Todos os posts (7)
Mais democracia, menos judaísmo, mais negócios, menos conservadorismo. Não é a toa que muitos israelenses se referem a Tel Aviv como uma região separada de Israel, o “Estado de Tel Aviv” (em hebraico: Medinat Tel Aviv). Se por um lado o apelido pode ser visto como um elogio, por outro apresenta uma visão crítica. Diversos […]
O celular toca cedo na manhã de sábado ainda sonolento na cama ouso uma voz com um sotaque árabe que me diz "Jaimah te acordei?"
De imediato reconheço que é o Ziad amigo de anos onde só ele me chama de Jaimah. Conheço Ziad e a família Sbarga beduínos de Rahad a muitos anos e sei que quando ele me liga dessa forma tem alguma acontecimento familiar ,e logo respondo tudo bem! Quais são as novidades? Ele me diz vem almoçar em casa que eu te conto. Quando um beduíno te convida dessa forma tem dois sinais um é o respeito que ele tem por você o outro se você negar o convite é falta de respeito pois atrás do convite tem coisa seria.
Não penso duas vezes primeiro digo sim e depois desmarco os compromisso que já tinha marcado para o sábado me organizo e saio para Rahad.
No caminho fico muito curioso no que vai me contar ,pois sei que é um almoço na sua casa na tenda de recepção é organizado quase exclusivamente para mim é algo serio; na verdade o convite me deixa um pouco desprevenido pois sempre que eu vou na casa de Ziad levo de presente algo para sua mãe uma senhora que tenho um grande carinho, mas mesmo nas pressas consigo organizo uma cestinha muito bem decorada enfeitada de frutos secos de Tu Bishvat e escrevo em Hebraico Chag Sameach da família Fucs Bar.
Chego em Rahad e Ziad já me aguardando na tenda de recepção retiro os sapatos como é o costume e de imediato me abraça e pede o café tradicional e eu na maior curiosidade pergunto. E....??
Ele com Sorriso ate as orelhas de felicidade me diz " Escutei seu conselhos e fiquei noivo "
Nos abraçamos escutando as novidades dos preparativos do casamento dentro da tradição muçulmana beduíno.
Chega mas um amigo de Ziad para o almoço que como sempre aquela fartura e hospitalidade comum dos muçulmanos beduínos, Na mesa o papo bom rola sem que o tempo não existisse e logo depois como de costume sentamos nos confortáveis tapetes e almofadas para o delicioso chá perfumado pelas ervas que somente a mãe do Ziad sabe preparar.
O tempo passa junto com uma chuva forte que cai lá fora , e lá dentro da tenda beduína duas pessoas diferentes de suas cultura e religião mas que sabem que mesmo que ódio, a violência e o conflito lá forá nada pode separar o respeito e a amizade que um temos um pelo outro.
Aprendi junto da família de Ziad que a verdadeira coexistência e saber viver e participar um com o outro das alegrias e das tristezas e sobretudo saber com humildade e sabedoria encontrar o outro nas coisas puras e simples da vida como essa boa noticia do noivado de um grande amigo!
Mazal Tov! Mabruk !
O êxodo do Egito, que tem ocupado para as últimas semanas a agenda de estudo dos judeus de todo o mundo, é, sem dúvida, o evento fundamental da história judaica.
Não é novidade que, nas palavras de Brevard Childs, professor da Universidade de Yale, o livro do Êxodo faz muito uso do milagroso como um meio variada e sutil. Este material tem a sua função teológicas que atua como um controlo contra a sua má utilização sob a forma de qualquer racionalismo ou supernaturalíssimo.
Na verdade, a libertação no mar, o tema da leitura da Torá desta semana, foi afetada por uma combinação do maravilhoso e do comum. Os israelitas não são, afinal, magicamente transportados para a terra prometida, eles devem marchar para chegar lá, e a marcha é cheia de dificuldades, crises e lutas, tudo realisticamente apresentado.
As águas foram divididas pela vara de Moisés, mas um vento forte soprou toda a noite e pôs a nu o fundo do mar. As águas se levantaram como uma poderosa parede à esquerda e à direita, e ainda os egípcios se afogaram quando o mar voltou para seus canais normais.
Na verdade, nunca houve um momento em que o evento só foi entendido como ordinário, nem houve um momento em que o sobrenatural absorveu o natural.
O professor de Harvard, e uns dos teólogos mais proeminentes de América, Harvey Cox, afirma que para os Hebreus Deus não falou decisivamente em um fenômeno natural, como um trovão ou um terramoto, mas através de um acontecimento histórico, a libertação do Egito.
É particularmente significativo que este foi um evento de mudança social, um ato massivo que hoje poderíamos chamar de "desobediência civil". Foi um ato de insurreição contra um monarca devidamente constituído, um faraó cuja relação com o deus-sol Re constituiu a sua reivindicação de soberania política.
O êxodo dos hebreus se tornou mais que um evento menor, que aconteceu com um povo sem importância. Tornou-se o evento central em torno do qual os hebreus organizaram toda a sua percepção da realidade.
Que a principal forma de memória do Êxodo é expressada em linguagem milagrosa é muito compreensível. O falecido filósofo judeu ortodoxo, Yeshayahu Leibowitz, explicou-o da seguinte maneira:
"Os judeus não mantiveram sua fé por causa dos milagres que experimentaram. Foi a sua fé que os levou a interpretar a sua experiência
Discordo de muitas das visões de Jean Wyllys. Não compartilho, por exemplo, do paternalismo que emerge de seu pensamento marxista determinista e de sua premissa de que há uma suposta alienação de classes da qual somente os “sábios comunistas” seriam capazes de conduzir à consciência. Não acho que o deputado seja capaz de transcender o […]
O Serviço Central de Estatística de Israel (CBS) divulgou informação demográfica do país para o ano de 2015. De acordo com os dados, divulgados nesta quinta-feira, 31/12, Israel tem uma população total de aproximadamente 8.462.000 pessoas.
Aproximadamente 74,9% (6,3 milhões) da população do país é judaica, 20,7% (1,7 milhões) são árabes e 4,4% (370 mil) pertencem a outros grupos étnicos. A CBS estima que no ano de 2035, a população de Israel chegará a 11,4 milhões. A população de Israel cresceu 2% em 2015, que é semelhante à taxa de crescimento anual na última década. 176 mil novos bebês nasceram e 28 mil novos imigrantes chegaram a Israel. Os novos imigrantes vieram principalmente da França (25% de todos os imigrantes), Ucrânia (24%), Rússia (23%) e Estados Unidos (9%). Apesar dos 7.200 que saíram do país e dos 44.000 israelenses falecidos, houve crescimento da população israelense.
Os dados mostram que as taxas de fertilidade de judeus e árabes são semelhantes. Enquanto a média da mulher judia israelense é de 3,1 filhos, a da mulher árabe israelense é de 3,2 filhos. As taxas de fertilidade dos árabes costumavam ser muito maiores do que as taxas de judeus, e os dados atuais mostram que essa diferença quase não existe mais. Em 1955, a taxa dos árabes foi de 7,1 comparados aos 3,6 das mulheres judias e em 1995 a proporção foi de 4,2 para 2,6. De acordo com dados da CBS, Jerusalém é a cidade mais populosa de Israel com quase 850 mil habitantes. Tel Aviv é a segunda cidade mais populosa de Israel com 426 mil habitantes, seguida de Haifa (277 mil), Rishon LeZion (240 mil), Petach Tikva (225 mil) e Ashdod (218 mil).
Fonte: TPS / Texto: Michael Bachner / Tradução: Alessandra Franco
Jerusalém (TPS) – A imigração para Israel aumentou em 10% em 2015, em comparação com o ano anterior, sendo o ano com a maior imigração desde 2003. As estimativas divulgadas pelo ministério israelense de aliá [imigração judaica para Israel] e absorção [integração] de imigrantes e pela Agência Judaica mostram que mais de 30 mil novos ‘olim’ [imigrantes judeus] mudaram-se para Israel em 2015.
O maior número de imigrantes chegou da França, que sofreu vários ataques terroristas em 2015, alguns direcionados a alvos judeus. Isso pode ser uma explicação para o recorde de 7.900 imigrantes franceses para Israel. A imigração proveniente da Ucrânia representa uma outra parcela significativa com 7 mil olim ao longo de 2015. Isso representa um aumento de 16% a partir de 2014 e um aumento de 230% em relação a 2013.
A Agência Judaica e o Ministério de Aliá disseram em um comunicado que eles têm encorajado ativamente a aliá da França e da Ucrânia devido à situação das comunidades judaicas nesses países e que esse esforço vai continuar. “Estamos em uma rara janela de oportunidade”, disse o ministro da aliá e absorção de imigrantes, Ze’ev Elkin. “O número de imigrantes ultrapassou 30 mil pela primeira vez em mais de uma década. Nos últimos dois anos aumentou em 50%, e esta tendência vai continuar.” “É nosso dever fazer tudo o que for necessário para tirar proveito desta oportunidade rara e investir esforços no incentivo à integração do imigrante e à aliá, para que um número de 50 mil imigrantes em um ano não pareça imaginário”, acrescentou.
Os dados de aliá para 2015 destacam um aumento de aproximadamente 25%, com a chegada de cerca de 15 mil imigrantes do Leste Europeu. Outros 9.330 imigrantes chegaram a Israel da Europa ocidental e cerca de 3.770 imigrantes chegaram dos Estados Unidos e Canadá. Metade dos imigrantes para Israel em 2015 tinham menos de 30 anos, sendo 8.200 deles com idade inferior a 19. O mais jovem imigrante chegou a Israel dos Estados Unidos em setembro, com a idade de um mês e meio. O imigrante mais velho chegou em julho com a idade de 97.
Tel Aviv recebeu a maioria dos imigrantes em 2015, com a chegada de 3.650 novos residentes do exterior. Netanya ficou em segundo lugar com 3.500 imigrantes, Jerusalém com 3.030, e Haifa com 2.250. “O alto número de imigrantes, particularmente de países ocidentais, atesta o poder de atração da ideia sionista”, disse o presidente da comissão executiva da Agência Judaica, Natan Sharansky. “O fato de que os imigrantes optam por vir para Israel é um sinal de que Israel preenche suas vidas com sentido que eles não podem encontrar em outro lugar.”
“Essa escolha exige que façamos todos os esforços para permitir que eles se tornem imediatamente integrados na força de trabalho e no sistema de ensino, para que eles, assim como aqueles que vieram antes deles, possam criar raízes em Israel e enriquecer a sociedade israelense”, acrescentou Sharansky.
Fonte: TPS / Texto: Michael Bachner / Tradução: Alessandra Franco / Foto: Anav Silverman