Em geral quando se aproxima ou entramos no mês de dezembro, como Yisraelitas vivenciamos a festa do chanuká, ou das Luzes, que nos remonta a vitória dos Macabeus sobre os selêucidas, que profanaram o templo Sagrado. Certamente coincide tais festividades judaicas em um período em que outras tradições também fazem suas festas, e aí alguns judeus sentem um grande desconforto.
O nosso povo desde a diáspora passou por situações constrangedoras no tempo e no espaço, desde os países europeus até chegar-se aos degradados de Sefarad, nós B’nei Anoussim, os filhos dos forçados, que nos foram impostos uma forma religiosa que não eram aos dos nossos antepassados. Mesmo assim com muito jogo de cintura, e mártires, sobrevivemos e existimos, e continuamos leais a Toráh.
Vivemos hoje em tempos modernos. Há alguns anos atrás o Catolicismo através do seu papa, nos pediu perdão pelos males causado e nos inocentou de termos matado o seu líder maior, a quem adoram como deus. Na contemporaneidade o Papa Francisco, argui ao Cristianismo católico a deixar de lado o proselitismo junto aos judeus, enquanto que cristãos protestantes se irritam e trocam farpas.
Na diáspora precisamos muito jogo de cintura. Será que vale apena discutir com pessoas de outras tradições, dizendo que elas estão adorando ídolos, enquanto esquecemos de estudar a Toráh? Será que vale apena criar inimizades com amigos, gastando energias desnecessárias? Vamos deixar cada pessoa viver as suas escolhas e viver as suas experiência religiosas, mas o que não devemos é em nome de uma idolatria, utilizarmo-nos da intolerância, dando o troco do que fizeram conosco, e isso não é JUDAISMO.
By Moré Altamiro Paiva
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