Diário de Guerra 44 - Uma Voz Judaica - Jayme Fucs Bar

Diário de Guerra 44 - Uma Voz Judaica - Jayme Fucs Bar

Na qualidade de judeu que se define como Humanista, sionista e socialista, sinto-me cada vez mais a necessidade do ativismo para denunciar e desmascarar essa “Esquerda fascista”.

Parte desse grupo que se reivindica como “Esquerda Mundial” – a qual, na verdade, se transformou em novo tipo de fascismo pós-moderno, luta, de um lado, pelo direito justo da autodeterminação do povo palestino, mas, de outro, nega a existência de Israel e vê o Judaísmo/Sionismo como uma rede de interesses econômicos, que atua para o domínio geopolítico da economia mundial.

O mais interessante é constatar que parte dessa esquerda faz ‘frente única’ em sua estratégia com as forças ultra religiosas do fundamentalismo islâmico mundial. ‘Frente Única’ para propagar o ódio e deslegitimar a existência do Estado de Israel, ampliando o crescimento do racismo e do antissemitismo na sociedade em geral.

Incrível é que o êxito dessa política vem contribuindo, cada vez mais, para Israel se fechar ao mundo pelo medo da ameaça à sua existência, fato que somente fortalece cada vez mais as forças ultranacionalistas e fundamentalistas israelenses.

Como ativista pela paz e pela não violência, cada vez mais sinto arrepios ao pensar nas consequências da nova estratégia desses grupos que se definem como “Esquerda”, dentre eles, o Brasil, que atuam em harmonia com as forças obscuras dos governos e das organizações fundamentalistas e antidemocráticas, como Irã, Hisbolá, Hamas, ISIS estado Islâmico e Síria.

Por sua vez, arrepia-me ver a legitimidade institucional que vem ganhando os setores radicais ultranacionalistas dentro da sociedade israelense, levando a política atual do governo de Israel a um beco sem saída e se afastando totalmente da possibilidade de se encontrar um possível acordo de paz entre Israel e o povo palestino.

Arrepio-me só de pensar como essas novas tendências fascistas, camufladas de esquerda, e seus ‘companheiros’ fundamentalistas islâmicos entendem colocar em prática a não existência do Estado de Israel. O que farão com os Sete milhões de judeus que aí vivem hoje e os outros 3 Milhões de" Hereges "Cristão, muçulmanos, Beduínos, Drusos, Bahay , que vivem e são parte do estado sionista?

Arrepios e medo maior sinto ao pensar na reação de Israel nas mãos dos ultranacionalistas, que, diante de uma ameaça como essa, poderão sem dúvida criar consequências dramáticas que colocariam em jogo toda humanidade.

Portanto, necessitamos hoje mais do que nunca da voz judaica sã, responsável e comprometida com o destino do Estado Judeu democrático.

Necessitamos da voz judaica que não tenha medo de criticar a política do governo de Israel frente à continuidade da ocupação dos territórios ocupados e exaltar a precisão de um acordo de paz imediato.

Necessitamos da voz judaica que acredite no Estado Judeu da Carta Magna de sua independência, comprometido com a visão dos profetas de um Estado Judeu democrático, baseado na garantia da liberdade e dos direitos de todos seus cidadãos,
visando à paz com seus vizinhos, que seja voltado aos valores de justiça social e da solidariedade, além de fiel aos princípios da Ata das Nações Unidas.

Necessitamos da voz judaica que faça ouvir o imperativo recíproco da autodeterminação de um Estado Palestino ao lado do Estado Judeu, como dois povos e dois países, capazes de conviver e de se respeitar sob a bandeira da paz e da não violência.

Necessitamos da voz judaica que não tenha medo de enfrentar e delatar o fascismo e o antissemitismo camuflado de antissionismo dessa ‘esquerda’ que virou massa de manobra do fundamentalismo radical Islâmico

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Comentários

  • Em 1944, Geroge Orwell, escreveu que a palavra "....fascismo é quase inteiramente sem sentido....que um ilgês entednderia a 

    palavra como sinônimo de "valentão".....isso quer dizer que a esquerda está BANALIZANDO a palavra "fascismo", como ponto final, uma vez que não possuindo argumentos, apela como um "valentão" aos berros a fim de tentar se impor; ora, essa "esquerda" que se diz JUDEU, de forma cínica e hipócrita, levanta bandeiras para o povo Palestino, o que SERIA LEGÍTIMO, mas na verdade o que defendem são os grupos TERRORISTAS; Israel bão pode fazer acordo em que estejam presente dirigentes do Hamas, pois há dois grupos de pessoas que jamais podemos fazer acordo: CHANTAGISTAS E TERRORISTAS , NUNCA CUMPREM ACORDOS....

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