Abba Kovner
Recordemos de nossos irmãos e irmãs, as casas na cidade e nos campos,
As barulhentas ruas da aldeia como um rio
E o pequeno bar solitario no caminho
O anciao pelos tracos de sua face
A mae pelo seu sueter
A jovem por suas tranças
O bebê
As milhares comunidades de Israel e suas familas humanas
Todas as coletividades judias
Que sucumbiram no extermínio nas mãos do assassino nazista.
Aquele que berrou de repente e por seu berro morreu.
A mulher que abracou seu bebê perto de seu coracao e seus ombros despencaram.
O bebê cujos dedos procuram o mamilo da mãe e este esta azul de frio.
As pernas
As pernas que pediram refugio e ja nao havia mais saida.
Aqueles que fecharam suas mãos em punhos
E os punhos que envolveram o ferro
E o ferro que se transformou em uma arma de esperança, desespero e rebelião
Aqueles de coração generoso
Aqueles de olhos perspicases
Aqueles que se arrojaram sem possibilades de salvar.
Recordemos o dia.
O meio dia.
O sol que ascendeu sobre o foco sanguento
O ceu alto e mudo
Recordemos os montes de cinzas sob os jardins floridos.
Recorde os vivos seus mortos
Porque eles nos enfrentam
Com seus olhares alredor
E não vai cessar, não cessará até que sejamos dignos de sua memória
Do hebraico – Nelson Rosembaum
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