CURITIBA DIZ: “AQUI NÃO!” A AHMADINEJAD

Um manifesto popular foi realizado em Curitiba-PR, neste sábado, dia 21 de novembro, contra a vinda do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil no próximo dia 23.O manifesto serviu para mostrar a insatisfação dos curitibanos com a chegada do presidente iraniano, que é conhecido internacionalmente por ferir os direitos humanos em seu país, bem como negar o Holocausto judeu, além de dizer publicamente que deseja apagar Israel do mapa. Em um ano onde a comunidade judaica no Paraná comemora 120 anos, o manifesto serviu também para mostrar solidariedade ao povo judeu que tanto tem contribuído com o Paraná nos mais diversos campos da sociedade.Uniram-se ao movimento várias pessoas ligadas às religiões de matriz africana (que comemoraram esta semana a semana da consciência negra), LGBT, cristãos, judeus, além de pessoas que passavam pelo local e vestiram a camisa em favor da justiça, da tolerância e da paz, deixando claro que o Brasil é o país da diversidade, e governantes totalitários jamais serão bem recebidos em nosso país. Foram distribuídos 2.000 panfletos explicativos sobre o porquê do manifesto, buscando assim deixar a sociedade a par dos acontecimentos, para que não venha a ser enganada pela mídia tendenciosa que busca confundir as pessoas, além de “desinformá-las”, mudando o foco do manifesto.Após a concentração na Boca Maldita, os manifestantes se dirigiram para o Largo da Ordem, onde tiveram a oportunidade de dar uma “sapatada” simbólica na foto de Ahmadinejad. Além disso, os manifestantes deixaram sua assinatura de protesto após dar a sapatada.Explicações plausíveis:- Este manifesto é contra a forma de governo de Ahmadinejad, e, de forma alguma contra o povo iraniano nem contra o islamismo como muitos têm buscado ventilar pela imprensa, tentando ofuscar ou manchar esse movimento popular que está sendo realizado a nível nacional. Se nosso presidente não se comporta corretamente e isso faz com que ele não seja tão popular, e alguma pessoa o critica por isso, essa pessoa não está criticando a todos os brasileiros, nem ao cristianismo, que é a principal religião do país; está criticando ao indivíduo e sua forma de governar.- Entendemos que um governo deve priorizar seu povo. Ele deve ser seu líder, seu guardador, seu representante, buscando sempre o bem-estar do seu povo. Não vemos isso no caso de Ahmadinejad, o qual governa o povo iraniano sob ameaças, não permitindo que o povo tenha a liberdade de se expressar, nem de decidir suas próprias vidas, mantendo-os coagidos, com medo, sem direito à voz. E quando alguns tentam falar, são mortos. O Brasil não pode ser conivente com um governo desses. Nosso receio é que essa visita encoraje mais seguidores desse tipo de governo no Brasil e no mundo, visto que Ahmadinejad está buscando o foco da mídia de forma a beneficiar à sua pessoa junto ao governo Lula.-Acima dos tratados e pactos comerciais está a vida humana. Oxalá isso não chegue a nosso país! Que os acordos comerciais não venham a ser mais importantes que a vida dos brasileiros. Que o dinheiro e a sede de poder não falem mais alto que a vida humana. Que nosso presidente não siga os passos de Ahmadinejad, porque nós não permitiremos.- Ahmadinejad é um perigo para o mundo. Suas palavras inflamam o antissemitismo, o ódio e a intolerância. Sua forma de governo é totalitária. Não se dá ao povo nenhum direito. Tudo é por imposição e ameaças de morte. Lembra muito a ditadura sofrida pelos brasileiros.-Seus discursos neonazistas estão pondo o mundo em tensão, e é preciso que estejamos em alerta enquanto é tempo. É preciso que algo seja feito. É preciso que o mundo leve a sério suas ameaças de apagar Israel de mapa. O mundo não pode cometer o mesmo erro duas vezes contra um povo que tem contribuído tanto com a humanidade.- O passado nos ensinou que a neutralidade e a omissão são ingredientes perfeitos para que o terror impere no mundo. Não é possível que um único homem (certamente tendo seus seguidores pelo mundo) fale o que bem entenda, e a comunidade internacional se cale e não aja. Ele mesmo disse que o programa nuclear no Irã é como um trem desgovernado e sem freios. Então é preciso desconectar esses trilhos. Não queremos que o Brasil seja um seguimento desse trilho por onde passa esse trem desgovernado.- Como dizia Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.” Nós brasileiros não nos calaremos diante dessa ameaça à paz mundial. Nós dizemos: AQUI NÃO! E tomara que o mundo inteiro seja inspirado por esses movimentos que estão ocorrendo no Brasil. E que seja: AQUI NÃO! No mundo inteiro.
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