Atiradores palestinos arrastam cadáver de homem suspeito de trabalhar para Israel na Faixa de Gaza. Foto: Reuters

Atiradores palestinos arrastam cadáver de homem suspeito de trabalhar para Israel na Faixa de Gaza Foto: Reuters

 

Moussa Abu Marzouk, um dos líderes do Hamas, criticou a execução de palestinos por ajudarem as tropas israelenses na operação militar que se desenrola há uma semana na Faixa de Gaza. Abu Marzouk escreveu em sua página no Facebook que o Hamas deve se certificar de que ninguém faça justiça com as próprias mãos.

"Punir colaboradores e especialmente aqueles envolvidos na morte de nossos líderes é algo que só ode ser levado a cabo de acordo com a lei e através de procedimentos legais", escreveu ele. Na terça-feira, pelo menos seis palestinos que teriam colaborado com Israel foram mortos em Gaza.

Segundo testemunhas, os seis homens foram mortos em meio a uma movimentada rua da cidade. Cinco corpos foram empilhados e pisoteados por um grupo de pessoas. Um corpo foi amarrado a uma motocicleta e arrastado pelas ruas enquanto alguns gritavam "espião, espião". Cartazes anunciando os nomes dos mortos foram colados em postes.

Os assassinatos em público ocorrem em meio ao conflito entre Israel e grupos militantes da Faixa de Gaza, que completou uma semana nesta quarta-feira e já registrou mais de 140 mortes do lado palestino e cinco do lado israelense. Segundo a AP, Israel conta uma rede de informantes locais em Gaza para identificar os alvos de seus ataques.

Com informações da Reuters.

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