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Ava Naquila - Jayme Fucs bar

Noite fria em Belmonte no pelourinho no centro da antiga judiaria estão todos reunidos para o acendimento das velas de Chanuka onde a municipalidade todos os dias fazem um atividade . Hoje um grupo de teatro de jovens portugueses se apresentam para fazer viver um pouco da historia dos judeus de Belmonte. E do nada saem das ruelas os artistas caracterizados com as roupas do costumes da época que nos leva a outros tempos e a caminhar juntos pelos becos estreitos da judiaria e em cada canto encontramos personagens, derrepente aparece os judeus fugidos da Espanha procurando refugio em Belmonte e tambem um inquisitor malvado que destituí a liberdade da pratica judaica.
A performace é perfeita e muito instrutiva ai se sente como devemos valorizar aqueles que vive da arte do teatro.
Chegamos a um pequeno beco da judiaria somos um grupo de turistas e curiosos umas 30 pessoas e no alto de uma grande pedra um músico que toca uma melodia judaica " Ava na guila" uma das artista aparece e nos convidam a fazer uma roda e tenta levar ao público a cantar Ava naquila sem muita receptividade . Estou na roda de mãos dadas ao amigo italiano Claudio Bassani morador de Belmonte. parece que somos os unicos judeus naquela roda que conhece e sabe cantar essa musica ,derrepente sem combinar nada nos animamos e com a voz alta e muito animados cantamos e comandamos a cantiga , olho em minha volta e percebo que as pessoas ficam contagiadas com nossa alegria recebendo dos participantes e dos artistas uma grande salva de palma.
Eu e Claudio somos pessimos cantores e dançarinos mas nada como a emoção judaica para nos fazer parte desse lindo cenário.

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FESTA DAS LUZES - A MEMÓRIA DE CHANUCHÁ

Estamos vivenciando CHANUCHÁ, um acontecimento histórico, quando os selêucidas adentraram a Yeruschalaim para a profanação do Templo. A resistência do Macabeus (165 a.e.c) assegurou a vitória sobre os invasores, e o óleo utilizado para apenas um dia para acender a menorar, a fez brilhar por oito dias.

Os Kabalistas concebem CHANUCHÁ não apenas como um fato histórico, que resultou em uma celebração religiosa, mas como um ensinamento do Criador para com a humanidade. O período que tem o tom festivo, trás consigo um período de enfrentamentos, de lutas, mas também de resistência a estes conflitos, sinalizados com um gosto de vitória.

O inimigo grego agora dentro de nós é o nosso EGO, que se opondo ao desejo de compartilhar, pode motivar um curto circuito entre nós e o Criador. É um período para revermos alguns paradigmas que ainda impedem nosso crescimento espiritual. Ao acendermos as velas da festa, renovamos o sentido da vida simbolizada pelo fogo, de que há esperança, mesmo que a luta continui. Chag Chanuká Samêach! (Feliz Festa de Chanuká!).

 

By Moreh Altamiro de Paiva (Avraham Bar-Zohar)11419602093?profile=original

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QUANDO ESTAMOS ESCRAVOS DA MATRIX

11419601457?profile=originalQuando surgimos no tempo e no espaço, nos deparamos com uma existência material, que estudiosos da filosofia chamam de circunstancia interpretada. As coisas já existem por si só, devidamente convencionadas frutos da capacidade de discernimento humano e da sua evolução na atual dimensão física, que a Cabalá chama de Malchut.

Somos submetidos a uma forma de pressão no nível da espiritualidade, imposta pela dogmática da Religião. Somos levados a conceber padrões com valores de certo e errado, falso e verdadeiro, pode e não pode, e resultado, durante longo tempo experimentamos enfermidades físicas e emocionais em pessoas ditas devotadas, em geral são pessoas depressivas e com acentuado sentimento de culpa.

Quando experimentamos a espiritualidade e não mais nos submetemos as crenças extravagantes e doentias, recebemos o alento da liberdade, e nos libertamos da culpa do pecado. Tornamo-nos salvos e resgatados não por um sacrifício pessoal de alguém em nosso benefício, mas pela força de uma energia Maior, advinda do Criador, que nos contamina e nos faz partícipes do surgimento de novas almas nessa dimensão terrena. Shalom!

Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar-Zohar)

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11419601488?profile=originalQuando desejamos alcançar um objetivo, envidamos todos os esforços para alcança-lo. No entanto algumas vezes não nos apercebemos que situações adversas teremos que enfrentar como uma preparação para um sucesso que achamos inatingível, e que algumas vezes sentimos que vamos sucumbir, fracassar e sermos auto anulados pela dor e sofrimentos.

Na Torá, em Gênesis 37:1 – 40:23, há o relato de uma história em que os irmãos de um jovem chamado Yousef (José), enciumados porque o pai o amava muito, resolveram vende-lo para viajantes que iam para o Egito, e lá passou por situações humilhantes. Em nenhum instante esse jovem abandonou seus ideias, foi fiel aos seus princípios e por fim alcançou poder e fama.

Em Mitshaim (Egito), foi a terra das peregrinações de José, que é um código de nossa estada no processo de evolução, onde a dor e o sofrimento parece derrotar-nos. As injustiças e dissabores precisam ser vivenciados para que o nosso processo de correção, nos possibilite, a não chutarmos o pau da barraca, ou seja precisamos dominar o nosso estado reativo, e sendo proativo, sairemos da terra da peregrinação, e alcançaremos a terra prometida, o sucesso. Shabat Shalom!

Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar-Zohar)

 

 

 

 

 

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Humanistas, Deus e Moises

Num Mundo tão conturbado de violencia, preconceitos e corrupções me fez pensar numa conversa que tive com uma amiga sobre a passagem de Êxodos em que Deus manteve um diálogo profundo com o profeta Moisés, que provavelmente teve que transcender os conceitos de tempo e de espaço para poder chegar mais perto desse Deus.

Esse Deus vai anunciar um dos mais importantes eventos da humanidade, onde todos os seres humanos serão representados, , pelo Profeta Moisés, que receberá as Tábuas das Leis; de fato esse será o pacto profundo entre Deus e o Homem,e entre o homem e a si mesmo . Esse pacto, vai ser escrito em pedra fundida, que denominamos os Dez Mandamentos. em outras palavras esse será o código moral e ético que deverá reger a toda a Humanidade.

Talvez o nosso Profeta Moisés, nesse dialogo tão humano, ainda tenha tido a coragem de perguntar a Deus: "E agora, Deus? O que vai acontecer? Para onde Vamos?” E talvez esse Deus tenha respondido: "A partir de agora, vocês têm o código da moral e da ética a ser cumprido, portanto, se virem!
E parece que Deus nos deixou a " Se Virar " aqui e foi para o seu tempo "o Sempre" o mundo Celestial.

Estamos nessa jornada já a muito tempo procurando "se virar", sem grandes resultados! Já se passaram mais de 4 mil anos e as metas de moral e da ética das Tabuas das Leis ainda estão muito longe de ser alcançadas, na humanidade. E essa, talvez, Sejá a nossa grande missão que devemos assumir em nossas vidas como, seres humanos, aqui na Terra.

No Judaismo temos dois amores , dois pilares inseparados um do outro "Amar a Deus" e "Amar o Ser Humano".

Não é suficiente somente Amar a Deus se não somos capazes de amar os seres Humanos!!

O filósofo humanista Kenneth Phife define essa questão de forma muito interessante:
"O humanismo nos ensina que é imoral esperar que Deus aja por nós. Devemos agir para acabar com as guerras, os crimes e a brutalidade desta e das futuras eras. Temos poderes notáveis. Termos um alto grau de liberdade para escolher o que havemos de fazer. O humanismo nos diz que, não importa qual seja a nossa filosofia a respeito do universo, a responsabilidade pelo tipo de mundo em que vivemos, em última análise, cabe a nós mesmos."

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Não amaldiçoe a escuridão, mas acenda uma vela

Há apenas algumas gerações, Chanucá foi uma festa marginal no judaísmo. Hoje, está se tornando cada vez mais uma das festividades judaicas mais vistas, quase a par com Pesach e mesmo com as "grandes festas" de Rosh Hashanah e Yom Kippur.

 

Por um tempo, o fenômeno dessa transformação foi atribuído a " inveja do Natal". Alguém pensou que a aplicação de categorias freudianas explicaria como uma festa que, se os rabinos do Talmude pudessem ter conseguido, teria suprimido.

 

Na verdade, aos olhos dos sábios que escreveram o Talmude, apenas os descendentes de Davi tinham direito ao título de rei. Os Macabeus - o apelido dado aos descendentes de Hasmon (daí a família Hasmoneana) - eram usurpadores que haviam abusado da vitória sobre os selêucidas. E, embora os Hasmoneus fossem sacerdotes, os rabinos estavam contra o cargo de Sumo Sacerdote caindo nas mãos daqueles que também exerciam o poder político (sem mencionar que suas mãos estavam manchadas com sangue gentio e judeu). Os rabinos estavam certos, ao longo do tempo, a instabilidade e a corrupção do reino Hasmoneano entraram em colapso em uma guerra civil.

 

Hoje, curiosamente, alguns dos que afirmam ser os descendentes desses antigos rabinos fazem uma virtude do comportamento hasmoneano. Em uma atitude que define o sectarismo, alguns judeus argumentam que aqueles que compartilham a mesma história, mas não observam seu estilo de vida, são "Helenistas", o tipo de judeus contra os quais os Macabeus lutaram. Chanucá, na agenda de algumas seitas judaicas, serve de motivador de intolerância.

 

No entanto, nenhuma dessas razões supostamente causais explica o fenômeno de por que Chanucá está se tornando rapidamente em uma festa amada e observado para praticantes de culto, judeus seculares e até mesmo para aqueles que têm uma conexão vaga com o judaísmo

 

Em nossa sociedade, fragmentada e quase desprovida de valores, o judaísmo oferece outra oportunidade para estreitar as fileiras e manifestar a importância da família, da comunidade e dos valores mais apreciados pelos judeus hoje.

 

"O que comemora Chanucá ", escreveu o falecido Professor de Religião Comparada T. H. Gaster, "é o direito inalienável dos seres humanos ao seu próprio caráter e identidade". Por essa razão, Chanukah é uma ocasião de importância contemporânea. "

 

Sharon Kleinbaum, rabino da Congregação Beit Simchat Tora em Nova York, nos diz em um estilo vívido: "Apesar de ser um episódio militar, estamos comemorando o milagre do azeite, em vez disso. Este é um grande evento militar, mas o que lembramos com o ritual de iluminar as velas é que alguém teve o chutzpah, a fé, a esperança de tomar um pequeno jarrinho de azeite e imagine que isso duraria. Acho que isso é muito profundo para nós hoje.

Podemos imaginar todos ao seu redor dizendo: "Nudnik, por que você está acendendo essa pequena vela, você não percebe que não é suficiente, desista, nem tente, qual é o objetivo?" Isso fala a todos nós hoje que que sentimos esse desespero sobre as condições do mundo, e a nossa capacidade de nossas vidas ter um impacto nas condições do mundo" A Chanukia, ou Menorá, nos diz: "Comece com tudo o que você tem, use-o bem e confie em que haverá um futuro além deste dia".

 

"Pessimistas e assimilacionistas", disse o ex-presidente do Conselho do Memorial do Holocausto dos EUA, o rabino Irving Greenberg, "mais de uma vez informaram os judeus que não têm mais óleo para queimar.  Enquanto Chanucá for estudado e lembrado, os judeus não se renderão à noite. A resposta adequada, como ensina Chanucá, não é para amaldiçoar a escuridão, mas para acender uma vela. "

 

 

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11419601076?profile=originalÉ comum quando indagamos a alguém: Como vão as coisas? O nosso interlocutor em geral responde: a Luta é grande! Parece que existe em nossa memória retrógrada uma sensação de conflito, de luta constante. Então, aliviamos dizendo: é isso mesmo, você vai vencer! E parece que naquele instante os Egos se satisfazem, e voltamos a conversar como se nada tivesse sido tratado.

Na Torá, em Gênesis 32:4-36:43, há um relato de um conflito entre dois irmãos, envolvidos em uma partilha cuja herança era a Primogenitura, o direito de chefiar o Clã da família. Iacov e Esaú são os antagônicos da história, e que um dia no reencontro haveria o acerto de contas, e certamente o mais forte prevaleceria. Os Cabalistas sempre a isso se referem como as duas forças antagônicas que possuímos em nosso interior.

Houve o reencontro, e após situações preliminares, e demonstrações de poder, finalmente tudo voltou a normalidade, embora essa segunda parte segundo algumas correntes do Judaísmo, ainda ocorrerá. No entanto o reencontro é a compreensão humana de que precisamos voltar ao passado para as correções e dominar forças poderosas que existem no nosso interior, e se assim procedermos, as lutas terminarão, reconciliamo-nos com nós mesmos, e experimentaremos a Paz.

Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar-Zohar).

 

 

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SHABAT SHALOM - CHAVERIM, NUNCA RETROCEDER!.

11419601287?profile=originalÉ difícil a caminhada, o nosso povo mesmo tendo experimentado a libertação, a sua mente estava em Mitsarim, no Egito, escravos da Matrix. Os nossos antepassados sofreram, mais firmes permaneceram, e originaram os anussim que lutam para o retorno.

Nessa caminhada, há dissabores, sofrimentos, lágrimas e dor, mas enfim tornamo-nos livres e aprendemos, que não há ninguém além dele, o Criador, por isso a Ele louvamos, e o reverenciamos. Mas a caminhada é complicada, e no sofrimento algumas vezes sucumbimos. Vez e outra, resolvermos voltar e nos tornamos novamente escravos da Matrix.

Voltar a Matrix, é entender que haja outro Salvador além de Adonai, é retrocesso na caminhada, é ceder aos caprichos da idolatria, e enfim voltar a escravidão. Sei que precisamos tomar uma posição, é muito complicada, mais o importante é não ceder, e como diz o poeta roqueiro, meu filho Neil Paiva, numa de suas músicas: DESISTIR JAMAIS! Shabat Shalom!

Moré Altamiro Paiva (Avraham Bar-Zohar).

 

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