses de “desumanizar” os palestinos, teologicamente desmontaram a noção do “povo escolhido” e conclamaram que a "resistência" é um dever cristão.

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A conferência simplesmente negou os 3.000 anos de vida judaica nas terras que se estendem entre o Mediterrâneo e o rio Jordão, se colocou contra a presença de Israel, comparou como "apartheid" a barreira defensiva que bloqueou o terrorismo, atacou os lares judaicos na Judéia e Samaria invocando o nome de Deus e conceitualmente desconsiderando o Estado judeu, considerando que deveria ser uma mistura – islâmica, cristã e talvez um pouquinho judaica. Até mesmo o terrorismo foi legitimado quando falou sobre os "milhares de presos que permanecem nas prisões israelenses", proclamando que "a resistência ao mal de ocupação é um direito e uma obrigação cristã".

Copiando a retórica de Ahmadinejad

Nos últimos meses temos visto um aumento radical e perigoso de ataques contra o Estado de Israel por igrejas protestantes e católicas. Embora nos EUA existam muitas entidades cristãs que apóiam Israel, os grupos mais estreitamente ligados à opinião pública mundial, à burocracia européia, à indústria da mídia, às Nações Unidas e vários fóruns legais são violentamente anti-Israel e anti-judaicos. Com suas atitudes e ações estão abrindo o caminho para um novo banho de sangue judaico pela exclusão teológica dos judeus de Israel da família das nações.

O católico melquita Gregório que é o patriarca da Igreja de Antioquia proclamou que existe em andamento uma "conspiração sionista contra o islã", revivendo desta forma antigas teorias da conspiração que resultaram nos infames pogroms. Na Antuérpia, que já foi chamada de "Jerusalém Belga" o Colégio do Sagrado Coração é uma escola católica altamente respeitada e patrocinada pelo governo e que organizou o "Dia da Palestina" que estava repleto de atividades para os jovens juntamente com referências anti-semitas. Uma barraca no evento tinha a atividade "Jogue os soldados no mar" na qual as crianças atiravam réplicas de soldados judeus e de israelenses em dois grandes tanques com água.

O Pax Christi é o mais influente movimento internacional de paz católico e recentemente promoveu um boicote aos produtos de Israel "em nome do amor. "Os produtos israelenses mais odiados inclui a Ahava, a famosa empresa de cosméticos israelense, cuja loja em Covent Garden - Londres acaba de ser fechado pela empresa depois de anos de manifestações hostis. Muito estranhamente os tubos da loção Ahava para o corpo foram escolhidos como sendo um símbolo satânico dos judeus colonialistas.

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Atualmente a maior parte das campanhas de desinvestimento contra Israel são induzidas e promovidas por grupos cristãos, como a Organização Inter-igrejas holandesas e pelo grupo católico irlandês Troicaré, ambos financiadas pela UE. A Igreja Unida do Canadá, uma denominação muito popular e tradicional cristã a pouco decidiu boicotar seis empresas (Caterpillar, Motorola, Ahava, Veolia, Elbit Systems e Chapters/Indigo) e o bispo sul-africano Desmond Tutu convenceu a Universidade de Johanesburgo para cortar todas as suas ligações com entidades educacionais de Israel.
No ano passado a Igreja Metodista da Grã-Bretanha votou pelo boicote contra bens e serviços israelenses produzidos na Judéia e Samaria. O Pax Christi católico também está liderando uma campanha glorificando Mordechai Vanunu, que alardeia um programa nuclear de Israel e que se converteu ao cristianismo.

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La Civiltà Cattolica, a revista do Vaticano que é revisada pelo secretário de Estado da Santa Sé antes da sua publicação, em janeiro publicou editoriais chocantes sobre os refugiados palestinos. Adotando a palavra de propaganda islâmica "Nakba" recentemente invocada pelas multidões árabes quando invadiram as fronteiras de Israel, o jornal declarou que os refugiados são uma conseqüência de "limpeza étnica" por Israel e que "os sionistas foram capazes e utilizam e exploram habilmente o sentimento ocidental de culpa pelo Shoah para lançar as bases do seu próprio estado". De fato a retórica de Ahmadinejad é assustadoramente similar.

Israel é um ‘Implante Estrangeiro’

O relacionamento de Israel com o Vaticano é diferente como, por exemplo, de Jerusalém com a Albânia ou Luxemburgo, porque a Igreja Católica tem mais de um bilhão de adeptos e uma autoridade moral global. No sínodo de Roma o arcebispo Cyrille Salim Bustros um clérigo escolhido pelo Papa Ratzinger para preparar as propostas finais do 44º Sínodo, negou o direito bíblico do povo judeu à terra prometida. "Nós cristãos não podemos falar sobre a Terra Prometida para o povo judeu. Não há mais um povo escolhido" disse Bustros, revivendo a "substituição de teologia".

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Edmond Farhat, um Núncio Apostólico maronita que é uma espécie de embaixador do Vaticano, descreveu a situação de Israel no Oriente Médio como sendo de um "implante estrangeiro" que é rejeitado e que nenhum especialista "é capaz de curá-lo".

Em outra local o atual patriarca latino de Jerusalém, Fouad Twal, que foi nomeado pelo Papa Ratzinger para representar a comunidade católica em Israel e na Cisjordânia, está patrocinando um movimento contra a "judaização de Jerusalém". Com certeza, neste momento estas novas políticas anti-Israel pelos grupos cristãos mais poderosos está dando novo alento à doutrina medieval pela qual os judeus foram demonizados por centenas de anos.

As últimas escavações na Inglaterra sugerem que os judeus foram jogados juntos de cabeça para baixo, as crianças após os pais. Cinco deles mostraram seqüências de DNA que sugerem que eram membros de uma mesma família judia. Cerca de 10 séculos mais tarde, cinco judeus de uma mesma família judia, os Fogels de Itamar, foram mortos em suas próprias camas. Um famoso padre italiano, Mario Cornioli, escreveu uma justificação subliminar das mortes logo após massacre: "O que é Itamar? Uma colônia israelense ilegal construída em terra roubada".

As calúnias mudaram de linguagem, mas ainda apontam para uma sentença de morte para o povo judeu: Israelenses, como Lúcifer, foram os escolhidos de Deus, mas foram expulsos por sua rebeldia e maldade, e agora merecem de serem apagados da chamada "Terra Santa" prossegue o argumento. De Norwich até Itamar, os mártires judeus são uma marca eterna e heróica nesta horrível libelo teológico de sangue.

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Giulio Meotti é jornalista do Il Foglio e autor do livro ‘A New Shoah: The Untold Story of Israel’s Victims of Terrorism  (Um Novo Holocausto: A História Não Contada das Vítimas Israelenses do Terrorismo’.

 

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Os sábios ensinam que as preces diárias substituem o Serviço Divino do Templo. Segue um resumo básico do efeito das orações.

Sem dúvida a prece se constitui numa mitsvá; mas como funciona? Se é vontade de D’us que alguém fique doente, será que a oração pode mudar Sua opinião? Ou um pedido pode fazer com que D’us conceda algo ao suplicante quando, sem a prece, não teria sido atendido? É possível que a vontade Divina esteja sujeita a mudanças, devido à intervenção do ser humano?

O resultado da oração está, em muitos aspectos, além da compreensão humana. Uma das explicações é que orar não muda a decisão do Altíssimo, mas, sim, o caráter ou a atitude de quem pede.

Antes de tudo, a oração nos ajuda a aceitar a vontade de D’us. Mais ainda, a prece estimula o seguinte pensamento numa pessoa sincera: "Como mereço ser atendida?" Ela faz uma auto-análise que, por sua vez, gera mudanças construtivas de caráter, tornando-a mais receptiva à bondade Divina — uma bondade que está sempre emanando, mas que nem sempre o ser humano está em condições de receber. Este é o papel da oração sincera.

Quando rezamos em benefício de alguém, com muito mais razão, a oração produz resultado imediato. Por exemplo, se por qualquer motivo, o julgamento Divino decretar certa dose de preocupações para determinada pessoa (A), e outra (B) participa deste sofrimento a ponto de rezar e sentir pela primeira, então D’us aliviará sua dor (a de A), porque a justiça Divina não permitirá que quem está orando e se preocupando (B) tenha um sofrimento que não lhe foi ordenado. Assim sendo, ao participar das dificuldades de nossos semelhantes, temos condições de aliviá-los.

Que possamos realmente entender o valor e o poder das orações. Desta maneira, certamente serão feitas com mais atenção. Por sua vez, as preces trarão respostas rápidas e positivas, traduzidas em bênçãos de saude , alegria e paz .

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Acampan en ciudades de Israel por una vivienda digna Centenares de ciudadanos, principalmente jóvenes, indignados por la imposibilidad de encontrar una vivienda digna acampan en Tel Aviv y otras ciudades, en una protesta que parece fraguar un desafío social al sistema. Lo que comenzó como una acción solidaria con una estudiante desalojada de su apartamento para que el edificio fuera sometido a obras de rehabilitación, se ha convertido en una larga hilera de tiendas de campaña en el céntrico Bulevar Rothschild de Tel Aviv. Los manifestantes han comenzado a organizarse, celebran asambleas y ponen en común ideas que van más allá de la problemática de la vivienda, aunque los organizadores insisten en que ese es el punto de partida. "El tema de la vivienda es sólo una parte, los políticos se han distanciado del pueblo y queremos que el pueblo recupere el poder", explica junto a la principal lona asamblearia Amit Adler, escritor y guionista, y uno de los promotores de la iniciativa. Iniciada el pasado jueves, la protesta ya se ha extendido a ciudades como Haifa y Kiriat Shmoná (norte), Beersheba (sur), Jerusalén o a la región de Sharón, al norte de Tel Aviv. Las concentraciones están integradas por jóvenes universitarios y sobre todo por individuos de clase media que se consideran "nuevos pobres", muchos de ellos profesionales cualificados, con trabajo y salarios decentes, pero que no pueden adquirir una vivienda en urbes como Tel Aviv o Jerusalén, donde los precios se han disparado en los últimos tres años. Las razones son variadas, pero probablemente una de ellas es que extranjeros de origen judío y no residentes en el país adquieren viviendas en Israel que sólo visitan una vez al año, bien como una inversión emocional en Tierra Santa o como garantía. Estos propietarios, no sólo tienen un poder adquisitivo muy superior al israelí promedio, sino que cuentan con exenciones fiscales y no tienen obligaciones cívicas como las que deben cumplir los propietarios locales. Pese a los compromisos del Gobierno de relanzar la construcción de viviendas para jóvenes parejas, la realidad en la cuestión inmobiliaria sigue estando marcada por la voracidad de un mercado en el que se construyen pisos de lujo que el ciudadano de a pie no puede afrontar. Según diversas estadísticas, en Israel también se pagan los precios más caros del mundo en comida, comunicaciones y otros artículos, situación que recientemente originó una campaña de boicot al queso cottage (requesón), producto básico que había registrado un incremento desorbitado de su precio. Otra causa es la compra de viviendas por parte de acaudalados empresarios como inversión para sus hijos en el futuro y que permanecen vacíos. Estadísticas del año pasado reflejan que un tercio de los apartamentos que cambiaron de manos en Israel fueron comprados como inversión. Además, el parqué inmobiliario para el alquiler está formado por pisos viejos, mal conservados a lo que se suman contratos cortoplacistas sometidos a pronunciadas subidas anuales. Es el caso de Stav Shapir, una de las pioneras de la campaña en Tel Aviv y que en el último año tuvo que mudarse de apartamento en dos ocasiones. "Cuando vi el caso de Dafni, la chica que originó la campaña, no lo dudé un minuto y al día siguiente ya estaba formando parte del nuevo movimiento", refiere. Esta joven explica cómo la protesta se expandió rápidamente por las redes sociales, y destaca que el movimiento español 15-M han remitido a la organización un vídeo solidario, acogido con entusiasmo por los acampados (www.youtube.com/watch?v=h9lnrZdyZRc&feature=player_embedded). Shapir junto con otros representantes de la plataforma visitó el Parlamento (Kneset), donde pudo explicar su situación a los diputados, algunos de los cuales se han acercado a la zona de acampada. El primer ministro, Biniamín Netanyahu, reconoció la dificultad de los jóvenes para encontrar piso. "El Gobierno está haciendo cosas para tratar de resolver esta enfermedad que nos afecta durante años", manifestó Netanyahu. Pero sus palabras no convencen a David Alexander, informático, con empleo y miembro de la plataforma de Tel Aviv: "La gente está harta de los gobiernos que nos prometen cosas y no hacen nada. Queremos lograr un cambio absoluto y no solamente en asuntos como vivienda y alquileres". EFE y Aurora
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saudades

Ha que saudade do shabat em São Paulo,foi a unica vez que estive junto de uma comunidade judaica gostaria de participar de mais shabat

sueli

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Buques de la Armada pidieron a la "Dignité-Al Karama" (Dignidad), nave francesa de la flotilla que navega hacia Gaza, que cambie de rumbo o la abordarán, informó el Ejército de Defensa de Israel en un comunicado. "La Marina mantiene actualmente un diálogo con los activistas a bordo del Al Karama en un intento de disuadirles de que continúen su ruta hacia un área que se encuentra bajo un bloqueo marítimo de seguridad en la costa de Gaza", indica la nota. De acuerdo con las directivas del Gobierno, asegura el comunicado militar, "la Marina de Israel permitirá a los organizadores y pasajeros que cambien de rumbo en cualquier punto, antes de que sus soldados aborden el barco". Un portavoz de la organización francesa "Un barco para Gaza" que fleta la nave, aseguró desde París que la nave "se encuentra en aguas internacionales, está rodeada por barcos israelíes y se ha cortado la comunicación, que hasta ahora se mantenía a través de varios teléfonos satélites". En el caso de que sean abordados por fuerzas armadas, añadió, los activistas "tendrán una respuesta pacifista, esa ha sido siempre su actitud desde el comienzo, sin violencia, sin insultos, sin provocaciones. No hay mucho que puedan hacer, son una barca de 19 metros con diez activistas a bordo". El viceministro de Exteriores, Dany Ayalón, declaró ayer en un encuentro con periodistas que: "Si el barco va hacia Gaza, lo interceptaremos". Por su parte, el portavoz del Ministerio de Exteriores, Igal Palmor, señaló a que "el bloqueo marítimo ha sido impuesto de acuerdo al derecho internacional y cualquier intento de romperlo es ilegal". "Nosotros les aconsejamos no tratar de romper el bloqueo, pero si lo intentan serán tratados exactamente conforme a lo que establece el derecho internacional para quien intenta romper un bloqueo legal", agregó. El "Dignité-Al Karama", único barco de la flotilla que ha logrado burlar a las autoridades griegas arguyendo falsamente que se dirigía a Egipto y; en cambio, partió rumbo a la franja, con diez activistas y tres tripulantes, además de tres periodistas, uno del diario "Haaretz" y dos de la cadena de televisión qatarí "Al Jazeera". Mientras, el "Gernika", la nave española fletada por la organización "Rumbo a Gaza", se encuentra en el puerto de Kolynbari, en la isla de Creta, con ocho personas a bordo, y espera iniciar el regreso a España en los próximos días, informó la organización. EFE y Aurora
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Estivemos ontem  ( 17/07/2011 ) no Carrefour Champagnat de Curitiba onde havia uma Feira de Venda de Animais. Mas nossa presença lá não foi para participar da feira e sim para PROTESTAR contra a venda indiscriminada de animais e contra os criadores de cães que fazem das matrizes verdadeiras fábricas de filhotes e que pensam só no dinheiro. Muitos abandonam a matriz na rua depois que ela não dá mais lucro. Sem contar as centenas de cães que são resgatados das ruas depois que as pessoas que os compram nas feiras percebem o quanto dá trabalho ter um AMIGÃO em casa.

http://www.adotebicho.com.br/component/content/article/152-manifestacaocarrefourcuritiba

www.adotebicho.com.br

 

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Ofreciendo una muestra del más grosero antisemitismo, un diario gubernamental acusó a "grupos judíos extranjeros" de querer destruir Malasia y los acusó de financiar a los manifestantes que hace más de una semana pidieron una reforma electoral en las calles de Kuala Lumpur.

Utusan Malaysia, el periódico en malayo de más tirada, afirmó en su editorial que los grupos judíos actúan como una "mano invisible" en connivencia con ONG extranjeras para colonizar el país y con la excusa de defender los derechos humanos.

"Los musulmanes y los malasios no deberíamos permitir a nadie, especialmente a los judíos, interferir ladinamente en los asuntos del país", señala el editorial.

"Los judíos encontrarán las

formas de destruir nuestra prosperidad y bienestar", agregó el periódico, que también tiene una versión digital en inglés (http://tinyurl.com/66pdc83).

Utusan Malaysia advirtió de que otros países que se han opuesto a Israel y los judíos han sido víctimas de esta "mano invisible", dirigida por un supuesto poder sionista internacional.

El pasado 9 de julio, entre 20.000 y 50.000 personas fueron dispersados con carros de agua y gases lacrimógenos cuando se manifestaban en la capital para pedir una reforma electoral y la celebración de comicios justos.

Grupos como Amnistía Internacional y Human Rights Group y la oposición calificó de "brutal" la respuesta policial, en la que resultó herido el líder opositor y ex viceprimer ministro, Anwar Ibrahim. EFE y Aurora
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Embaixador de Israel denuncia antissemitismo na Espanha O embaixador de Israel na Espanha, Raphael Schutz, denunciou o ódio e o antissemitismo que ele diz existir na sociedade espanhola, acrescentando que irá deixar seu cargo em uma mensagem publicada neste sábado no site da Embaixada de Israel. "Estou terminando meu período de quatro anos como embaixador de Israel na Espanha e volto a meu país para continuar minha carreira diplomática no Ministério de Relações Exteriores em Jerusalém", escreveu. "Não há dúvidas de que a Embaixada durante este período passou por períodos difíceis", alegou, referindo-se aos "dias da operação militar em Gaza", em janeiro de 2009, e à "flotilha turca e suas consequências", em maio de 2010. "O fato de ter sentido na própria carne parte do ódio do antissemitismo que existe na sociedade espanhola é algo que levo comigo", desabafou, para depois reconhecer que "também vivi momentos muito positivos, fervorosos e emocionantes durante os últimos anos". A Espanha afirmou em meados de junho, por ocasião da visita do chefe da diplomacia palestina, Riad al-Malki, querer reativar as negociações com Israel para alcançar o reconhecimento do Estado palestino. A ministra espanhola de Assuntos Exteriores, Trinidad Jiménez, reiterou o compromisso da Espanha na criação de um Estado palestino, considerando que este é a única maneira de se conseguir uma paz global e duradoura no Oriente Médio. http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5245513-EI8142,00-Embaixador+de+Israel+denuncia+antissemitismo+na+Espanha.html AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados. Clique aqui para limitações e restrições ao uso.
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Sete escritores internacionalmente conhecidos enviaram carta a Conselho de Segurança, instando-o a aprovar uma resolução condenando a Síria pela violenta repressão de seus cidadãos.

« Salvem os Sírios ! »

Umberto Eco, David Grossman, Bernard-Henri Lévy, Amos Oz, Orhan Pamuk, Salman Rushdie, Wole
Soyinka, enviam carta aberta ao Conselho de Segurança da ONU (incluindo o Brasil) : 


Caros Embaixadores,


Estamos chamando a sua atenção para a dramática situação na Síria e para a proposta Resolução do Conselho de
Segurança com respeito àquele país.

Estamos bem a par da situação na Síria, que foi submetida à sua atenção.

 

Cidades inteiras como Deraa, Homs, Lattaquié, Kamchli, Banyas, cujos nomes se tornaram familiares para todos nós, foram cortadas do mundo, privadas de eletricidade e comunicações telefônicas. Estas cidades são patrulhadas por tanques nas ruas e por helicópteros no ar, que atiram nas multidões, alvejam pessoas desde os telhados. Milícias irrompem em lares, um a um, sequestrando homens de quinze a oitenta anos.

 

Os Senhores certamente sabem os nomes dessas prisões, onde eles estão sendo detidos: Tadmor (Palmira); Palestina, Adra, Douma (Damasco) ; Sied Naya - o inferno na Síria.

 

Os Senhores devem saber das torturas que esses milhares de homens sofrem. Os Senhores quase certamente sabem, e ficam chocados ao saber, de como estudantes, democratas e cidadãos comuns são tratados, por todo o país. Pessoas que pedem pacificamente a dignidade e liberdade que jamais tiveram, ao preço de milhares de prisões e centenas de mortes.

 

A Síria do clã El-Assad é uma ditadura passada de pai para filho por mais de quarenta anos e que, com total
impunidade, instilou medo no próprio coração de cada cidadão, usando meios bárbaros e pisoteando toda e qualquer lei humana. Milhões de cidadãos indefesos foram forçados à rebelião. Esta gente amigável e hospitaleira foi empurrada até seu limite e, com mãos nuas enfrentaram uma máquina de guerra, sabendo do alto preço que pagaria.


Nos últimos meses, as manifestações em Deraa, Homs, Kamchli, Banyas e Lattaquié acabaram em massacres pelo exército, milícias e serviço secreto. Entretanto, desconsiderando o terror e com grande coragem, os manifestantes, após enterrar seus mortos, recomeçam no dia seguinte. Isto é admirável. Isto é monstruoso. Isto acontece por trás de portas fechadas, dentro de fronteiras seladas. Organizações humanitárias e imprensa internacional são banidas - « Silêncio ! Estamos atirando ! »

Os Senhores e Senhoras Embaixadores conhecem, mais do que ninguém, da situação. E neste mesmo momento precisam tomar decisões. Na verdade, a comunidade internacional já começou a agir.


Alemanha, Reino Unido, França e Portugal propuseram uma Resolução condenando esta repressão, a qual deve ser submetida ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, da qual suas quinze nações são atuais membros.


O resultado desta Resolução está nas suas mãos. Ela qualifica a repressão na Síria como ‘Crime Contra a Humanidade’. Não propõe sanções contra a Síria nem intervenção militar. Limita-se a condenar a repressão, abrindo caminho para investigações. Embora limitada, esta Resolução é necessária.


Senhores e Senhoras Embaixadores, pelo povo maltratado da Síria e pela sua luta pacífica pela liberdade, é essencial que aprovem esta Resolução.

 

Com a presente e unânime pressão internacional e o apoio do Conselho de Segurança, o governo sírio pode acabar cessando os massacres que impõe diariamente sobre seu povo, por todo o país, com total impunidade.

 

A opinião pública internacional, acima e além de sua diversidade, finalmente seria ouvida. Enviando uma mensagem ao mundo todo, proporcionando imenso conforto ao povo sírio, confirmando a influência moral do Conselho de Segurança e de cada um de seus países membros, todos tornando-se defensores da consciência universal !


Esperamos, fortemente, que a Resolução proposta seja submetida a exame e voto pelo Conselho de Segurança.  É
sumamente imperativo obter, desde já, o maiso esforço pelos Senhores e Senhoras Embaixadores no Conselho de Segurança.

 

Seria trágico – e moralmente inaceitável – que, em função da ameaça de um eventual veto ou ocasional abstenção, esta proposta de Resolução abstenção não fosse examinada pela sua consciência e acabasse na gaveta do abandono.


Mui sinceramente,


Assinam :

Umberto Eco

David Grossman

Bernard-Henri Lévy

Amos Oz

Orhan Pamuk

Salman Rushdie

Wole Soyinka 



Enviado para :

Peter Wittig (Alemanha)

Hardeep Singh Puri (India)

Nestor Osorio (Colombia)

Jose Filipe Moraes Cabral (Portugal)

Baso Sangpu (África do Sul)

Ivan Barbalic (Bosnia e Herzegovina)

Maria Luiza Ribeiro Viotti (Brasil)

Denis Dangue Rewaka (Gabão)

Nawaf Salam (Líbano)

Joy Ogwu (Nigéria)

Baodong Li (China)

Susan Rice (Estados Unidos da América)

Gérard Araud (França)

Mark Lyall Grant (Grã Bretanha)

Vitaly Churkin (Rússia)



(Com cópia para o Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidos) 



[ fonte: La Regle du Jeu 22|06|12    |  apoio e tradução dos Amigos Brasileiros do PAZ AGORA - www.pazagora.org ]

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Bispo Williamson é condenado a pagar multa por negar o Holocausto

Após negar o assassinato de 6 milhões de judeus pelos nazistas e a existência de câmaras de gás, numa entrevista em 2008, o bispo britânico Richard Williamson foi condenado à revelia na Alemanha a pagar 6.500 euros.

 

 

Em um processo de apelação, o Tribunal Regional de Regensburg, no sul da Alemanha, condenou à revelia nesta segunda-feira (11/07) o bispo católico britânico Richard Williamson por sedição (incitação à revolta). Após ter negado o Holocausto, a multa que o religioso de 71 anos de idade precisará pagar foi reduzida de 10 mil para 6.500 euros. A defesa de Williamson declarou sua inocência e disse que irá recorrer da sentença.

Em uma entrevista para a televisão sueca, em 2008, o bispo, que é membro da ultra-conservadora Irmandade Pio 10, negou os assassinatos em massa de seis milhões de judeus pelos nazistas, assim como a existência de câmaras de gás em campos de concentração. Por isso, já havia sido condenado em abril de 2010 a pagar uma multa de 100 parcelas diárias de 100 euros, ou seja, 10 mil euros.

Tanto o promotor quanto Williamson recorreram da decisão e, em um novo processo, a acusação havia exigido 12 mil euros de multa (120 parcelas de 100 euros). A juíza Birgit Eisvogel justificou que a atual decisão confirma o veredicto de culpado, declarado em primeira instância, mas por conta da situação financeira do acusado, a multa foi reduzida para 100 parcelas diárias de 65 euros.

Defesa

A defesa pediu a absolvição do bispo, alegando que ele não havia consentido a transmissão da entrevista na Alemanha. Segundo Eisvogel, o bispo deveria saber que a entrevista seria publicada na internet e que, por isso, também estaria disponível na Alemanha. "Sabemos que o acusado é blogueiro", disse, indicando que o religioso estaria familiarizado com a internet.

Além disso, a juíza afirma ser impossível acreditar que o religioso pensava que a televisão sueca não disponibilizaria as declarações polêmicas online. Williamson foi surpreendido pelo entrevistador com a pergunta sobre o Holocausto, mas não hesitou em falar sobre o tema durante seis minutos. "O réu sabia das possíveis consequências", afirma Eisvogel.

Igreja em crise

O caso instaurou uma crise na Igreja Católica, pois justamente na época em que a entrevista do canal sueco com a negação do Holocausto foi transmitida, o Vaticano havia acabado de anular a excomunhão de Williamson e de três outros bispos da irmandade. O Papa, no entanto, não teria tomado conhecimento da entrevista.

Desde o escândalo, Williamson não ocupa mais nenhuma função na irmandade. Ele vive em Londres e dispõe, de acordo com seus advogados, de uma mesada no valor de 300 a 400 euros.

LF/dpa/dapd/afp
Revisão: Carlos Albuquerque

 

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Os novos símbolos nazistas

Cartilha alemã expõe os códigos usados por radicais para veicular discursos de ódio de maneira cifrada

João Loes

 

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SINAIS
Max H8, lido em inglês, significa ódio máximo. Tatuagem que sintetiza o movimento:
14 palavras seguidas do número 88, que representa HH, ou Heil, Hitler.

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A luta contra a presença cada vez maior de neonazistas na Europa e no mundo acaba de ganhar uma poderosa aliada. Trata-se da cartilha educativa “Das Versteckspiel”, que em tradução livre significa “escondendo o jogo”. Publicada na Alemanha na última semana, ela revela o significado de 150 có­digos usados frequentemente por neonazistas para comunicar, de maneira cifrada, seus discursos de ódio. Valendo-se dessa ferramenta, eles têm conseguido contornar a proibição à apologia do nazismo que vigora nos países que mais sofreram com as barbáries do Terceiro Reich. “Já não é tão fácil reconhecer um neonazista”, afirmou ao jornal alemão “Der Spiegel” o especialista em extremismo de direita Michael Weiss, um dos responsáveis pela cartilha. Com ela, a esperança é facilitar a identificação e a punição dessas pessoas.

Mas a tarefa continuará árdua. As mensagens hoje chegam como números, ícones e até peças de roupa com saudações codificadas a Hitler, invocações de ódio a Israel e de preconceito contra imigrantes (leia quadro). O número 14, por exemplo, frequentemente tatuado ou bordado, faz referência a uma frase com 14 palavras de um dos mestres do neonazismo, o americano David Lane, que diz: nós devemos assegurar a existência de nosso povo e o futuro das crianças brancas. “Procurar referências diretas ao nazismo para tentar coibi-lo ainda é uma boa ferramenta”, explica Adriana Dias, antropóloga do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da Universidade de São Paulo (LEER-USP). “Mas muita coisa passa despercebida.”

A antropóloga explica, por exemplo, que só localizou um fórum de discussão neonazista depois de identificar o trecho de uma poesia de Lane em um dos tópicos. “Um trabalho como esse, de reunião dos símbolos usados pelos neonazistas, é uma ferramenta importantíssima”, diz. E o Brasil pode dar sua indesejável contribuição com a inclusão da sigla IH, de Impacto Hooligan. O grupo de radicais atacou quatro moradores de rua em São Paulo, no domingo 3 com socos e pontapés seguidos de gritos de “preto” e “nordestino”. A barbárie, infelizmente, é mundial.

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