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BUSCANDO A PAZ NA FICÇÃO

Já faz algum tempo, houve um período da guerra fria, onde manifestação de poder bélico e espacial, eram demonstrados pelos Estados Unidos, e a antiga União Soviética, hoje restrita apenas a Rússia. A Guerra Fria começou em 1945 e chegou ao fim em novembro de 1989, com as negociações estabelecidas por Ronald Reagan e Mikahil Gorbachev, depois de um longo período de mais de 40 anos determinando as relações internacionais.

De lá pra cá passamos pelas viagens espaciais dessas potencias litigantes, com envio de astronautas ao espaço sideral, numa demonstração de poder que fazia esquecer os acontecidos da primeira e segunda guerras mundiais. A lua foi explorada, a tecnologia teve um Boom nunca vista, envio de foguetes de exploração chegam a Marte, e viagens interplanetárias já começam a ser cogitadas.

Sem sombras de dúvidas enquanto olhamos para o alto nos deliciamos com as conquistas espaciais, e todo cenário de estrelas e meteoros que encantam a s nossas vistas. Buscamos objetos voadores não identificáveis, Ets, vemos aurora boreal do alto, temos ideias apocalípticas, prenunciamos o fim do mundo, criamos religião, esperamos messias, enfim está nisso.

Claro que não desconhecemos o que a tecnologia nos está legando: a Internet, a comunicação rápida das pessoas no planeta, parece um sonho. Os avanços da medicina, da Nanotecnologia, da Física quântica enfim melhoramos muito, no entanto ainda não fomos capazes de acabar com a fome, com a escravidão, intolerância religiosa, abuso sexual e os guetos de miséria, mas acima de tudo não conquistamos a paz.

Como poderíamos encontrar a Paz? Só viajando na ficção: “O Jedi são os guardiões da paz”. Assim como protegem a galáxia, são chamados a manter a paz dentro de si mesmos, alinhando suas vontades a Força. Isso requer autocontenção, abstinência dos prazeres mundanos, uma mentalidade orientada para a virtude, um destemor incorruptível e uma crença total a seguir a vontade da Força”. (STAR WARS E A FILOSOFIA –Abra sua mente para uma Nova Galáxia; Pg. 31). Estamos prontos?
Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva).

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Amor e Trevas. Amor e Trevas.

Paulo Blank

Amor e Trevas.
As sincronicidades estão por ai para quem quiser enxerga-las. Muitas vezes numa afinidade invertida difícil de ser percebida. Foi no que pensei assim que recebi uma mensagem do meu irmão. Amos Oz morreu. Sinto muito. Imediatamente sai do WatsApp e abri a pagina do Haaretz. Jornal israelense constantemente acusado pelo governo de ser esquerdista e traidor do seu país: “Amos Oz 1939-2018. Morreu o presidente da tribo da cor branca”. Branco da paz. Da israelidade. Termo do qual compartilhou e que remete à cultura judaico humanista que alicerçou a fundação do estado. Logo abaixo outra chamada. “Fonte governamental afirma sobre a relação com o presidente do Brasil: não temos o privilegio de sermos puristas”. Pois é. Amos Oz tinha.

Quanto às posições do novo presidente a respeito da homossexualidade, seus elogios à ditadura, declarações sobre mulheres, violência, a tal da fonte respondeu aos jornalistas que não era possível “diluí-las”. Seriam estas as “impurezas” que o governo israelense não pode se dar ao luxo de lembrar? A tal da fonte foi clara. Israel precisa dos votos brasileiros na ONU e do dinheiro que os acordos comerciais podem gerar. Isto sem
falar da mudança da embaixada brasileira para Jerusalém. O hit da direta radical antissemita europeia. E do sionismo evangelista cristão americano que aposta na guerra do fim do mundo para apressar o advento de Jesus.

O escritor encarnava a “pureza das armas”. A pureza adulta de ter que lutar pela pátria e saber guerrear pela paz. Pureza de uma israelidade que formou a democracia pela qual lutou na guerra da independência. Luta que precisou retomar contra a aliança entre o nacionalismo chauvinista e os fundamentalistas religiosos. Aliança que vem desmontando o estado laico com a ajuda do governo de Benjamin Netaniau e de seu esforço de se eternizar no poder. Nos dias de hoje o assalto a democracia é via a legalidade dos votos.

Encontrei amos Oz na FLIP. O clima era tenso. De um lado a mesma esquerda desvalida de ideias que mistura antissemitismo com critica Israel e já tinha tentado impedir o autor de ser homenageado numa feira de livros em Turim. Dos escritores árabes que se negaram a dividir com ele a mesma mesa num almoço de congraçamento. No auditório vi Amos Oz pensativo. Apresentei-me. Disse que vinha em nome dos Amigos Brasileiros do Paz Agora. Ao que ele me respondeu em tom de desabafo sem me deixar continuar: “Está sendo difícil ser judeu por aqui”. Uma velha expressão Ydishe dos judeus europeus que eu conheço muito bem.

Rivlin o presidente de Israel, que, apesar de ser do partido de Netaniau tem sido a prova viva que ser de direita não é ser, necessariamente, autoritário. Em nota distribuída hoje ele lamenta: “ Uma estória de amor e luz e agora a escuridão. Imensa. A tristeza cai sobre nós na entrada do sábado. Esplendor dos nossos criadores. Gigante espiritual. Você nos foi muito querido ” Em hebraico, suas palavras remetem ao livro “ Amor e Trevas” e ao cântico de despedida que David faz para o seu amado Abshalom morto na guerra contra os filisteus.

Sem homens como Amos Oz, vai ficando cada vez mais escuro e difícil encontrar judeus como ele.

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Shabat Shemot-Nomes Êxodo 1: 1 a 6: 1

“Estes são os nomes dos filhos de Israel que vieram ao Egito com Jacó, cada um vindo com sua casa: Rúben, Simeão, Levi e Judá; Issacar, Zebulom e Benjamim; Dan e Naftali, Gade e Aser”. - Êxodo 1: 1-4

RESUMO DA TORÁH

• O novo rei do Egito faz escravos dos hebreus e ordena que seus filhos homens sejam afogados no rio Nilo. (1: 1-22)
• Uma mulher levita coloca seu filho, Moisés, em uma cesta no Nilo, onde ele é encontrado pela filha do faraó e criado na casa de Faraó. (2: 1-10)
• Moisés foge para Midian depois de matar um egípcio. (2: 11-15)
• Moisés se casa com Zípora, filha do sacerdote de Midiã. Eles têm um filho chamado Gershom. (2: 16-22)
• Deus chama Moisés de uma sarça ardente e manda-o libertar os israelitas do Egito. (3: 1-4: 17)
• Moisés e Aarão pedem permissão ao faraó para os israelitas celebrarem uma festa no deserto. O faraó se recusa e torna a vida ainda mais difícil para os israelitas. (5: 1-23)

SINOPSE DO TEXTO

A palavra aramaica shemot significa literalmente "nomes". Começando com o capítulo bíblico de shemot e continuando até a história de Mishpatim, Egito, a Bíblia descreve o processo dos israelitas de sair do Egito, um processo que culminou na construção do Mishkan (o tabernáculo), esse processo, que ocorre através das histórias bíblicas desta e das próximas semanas, é conhecido como Shovavim, um acrônimo para as primeiras letras dos títulos dessas histórias. Neste momento, o cosmos está aberto para a teshuvah, que literalmente significa "retornar". Podemos retornar à origem de nossas ações negativas e corrigi-las na semente. Segundo Rav Isaac Luria, isso se refere especialmente às transgressões sexuais. A consciência simples de nossos defeitos não é suficiente; a única maneira de conseguir essa correção é através dos poderosos códigos dos 72 Nomes de Deus ". (The Kabbalistic Bible. Exodus, Technology for the Soul. Pg. 17).

Compilado by Avraham Bar–Zohar (Altamiro Paiva).

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“Jacó viveu na terra do Egito por 17 anos; Os dias de Jacó - os anos da sua vida - foram 147”. - Gênesis 47:28

RESUMO DA TORÁH
• Jacó abençoa seus netos Efraim e Manassés. (48: 1-20)
Os doze filhos de Jacó se reúnem em torno de seu leito de morte e são avaliados quanto ao futuro. (49: 1-33)
• José lamenta a morte de seu pai e é embalsamado. Jacó está sepultado em Hebrom, na caverna do campo de Macpela, na terra de Canaã. (50: 1-14)
• José assegura o perdão aos seus irmãos e promete ampará-los com suas famílias. (50: 15-21)
• Pouco antes de morrer, José diz a seus irmãos que Deus os levará para a terra prometida, Canaã, Yisrael. Joseph tem a promessas de que seus ossos serão levados para Yisrael. (50: 22-26)

SINOPSE DO TEXTO
A Terra Prometida não é um simples imóvel definido dentro das fronteiras de Israel. É um estado espiritual de fluxo contínuo de luz de Chokmah e Binah que traz a imortalidade. Cada um de nós individualmente pode alcançar sua própria “Terra Prometida” ao dedicar a vida ao objetivo que nos foi dado no momento da Criação. Fomos feitos pelo Deus Sem Fim a partir da luz da imortalidade. Nós perdemos por causa de nossos pecados e agora trabalhamos através de muitas vidas para purificar nossas almas e ganhar méritos para sermos ressuscitados para a imortalidade quando os tempos chegarem.

Quando seguimos os caminhos da Torá fazendo o bem e evitando a negatividade, somos o caminho para a imortalidade. À medida que nos fortalecemos nesse caminho de retidão, perdemos o medo da morte e alcançamos a imortalidade pessoal. Não importa quando ou como nós morremos, nós já internalizamos o estado imortal em nossa alma e ganhamos a ressurreição por nossas ações e consciência.

Compilado by Avraham Bar–Zohar (Altamiro Paiva).

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Judá agora se aproximou dele e disse: "Por sua permissão, meu senhor, por favor, dê ao seu servo uma audiência, e não deixe sua raiva irromper em seu servo - pois você é como Faraó". - Gênesis 48:18
RESUMO DA TORÁH
• Judá pede a José que liberte Benjamim e se oferece como substituto. (44: 18-34)
• José se revela a seus irmãos e os perdoa por vendê-lo à escravidão. (45: 1-15)
• Embora a fome ainda aconteça, o Faraó convida a família de José a "viver da gordura da terra". (45: 16-24)
• Jacó descobre que José ainda está vivo e, com a bênção de Deus, vai para o Egito. (45: 25-46: 33)
• O faraó permite que a família de José se estabeleça em Goshen. O faraó se encontra com Jacob. (47: 1-12)
• Com a fome aumentando, Joseph projeta um plano para os egípcios trocarem seus animais e terras por comida. Os israelitas prosperam no Egito. (47: 13-27)

SINOPSE DO TEXTO

“Vayigash significa "aproximar-se". aproximar-se da luz do Criador. Há certas coisas que podemos fazer para nos ajudar a aproximar-nos das coisas, fazendo com que nos tornemos mais distantes. O compartilhamento nos aproxima, por exemplo, enquanto a dúvida e a raiva nos levam o poder de nos aproximarmos da Luz do Criador.” (The Kabbalistic Bible; Genesis, Tecnology for the Soul; Yehuda Berg; PG. 421).
Compilado by Avraham Bar–Zohar (Altamiro Paiva).

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Gênese: 41: 1 a 44: 17
Ao fim de dois anos, o faraó teve um sonho: lá estava ele, junto ao Nilo, quando sete vacas saíram do Nilo, bonitas e gordas. - Gênesis 41: 1-2
RESUMO:
• José interpreta os dois sonhos do faraó e prevê sete anos de prosperidade seguidos de sete anos de fome. (41: 1-32)
• Faraó coloca José encarregado da coleta e distribuição de alimentos. (41: 37-49)
• José casa-se com Asenate e eles têm dois filhos, Manassés e Efraim. (41: 50-52)
• Quando os irmãos de José vêm ao Egito para comprar comida durante a fome, José os acusa de espionagem. Ele mantém Simeon refém enquanto o resto dos irmãos retornam a Canaã para buscar Benjamim para ele. (42: 3-42: 38)
• Os irmãos retornam ao Egito com Benjamim e por mais comida. José continua o teste, desta vez falsamente acusando Benjamim de roubar e declarar que Benjamin deve permanecer como seu escravo. (43: 1-44: 17)

SINOPSE

420 – “Quando se está passando por momentos de dificuldades, é da natureza humana esquecer-se dos bons momentos que antecederam esta fase. Devemos nos esforçar para valorizarmos os bons momentos e considera-los como modelos a serem alcançados sempre que estivermos em dificuldades”. (TORATI – o Seu Dia-Dia conforme o Pentateuco; pg. 116).
Compilação by Moréh Avraham Bar-Zohar (Altamiro Paiva).

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