Quero compartilhar e comentar a ideia que me enviou o Dr. Konrad Yona Riggenmann, que vive na Alemanha.
"Numa palestra da ONG alemá "Pax Christi" com um velho casal de pacifistas Israeli eu fiz a proposta, que paises como Brasil guarantirem "bracos abertos" para todo Judeu no caso de perseguicao - para combater o medo louco de que somente o estado de Israel valer como asilo ... Bem, talvez uma proposta louca mesmo..."
Konrad, não considero louca, não.
Ao contrário.
Acho, porém, que ela deve ser simétrica: oferecer os mesmos braços abertos (como traduzir isso em formato de projeto de lei é um problema para os legisladores resolverem) para refugiados palestinos. Foi uma resposta que os negociadores da Iniciativa de Genebra encontraram diante da impossibilidade de resolver o "direito de retorno". Isso é uma postura que pode facilitar ao Brasil um papel de protagonista proativo na resolução do conflito.
O simples fato de tratar ambos de forma simétrica seria uma mensagem para a comunidade internacional de que a cada país pode caber uma parte na resolução positiva dos conflitos étnicos, podendo ser precedente para outros conflitos. Acho que o Brasil tem perfil para inovar nessa questão, e terá ao seu lado países do Primeiro Mundo como Austrália, Canadá e outros.
Vou compartilhar essa ideia nas minhas andanças por aí.
Um abraço
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