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Noé - Antes do dilúvio - Autor: Pr Forrest Keener

Noé - Antes do dilúvio - Autor: Pr Forrest Keener

Vamos voltar na história. Havia passado 1.536 anos depois da criação de Adão. Adão já tinha morrido há 606 anos. Como os homens e mulheres viviam muitos anos e tinham muitos filhos e filhas, certeiramente havia milhões de pessoas sobre a terra. Essas pessoas desenvolveram civilizações avançadas, mas havia um problema terrível. Todos herdaram o pecado de Adão, que ele tomou para si no jardim do Édem. Tornavam mais pecadores continuamente e pensavam em coisas perversas todo o tempo, fazendo que a terra se enchia de violência.

Enquanto Deus olhou para essa cena má, disse, “Vou destruir toda a carne que existe sobre a terra com um dilúvio”. Deus decidiu, porém, salvar algumas poucas pessoas para repovoar a terra. Deus estava planejado isso por gerações, e tinha um homem que Ele tinha guardado para essa tarefa ainda antes do seu nascimento, e tinha cuidado justamente para esse propósito. O nome desse homem era Noé. Deus cuidou que os antepassados de Noé tinham se casado apenas com a linhagem sanguínea de Sete. Então, Noé vinha de gerações puras, pois achou graça aos olhos de Deus.

Noé teve três filhos: Sem, Cão e Jafé. O plano de Deus era salvar esses quatro homens e suas esposas para povoar a terra depois do dilúvio. Então, Deus instruiu Noé a construir uma arca com madeira de gofer. Essa grande embarcação carregaria Noé, seus filhos e amostras de todos os animais que viviam sobre a terra, durante o dilúvio. A arca teria 137 metros, quase um quarteirão e meio. Teria 23 metros de largura por 14 metros de altura. Tão alta quanto um prédio de quatro andares.

Deus disse a Noé para começar a construção quando tivesse 480 anos, aproximadamente 20 anos antes de nascer seus filhos e disse-lhe que teria 120 anos para construir essa grande embarcação antes que o dilúvio viesse.

Quero repetir uma verdade que é óbvia nas Escrituras. Noé não recebeu graça por causa de seus feitos, mais ele os fez porque Deus tinha dado a Noé essa graça.

Perguntas ! NOÉ ! ANTES DO DILÚVIO

1. Havia muitas pessoas sobre a terra quando veio o dilúvio?
2. Essas pessoas eram primitivas ou avançadas?
3. Quanto tempo há entre a criação de Adão e o pronunciamento do julgamento de Deus?
4. Há quanto tempo Adão estava morto?
5. O que desagradava a Deus nessas pessoas?
6. Essas pessoas queriam ser melhores?
7. O que Deus resolveu fazer a esse respeito?
8. Quanto tempo houve entre o pronunciamento de Deus sobre o julgamento e a vinda do dilúvio?
9. Quantas pessoas Deus resolveu salvar?
10. Quem foi a principal pessoa que Deus escolheu salvar?
11. Qual foi a idade de Noé quando começou a construir a arca?
12. Qual foi a idade de Noé quando seus filhos nasceram?
13. Quantos filhos tinha Noé quando veio o dilúvio?
14. Qual foi o bom hábito que Noé costumava fazer?
15. Quanto tempo Noé trabalhou na arca?
16. Qual era o comprimento, largura e altura da arca?
17. De que era feita a arca?
18. Quantos andares tinha a arca?
19. Quantas pessoas iriam entrar na arca?
20. A mãe de Noé era descendente de Sete?

Autor: Pr Forrest Keener
Tradução: Albano Dalla Pria
Revisão: Daniel Aaron Gardner
Edição: Calvin Gardner 04/04
Fonte: www.palavraprudente.com.br
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O Terceiro Seder ( O SEUDAT DE MASHIACH)

Um dos mais importantes elementos de Pêssach, a festa que celebra a liberdade do povo judeu, é que serve como uma preparação para acompleta e eterna Redenção, através da vinda de Mashiach.

Assim, o versículo declara: "Revelarei maravilhas [ao tempo da Redenção Final que serão] similares [àquelas que foram reveladas] aotempo do êxodo do Egito." De fato, o êxodo do Egito tornou possíveis todasas redenções subsequentes, bem como tornará a final.

Os primeiros dias de Pêssach estão mais relacionados ao êxodo do Egito, enquanto que os últimos dois estão conectados à Redenção final.Isto também pode ser observado através da leitura da Haftará durante os doisúltimos dias.

A Haftará do sétimo dia de Pêssach é a Canção de David, pois neste dia (bem como no último dia de Pêssach), há uma referência à Mashiach,descendente de David. Acontece principalmente a respeito da Haftará no últimodia, a qual fala diretamente sobre a Redenção vindoura.

Durante estes dois últimos dias de Pêssach, a maior ênfase na Redenção final encontra-se no último dia, Acharon shel Pêssach, quando aHaftará fala aberta e longamente sobre a Redenção vindoura, e sobre apersonalidade do próprio Mashiach, condutor do mundo àquele tempo, e dacolheita dos judeus.

A relação entre Acharon shel Pêssach e a Redenção vindoura foi revelada de forma ainda mais aprofundada pelo Báal Shem Tov, que instituiuuma terceira refeição especial, antes do término de Pêssach, chamando-a"Seudat Mashiach", porque "este dia é iluminado por um raio daluz de Mashiach."

Mesmo antes do Báal Shem Tov instituir esta refeição adicional, Mashiach era comemorado pela Haftará especial recitada em Acharonshel Pêssach. Qual o significado de celebrar algo tão elevado como a Redençãofutura com uma refeição material a mais?

Comemorando a Redenção vindoura de tal modo, faz com que seu brilho permeie o indivíduo não somente em pensamento e fala (algo conseguido aorecitar-se a Haftará), mas também no corpo físico. Dessa maneira este conceitoé assimilado dentro do próprio corpo da pessoa. Além disso, celebrar ecomemorar por meio de uma refeição salientam a santidade que permeará todo omundo físico quando Mashiach vier. Pois àquele tempo "a glória de D'usserá revelada, e toda carne contemplará..." Esta influência do espiritualsobre o material é melhor percebida pela santificação do alimento. Pois um judeu faz uma refeição comum com a intenção detrazer santidade a este mundo, mais ainda com respeito a uma refeição num diasagrado!

Seguramente, então a "Seudat Mashiach" anual em Acharon shel Pêssach nos permite compreender melhor como toda a parte físicaserá imbuída de santidade ao tempo da Redenção.

O efeito deste evento especial certamente não se limita ao próprio dia de Acharon shel Pêssach. Ao contrário, a idéia é afetar o judeudurante todo o ano, de tal maneira que tudo que faça em relação ao mundo físicoseja permeado com santidade e espiritualidade, como a espiritualidade queimpregnará o mundo quando da chegada de Mashiach.

A lição de Acharon shel Pêssach, entretanto, não está limitada à relação do ser humano ao mundo físico; relaciona-se também ao âmagode cada alma judia. Acharon shel Pêssach proporciona a cada judeu revelar esteâmago durante todo o ano, e desse modo servir a D'us com cada fibra de seu ser.

CHABAD DO PARANA

http://www.chabadcuritiba.com

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Cabalá - Pesaj: la primera transformación

Cabalá - Pesaj: la primera transformación Autor: * Rav Dr. Michael Laitman

Dijo Rabí Shimon: ¡Ay de aquellos que dicen que la Torá viene a contarnos cuentos simples y relatos trillados de Esaú, Laban, etc.!... …sino que todas las palabras de la Torá tratan de cosas elevadas y de secretos sublimes (El Libro del Zohar, Behaalotjá).
Tanto la Torá como la historia de Pesaj describen, con total precisión, lo que acontece en la realidad espiritual, en el interior de cada persona. No importa cuántas veces leamos la Leyenda (Hagadá) de Pesaj o cuánto la analicemos; su verdadero significado se alcanza sólo cuando logramos experimentar nuestro propio éxodo de Egipto y celebramos la fiesta de Pesaj internamente.
Según la Cábala, toda la realidad, tanto la terrenal como la espiritual, consiste en dos fuerzas opuestas: el deseo innato del hombre de disfrutar, el deseo de recibir para uno mismo o Egoísmo y la Fuerza Gobernante de la realidad, el deseo de impartir abundancia, placer y deleite al individuo o la Fuerza Otorgante, el Altruismo. Estas son las fuerzas de las que habla la Leyenda de Pesaj, y en realidad, la Torá en total.
La entrada en la realidad espiritual se logra mediante una similitud con la Fuerza Otorgante. Se trata de un cambio interno en nosotros, de una transformación de nuestra naturaleza egoísta en altruista. No obstante, antes de adquirir el atributo de otorgamiento, debemos familiarizarnos con nuestro egoísmo en toda su magnitud y dominio sobre nosotros hasta que no queramos nada más que liberarnos de él.
En la Hagadá de Pesaj, el Faraón representa la naturaleza egoísta del hombre y Moisés, la altruista.

¿Qué es Pesaj?
Pesaj viene de la palabra hebrea “Pesijá” que significa “dar un salto”, es decir, saltar por encima del carácter humano.
Antes del éxodo de Egipto el individuo permanece cautivo bajo el dominio de su ego, sin influencia alguna sobre su propia vida.
Después del éxodo de Egipto, ya en el mundo espiritual, aprende a participar en la Obra de la Creación y a manejar su vida y la realidad en la que existe, más allá de la experiencia deleitosa de su relación con la Fuerza Superior.

El sendero espiritual de Pesaj
La Emigración a Egipto es el lugar en el que el hombre encuentra seguridad y satisfacción materiales. Tiene posesiones, conocimiento, experiencia, estatus, etc., confiado en que esto lo satisfaría para siempre.
Cuando “se levanta un nuevo rey en Egipto”, el hombre ve que todo lo adquirido hasta entonces pertenece ahora al “Rey“, al egoísmo, al Faraón.
El hombre, que se sentía libre y feliz, descubre repentinamente que se ha convertido en un esclavo de su propio deseo de disfrutar; se da cuenta que nunca ha tomado en cuenta a su prójimo y se llena de una profunda sensación de vergüenza. Además, se ve incapaz de conectarse a la Fuerza Superior y de ser otorgante como Ella. Su trabajo es duro, pero no tiene propósito ni frutos.
Todo lo que creyó haber adquirido se desmorona. Y así, las bellas ciudades de Pitom y Ramsés son “tragadas por la tierra”.
Esto lleva al hombre a preguntarse, ¿por qué me pasa todo esto?, y ¿qué debo aprender para salir de esta situación?
Entonces, se revelan dos fuerzas en el hombre: el egipcio, que piensa sólo en sí mismo y su placer, y el israelita, quien anhela unirse con el Creador, la Fuerza Superior, la Fuente del Placer (Israel=Yashar-Él: derecho hacia el Creador).
EN PESAJ, ISRAEL (YASHAR-ÉL) PREVALECE SOBRE EL EGO.
Cuando el hombre decide fortalecer su aspecto israelí para vencer al egipcio (su egoísmo), pide ayuda, como está escrito en la Torá:
...…y los hijos de Israel gemían a causa de la servidumbre, y clamaron; y el clamor por su servidumbre subió a Dios (Éxodo 2:23).
Es decir, el hombre se dirige a la Fuerza Superior y le suplica que lo libere del dominio del Faraón (su ego).
Así, emerge en el hombre la fuerza interna llamada Moisés que “jala“ a Israel de Egipto (Moshé=Limshot=jalar) y les ayuda a dar el salto mencionado. Sin embargo, y aunque Moisés fue criado en casa del Faraón y lo conoce, sabe que necesita un milagro: la ayuda de la Fuerza Superior.
Los constantes pedidos de Moisés hacen que el Faraón se oponga más y más a la salida del pueblo de Israel de su dominio. Les hace la vida más difícil y recibe un golpe, trata de fortalecer su dominio sobre ellos y recibe otro, hasta que mediante las Diez Plagas, diez discernimientos necesarios, se revelan estas dos fuerzas por completo: el Faraón, quien debe renunciar al control sobre Israel y reconocer la Fuerza Superior como Gobernante; y el Pueblo de Israel, quien debe aceptar que su pedido de auxilio debe ser bien analizado y preciso, o no podrá librarse de la carga de su egoísmo.

Pesaj oportunidad de redención
La redención del egoísmo requiere una preparación meticulosa, ya que se trata de un cambio transformativo. Los cabalistas no esperan el mes de Nisán para festejar Pesaj. En cambio, nos enseñan cómo librarnos del ego todos los días.
Es decir, Pesaj es un estado interno que experimenta el ser humano. No obstante, la fecha especial en que todo el pueblo festeja es para recordar la Meta principal del hombre: saltar por encima de nuestra naturaleza innata y alcanzar nuestra conexión directa con la Fuerza Superior.
Las luces que nos influyen internamente durante los días de Pesaj nos ayudan a cruzar, de manera segura, el “Mar Rojo”, la última frontera del dominio del Faraón para finalmente unirnos con la Fuerza Superior y disfrutar del placer infinito que Ésta ha preparado para nosotros. Y la fiesta de Pesaj, es sólo el comienzo…
* El Rav Dr. Michael Laitman es máster en cibern„ética, doctor en filosofía y Cábala, profesor de ontología y teoría del conocimiento. Es fundador y presidente de Bnei Baruj y del Instituto ARI, en Israel.
Más información en www.laitman.es, www.kabbalah.info/es y www.kab.tv/spa.
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Os sete saberes necessários à educação do futuro.
Edgar Morin.

Os sete saberes necessários à educação do futuro não têm nenhum programa
educativo, escolar ou universitário. Aliás, não estão concentrados no primário, nem no
secundário, nem no ensino universitário, mas abordam problemas específicos para cada um
desses níveis. Eles dizem respeito aos setes buracos negros da educação, completamente
ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos. Programas esses que,
na minha opinião, devem ser colocados no centro das preocupações sobre a formação dos
jovens, futuros cidadãos.
O Conhecimento.
O primeiro buraco negro diz respeito ao conhecimento. Naturalmente, o ensino
fornece conhecimento, fornece saberes. Porém, apesar de sua fundamental importância,
nunca se ensina o que é, de fato, o conhecimento. E sabemos que os maiores problemas
neste caso são o erro e a ilusão.
Ao examinarmos as crenças do passado, concluímos que a maioria contém erros e
ilusões. Mesmo quando pensamos em vinte anos atrás, podemos constatar como erramos e
nos iludimos sobre o mundo e a realidade. E por que isso é tão importante? Porque o
conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da realidade. O conhecimento é sempre uma
tradução, seguida de uma reconstrução. Mesmo no fenômeno da percepção, através do qual
os olhos recebem estímulos luminosos que são transformados, decodificados, transportados
a um outro código, que transita pelo nervo ótico, atravessa várias partes do cérebro para,
enfim, transformar aquela informação primeira em percepção. A partir deste exemplo,
podemos concluir que a percepção é uma reconstrução.
Tomemos um outro exemplo de percepção constante: a imagem do ponto de vista
da retina. As pessoas que estão próximas parecem muito maiores do que aquelas que estão
mais distantes, pois à distância, o cérebro não realiza o registro e termina por atribuir uma
dimensão idêntica para todas as pessoas. Assim como os raios ultravioletas e
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infravermelhos que nós não vemos, mas sabemos que estão aí e nos impõem uma visão
segundo as suas incidências. Portanto, temos percepções, ou seja, reconstruções, traduções
da realidade. E toda tradução comporta o risco de erro. Como dizem os italianos
“tradotore/traditore”.
Também sabemos que não há nenhuma diferença intrínseca entre uma percepção e
uma alucinação. Por exemplo: se tenho uma alucinação e vejo Napoleão ou Júlio César,
não há nada que me diga que estou enganado, exceto o fato de saber que eles estão mortos.
São os outros que vão me dizer se o que vejo é verdade ou não. Quero dizer com isso que
estamos sempre ameaçados pela alucinação. Até nos processos de leitura isto acontece.
Nós sabemos que não seguimos a linha do que está escrito, pois, às vezes, nossos olhos
saltam de uma palavra para outra e reconstrói o conjunto de uma maneira quase
alucinatória. Neste momento, é o nosso espírito que colabora com o que nós lemos. E não
reconhecemos os erros porque deslizamos neles. O mesmo acontece, por exemplo, quando
há um acidente de carro. As versões e as visões do acidente são completamente diferentes,
principalmente pela emoção e pelo fato das pessoas estarem em ângulos diferentes.
No plano histórico há erros, se me permitem o jogo de palavras, histéricos.
Tomemos um exemplo um pouco distante de nós: os debates sobre a Primeira Guerra
Mundial. Uma época em que a França e a Alemanha tinham partidos socialistas fortes,
potentes e muito pacifistas, e que, evidentemente, eram contrários à guerra que se
anunciava. Mas, a partir do momento em que se desencadeou a guerra, os dois partidos se
lançaram, massivamente a uma campanha de propaganda, cada um imputando ao outro os
atos mais ignóbeis. Isto durou até o fim da guerra. Hoje, podemos constatar com os eventos
trágicos do Oriente Médio a mesma maneira de tratar a informação. Cada um prefere
camuflar a parte que lhe é desvantajosa para colocar em relevo a parte criminosa do outro.
Este problema se apresenta de uma maneira perceptível e muito evidente, porque as
traduções e as reconstruções são também um risco de erro e muitas vezes o maior erro é
pensar que a idéia é a realidade. E tomar a idéia como algo real é confundir o mapa com o
terreno.
Outras causas de erro são as diferenças culturais, sociais e de origem. Cada um
pensa que suas idéias são as mais evidentes e esse pensamento leva a idéias normativas.
Aquelas que não estão dentro desta norma, que não são consideradas normais, são julgadas
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como um desvio patológico e são taxadas como ridículas. Isso não ocorre somente no
domínio das grandes religiões ou das ideologias políticas, mas também das ciências.
Quando Watson e Crick decodificaram a estrutura do código genético, o DNA (ácido
desoxirribonucléico), surpreenderam e escandalizaram a maioria dos biólogos, que jamais
imaginavam que isto poderia ser transcrito em moléculas químicas. Foi preciso muito
tempo para que essas idéias pudessem ser aceitas.
Na realidade, as idéias adquirem consistência como os deuses nas religiões. É algo
que nos envolve e nos domina a ponto de nos levar a matar ou morrer. Lenin dizia: “Os
fatos são teimosos, mas, na realidade, as idéias são ainda mais teimosas do que os fatos e
resistem aos fatos durante muito tempo”. Portanto, o problema do conhecimento não deve
ser um problema restrito aos filósofos. É um problema de todos e cada um deve levá-lo em
conta desde muito cedo e explorar as possibilidades de erro para ter condições de ver a
realidade, porque não existe receita milagrosa.
O Conhecimento Pertinente.
O segundo buraco negro é que não ensinamos as condições de um conhecimento
pertinente, isto é, de um conhecimento que não mutila o seu objeto. Nós seguimos, em
primeiro lugar, um mundo formado pelo ensino disciplinar. É evidente que as disciplinas
de toda ordem ajudaram o avanço do conhecimento e são insubstituíveis. O que existe
entre as disciplinas é invisível e as conexões entre elas também são invisíveis. Mas isto não
significa que seja necessário conhecer somente uma parte da realidade. É preciso ter uma
visão capaz de situar o conjunto. É necessário dizer que não é a quantidade de
informações, nem a sofisticação em Matemática que podem dar sozinhas um conhecimento
pertinente, mas sim a capacidade de colocar o conhecimento no contexto.
A economia, que é das ciências humanas, a mais avançada, a mais sofisticada, tem
um poder muito fraco e erra muitas vezes nas suas previsões, porque está ensinando de
modo a privilegiar o cálculo. Com isso, acaba esquecendo os aspectos humanos, como o
sentimento, a paixão, o desejo, o temor, o medo. Quando há um problema na bolsa, quando
as ações despencam, aparece um fator totalmente irracional que é o pânico, e que,
freqüentemente, faz com que o fator econômico tenha a ver com o humano, ligando-se,
assim, à sociedade, à psicologia, à mitologia. Essa realidade social é multidimensional e o
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econômico é apenas uma dimensão dessa sociedade. Por isso, é necessário contextualizar
todos os dados.
Se não houver, por exemplo, a contextualização dos conhecimentos históricos e
geográficos, cada vez que aparecer um acontecimento novo que nos fizer descobrir uma
região desconhecida, como o Kosovo, o Timor ou Serra Leoa, não entenderemos nada.
Portanto, o ensino por disciplina, fragmentado e dividido, impede a capacidade natural que
o espírito tem de contextualizar. E é essa capacidade que deve ser estimulada e
desenvolvida pelo ensino, a de ligar as partes ao todo e o todo às partes. Pascal dizia, já no
século XVII: “Não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo
sem conhecer as partes”.
O contexto tem necessidade, ele mesmo, de seu próprio contexto. E o
conhecimento, atualmente, deve se referir ao global. Os acidentes locais têm repercussão
sobre o conjunto e as ações do conjunto sobre os acidentes locais. Isso foi comprovado
depois da guerra do Iraque, da guerra da Iugoslávia e, atualmente, pode ser verificado com
o conflito do Oriente Médio.
A Identidade Humana.
O terceiro aspecto é a identidade humana. É curioso que nossa identidade seja
completamente ignorada pelos programas de instrução. Podemos perceber alguns aspectos
do homem biológico em Biologia, alguns aspectos psicológicos em Psicologia, mas a
realidade humana é indecifrável. Somos indivíduos de uma sociedade e fazemos parte de
uma espécie. Mas, ao mesmo tempo em que fazemos parte de uma sociedade, temos a
sociedade como parte de nós, pois desde o nosso nascimento a cultura se nos imprime. Nós
somos de uma espécie, mas ao mesmo tempo a espécie é em nós e depende de nós. Se nos
recusamos a nos relacionar sexualmente com um parceiro de outro sexo, acabamos com a
espécie. Portanto, o relacionamento entre indivíduo-sociedade-espécie é como a trindade
divina, um dos termos gera o outro e um se encontra no outro. A realidade humana é
trinitária.
Eu acredito possível a convergência entre todas as ciências e a identidade humana.
Um certo número de agrupamentos disciplinares vai favorecer esta convergência. É
necessário reconhecer que na segunda metade do século XX, houve uma revolução
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científica, reagrupando as disciplinas em ciências pluridisciplinares. Assim, há a
cosmologia, as ciências da terra, a ecologia e a pré-história.
Tome-se como exemplo a cosmologia, que, efetivamente, utiliza a microfísica, os
aceleradores de partículas para imaginar os primeiros segundos do universo. Ela utiliza a
observação e pratica uma reflexão filosófica sobre o mundo, assim como fizeram Hubert
Reeves, Hawkins, Michel Cassé e tantos outros. Eles refletem sobre o universo incrível no
qual vivemos. Mas o que é importante para a identidade humana é saber que estamos neste
minúsculo planeta perdidos no cosmos. Nossa missão não é mais a de conquistar o mundo
como acreditava Descartes, Bacon e Marx. Nossa missão se transformou em civilizar o
pequeno planeta em que vivemos.
Por outro lado, as ciências da terra nos inscrevem neste planeta formado por
fragmentos cósmicos, resultados de uma explosão de sóis anteriores. Resta saber como
estes fragmentos reunidos e aglomerados puderam criar uma tal organização, uma autoorganização,
para nos dar este planeta. É necessário mostrar que ele gerou a vida, e a nós
somos, filhos da vida.
A biologia, com a teoria da evolução, nos prova como trazemos dentro de nós,
efetivamente, o processo de desenvolvimento da primeira célula vivente, que se
multiplicou e se diversificou.
Quando sonhamos com nossa identidade, devemos pensar que temos partículas que
nasceram no despertar do universo. Temos átomos de carbono que se formaram em sóis
anteriores ao nosso, pelo encontro de três núcleos de hélio que se constituíram em
moléculas e neuromoléculas na terra. Somos todos filhos do cosmos, mas nos
transformamos em estranhos através de nosso conhecimento e de nossa cultura.
Portanto, é preciso ensinar a unidade dos três destinos, porque somos indivíduos,
mas como indivíduos somos, cada um, um fragmento da sociedade e da espécie Homo
sapiens, à qual pertencemos. E o importante é que somos uma parte da sociedade, uma
parte da espécie, seres desenvolvidos sem os quais a sociedade não existe. A sociedade só
vive com essas interações.
È importante, também, mostrar que, ao mesmo tempo em que o ser humano é
múltiplo, ele é parte de uma unidade. Sua estrutura mental faz parte da complexidade
humana. Portanto, ou vemos a unidade do gênero e esquecemos a diversidade das culturas
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e dos indivíduos, ou vemos a diversidade das culturas e não vemos a unidade do ser
humano.
Esse problema vem causando polêmicas desde o século XVIII, quando Voltaire
disse: “Os chineses são iguais a nós, têm paixões, choram”. E Herbart, o pensador alemão,
afirmou: “Entre uma cultura e outra não há comunicação, os seres são diferentes”. Os dois
tinham razão, mas na realidade essas duas verdades têm que ser articuladas. Nós temos os
elementos genéticos da nossa diversidade e, é claro, os elementos culturais da nossa
diversidade.
È preciso lembrar que rir, chorar, sorrir, não são atos aprendidos ao longo da
educação, são inatos, mas modulados de acordo com a educação. Heigerfeld fez uma
observação sobre uma jovem surda-muda de nascença que ria, chorava e sorria.
Atualmente, estudos demonstram que o feto começa a sorrir no ventre da mãe. Talvez
porque não saiba o que o espera depois... Mas isso nos permite entender a nossa realidade,
nossa diversidade e singularidade.
Chegamos, então, ao ensino da literatura e da poesia. Elas não devem ser
consideradas como secundárias e não essenciais. A literatura é para os adolescentes uma
escola de vida e um meio para se adquirir conhecimentos. As ciências sociais vêem
categorias e não indivíduos sujeitos a emoções, paixões e desejos. A literatura, ao
contrário, como nos grandes romances de Tolstoi, aborda o meio social, o familiar, o
histórico e o concreto das relações humanas com uma força extraordinária.
Podemos dizer que as telenovelas também nos falam sobre problemas fundamentais
do homem; o amor, a morte, a doença, o ciúme, a ambição, o dinheiro. Temos que entender
que todos esses elementos são necessários para entender que a vida não é aprendida
somente nas ciências formais. E a literatura tem a vantagem de refletir sobre a
complexidade do ser humano e sobre a quantidade incrível de seus sonhos. Como James
Joyce, por exemplo, que, ao criar um personagem, mostrava que uma pessoa pode ter
sentimentos totalmente diversos. Ou como o herói de Dostoievski, em O Idiota que não
sabe se a jovem está apaixonada por ele e ao fim da trama, depois de ter sofrido muito,
encontra um amigo que lhe diz: “mas que imbecil você é, não entendeu que ela o ama”.
Isto pode acontecer com qualquer pessoa, é a dificuldade de saber o que o outro pensa e
sente.
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Marcel Proust mostrou, em Um amor de Swan, o que ele chamava de intermitências
do coração, ou seja, que uma pessoa pode se apaixonar, esquecer-se da pessoa desejada e
voltar a amá-la. Neste romance o herói sofre durante anos de ciúmes por causa de uma
mulher e quando ele já não está mais apaixonado, diz: “mas eu sofri tanto por uma mulher
que não me amava e que nem era meu tipo”.
Podemos, então, compreender a complexidade humana através da literatura. A
poesia nos ensina a qualidade poética da vida, essa qualidade que nós sentimos diante de
fatos da realidade. Como, por exemplo, os espetáculos da natureza: o céu de Brasília que é
tão bonito. A vida não deve ser uma prosa que se faça por obrigação. A vida é viver
poeticamente na paixão, no entusiasmo.
Para que isso aconteça, devemos fazer convergir todas as disciplinas conhecidas
para a identidade e para a condição humana, ressaltando a noção de homo sapiens; o
homem racional e fazedor de ferramentas, que é, ao mesmo tempo, louco e está entre o
delírio e o equilíbrio, nesse mundo de paixões em que o amor é o cúmulo da loucura e da
sabedoria.
O homem não se define somente pelo trabalho, mas também pelo jogo. Não só as
crianças, como também os adultos gostam de jogar. Por isso vemos partidas de futebol.
Nós somos Homo ludens, além de Homo economicus. Não vivemos só em função do
interesse econômico. Há, também, o homo mitologicus, isto é, vivemos em função de mitos
e crenças.
Enfim o homem é prosaico e poético. Como dizia Hölderling: “O homem habita
poeticamente na terra, mas também prosaicamente e se a prosa não existisse, não
poderíamos desfrutar da poesia”.
A Compreensão Humana.
O quarto aspecto é sobre a compreensão humana. Nunca se ensina sobre como
compreender uns aos outros, como compreender nossos vizinhos, nossos parentes, nossos
pais. O que significa compreender?
A palavra compreender vem do latim, compreendere, que quer dizer: colocar junto
todos os elementos de explicação, ou seja, não ter somente um elemento de explicação,
mas diversos. Mas a compreensão humana vai além disso, porque, na realidade, ela
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comporta uma parte de empatia e identificação. O que faz com que se compreenda alguém
que chora, por exemplo, não é analisar as lágrimas no microscópio, mas saber o significado
da dor, da emoção. Por isso, é preciso compreender a compaixão, que significa sofrer
junto. É isto que permite a verdadeira comunicação humana.
A grande inimiga da compreensão é a falta de preocupação em ensiná-la. Na
realidade, isto está se agravando, já que o individualismo ganha um espaço cada vez maior.
Estamos vivendo numa sociedade individualista, que favorece o sentido de
responsabilidade individual, que desenvolve o egocentrismo, o egoísmo e que,
consequentemente, alimenta a autojustificação e a rejeição ao próximo.
A raiva leva à vontade de eliminar o outro e tudo aquilo que possa aborrecer. De
certa maneira, isto favorece ao que os ingleses chamam de self-deception, isto é, mentir a si
mesmo, pois o egocentrismo vai tramando sempre o negativo e esquecendo dos outros
elementos.
A redução do outro, a visão unilateral e a falta de percepção sobre a complexidade
humana são os grandes empecilhos da compreensão. Outro aspecto da incompreensão é a
indiferença. E, por este lado, é interessante abordar o cinema, que os intelectuais tanto
acusam de alienante. Na verdade, o cinema é uma arte que nos ensina a superar a
indiferença, pois transforma em heróis os invisíveis sociais, ensinando-nos a vê-los por um
outro prisma. Charlie Chaplin, por exemplo, sensibilizou platéias inteiras com o
personagem do vagabundo. Outro exemplo é Coppola, que popularizou os chefes da Máfia
com “O Chefão”. No teatro, temos a complexidade dos personagens de Shakspeare: reis,
gangsters, assassinos e ditadores. No cinema, como na filosofia de Heráclito:
“Despertados, eles dormem”. Estamos adormecidos, apesar de despertos, pois diante da
realidade tão complexa, mal percebemos o que se passa ao nosso redor.
Por isso, é importante este quarto ponto: compreender não só os outros como a si
mesmo, a necessidade de se auto-examinar, de analisar a autojustificação, pois o mundo
está cada vez mais devastado pela incompreensão, que é o câncer do relacionamento entre
os seres humanos.
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A Incerteza.
O quinto aspecto é a incerteza. Apesar de, nas escolas, ensinar-se somente as
certezas, como a gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a ciência tem
abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e
incerteza, da micro-física às ciências humanas. É necessário mostrar em todos os domínios,
sobretudo na história, o surgimento do inesperado. Eurípides dizia no fim de três de suas
tragédias que: “os deuses nos causam grandes surpresas, não é o esperado que chega e sim
o inesperado que nos acontece”. É a velha idéia de 2.500 anos, que nós esquecemos
sempre.
As ciências mantêm diálogos entre dados hipotéticos e outros dados que parecem
mais prováveis. Os processos físicos, assim como outros também, pressupõem variações
que nos levam à desordem caótica ou à criação de uma nova organização, como nas teorias
sobre a incerteza de Prigogine, baseadas nos exemplos dos turbilhões de Born. Analisando
retroativamente a história da vida, constata-se que ela não foi linear, que não teve uma
evolução de baixo para cima. A evolução segundo Darwin foi uma evolução composta de
ramificações, a exemplo do mundo vegetal e o mundo animal.
O homem vem de uma dessas ramificações e conseguiu chegar à consciência e à
inteligência, mas não somos a meta da evolução, fazemos parte desse processo. A história
da vida foi, na verdade, marcada por catástrofes.
No fim da era secundária, a queda do asteróide que matou os dinossauros e
ressecou a vegetação desses animais enormes, matando-os de fome deu oportunidade à
proliferação dos mamíferos. Assim também ocorreu com as sociedades humanas. Todas
sofreram o colapso por uma razão ou outra. Nem mesmo o império romano, que parecia
eterno, conseguiu sobreviver. As sociedades andinas, que eram mais potentes que seus
colonizadores espanhóis e cujas capitais eram muita mais ricas que Paris, Madri ou Lisboa,
foram destruídas por espanhóis que chegaram com cavalos e armas desconhecidas.
As duas guerras mundiais destruíram muito na metade do século XX, depois da
Primeira Guerra Mundial. Três grandes impérios da época, por exemplo, o romanootomano,
o austro-húngaro e o soviético, desapareceram.
Isto nos demonstra a necessidade de ensinar o que chamamos de ecologia da ação: a
atitude que se toma quando uma ação é desencadeada e escapa ao desejo e às intenções
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daquele que a provocou, desencadeando influências múltiplas que podem desviá-la até para
o sentido oposto ao intencionado.
A história humana está repleta de exemplos dessa natureza. O mais evidente no
final do século XX foi o projeto político de Gorbatchev, que pretendeu reformar o sistema
político da União Soviética, mas acabou provocando o começo de sua própria
desagregação e implosão.
Assim tem acontecido em todas as etapas da história. O inesperado aconteceu e
acontecerá, porque não temos futuro e não temos certeza nenhuma do futuro. As previsões
não foram concretizadas, não existe determinismo do progresso. Os espíritos, portanto, têm
que ser fortes e armados para enfrentarem essa incerteza e não se desencorajarem.
Essa incerteza é uma incitação à coragem. A aventura humana não é previsível, mas
o imprevisto não é totalmente desconhecido. Somente agora se admite que não se conhece
o destino da aventura humana. É necessário tomar consciência de que as futuras decisões
devem ser tomadas contando com o risco do erro e estabelecer estratégias que possam ser
corrigidas no processo da ação, a partir dos imprevistos e das informações que se tem.
A Condição Planetária.
O sexto aspecto é a condição planetária, sobretudo na era da globalização no
século XX – que começou, na verdade no século XVI com a colonização da América e a
interligação de toda a humanidade. Esse fenômeno que estamos vivendo hoje, em que tudo
está conectado, é um outro aspecto que o ensino ainda não tocou, assim como o planeta e
seus problemas, a aceleração histórica, a quantidade de informação que não conseguimos
processar e organizar.
Este ponto é importante porque existe, neste momento, um destino comum para
todos os seres humanos. O crescimento da ameaça letal se expande em vez de diminuir: a
ameaça nuclear, a ameaça ecológica, a degradação da vida planetária. Ainda que haja uma
tomada de consciência de todos esses problemas, ela é tímida e não conduziu ainda a
nenhuma decisão efetiva. Por isso, faz-se urgente a construção de uma consciência
planetária.
Conhecer o nosso planeta é difícil: os processos de todas as ordens – econômicos,
ideológicos e sociais – estão de tal maneira imbricados e são tão complexos, que
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compreendê-los é um verdadeiro desafio para o conhecimento. Ortega y Gasset dizia: “não
sabemos o que acontece, isto é o que acontece”.
É necessária uma certa distância em relação ao imediato para podermos
compreendê-lo. E, atualmente, dada a aceleração e a complexidade do mundo, é quase
impossível. Mas, faz-se necessário ressaltar, é esta a dificuldade. É necessário ensinar que
não é suficiente reduzir a um só a complexidade dos problemas importantes do planeta,
como a demografia, ou a escassez de alimentos, ou a bomba atômica, ou a ecologia. Os
problemas estão todos amarrados uns aos outros.
Daqui para frente, existem, sobretudo, os perigos de vida e morte para a
humanidade, como a ameaça da arma nuclear, como a ameaça ecológica, como o
desencadeamento dos nacionalismos acentuados pelas religiões. É preciso mostrar que a
humanidade vive agora uma comunidade de destino comum.
A Antropo-ética.
O último aspecto é o que vou chamar de antropo-ético, porque os problemas da
moral e da ética diferem a depender da cultura e da natureza humana. Existe um aspecto
individual, outro social e outro genético, diria de espécie. Algo como uma trindade em que
as terminações são ligadas: a antropo-ética. Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo
tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais), além de
desenvolver a participação social (as responsabilidades sociais), ou seja, a nossa
participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comum.
A antropo-ética tem um lado social que não tem sentido se não for na democracia,
porque a democracia permite uma relação indivíduo-sociedade e nela o cidadão deve se
sentir solidário e responsável. A democracia permite aos cidadãos exercerem suas
responsabilidades através do voto. Somente assim é possível fazer com que o poder
circule, de forma que aquele que foi uma vez controlado, terá a chance de controlar.
Porque a democracia é, por princípio, um exercício de controle.
Não existe, evidentemente, democracia absoluta. Ela é sempre incompleta. Mas
sabemos que vivemos em uma época de regressão democrática, pois o poder tecnológico
agrava cada vez mais os problemas econômicos. Na verdade, o é importante orientar e
Saiba mais…

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