O nome Sefarad aparece nas Escrituras Hebraicas quando o profeta Obadias escreve:
Os exércitos de Israel deportados ocuparão as terras dos cananeus até Sarepta. Os deportados de Jerusalém em Sefarad possuirão as cidades do sul. Subirão, vitoriosos, o monte Sião para julgarem a montanha de Esaú; e ao Senhor pertencerá a realeza. (Obadias 20-21)
Em outras palavras, o termo em hebraico Sefarad corresponde a região onde está localizada a Espanha atual. A palavra que designa sul, na língua hebraica, é Negeve. Particularmente, esta profecia ainda não se cumpriu e que os judeus sefaraditas deverão ocupar as planície do sul do Estado de Israel. O termo sefaradita, hoje, corresponde a todo judeu que teve sua ascendência na Espanha e de lá foram para Portugal, Brasil, Turquia, Marrocos e norte da África. A população da comunidade judaica chegou a representar mais de 20% da população ibérica. Os judeus cresceram e prosperaram durante séculos. Durante este período de tempo passaram a dominar a Ciência, a Medicina, a Astronomia, a Matemática, o Comércio e deram origem aos primeiros banqueiros para empréstimos de dinheiro, inclusive para o próprio Estado. No dia 1 de novembro de 1478, o Papa Sisto IV, Francesco della Rovere (1471-1484), assinou a bula Exigit Sincerae Devotionis Affectus, através da qual foi criada a Inquisição na Espanha. Esta bula se referia às petições dos reis católicos, enfatizando normas quanto a difusão das crenças e dos ritos mosaicos entre os judeus convertidos ao Cristianismo em Castela e Aragão, ao mesmo tempo, autorizava os reis a nomear três inquisidores. Estes inquisidores eram de alto nível intelectual, pois incluíam prelados, religiosos ou clérigos seculares com mais de quarenta anos, bacharéis ou mestres em teologia, além de licenciados ou doutores em direito canônico. Eles deviam atuar nas principais cidades do reino e nas dioceses. Em outras palavras, iniciou-se uma prática regular que confirmava e legitimava a Inquisição espanhola como um tribunal eclesiástico, funcionando com poderes confiados pelo papa.
No início, o estabelecimento da Inquisição em Sevilha era modesto. Depois iniciou-se a detenção de centenas de acusados durante o primeiro mês de atividade, entre os quais se encontravam os cristãos-novos, ou seja, os judeus que eram obrigados a renunciar o Judaísmo para assumir, publicamente, a fé católica, tornando-se, assim, um novo converso. Daí o nome cristão-novo para diferenciar daquele que já era católico, o cristão-velho. Entre os cristãos-novos encontravam-se os mais ricos e nobres da cidade. Mas, muitos entre eles fugiram para outros países, como Itália, Portugal e Norte da África, evitando assim os tribunais da Inquisição que os julgariam como rebeldes, crime de infidelidade, heresia e apostasia ao sistema romano. Cada mês que se passava, novos inquisidores eram sendo nomeados, aumentando o cerco contra os judeus. A situação agravou-se ainda mais quando na noite do dia 13 de março de 1490 foi assassinado o Inquisidor-Mor Pedro de Arbués na Catedral de Saragoça. No dia seguinte uma ordem foi dada para que os conversos fossem assassinados. Os responsáveis pelo homicídio foram executados e esquartejados e o inquisidor assassinado tornou-se um santo mártir. O ódio e a perseguição se acentuava cada vez mais contra os judeus conversos. Alguns realmente se convertiam ao Catolicismo. Outros diziam conversos e continuavam os ritos e a prática do Judaísmo secretamente. E a maior parte, recusava-se a aceitar a conversão forçada e fugiram para outros países. A Inquisição na Espanha iniciou-se no ano de 1478 e durou até o ano de 1834. Em Portugal, ela iniciou-se no ano de 1536 e durou até 1821 e a Inquisição Romana foi reorganizada no ano de 1542 e foi abolida no ano de 1746. No início do século XIX, a Inquisição começou a ser abolida em diversos Estados Italianos. No Brasil, a Inquisição compreendeu o período de 1591, quando o país recebeu pela primeira vez a visita do Inquisidor oficial da Corte Portuguesa, até o ano de 1821. Mas, se considerarmos que desde o descobrimento os judeus aqui chegaram já em número significativo nas expedições do judeu Fernando de Noronha no ano de 1503, podemos afirmar que o período inquisitorial no Brasil durou mais de 300 anos.
Nos séculos XIII e XIV, até ao século XV, a igreja romana crescia e com isto a pressão sobre a conversão dos judeus também crescia, pois para os judeus serem batizados e aceitar o Catolicismo, era sinônimo de garantir um futuro aparentemente seguro, mesclando-se com os mouros, visigôdos, fenícios, romanos e celtas que também habitavam na Península Ibérica. Desta forma, um filho de cristão-novos já nascia e vivia alheio às tradições e costumes judaicos. A história nos mostra que muitos netos e bisnetos dos judeus conversos terminavam se tornando frades e padres, pois abraçavam a religião com grande obstinação, fato este peculiar à raça hebréia. O famoso Padre Vieira que fez parte da história do Brasil é um exemplo desta assimilação. Os judeus sefaraditas começaram a sofrer um processo assimilativo, tornando-se cidadãos comuns, assassinando suas raízes judaicas, abandonando a celebração do shabat e passaram a freqüentar as missas dominicais, quando não se tornavam também filhos de Maria. Mas, isto não ocorria com todos aqueles que se tornavam cristãos-novos. Uma boa parte assumia o Cristianismo somente como faixada externa e tornava-se católico relapso, passando apenas pelo batismo e daí para frente não assumia nenhum compromisso. Grande parte destes judeus vieram mais tarde para colonizar o Brasil. Até hoje na sociedade brasileira este tipo de católico é muito comum. E, finalmente, uma outra parte não significativa praticava o Criptojudaísmo, não assumindo interiormente a fé católica.
Estes também foram vítimas dos processos inquisitoriais. Lisboa ,portugal.
A terminologia pejorativa de marranos, que quer dizer porco marrão, era atribuído a estes judeus. Em meados do século XV começou a surgir na Espanha sintomas de causa e efeito das chamadas conversões forçadas. O elemento judeu converso tornava-se um problema cada vez maior para o Estado, pois passaram a ser um perigo disfarçado. O povo espanhol sabia que muitos deles eram convertidos superficialmente, no intuito de receberem proteção, direitos sociais e econômicos disponíveis aos cristãos. Um fato historicamente marcante aconteceu quando surgiu Tomás de Torquemada, grande perseguidor dos judeus. Tomás de Torquemada nasceu em Valladolid no ano de 1420 e morreu em Ávila no ano de 1498. Ele era sobrinho do Cardeal Juan de Torquemada (1388-1468), e confessor do reis Fernando e Isabel. No dia 12 de agosto de 1483, ele foi nomeado inquisidor-mor dos reinos de Castela e Leão, e logo a seguir teve sua jurisdição estendida a Aragão, Valência, Catalunha e Majorca. No ano de 1484, ele estabeleceu um código de processo de 28 artigos, mais tarde publicado sob o título de Compilación de las Instrucciones del Oficio de la Santa Inquisición - Madrid (1576). Esta compilação foi promovida pelo Inquisidor General D. Fernando de Valdes (1483-1568), quem deu a ordem para que fosse guardada em Madrid, no dia 2 de setembro de 1561, segundo consta no final do texto, o qual compreende 81 capítulos que relatam a respeito dos procedimentos inquisitórios, segundo acordo efetuado pelo Conselho Geral da Inquisição. Informações a respeito deste manuscrito bem como uma fotografia escaneada de sua capa podem ser obtidas na página
http://www.rarebooks.nd.edu/exhibits/
inquisition/images/31/
Tomás de Torquemada foi um verdadeiro carrasco e carniceiro que, a tal extremo levou o zelo inquisitorial, que os massacres comandados por ele tiveram que ser contidos pelo Papa Alexandre VI, Rodrigo de Bórgia (1492-1503). Ele foi o inspirador da medida de expulsão dos judeus da Espanha e, mais tarde o seu nome tornou-se símbolo de intolerância e fanatismo. No ano de 1469, Isabel casou-se, então, com o rei Ferdinando Aragão, em Portugal. O trio da crueldade estava formado e dez anos mais tarde os reinos estariam unidos, tendo uma causa comum, a Inquisição. Neste período havia vários decretos proibindo os judeus conversos a ocupar cargos públicos, bem como de usar ou valer-se de qualquer outro privilégio do Estado. A partir do ano de 1480, o trio Torquemada, Ferdinando e Isabel puseram em prática certas táticas de inquisição contra os judeus e conversos, instituindo os diabólicos Autos de Fé, levando estes judeus a uma degradação desumana, mostrando seu lado covarde e perverso. Surgia nesta época artefatos engenhosos para os mais variados tipos de tortura contra estes judeus. Os judeus não possuíam outra alternativa a não ser serem torturados para declarar-se judeu e optar pela confissão da maldita fé romana para escapar da morte. Os mais ricos conseguiam se livrar da morte mediante uma quantia exorbitante de dinheiro. Várias proibições aos judeus surgiram nesta época. Como muitos deles eram profissionais, não poderiam exercer suas funções de médico, advogado, tão pouco usar jóias de ouro, prata, nem seda ou até mesmo deixar a barba crescer. Os judeus não podiam receber dinheiro e nem mercadorias de qualquer espécie. Realmente, os judeus viveram terríveis momentos no período que foi de 1480 até o ano de 1492. Nestes doze anos, a miséria da comunidade judaica espanhola foi exposta ao ridículo. Já havia uma emigração deste povo para Portugal, onde a situação para estes judeus era mais amena. Finalmente, o Decreto de Expulsão dos judeus da Espanha ocorreu no dia 31 de março de 1492, promulgado pelos reis católicos. A Espanha foi envolvida por uma consciência de nacionalidade. A mácula da invasão, que por mais de sete séculos lhe inflamara o solo, desaparecia, e assim, o orgulho de sua força resultou como conseqüência uma espécie de limpeza étnica de estranhos elementos. Aos que tinham esta compreensão dos acontecimentos, a expulsão dos judeus, em seguida à dos árabes, aparecia como emancipação necessária. Assim,os Reis Fernando e Isabel, renegando o proceder dos primeiros tempos do seu reinado, e tendo ordenado a expulsão, praticaram não só um ato de fanatismo sob a égide de obedecerem à imposição do sentimento nacional. A repercussão no reino vizinho foi imediata, onde causas idênticas geraram descontentamento igual nas classes populares. Conforme dados históricos obtidos na obra intitulada História dos Judeus em Portugal - Livraria Pioneira Editora - São Paulo (1971), da autoria do historiador alemão, Rabino Meyer Kayserling, o destino e o número de judeus decorrentes da expulsão da Espanha foram: Turquia: 90.000 judeus, Holanda: 25.000 judeus, Marrocos: 20.000 judeus, França: 10.000 judeus, Itália: 10.000 judeus, América do Norte: 5.000 judeus, Portugal: 120.000judeus. Assim, o número total de judeus decorrentes do edito de expulsão foi de cerca 280.000. O número de judeus que morreram procurando um lar foi em torno de 20.000 e o número dos que foram batizados e permaneceram na Espanha foi em torno de 50.000.
Em Portugal os judeus possuíam favorecimentos da corte e eram protegidos pela fidalguia, a qual lhes tirava grandes soldos e rendimentos, além do mais, Portugal era o país vizinho mais próximo da Espanha, o qual possuía semelhanças da língua e costumes. Por isto, Portugal recebeu o maior número de judeus. Logo que foi decretado o edito de expulsão, chegou a Portugal o último Gaon de Castela, Rabino Isaac Aboab, pedir a D. João II, uma licença para se acolher em Portugal juntamente com seiscentas famílias. Entre eles se encontrava Abraham bar Samuel Abraham Zacut (1450-1522), que passou a ser médico de D. Manoel. Ele se estabeleceu no Porto, onde veio a falecer mais tarde. Segundo o escritor judeu português, Samuel Usque, autor da obra intitulada Consolação às Tribulações de Israel - Editora Calouste Gulbenkian - Lisboa (1989), foram pagos 2 escudos por cada judeu como imposto de entrada no país. Sobre o número de refugiados, são igualmente discordes as informações. Samuel Usque, que provavelmente citou tal informação por parte dos seus contemporâneos, menciona apenas as seiscentas famílias, sobre as quais versa o contrato. A obra de Samuel Usque foi publicada no ano de 1552 na cidade italiana de Ferrara. Porém, na obra do Rabino Meyer Kayserling, citada acima, consta que Abraham Zacut afirmou que o número total de judeus foi mais de 120.000, número este que não difere do número de 20.000 mil casais de judeus, como relata o escritor humanista Damião de Goes (1502-1574) em sua obra intitulada Chronica do Serenissimo Rei Dom Emanuel - Lisboa (1566). Livro a disposição na página http://bnd.bn.pt/od/hg-6770-a/
index-html/gt_toc.html. Nesta obra, Damião de Goes relata que estas 20.000 famílias judias eram compostas de dez a doze pessoas. O historiador e eclesiástico Andrés Bernáldez (1450-1513), padre da povoação de Los Palacios, autor da obra intitulada Memorias del Reinado de los Reyes Católicos - Editada por Manuel Gómez Moreno y Juan de Mata Carriazo - Madrid (1962), afirma que o número de judeus que fugiram decorrentes do edito de expulsãoforam de: Bragança: mais de 3.000 judeus, Miranda: mais de 30.000 judeus, Vilar Formoso: mais de 35.000 judeus, Marvão: mais de 15.000 judeus, Elvas: mais de 10.000 judeus. Assim, um total de mais de 93.000 judeus que, com as que escaparam por vias ignoradas, puderam preencher o quadro dos 120.000 judeus que vieram para Portugal, somando-se a outro grande número que já viviam em Portugal antes do Edito de Expulsão. Historiadores estimam que o total de judeus que passaram habitar em Portugal chegava a quase ¼ da população portuguesa da época. Outra versão da obra de Andrés Bernáldez foi publicada em Valencia no ano de 1780. A obra é intitulada de Crónica de los Señores Reyes Católicos Don Fernando y Dõna Isabel de Castilla y de Aragon - Contexada com antiguos manuscritos y aumentada de varias ilustraciones e enmiendas - Valencia - En la imprenta de Benito Monfort - Año MDCCLXXX. Esta obra, escrita pelo cronista Hernando Del Pulgar (1430-1493), foi escaneada e está a disposição para leitura e download na Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes na página
http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/
12582063008039393087624/thm0000.htm.
No dia 24 de dezembro de 1496, caiu sobre os judeus portugueses o decreto de expulsão, pois o rei venturoso, D. Manuel, da coroa portuguesa, casou-se com a princesa de Castela, viúva de D. Afonso. Assim, as exigências impostas pela Inquisição na Espanha passaram a vigorar também em todo o reino português. Da mesma forma que na época de D. João II, começou a surgir dificuldades para a saída de religiosos que não desejavam mudar de fé. A fronteira terrestre do lado da Espanha é fechada, e pelo mar estes religiosos ficaram impossibilitados de fugir de navio, pois o Governo não tinha colocado navios a disposição para estes refugiados. Seguiu-se, então, uma série de conversões voluntárias, batismos forçados, etc. Desta forma, fechou-se a porta à emigração em 1499, e iniciou-se a era dos cristãos-novos. Confinados em judiarias, os judeus eram obrigados a se integrarem em famílias portuguesas contra sua própria vontade. A resistência dos coagidos, por menor que fosse, foi em vão. Mesmo assim, houve perseguições e as inquisições do Santo Ofício duraram por mais de três séculos.Várias atrocidades foram cometidas contra estes judeus, que tinham seus bens confiscados, saqueados, sendo suas mulheres prostituídas e atiradas às chamas das fogueiras e as crianças eram deportadas órfãs para as ilhas da colônia portuguesa. Segundo narração de Samuel Usque em sua obra citada, uma das atitudes mais miseráveis de D. João II, no intuito de compelir os imigrantes judeus à conversão, ou de, pelo menos, trazer os ainda inocentes à fé cristã, foi a de ordenar que todas as crianças judias de dois a dez anos fossem removidas dos lares de seus pais, e transportadas à ilha de São Tomé, que havia sido descoberta, cujos moradores eram lagartos, serpentes e outros animais selvagens. A situação estava insuportável no ano de 1499. Um milagre precisava urgentemente acontecer. Os portugueses pareciam ser mais perspicazes do que os espanhóis, pois ao invés de expulsar os judeus, ainda os proibia de deixar o país, a fim de não desmantelar a situação financeira e comercial daquela época, pois os judeus eram prósperos nas finanças, muito desenvolvidos na Medicina e principalmente, na Astrologia e Navegação. Os judeus sefarditas, então, eram obrigados a viver em uma situação penosa, pois, por um lado, eram obrigados a professar a fé cristã, seus bens eram privados devido a falsas acusações, viviam humilhados e confinados em guetos naquele em Portugal. Os judeus também não poderiam retornar à Espanha, pois já haviam sido expulsos no ano de 1492, e seguir em mar aberto também era impossível, pois o oceano Atlântico era imenso. O milagre do Mar Vermelho se abrindo, como registrado na Torá Shemot, precisava acontecer novamente. Naquele momento de crise, perseguição e desespero, o Eterno, Bendito Seja Ele, abriu uma porta para os judeus. Assim, o navegador português Pedro Álvares de Cabral, atravessou o oceano Atlântico com a sua esquadra e, no dia 22 de abril de 1500, o Brasil foi oficialmente descoberto. Finalmente, após esta apresentação, o leitor desta obra, caso seja um descendente de judeus marranos e cristão-novos, está diante de duas alternativas. A primeira alternativa seria ignorar tudo o que foi escrito até agora e continuar a viver no estado religioso em que se encontra, ou seja, alheio às promessas do Eterno à Casa de Israel e continuar acreditando em Iehoshua e no Novo Testamento. A segunda alternativa é, caso o judeu descubra suas raízes judaicas, ele deverá, segundo as Escrituras Hebraicas, se identificar e restaurar suas raízes, quanto ao seu estilo de vida, pois devemos lembrar que o Eterno tem um chamado irrevogável para os filhos da Casa de Israel e que nas Escrituras Hebraicas encontramos uma série de mandamentos, estatutos e ordenanças específicos para o povo judeu. Assim, caso o retornado seja descendente de judeus, disser não a este retorno, não estaria indiretamente dizendo não ao chamado irrevogável do Eterno para os da Casa de Israel, pois o Judaísmo não possui uma fórmula para indicar nada a ninguém, a não ser deixar que cada um faça sua própria avaliação e posicione-se segundo sua própria decisão. Assim, mesmo que ele continue com sua vida cristã jamais deixaria de ser judeu, mas professar as duas religiões ao mesmo tempo não pode ser jamais admitido, pois as duas religiões são muito diferentes. Todos nó somos livres e a escolha pertence a cada um. O amor do Eterno, Bendito Seja Ele, nos permite viver no livre arbítrio. Assim, que cada judeu marrano ou judeu descendente de cristãos-novos tome a decisão que julgar melhor.
Mas, o que queremos dizer com tudo o que foi relatado até agora? Caro leitor, independente de você ser judeu, cristão ou ateu, é necessário que se entenda o que o Eterno, através das Escrituras Hebraicas, promete aos judeus o retorno à Terra Prometida, retorno que já aconteceu no dia 15 de maio de 1948, dia em que surgiu o Estado de Israel. Os judeus fiéis a Torá puderam observar naquela época que tal estado surgiu sem eles, os judeus, acreditarem em Iehoshua. Os judeus estão corretos há mais de dois mil anos em não aceitar os ensinamentos deste homem e nem terem vínculos com ele. Os fatos que passaram a se desenvolver em Israel, desde este dia, tem sido o relógio do Eterno, marcando o tempo da vinda da Era Messiânica. O mundo, hoje, não passa um dia sequer sem fornecer alguma notícia do conflito em Israel. As atenções estão voltadas para lá o tempo todo e isto está se tornando cada vez mais notável, pois Israel procura paz, mas não encontra. Os árabes bem como qualquer ser humano não pode oferecer uma paz duradoura e definitiva a ninguém, pois esta é a tarefa do Mashiach ou da Era Messiânica. Devemos lembrar que o Mashiach é chamado em Yieshayahu (Isaías) 9,1-6 como o Príncipe da Paz, e só nele Israel e a humanidade conhecerá a eterna paz. Os cristãos, quando lêem os capítulos 12 e 13 do Livro do Profeta Zacarias, tentam provar, mais precisamente através do versículo10, que o espírito de boa vontade se refere a Iehoshua de Nazaré:
Suscitarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de boa vontade e de prece, e eles voltarão os seus olhos para mim. Farão lamentações sobre aquele que traspassaram, como se fosse um filho único; chorá-lo-aõ amargamente como se chora um primogênito! (Zacarias 12,10)
Na realidade, o povo judeu inteiro, nas Escrituras Hebraicas, é tratado escritural mente na forma singular. O povo judeu, devido a ser o primeiro povo a professar uma crença em um único Criador, passou a ser perseguido até hoje. Além disso, os seguidores do Cristianismo foram os que mais perseguiram os judeus e ainda o fazem até hoje. As lamentações, como narrado em Zacarias, serão feitas pelos povos que perseguiram e que ainda perseguem aos judeus. Estes povos reconhecerão finalmente as mentiras pelas quais Israel se tornou culpado. Os cristãos, em particular, ainda acusam os judeus de terem assassinado Iehoshua e desmerecem a Israel com o famigerado anti-semitismo em suas igrejas, as quais chamam de Casa do Senhor. É impressionante como há dois mil anos de rejeição a Iehoshua de Nazaré por parte dos judeus, os cristãos ainda têm dificuldade para entender que nós, judeus, devemos continuar a sermos judeus e ninguém modificará isto. Os cristãos acreditam que os judeus só reconhecerão Iehoshua de Nazaré quando os membros da igreja cristã assumirem a responsabilidade de pregar, afirmam que é urgente que todos eles levantem as bandeiras a favor da nação de Israel e pela redenção do povo judeu, que não há diferenças entre judeus e não-judeus e que todos devem esperar o retorno de Iehoshua. Teólogos e apologistas cristãos, por ignorância, citam uma passagem muito interessante da Epístola de Paulo de Tarso aos Hebreus, que diz respeito a uma Nova Aliança:
Ao nosso Sumo-sacerdote, entretanto, compete ministério tanto mais excelente quanto ele é mediador de uma aliança mais perfeita, selada por melhores promessas. Porque, se a primeira tivesse sido sem defeito, certamente não haveria lugar para outra. Ora, sem dúvida, há uma censura nestas palavras: Eis que virão dias - oráculo do Senhor - em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova. Não como a aliança que fiz com os seus pais no dia em que os tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito. Como eles não permaneceram fiéis ao pacto, eu me desinteressei deles - oráculo do Senhor. Mas esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel depois daqueles dias: imprimirei as minhas leis no seu espírito e as gravarei no seu coração. Eu serei seu Deus, e eles serão meu povo. Ninguém mais terá que ensinar a seu concidadão, ninguém a seu irmão, dizendo: "Conhece o Senhor", porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior. Eu lhes perdoarei as suas iniquidades, e já não me lembrarei dos seus pecados (Jer 31,31-34). Se Deus fala de uma aliança nova é que ele declara antiquada a precedente. Ora, o que é antiquado e envelhecido está certamente fadado a desaparecer. (Hebreus 8,6-13)
O problema nesta passagem é que ela não tem nada a ver com a profecia de Yirmeyahu (Jeremias) onde está escrito que:
Dias hão de vir - oráculo do Senhor - em que firmarei nova aliança com as casas de Israel e de Judá. Será diferente da que concluí com seus pais no dia em que pela mão os tomei para tirá-los do Egito, aliança que violaram embora eu fosse o esposo deles. Eis a aliança que, então farei com a casa de Israel - oráculo do Senhor: Incurtilhe-ei a minha lei; gravá-la-ei em seu coração. Serei o seu Deus e Israel será o meu povo. Então, ninguém terá encargo de instruir seu próximo ou irmão, dizendo: "Aprende a conhecer o Senhor", porque todos me conhecerão, grandes e pequenos - oráculo do Senhor -, pois a todos perdoarei as faltas, sem guardar nenhuma lembrança de seus pecados (Yirmeyahu 31,31-34)
Esta passagem de Yirmeyahu, literalmente citada na Epístola aos Hebreus 8,6-13, interpretada como um dos cumprimento das palavras do Eterno, deu origem a expressão Novo Testamento, como se um Velho Testamento houvesse existido. Por acaso, algum judeu tendo morrido em favor de outros judeus, deixou alguma herança sua em um documento intitulado de Testamento? De forma alguma. Outros problemas, porém, também surgem aqui. Um deles é que na época de Iehoshua não mais existia a Casa de Israel, independente, que constituiu o Reino Setentrional da Terra Santa, mas apenas a Casa de Iehudah (Judá). A Casa de Iehudah permanecia em evidência, graças às promessas Divinas de preservar a Casa de Iehudah, como descritas em Hoshea (Oséias) 1,1-7; 4,15-19 e 11,1-11. As nove tribos de Israel haviam se dispersado, restando apenas as tribos de Levi, Yehudah e Benyamin, desde a época do rei Rechavam (Roboão), filho de Shlomoh (Salomão), como relatado no Capítulo 12 do II Livro das Crônicas. O Profeta Yirmeyahu, todavia, fala de uma Nova Aliança a ser feita exatamente com as Casas de Israel e de Iehuda. Daí ser necessário observar que esta profecia somente poderia acontecer quando se cumprisse uma outra profecia, a saber, a da restauração das Casas de Israel e Judá, e sua subseqüente reunificação, conforme consta em várias outras profecias. Portanto, quando Iehoshua entrou no cenário judaico, no primeiro século da era comum, já não havia a Casa de Israel, mas unicamente a de Iehuda, formada por alguns judeus da tribo de Benyamin, a qual se encontrava sob o domínio romano. Desta forma, a origem do chamado Novo Testamento, que segundo ensinam, é a Nova Aliança, predita em Jeremias 31,31-34, não tem sentido algum, porque, não existindo a Casa de Israel, não poderia Iehoshua ser o mediador desta Nova Aliança apenas com a Casa de Iehudah. A restauração das duas casas é algo a ser compreendido com a restauração das Tribos Perdidas, que é uma das missões do Mashiach, como descritas em Yieshayahu (Isaías) 49,1-6. Para compreender plenamente esta questão, é mister recordar-se que a vinda do Mashiach de Israel, o Descendente de Yishay, pai de David, como predito em Yieshayahu 11,1-12, somente ocorrerá após a Segunda Grande Teshuvah, isto é, a Segunda Reunião dos Judeus, após a segunda destruição do Beit HaMikdash (Templo Sagrado), evento que Iehoshua predisse falsamente em Mateus 24,1-2. Portanto, se Iehoshua predisse a destruição do Segundo Templo Sagrado, ele não pode ser o Mashiach, pois o Mashiach somente virá após esta destruição. Além do mais, a vinda do Mashiach somente ocorrerá após o fim da Grande Diáspora, que iniciou com a destruição do Segundo Templo. Assim, recomendamos o estudo da passagem de Yieshayahu 11,1-12. De fato, entre os grandes eventos preditos, para a vinda do Mashiach, está o retorno dos judeus à Terra Santa e a reunificação das Casas de Judá e de Israel preditas também pelos profetas Yirmeyahu 3,18; 50,4-5 e Yiechezkel 37,15-28. Outro evento marcante será o domínio de Israel sobre o Monte Moriah, lugar em que será edificado o Terceiro Templo Sagrado, terminando os dois mil anos ou os dois dias preditos pelo profeta Hoshea:
"Vinde, voltemos ao Senhor, ele feriu-nos, ele nos curará; ele causou a ferida, ele a pensará. Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia levantar-nos-á, e viveremos em sua presença. Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra."(Hoshea 6,1-3)
Nesta época, quando os filhos de Israel retornarem à Terra Santa e, ali, restabelecerem os sacrifícios, no Terceiro Templo Sagrado, este será o penhor da Nova Aliança, que será uma Aliança de Paz. Recomenda-se que se estude as passagens de Hoshea 3,1-5 e Yiechezkel 37,15-28. De acordo estas análises, a passagem da Epístola aos Hebreus 8,6-13 é uma farsa que, sem dar-se conta do alcance e do tempo específico do cumprimento das profecias, apresenta divagações em que se confundem contradições e sofismas diversos. Um exemplo adicional desta passagem contraditória é a questão de um ser humano poder ser ensinado por outro, após a plena implantação da Nova Aliança. Os cristãos esquecem que no texto de Jeremias 31,31-34, foi predito que:
Então, ninguém terá encargo de instruir seu próximo ou irmão, dizendo: "Aprende a conhecer o Senhor", porque todos me conhecerão, grandes e pequenos - oráculo do Senhor -, pois a todos perdoarei as faltas, sem guardar nenhuma lembrança de seus pecados. (Jeremias 31,31-34)
Assim, quando a Aliança do Mashiach estiver em operação, a Humanidade adquirirá tão elevado conhecimento da Torá, que todos os seres humanos serão igualmente integrados à plenitude Divina e tudo funcionará para o bem comum. Recomenda-se o estudo das passagens de Yieshayhu 11,1-16 e Salmo Hb22,1-31. Através destas passagens chegamos a conclusão de que ninguém precisará mais de instrutores, pregadores, líderes religiosos e nem tão pouco de aparições de santos ou santas, como existem hoje. Nenhum homem dominará outro homem para a desgraça, como ocorreu na trajetória histórica das igrejas cristãs em todo o mundo. Ao aplicar este texto de Jeremias à Epístola aos Hebreus 8,6-13, Paulo de Tarso tentou, sem sucesso, conceder um sentido profético a esta passagem. Desta forma, ficou exposta uma fraude Neo-Testamentária do conhecido proselitismo cristão que tanto preconceito e desgraça espalhou pelo mundo.
Um exemplo do proselitismo cristão consta no Evangelho de Mateus 28,16-20. Nesta passagem, Iehoshua recomenda aos seus discípulos para que façam discípulos em todas as nações, batizando-os e ensinando-os a obedecer a tudo que ele ordenou. Nas passagens dos Evangelhos de Lucas 14,25-35 e de Mateus 10,37-38, Iehoshua chega no limite do absurdo, pois ele afirma que quem quisesse se dirigir a ele precisaria odiar pai, mãe, esposa, tudo o que possuir e até a sua própria vida, para ser seu discípulo. Além disso, ainda afirma que quem perder a sua vida por amor dele reencontrá-la-á. Os apologistas cristãos se esforçam ao máximo em explicar que o ódio presente no versículo citado significa amar menos, como está explicado na nota marginal da Bíblia da Editora Ave Maria - Edição 119ª - página 1369. Outra explicação que os apologistas cristãos fornecem é que, nesta passagem, Iehoshua ensina que toda mudança gera alguma conseqüência. Segundo eles, a partir do momento que passamos a compreender nossos defeitos e buscamos modificar nossas atitudes, é certo que os que convivem mais próximos de nós sentirão esta mudança e, assim, muitas vezes por ignorância ou por desconfiança, tais pessoas começam a questionar a nossa nova forma de agir. Desta forma, se, por exemplo, uma pessoa se excedia ao ingerir produtos alcoólicos, mas após começar a freqüentar uma casa de ensino religioso, adquiriu consciência de que era hora de interromper tal costume porque aquele produto estava fazendo mal para o organismo e para o espírito, então, é neste momento que a pessoa começaria a amar menos a sua vida, ou seja, sentir a reação das pessoas que o rodeiam durante a modificação dos hábitos, modificações estas que as pessoas não testemunhavam anteriormente. Portanto, segundo os apologistas, se a pessoa for perseverante ao decidir mudar a sua vida por causa da bebida, do fumo, do adultério, da desonestidade ou da violência, com certeza sentirá que deverá amar cada vez menos tais vícios devido a mudança que precisará fazer. Mas, caso não esteja firme em seus propósitos, a pessoa se destruirá. Desta forma, explicam os apologistas, que Iehoshua exige discípulos perseverantes, que mudem de comportamento por causa do excesso de bebida alcoólica, da desonestidade, do adultério, etc., e isto significa odiar pai, mãe, esposa, tudo o que possuir e até a própria vida para ser seu discípulo. Embora a lição de vida interpretada pelos apologistas, em parte, esteja correta, há um pequeno equívoco: Se, como vimos, a Nova Aliança, como predita em Jeremias 31,31-34, proíbe o ensino de cada um ao seu próximo e ao seu irmão, como é possível na Era Messiânica o Mashiach ensinar, formar discípulos e exigir que para alguém se tornar discípulo dele, seria necessário modificar o comportamento inadequado por causa do excesso de bebida alcoólica, da desonestidade, do adultério e etc? Assim, como é possível identificar o Novo Testamento com a Nova Aliança judaica? O mesmo equívoco surge na passagem do Evangelho de Mateus 10,34-36. Nesta passagem, Iehoshua afirma que ele não veio para trazer paz, mas a espada, a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, e que os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa. Os apologistas cristãos tentam explicar nesta passagem que a espada significa a luta que cada pessoa trava contra o homem velho que existe dentro de cada um de nós, e que esta luta não é fácil de ser vencida. Segundo eles, este homem velho é a nossa personalidade egocêntrica e orgulhosa. Assim, esta luta requer muito esforço próprio e, somente após esta luta, é possível a paz de espírito, a tranqüilidade de consciência que procuramos. Conseqüentemente, todo o restante será melhorado, seja no âmbito emocional, mental, profissional ou familiar. Embora esta interpretação apresentada pelos apologistas cristãos, em parte, esteja correta, há também o mesmo equívoco apresentado anteriormente. Como a Nova Aliança, predita em Jeremias 31,31-34, estabelece a proibição do ensino de cada um ao seu próximo, como é possível então que somente na Era Messiânica o Mashiach convidar uma pessoa a melhorar de vida? Além do mais, na perspectiva profética, não serão os judeus que procurarão os gentios, nos dias finais da História, mas os gentios é que procurarão os judeus, para servirem ao mesmo Criador, após a construção do Terceiro Templo Sagrado, no Monte Moriah, em Yierushalayim. Para isto, devemos estudar Yieshayahu 2,1-5; 56,1-8 e Zecharyah 8,20-23. Na realidade, no tratado talmúdico do Pirkê Avot do Rabi Eleizer, Capítulo 6 - Mishná 6, é ensinado que a Torá é maior que o sacerdócio ou a realeza porque a realeza é adquirida junto com 30 condições e o sacerdócio é adquirido com 24 condições. Mas para alguém adquirir a sabedoria proveniente do estudo da Torá, são exigidas 48 condições: estudo, escutar atentamente, articular verbalmente o que foi estudado, ter percepção ou compreensão do coração, reverência, temor, modéstia, alegria, pureza, servir aos sábios, possuir vínculos estreitos com os colegas, debater perspicazmente com os alunos, sobriedade, ter conhecimento do Tanach e da Mishná, reduzir ao mínimo a atividade comercial e a ocupação com questões mundanas, ser tolerante ao mínimo no prazer mundano, dormir pouco, conversar pouco, sorrir pouco, ser lento para a ira, ter um bom coração, ter fé nos sábios, aceitar o sofrimento, ser consciente do seu próprio lugar, ser feliz com o que tem, fazer uma cerca em torno de suas palavras, não reivindicar créditos por suas realizações, ser amado, amar ao Eterno, amar às suas criaturas, amar os caminhos da retidão, amar a justiça, amar a repreensão, manter-se afastado das honrarias, não ser arrogante, não ter prazer ao proferir decisões da Halachá, compartilhar o fardo com o seu próximo, julgar favoravelmente considerando sua inocência antes de sua culpabilidade, colocar-se no caminho da verdade, colocar-se no caminho da paz, ser meticuloso no estudo, perguntar e responder, escutar aprendendo e somar ao seu conhecimento adquirido, aprender para ensinar, aumentar a sabedoria de seu mestre, compreender adequadamente o sentido daquilo que se aprende, e citar uma idéia ou conceito citando o nome do seu autor. Os cristãos não podem continuar nesta ignorância a respeito das profecias quanto a Israel. Chegou a hora dos descendentes dos judeus marranos e cristãos-novos restaurarem as raízes judaicas de sua fé. Os cristãos precisam estudar as Escrituras Hebraicas no contexto do pensamento judaico e não no contexto ocidental. Os cristãos precisam entender que o Novo Testamento é um conjunto de livros que estão repleto de filosofias gregas e acrescidas de características de divindades cultuadas por outros povos. Por outro lado, o povo judeu precisa retornar para sua Torá, para o Tanach e para o Talmud, com o objetivo de conhecer quais as eternas profecias que estão reservadas para eles.
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