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Tu Bishvat é uma excelente oportunidade para refletir de forma mais profunda sobre a nossa vida. Devemos fazer, nesse dia, um esforço intelectual, cognitivo e espiritual acerca de tudo o que nos cerca, porque, muitas vezes, já perdemos o sentido e a relação com a natuteza.
Esse é o momento de parar para observar as plantas, a fauna, as árvores, as montanhas, os rios e os mares, para fazer algumas perguntas sem realmente termos as respostas, pois o ato de indagar a respeito de nós mesmos e a Natureza é uma prática pedagógica importante desta festa.
"Como cuidar desse esplendor que é a natureza?"
"Como fazer desse esplendor parte integral de nossa existência?"
Há diversas formas de comemorar este dia tão especial em nosso calendário. Talvez, a mais importante seja refletir acerca dessa magnífica imensidão que é a Natureza, pois não somos nada sem ela! Sem ela, não existe a vida! Esse é um forte motivo para celebrar a data de Tu Bishvat.
A Torá nos traz a sabedoria de relacionar a vida dos seres humanos à árvore ao nos dizer: "A Torá é uma árvore da vida para todos que a agarrarem."
Tu Bishvat nos desperta para pensarmos sobre esse paradigma que é viver em um mundo de maravilhas tecnológicas, embora caminhemos para a destruição do nosso próprio habitat. Somos realmente seres sábios, mas ainda muito primitivos na forma como nos relacionamos um com o "outro", em especial se o "outro" é a Natureza.
Em Tu Bishvat se comemora o aniversário das árvores! e nos ajuda a entender que não estamos acima da Natureza e que devemos agradecer com humildade ao Criador pelo direito a esse grande esplendor que é a vida.
Tu Bishvat nos faz despertar para a sabedoria de preservar a natureza, do ato de plantar árvores, é uma especial mitzva que você faz para si em nome de todos e de tudo que existe.
Existe um lindo conto no Talmude que nos ensina:
Um dia um homem muito idoso está plantando uma árvore. Um jovem passa e pergunta para ele, "O que você está plantando?" "Uma árvore de alfarroba", responde o velho homem.
"Ora seu tolo", diz o jovem. "Você não sabe que demora setenta anos para uma árvore de alfarrobas dar frutos?"
"Não há problema", responde o velho homem. "Assim como outros plantaram para mim, eu planto para as futuras gerações."
Realmente linda essa mensagem do Talmude!
Então! Vamos nos responsabilizar e fazer algo para as futuras gerações? Que tal plantarmos uma árvore em Tu Bishvat!

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Quer parar de fumar? Um aplicativo israelense combina o smartwatch com a psicologia para resolver este desafio.
Fumantes dos Estados Unidos, Canadá, França, Israel e Turquia estão participando de testes para parar de fumar com a ajuda do aplicativo israelense SmokeBeat.

Diferenciando-se de centenas de aplicativos já existentes com o mesmo objetivo, o SmokeBeat é o primeiro a verificar o ato de fumar em tempo real, através dos gestos da mão sendo levada até a boca detectados por sensores acoplados aos relógios e pulseiras inteligentes, conhecidos como smartwatches e wristbands.

“Os médicos estão animados com a possibilidade de realizar intervenções imediatas baseadas no que o paciente está fazendo em tempo real” afirma Eran Ofir, co-fundador e Diretor Executivo da Somatix.
Além do monitoramento médico remoto, o SmokeBeat usa princípios da terapia comportamental cognitiva (CBT) para enviar os incentivos financeiros, emocionais, racionais e sociais mais suscetíveis a motivar mudanças comportamentais em seus usuários, que são personalizadas com a ajuda de aprendizagem automática e vasta análise de dados.
Por exemplo, se o valor do cigarro é o que mais te preocupa, o SmokeBeat vai enfatizar quanto o seu hábito afeta seu orçamento e quanto você economizaria com a redução.
Os usuários podem ver e classificar estatísticas e alertas de tabagismo, estabelecer metas, comparar seu progresso com o dos outros e receber créditos e incentivos.
O aplicativo SmokeBeat compara o progresso do usuário com outros.
O aplicativo já está disponível para download nos sistemas iOS ou Android, mesmo para pessoas que não estão submetidas a nenhum programa de antitabagismo.
“Quando você apresenta às pessoas os dados sobre o quanto elas realmente fumam, bem como o custo financeiro e de saúde, sem nenhuma intervenção externa, observa-se uma redução no volume de tabaco.”
O estudo com amostragem de 40 pessoas conduzido pelo Prof. Reuven Dar da Escola de Ciências Psicológicas da Tel Aviv University, demonstrou que o monitoramento e notificação aos usuários sobre os episódios de tabagismo em tempo real através do aplicativo SmokeBeat levou a uma redução significativa do volume de cigarro.
“Ficamos impressionados com os resultados,” afirmou Dar. “O Algoritmo do SmokeBeat detectou corretamente mais de 80% dos episódios de tabagismo, tendo produzido pouquíssimos alarmes falsos. ”
SafeBeing
Estatísticas dos Estados Unidos e internacionais nos mostram que 50% dos fumantes estão tentando abandonar o hábito, mas somente 7% obtém sucesso permanente, declara Ofir.
“O motivo é a lacuna entre as consultas e o que os pacientes reportam aos médicos. É essa lacuna que tentamos preencher com o nosso sistema remoto de monitoramento. O Médico tem acesso a tudo o que se refere aos hábitos da pessoa — quanto e por quanto tempo e onde e quando, o número de cigarros por dia, semana e mês – sem que os pacientes tenham que inserir todos esses dados manualmente.”
Fundada em Fevereiro de 2015, a Somatix desenvolveu seu plano de negócios seu plano de negócios em dois aceleradores de saúde dos EUA em 2016, Dreamit Health, na Philadelphia e New York Digital Health Accelerator. Somatix foi a primeira empresa israelense aceita por ambos. Em abril de 2017, a nova-iorquina Digitalis Ventures investiu na Somatix.
A Somatix ganhou ainda a competição de startups com a melhor proposta, realizada pela Global Healthcare Resources em Los Angeles, no último mês de outubro, que integrou o nono Congresso de saúde e benefícios do empregador.
A SmokeBeat está entre as 20 soluções israelenses que serão apresentadas na Conferência HIMSS 2018, que acontecerá de 5 a 9 de março em Las Vegas.
Para saber mais sobre as demais tecnologias que serão apresentadas (como a BioBeat, HealthWatch e Medasense) ou caso tenha interesse em agendar uma reunião na HIMSS18, entre em contato com o nosso escritório pelo email rio@israeltrade.gov.il ou telefone (21) 3253-6865.
Fonte: Israel21c e Israel Trade and Investment Brazil

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Judeus no Quilombo do Moinho Jayme Fucs Bar

Na Semana Passada tive a visita de Michel Gherman e Kike Rosenburt com um grupo de Jornalistas e Editores , mas estavam presente também no grupo duas mulheres que atuam no movimento Negro no Brasil. A visita foi incrível e eu que vivo muitos anos fora do Brasil me fez aprender bastante sobre essa realidade que é questão do Negro no Brasil .
O interessante que na conversa me fez lembrar sobre um episódio que vivenciei e nunca tive a oportunidade de escrever e contar.

Aconteceu já alguns anos atrás, onde recebi uma família de Minas Gerais, pessoas realmente muito especiais que tenho contato até hoje, eles nasceram e foram criados num Quilombo de nome Moinho, e nesse dia estavamos viajando em direção ao Mar Morto e na viagem eles me contaram a história do Quilombo de Moinho e de suas tradições e cultura e como sobreviveram como uma sociedade fechada a mais de 400 anos, o que mais me impressionou foi a frase de uma das integrantes do grupo que me disse:
" Voce está vendo que eu tenho a pele parda, apesar da maioria das pessoas do Quilombo de Moinho serem Negros! "
Na verdade não entendi a onde ela queria chegar com essa afirmação,
mas respondi :
"Sim Estou Vendo"!
Porém ela continuou a frase que realmente me desarmou!
" Eu tenho sangue de Judeu!"
Agora realmente não entendi Nada!
E exclamei!
" Como assim? "
"Sabe Sr. Jayme eu sei que difícil acreditar , mas no nosso Quilombo existe uma história que foi passada por cada geração que os brancos que chegaram fugido no Quilombos eram foragidos por não acreditar na religião católica!"
E ela para me esclarecer me diz !
" Hoje que temos mais informações e conhecimentos chegamos a conclusão que eram os Cristãos Novos que foram denunciado por ter pratica Judaica! "
Fiquei realmente congelado com a afirmação da Senhora, onde estava dirigindo o carro com 5 pessoas , não me contentei logo vi um posto de gasolina ainda no meio da estrada resolvi parar o carro para entender bem essa Historia, realmente Incrivel!
Com carro já parado olho para todos e vejos que estão sorrindo com forma de aprovar o que ela acabou de me contar!
Esse trabalho de guia é Incrivel ,muitas vezes, acho é que eu que deveria pagar para receber tanto aprendizado das pessoas que encontro nessas viagens ! Conviver com seres Humanos é uma eterna aprendizagem!

Ainda mais esse privilegio de ouvir essa historia de pessoas que viveram num Quilombo em Minas Gerias e ouvir de suas bocas " Que Judeus viveram juntos com os Negros nos Quilombos" Incrivel Mesmo!!

Isso me fez pensar que realmente tem muita logica o que a Senhora e todos me relataram no carro! Os judeus que viveram no Brasil colônia , quando foram denunciados por suas praticas Judaica e persequidos não tinham muita escolha entre ser torturado e queimado na foqueira ou decidir fugir ! E a para onde poderiam encontrar um lugar com certa segurança ? Somente nos Quilombos junto aos Negros fugidos da escravidão .

O Quilombo provavelmente eram pequenos estados muito bem organizados com leis e regulamentos própios , que definiam a forma de viver e de se comportar, as pessoas tinham funções, domésticas, agrícolas e militares. Se acredita que cada Quilombo tinha sua própia Liderança e provavelmente as decisões eram tomadas em assembléias, e a vida era em base do coletivismo.

Hoje Entendo que os Quilombos não somente abrigavam , Negros e sim Judeus persequidos pela inquisição!

Fico imaginando quando os Quilombos foram Atacados e destruídos, Negros e Judeus um ao lado do outro lutaram até a morte por sua liberdade!
Quando homenageamos no dia 20 de novembro a Consciência Negra no Brasil, Nos judeus brasileiros precisamos estar presentes e agradecer a esses heróis Negros dos Quilombos que nos deram abrigo e nos protegeram contra a tirania da Inquisição Catolica no Brasil.

No Final da Viagem fiz um pedido pessoal a essa família, que um dia que eu fosse visitar Minas Gerais gostaria de conhecer o Quilombo do Moinho, para agradecer de perto a essa gente Humilde que apesar do tempo, jamais devemos de deixar de reconhecer aqueles Negros do Quilombo que um dia nos ajudaram!!
SHABAT SHALOM!!!

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La conocida frase tan utilizada en estos días “Año nuevo vida nueva” se ha convertido una vez más en “Año nuevo guerra nueva” especialmente en Irán. En realidad, no debería sorprendernos pues todo lo que se siembra, tarde o temprano, se cosecha. La siembra de odio, violencia, subvención y entrenamiento de grupos terroristas por parte del régimen tiránico, opresivo y antijudío iraní ha dejado los campos de la muerte ideológica del yihadismo saturados, de amargos espinos mortales. Los ayatolas iraníes han sembrado muerte, lo natural y lógico es que cosechen muerte. Los frutos amargos de la siembra masiva de odio contra Israel, por parte de los dictadores iraníes, está producido destrucción y muerte repentina que sobrevuela ya sus propias cabezas.
La “suerte” de Purim este año será echada contra unos oscuros ayatolas, que han inducido al mundo islámico al desprecio de la libertad, la justicia y el progreso. Una libertad que los ayatolas y sus esclavos de la Guardia Revolucionaria odian con todas sus lúgubres fuerzas. Una destructiva mentalidad infernal que les ha llevado a despreciar la justicia torturando, humillando públicamente y asesinando a cristianos, homosexuales y opositores, sean del signo que sean, a los cuales cuelgan de las grúas y farolas por todo Irán. Los Derechos Humanos y sus defensores ya hace mucho que fueron colgados también de las farolas de Irán, para intimidación de aquellos que les ocurriera pensar en los derechos fundamentales de los seres humanos.
Las peores paradas de este misógino régimen son las niñas y las mujeres, que son tratadas inhumanamente, violadas, torturadas y vendidas como carne, en el mercado del odio misógino, valga la redundancia. Unas mujeres, las iraníes, que en toda su más reciente historia han destacado por su capacidad e inteligencia y que este año siguen llamando la atención por su valiente iniciativa de enfrentarse al diabólico régimen de los ayatolas.
“Una ley de 1979 obliga a las mujeres en Irán a usar un pañuelo en la cabeza. Como respuesta y en señal de protesta, una nueva campaña en las redes sociales agrupa a mujeres que se muestran en videos y fotos con un pañuelo blanco en sus cabezas o vestidas de ese color. Masih Alinejad, la creadora del movimiento está exiliada y teme volver a su país”. Ser mujer en Irán, y en general en el mundo islámico, parece ser un estigma peligroso para los depravados ayatolas. Las mujeres iraníes se están desprendiendo en público, de sus señales de sumisión, de los pañuelos negros que cubren sus martirizadas cabezas. Unas valientes mujeres, precursoras de la libertad en Irán, que están demostrando un extraordinario valor quitándose los oscuros pañuelos de la esclavitud, en las recientes manifestaciones de protesta en Irán.
Todo parece indicar que este año sea el de la caída del régimen misógino de los ayatolas, entre las muchas depravaciones ideológicas que representan. Un año en el cual la libertad, justicia, igualdad y fraternidad dejarán de llevar el pañuelo negro, como señal de sumisión al mal. En una reciente campaña conocida como “miércoles blanco” con el hashtag #whitewednesday muchas mujeres iraníes están subiendo imágenes a red de ellas mismas enarbolando pañuelos blancos y vistiendo colores, para denunciar la situación de acoso y humillación en la que viven las mujeres en Irán. Una valerosa iniciativa que deja imágenes de mujeres, en medio de las manifestaciones de protesta en Irán, enarbolando los ya nombrados pañuelos blancos de la libertad. Un sentido reconocimiento personal desde esta tribuna de libertad, que representa el medio que publica nuestro artículo de opinión.

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El desarrollo del corredor iraní hacia el Mediterráneo

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Emil Avdaliani

A principios del año 620, justo antes de las invasiones árabes – musulmanas de Medio Oriente, el Sha de Sasania, Khosrow II, sitió Constantinopla, la capital de Bizancio, con sus grandes ejércitos. Sus fuerzas ya habían ocupado Egipto, Siria, Palestina y otras antiguas tierras bizantinas. Este fue un evento trascendental en la historia mundial, ya que los iraníes no habían llegado al mar Mediterráneo desde el final del Imperio aqueménida en 330 aC.
Sin embargo, el éxito iraní demostró ser efímero. Las ambiciones iraníes fueron controladas durante los siguientes 1.400 años, hasta que surgieron recientemente indicios de que las fuerzas respaldadas por Irán se han acercado para controlar la frontera entre Siria e Irak.
Si esto resulta ser exacto, este es un momento excepcional. Significa que, por fin, Irán tiene una vez más un puente terrestre contiguo desde su territorio, a través del norte de Irak y Siria, hasta la costa mediterránea.
Los iraníes podrán vincularse con su principal representante regional, el Hezbollah libanés. Después de 12 años de conflicto en Irak y Siria, Teherán se está transformando en un poderoso jugador geopolítico cuya influencia se proyectará a cientos y quizás miles de kilómetros más allá de sus fronteras.
Aún así, esa no es toda la historia. La ruta es bastante compleja, ya que se extiende a través del Irak árabe, a través del norte kurdo de Irak, en el noreste kurdo de Siria, y a través de los campos de batalla al norte de Alepo, donde Rusia, Irán, y sus aliados ganaron una batalla importante a principios de 2017.
Además del dilema geográfico, la ruta iraní podría verse amenazada por actores independientes. Los kurdos de Siria, que pueblan la esquina noreste del país y que operan por separado de los kurdos de Irak, podrían anticiparse al naciente corredor iraní.
A pesar de los serios obstáculos que enfrenta el corredor, el desarrollo sigue siendo importante. Por primera vez, la ruta vincularía físicamente a una serie de aliados iraníes: Hezbollah en el Líbano; el régimen de Assad en Siria; y el gobierno influenciado por Irán en Bagdad.
El corredor se construyó gradualmente a lo largo de la guerra civil siria. Israel, siempre cauteloso acerca de cualquier extensión de la influencia iraní, ha intentado emplear una política de prevención.
La geografía es clave para la gran estrategia de Teherán. Los principales centros de población de Irán están rodeados por montañas y desiertos casi inexpugnables, así como por barreras de agua. Al oeste y al noroeste se encuentran las Montañas Zagros, que separan a Irán del rico y fértil Irak. Al norte, las montañas Elburz y las tierras montañosas de Armenia siempre han servido como escudo defensivo. El Mar Caspio en el norte y el Mar Arábigo en el sur son barreras aún más inexpugnables. Al este y al noreste, el clima hostil de Afganistán y Pakistán, junto con las tierras esteparias semi-áridas de Turkmenistán, han mantenido a las provincias de Irán más o menos seguras (excepto por los ocasionales ataques de pueblos nómadas).
Esta geografía montañosa y desértica, aunque defensivamente ventajosa, también ha limitado la proyección del poder iraní en el exterior. Debido a las malas condiciones geográficas, nunca ha sido económica o militarmente posible proyectar el poder iraní en Asia Central, Afganistán o Pakistán. Estratégicamente, el territorio más ventajoso en el que Irán puede intentar proyectar su poder es la frontera occidental, o Irak moderno (Mesopotamia) – mucho tiempo rico en población y recursos naturales, y por lo tanto vale la pena controlarlo. Esto al menos parcialmente explica el ambicioso corredor de Irán hacia el Mediterráneo.
La historia muestra cuán crucial ha sido Irak en el cálculo de Irán. Tomemos, por ejemplo, el Imperio aqueménida, seguido por Partia y el estado sasánida. Todos se aferraron a Mesopotamia e incluso tuvieron su capital, Ctesiphon, ubicada a lo largo del río Éufrates cerca de la actual Bagdad.

Fuente: BESA Center

A principios del año 620, justo antes de las invasiones árabes – musulmanas de Medio Oriente, el Sha de Sasania, Khosrow II, sitió Constantinopla, la capital de Bizancio, con sus grandes ejércitos. Sus fuerzas ya habían ocupado Egipto, Siria, Palestina y otras antiguas tierras bizantinas. Este fue un evento trascendental en la historia mundial, ya que los iraníes no habían llegado al mar Mediterráneo desde el final del Imperio aqueménida en 330 aC.
Sin embargo, el éxito iraní demostró ser efímero. Las ambiciones iraníes fueron controladas durante los siguientes 1.400 años, hasta que surgieron recientemente indicios de que las fuerzas respaldadas por Irán se han acercado para controlar la frontera entre Siria e Irak.
Si esto resulta ser exacto, este es un momento excepcional. Significa que, por fin, Irán tiene una vez más un puente terrestre contiguo desde su territorio, a través del norte de Irak y Siria, hasta la costa mediterránea.
Los iraníes podrán vincularse con su principal representante regional, el Hezbollah libanés. Después de 12 años de conflicto en Irak y Siria, Teherán se está transformando en un poderoso jugador geopolítico cuya influencia se proyectará a cientos y quizás miles de kilómetros más allá de sus fronteras.
Aún así, esa no es toda la historia. La ruta es bastante compleja, ya que se extiende a través del Irak árabe, a través del norte kurdo de Irak, en el noreste kurdo de Siria, y a través de los campos de batalla al norte de Alepo, donde Rusia, Irán, y sus aliados ganaron una batalla importante a principios de 2017.
Además del dilema geográfico, la ruta iraní podría verse amenazada por actores independientes. Los kurdos de Siria, que pueblan la esquina noreste del país y que operan por separado de los kurdos de Irak, podrían anticiparse al naciente corredor iraní.
A pesar de los serios obstáculos que enfrenta el corredor, el desarrollo sigue siendo importante. Por primera vez, la ruta vincularía físicamente a una serie de aliados iraníes: Hezbollah en el Líbano; el régimen de Assad en Siria; y el gobierno influenciado por Irán en Bagdad.
El corredor se construyó gradualmente a lo largo de la guerra civil siria. Israel, siempre cauteloso acerca de cualquier extensión de la influencia iraní, ha intentado emplear una política de prevención.
La geografía es clave para la gran estrategia de Teherán. Los principales centros de población de Irán están rodeados por montañas y desiertos casi inexpugnables, así como por barreras de agua. Al oeste y al noroeste se encuentran las Montañas Zagros, que separan a Irán del rico y fértil Irak. Al norte, las montañas Elburz y las tierras montañosas de Armenia siempre han servido como escudo defensivo. El Mar Caspio en el norte y el Mar Arábigo en el sur son barreras aún más inexpugnables. Al este y al noreste, el clima hostil de Afganistán y Pakistán, junto con las tierras esteparias semi-áridas de Turkmenistán, han mantenido a las provincias de Irán más o menos seguras (excepto por los ocasionales ataques de pueblos nómadas).
Esta geografía montañosa y desértica, aunque defensivamente ventajosa, también ha limitado la proyección del poder iraní en el exterior. Debido a las malas condiciones geográficas, nunca ha sido económica o militarmente posible proyectar el poder iraní en Asia Central, Afganistán o Pakistán. Estratégicamente, el territorio más ventajoso en el que Irán puede intentar proyectar su poder es la frontera occidental, o Irak moderno (Mesopotamia) – mucho tiempo rico en población y recursos naturales, y por lo tanto vale la pena controlarlo. Esto al menos parcialmente explica el ambicioso corredor de Irán hacia el Mediterráneo.
La historia muestra cuán crucial ha sido Irak en el cálculo de Irán. Tomemos, por ejemplo, el Imperio aqueménida, seguido por Partia y el estado sasánida. Todos se aferraron a Mesopotamia e incluso tuvieron su capital, Ctesiphon, ubicada a lo largo del río Éufrates cerca de la actual Bagdad.

Fuente: BESA Center

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El desarrollo del corredor iraní hacia el Mediterráneo

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Emil Avdaliani

A principios del año 620, justo antes de las invasiones árabes – musulmanas de Medio Oriente, el Sha de Sasania, Khosrow II, sitió Constantinopla, la capital de Bizancio, con sus grandes ejércitos. Sus fuerzas ya habían ocupado Egipto, Siria, Palestina y otras antiguas tierras bizantinas. Este fue un evento trascendental en la historia mundial, ya que los iraníes no habían llegado al mar Mediterráneo desde el final del Imperio aqueménida en 330 aC.
Sin embargo, el éxito iraní demostró ser efímero. Las ambiciones iraníes fueron controladas durante los siguientes 1.400 años, hasta que surgieron recientemente indicios de que las fuerzas respaldadas por Irán se han acercado para controlar la frontera entre Siria e Irak.
Si esto resulta ser exacto, este es un momento excepcional. Significa que, por fin, Irán tiene una vez más un puente terrestre contiguo desde su territorio, a través del norte de Irak y Siria, hasta la costa mediterránea.
Los iraníes podrán vincularse con su principal representante regional, el Hezbollah libanés. Después de 12 años de conflicto en Irak y Siria, Teherán se está transformando en un poderoso jugador geopolítico cuya influencia se proyectará a cientos y quizás miles de kilómetros más allá de sus fronteras.
Aún así, esa no es toda la historia. La ruta es bastante compleja, ya que se extiende a través del Irak árabe, a través del norte kurdo de Irak, en el noreste kurdo de Siria, y a través de los campos de batalla al norte de Alepo, donde Rusia, Irán, y sus aliados ganaron una batalla importante a principios de 2017.
Además del dilema geográfico, la ruta iraní podría verse amenazada por actores independientes. Los kurdos de Siria, que pueblan la esquina noreste del país y que operan por separado de los kurdos de Irak, podrían anticiparse al naciente corredor iraní.
A pesar de los serios obstáculos que enfrenta el corredor, el desarrollo sigue siendo importante. Por primera vez, la ruta vincularía físicamente a una serie de aliados iraníes: Hezbollah en el Líbano; el régimen de Assad en Siria; y el gobierno influenciado por Irán en Bagdad.
El corredor se construyó gradualmente a lo largo de la guerra civil siria. Israel, siempre cauteloso acerca de cualquier extensión de la influencia iraní, ha intentado emplear una política de prevención.
La geografía es clave para la gran estrategia de Teherán. Los principales centros de población de Irán están rodeados por montañas y desiertos casi inexpugnables, así como por barreras de agua. Al oeste y al noroeste se encuentran las Montañas Zagros, que separan a Irán del rico y fértil Irak. Al norte, las montañas Elburz y las tierras montañosas de Armenia siempre han servido como escudo defensivo. El Mar Caspio en el norte y el Mar Arábigo en el sur son barreras aún más inexpugnables. Al este y al noreste, el clima hostil de Afganistán y Pakistán, junto con las tierras esteparias semi-áridas de Turkmenistán, han mantenido a las provincias de Irán más o menos seguras (excepto por los ocasionales ataques de pueblos nómadas).
Esta geografía montañosa y desértica, aunque defensivamente ventajosa, también ha limitado la proyección del poder iraní en el exterior. Debido a las malas condiciones geográficas, nunca ha sido económica o militarmente posible proyectar el poder iraní en Asia Central, Afganistán o Pakistán. Estratégicamente, el territorio más ventajoso en el que Irán puede intentar proyectar su poder es la frontera occidental, o Irak moderno (Mesopotamia) – mucho tiempo rico en población y recursos naturales, y por lo tanto vale la pena controlarlo. Esto al menos parcialmente explica el ambicioso corredor de Irán hacia el Mediterráneo.
La historia muestra cuán crucial ha sido Irak en el cálculo de Irán. Tomemos, por ejemplo, el Imperio aqueménida, seguido por Partia y el estado sasánida. Todos se aferraron a Mesopotamia e incluso tuvieron su capital, Ctesiphon, ubicada a lo largo del río Éufrates cerca de la actual Bagdad.

Fuente: BESA Center

A principios del año 620, justo antes de las invasiones árabes – musulmanas de Medio Oriente, el Sha de Sasania, Khosrow II, sitió Constantinopla, la capital de Bizancio, con sus grandes ejércitos. Sus fuerzas ya habían ocupado Egipto, Siria, Palestina y otras antiguas tierras bizantinas. Este fue un evento trascendental en la historia mundial, ya que los iraníes no habían llegado al mar Mediterráneo desde el final del Imperio aqueménida en 330 aC.
Sin embargo, el éxito iraní demostró ser efímero. Las ambiciones iraníes fueron controladas durante los siguientes 1.400 años, hasta que surgieron recientemente indicios de que las fuerzas respaldadas por Irán se han acercado para controlar la frontera entre Siria e Irak.
Si esto resulta ser exacto, este es un momento excepcional. Significa que, por fin, Irán tiene una vez más un puente terrestre contiguo desde su territorio, a través del norte de Irak y Siria, hasta la costa mediterránea.
Los iraníes podrán vincularse con su principal representante regional, el Hezbollah libanés. Después de 12 años de conflicto en Irak y Siria, Teherán se está transformando en un poderoso jugador geopolítico cuya influencia se proyectará a cientos y quizás miles de kilómetros más allá de sus fronteras.
Aún así, esa no es toda la historia. La ruta es bastante compleja, ya que se extiende a través del Irak árabe, a través del norte kurdo de Irak, en el noreste kurdo de Siria, y a través de los campos de batalla al norte de Alepo, donde Rusia, Irán, y sus aliados ganaron una batalla importante a principios de 2017.
Además del dilema geográfico, la ruta iraní podría verse amenazada por actores independientes. Los kurdos de Siria, que pueblan la esquina noreste del país y que operan por separado de los kurdos de Irak, podrían anticiparse al naciente corredor iraní.
A pesar de los serios obstáculos que enfrenta el corredor, el desarrollo sigue siendo importante. Por primera vez, la ruta vincularía físicamente a una serie de aliados iraníes: Hezbollah en el Líbano; el régimen de Assad en Siria; y el gobierno influenciado por Irán en Bagdad.
El corredor se construyó gradualmente a lo largo de la guerra civil siria. Israel, siempre cauteloso acerca de cualquier extensión de la influencia iraní, ha intentado emplear una política de prevención.
La geografía es clave para la gran estrategia de Teherán. Los principales centros de población de Irán están rodeados por montañas y desiertos casi inexpugnables, así como por barreras de agua. Al oeste y al noroeste se encuentran las Montañas Zagros, que separan a Irán del rico y fértil Irak. Al norte, las montañas Elburz y las tierras montañosas de Armenia siempre han servido como escudo defensivo. El Mar Caspio en el norte y el Mar Arábigo en el sur son barreras aún más inexpugnables. Al este y al noreste, el clima hostil de Afganistán y Pakistán, junto con las tierras esteparias semi-áridas de Turkmenistán, han mantenido a las provincias de Irán más o menos seguras (excepto por los ocasionales ataques de pueblos nómadas).
Esta geografía montañosa y desértica, aunque defensivamente ventajosa, también ha limitado la proyección del poder iraní en el exterior. Debido a las malas condiciones geográficas, nunca ha sido económica o militarmente posible proyectar el poder iraní en Asia Central, Afganistán o Pakistán. Estratégicamente, el territorio más ventajoso en el que Irán puede intentar proyectar su poder es la frontera occidental, o Irak moderno (Mesopotamia) – mucho tiempo rico en población y recursos naturales, y por lo tanto vale la pena controlarlo. Esto al menos parcialmente explica el ambicioso corredor de Irán hacia el Mediterráneo.
La historia muestra cuán crucial ha sido Irak en el cálculo de Irán. Tomemos, por ejemplo, el Imperio aqueménida, seguido por Partia y el estado sasánida. Todos se aferraron a Mesopotamia e incluso tuvieron su capital, Ctesiphon, ubicada a lo largo del río Éufrates cerca de la actual Bagdad.

Fuente: BESA Center

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