Estamos vivendo num instante muito significativo da história da Espiritualidade. Há uma profunda investigação por parte de muitos, com referência a uma provável Teshuváh, no entanto sempre direcionada com a probabilidade de morar em Yisrael, claro e evidente que não existe nada de mau nisso, no entanto é preciso estabelecer critérios, quanto fazer ALIÁH, ou TESHUVÁH.
A ALIÁH, é um processo de retorno ao território Yisraelita, em razão de vínculos familiares ou mesmo até hereditários e históricos, de pessoas que se consideram descendentes de judeus. A TESHUVÁH é algo muito mais profundo, sua característica principal é o retorno individual da pessoa à TORÁH e a prática do Monoteísmo, daí surgirem grupos de boa-fé que se esforçam, no entanto, não conseguem libertar-se da metodologia da assimilação.
Lembro-me que em um Shiur do Rav Avraham Chachamovits, considerando o provável surgimento de grupos Monoteístas, disse que tais grupos surgiriam: “uns mais místicos e outros menos místicos...”. Com exceções, claro, existem Monoteístas sérios, voltados para a Toráh, no entanto, soçobram outros grupos que marcam o seu modelo fundamentado numa teologia, onde só falam em pecado, cantam as canções de Mitsraim e sinalizam para uma salvação futura. Isso não é voltar a Toráh, nem adorar o D-us de Yisrael. Ou é?
Moréh Altamiro Paiva (Avraham Bar-Zohar).
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