Estou 1000% de acordo com a merecida homenagem feita ao Jaime. Sem exageros, eu realmente considero q. já somos parte da História-não só isso , vocês a estão escrevendo, e escrevendo com letras acentuadas, marcantes e diferenciadas- há semente do novo nesta escrita, semente e "sangue novo".
Sim, sou testemunha de quando, onde e como tudo começou. lembro-me perfeitamente do quanto tornei difíceis certos momentos do Jaime com minhas descrenças, dúvidas e ímpetos.. E tudo de grandioso que ele me dizia,era o que ele sempre acreditou e praticou: " Calma, Elias, toda mudança é processo, e processos tem uma dinâmica própria, acredite em mim, tente conter seus ímpetos, vai dar certo!
E não é que ele tinha razão!?. Está dando certo: sinto que por todos "os poros" da realidade e da História, transpiram gotículas do novo, um novo potente, pulsante e diferente de tudo o que já ví antes.
Sim chaverim, estamos na "vanguarda" ( sei que Jaime não gosta mais deste termo - concordo a nível teórico que ele está em desuso), não no sentido de sair na frente com uma bandeira a bradar "gritos de ordem de avante" para as massas. A vanguarda está aqui no sentido do novo - o brado ao qual me refiro ecoa dentro de cada um de nós e de todos aqueles que quiserem bradar algo novideiro, que seja novo para sí mesmo e para o "klal"(traduzo por gênero) humano .
E há o aspecto fantástico da riqueza da diversidade a mostrar exemplos de como pertencer sem se violentar, sem perder essência e sim, poder agregar da " sua", à essência do "todo."
Jaime estamos em Pessach, quantos obtáculos já foram ultrapassados e há tantos obstáculos ainda por "lifssoach, da raíz hebraica "passoch"( saltar, passar por cima), e sei que você, mais do que todos nós, está diante de um "iceberg". mas tenho certeza que você concordará com o que te direi e a todos;a sermente, por tí plantada, a qual denominastes Judaísmo Humanista e nós repetimos por crer e aceitar por livre vontade, é hoje o "navio quebra-gelo" que te abranda, clarifica e fortalece o espírito; é a "iad chazaká" e o "zroá netuiá" desta tua difícil travessia
Fala-se tanto, também, nestes dias em Liberdade - e com você eu aprendi, de verdade, o maior de todos os sentidos deste valor- o de que a verdadeira liberdade é aquela que você mesmo busca e encontra a sua maneira, como quem persegue um ideal que está em suas próprias mãos alcançar, e que se por acaso o "outro" também souber ou puder ser livre como nós - e aqui o sentido da liberdade absoluta está no respeito pelo outro à minha e eu a liberdade dele.
E agora me diz, companheiro, amigo, irmão e guru: o que faço com o transbordamento de emoções que tomou todo o meu ser? Eu mesmo quero te responder, me permites? Quero te agradecer, mas faltam palavras, cheguei ao limite no duplo sentido: o da shlemut(plenitude) da gratidão e o da shlemut da chová( divída= obrigação).
Como conseguirei(emos) "latzet idei chová"( cumprir nossa obrigação/pagar a dívida)? Transpirando ainda mais, cada vez mais; deixando que tudo isso siga a transbordar - eis a forma de fazer derreter os "icebergs" que venhamos a encontrar em nossos caminhos.
E então, vamos malhar? Um dois....
Feliz Pessach a todos
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